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Ago 14, 2023
12 of 12 episódios vistos
Completados 0
No geral 7.5
História 7.0
Acting/Cast 9.0
Musical 9.0
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Esperei nada e ganhei o que esperei

Não tive nenhuma, realmente nenhuma.expectativa com essa série. Não curto a atuação do Krist, acho que o Gawin é um grande ator e deveria ter outra prota pra ele, desculpem se minha opinião é impopular, mas é isso.

Até metade da série, assisti sem entender nada. O roteiro mostrava que Kawi, com a ajuda do artefato mágico, queria e conseguiu voltar no tempo para tentar modificar o futuro, e que a cada ida ao passado o futuro se modificava, isso é óbvio. O que me deixou confusa, foi que ele encontrou vários passados diferentes, isso eu não entendia bem.

Enfim, sobre o casal, a atuação de Krist melhorou, mas ainda não é suficiente para Gawin, não consegui ver química entre eles... O resto do elenco fez um bom trabalho, era entrosado, vestiam bem os personagens, pautas importantes foram citadas, como a toxidade do namorado de Pear, a questão das famílias que foram bem legais, mas o principal, foi a lição de que o passado é algo para que devemos olhar e aprender as lições, e não tentar modificar.

Achei estranho não terem explicado a origem do homem que consertou a bola de cristal, ou uma explicação racional (se é que é possível) para tudo que aconteceu. Mas no mais, a série é razoável.

Os aspectos técnicos são bons, a ost é linda, a filmografia e fotografia são excelentes, não existem falhas de som e continuidade. Enfim, se o roteiro não fosse tão confuso e existisse outro prota no lugar do Krist, eu teria amado.

Provavelmente não verei de novo, mas recomendo a série sim.

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Todas as Bebidas
1 pessoas acharam esta resenha útil
Ago 7, 2023
8 of 8 episódios vistos
Completados 0
No geral 7.0
História 7.0
Acting/Cast 9.5
Musical 10
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Nada explica nada

Não desgostei da série, mas das coreanas, com certeza ela é uma das que menos gostei. Um plot meio sem sentido, o casal desenvolvido às pressas pq a série tinha pouco tempo, uma série vazia de conteúdo. Não consegui entender o pq o chef não gosta de álcool a ponto de se indispor com os clientes, imaginei que ele fosse dependente, e não pudesse ter álcool por perto, sei lá... Ele tomou um copo de licor e desmaiou, eu fiquei: ??????? E depois, do nada ele aceitou Ji You, a quem ele conheceu bêbado, enfiado no restaurante sem ser convidado, e do nada quebrou sua própria regra de não vender álcool, sem maiores explicações também, isso me pareceu ilógico. Aparentemente o chef é muito bom em superar traumas de forma rápida.
Agora isso, a série passa uma impressão realmente negativa sobre a bebida. Como se passa em uma cultura diferente da minha, não posso deixar de me perguntar se lá as pessoas bebem de forma descontrolada mesmo, pq tinham cenas de alcoolismo puro, em situações que não faziam sentido.

Eu realmente não veria de novo. Não me cativou. Todos os aspectos técnicos estão excelentes, mas esse roteiro é uma desordem.

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A Boss and a Babe
1 pessoas acharam esta resenha útil
Ago 4, 2023
12 of 12 episódios vistos
Completados 0
No geral 9.5
História 9.5
Acting/Cast 9.5
Musical 9.5
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Redenção?

Amo a dupla Force&Book, um dos melhores casais que já vi em séries BL, no quesito química. O título da minha resenha, "Redenção", se trata da forma injusta como os fãs brasileiros receberam a série "Enchanté", o primeiro BL deles dois, numa época em que as pessoas estavam desesperadas por cenas N/C e sem nenhuma preocupação com o roteiro (uma boa parte da fanbase brasileira ainda é assim). Eu reassisti Enchanté procurando os erros que a galera apontava, mas só consegui me apaixonar mais.

Falando sobre "A boss and a babe", o roteiro foi muito bom sem precisar de muitas firulas, grandes dramas e problemas inimagináveis, sem plow twists e mulheres que vinham do nada para serem vilanizadas e os clichês de sempre. A série tem alguns clichês, raramente um BL foge deles, mas traz uma proposta nova, de um CEO que se apaixona por um estagiário (essa parte é clichê), mas o que chama atenção é a profissão extra desse usuário (gamer), e o fato do que o tão temido boss já o conhecia, já era seu fã e precisava de sua voz para dormir bem. Ou seja, o único plow twist já aconteceu no primeiro ep, onde claramente o chefe já se apaixonou pela audácia do garoto. A atuação de ambos me surpreendeu, com personalidades opostas, Gun brilhou com seu jeito sério, enquanto Cher arrasou em seu jeito atrevido, as personalidades se completaram. E vamos combinar, gente, que Force gostoso!!!

Apesar da série ser leve, o relacionamento de ambos ser bem saudável e fofo, alguns problemas são mostrados de forma nem tão velada, mas pouco comentada. O fato dos empregados se acharem no direito de julgarem e fofocarem do próprio chefe e de um colega de equipe SEM NENHUM MOTIVO ALÉM DE SUA SEXUALIDADE é realmente odioso, e me doeu ver que o chefe já sabia disso, mas optava por fingir que não sabia de nada para não se igualar. Outro momento doloroso, foi ver o amigo de Cher convencendo-o a deixar Gun, pois a diferença de status social seria sempre um problema! Amigo, tu é fã ou hater?!
Confesso que quando vi Cher abandonando Gun fiquei bem decepcionada, mas as explicações que se seguiram mostrando que a mãe de Gun tinha feito uma intervenção contra o relacionamento, e que Cher na verdade queria apenas se formar antes de namorar para ter o mínimo de prestígio me aqueceram o coração. O casal secundário era muito fofo, a amizade entre todos eles é linda, e entendi que as intenções de Jack ao aconselhar Cher pelo término era boas, não foi por maldade. Amei a família de Cher e fiquei muito feliz pela mãe de Gun ceder, mesmo pegando ranço dela. Fui muito cativada pelos personagens em geral, todos combinavam com os personagens e o elenco todo tinha muita química, porém Oi tem meu coração, que personagem ótima, o tempo todo passeando entre o humor e a sabedoria. Também gostei de Porsche, que não fez o ex tóxico, mas uma situação clara em que ex podem ser amigos.

A temática da homofobia poderia ser melhor trabalhada, por exemplo, com uma punição para quem estava agindo dessa forma, também acho que a garota que criou a confusão com o jogo deveria ser punida, e que a situação entre Gun e Time deveria ser melhor esclarecida, mas enfim, é o que temos pra hoje.

Os aspectos técnicos não desejaram a desejar em nada, tudo sob medida. A série ganhou dois eps especiais na série Our Skyy 2, mas essa é outra resenha. Eu veria essa série de novo mil vezes, e com certeza recomendo, foram quase 12 horas de muita felicidade para mim.

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Ele Está Vindo Para Mim
1 pessoas acharam esta resenha útil
Jun 27, 2023
8 of 8 episódios vistos
Completados 0
No geral 10
História 10
Acting/Cast 10
Musical 10
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Hino injustiçado

Enfim, terminei de assistir essa série pela terceira vez, o que é curioso, pois eu não assisti no lançamento, pelo menos não imediatamente. Como esse plot que mistura real e sobrenatural não me apetece muito, eu aguardei para ver o que as pessoas diria após o final. Não é que eu não goste desse tipo de BL, mas para que ele funcione tem que ser muito bem feito, e eu tinha muitas ressalvas. Na época (2019), eu ainda era muito apegada a ships, e não via o Singto e Ohm como casal, ledo engano, eles simplesmente se completaram e deram um show juntos, aliás, hoje tenho a compreensão de que o Ohm é shipável até com uma porta kkkkk.

Tudo nesse roteiro é perfeito! O fato como aborda assuntos densos de forma tão leve e divertida, como as crenças e a cultura do pós- morte na Tailândia, a atuação do Thum criança, que foi maravilhosa. A forma como abordaram o fato do Thum possuir o dom de ver os espíritos. Acredito que desde que virou adolescente, mesmo sem perceber, o Thum esteve apaixonado por Mes. Não existe outro motivo plausível para levá- lo junto com ele para casa e lutar tanto pela reencarnação dele. Esse é outro ponto em que o roteiro brilha! Todas as peças de encaixam como um quebra cabeça... Mes é tio da garota que é apaixonada por Thum, e é ex namorado da mãe dele, é como se o próprio destino os unisse.
Por falar nelas duas, chegamos em dois pontos importantes. O primeiro, é a descoberta da sexualidade de Thum, e a forma como isso se deu. Ele não usou a amiga, na verdade, ela o beijou (A cena da chuva me faz chorar até hj). Depois que foi rejeitada, e ao descobrir que ele era gay, ela não foi a garota que inferniza o casal, ao contrário, isso foi louvável, numa época em que os BL'S tinham o péssimo hábito de vilanizar as mulheres. Os amigos também foram maravilhosos, eu até esperava uma certa homofobia, e recebi uma amizade respeitosa e verdadeira.
O segundo ponto, é a forma linda como a mãe dele aceitou sua sexualidade de forma tão natural e respeitosa. Realmente foi uma cena belíssima. Sem falar no plow twist dela ver fantasmas... Fiquei imaginando o Thum criança que precisava fingir que não via o Mes pois seu pai não gostava quando ele dizia que via os fantasmas.
Nós 12 eps, não tivemos cenas pra encher linguiça. Cada EP tinha uma dinâmica maravilhosa, cada cena era importante na trama, e sempre nos instigavam a querer mais, a esperar loucamente o próximo EP.
Sem falar que tanto o casal principal quanto todo o elenco tinham uma excelente química, e na medida certa. Parece que cada pessoa realmente entrou no personagem.

Como nem tudo é perfeito, a minha única crítica é sobre o tio de Mes, que simplesmente o assassinou por dinheiro, confessou, e ninguém fez absolutamente nada para punir ele, como se a idade o redimisse... Isso pra mim foi totalmente absurdo.

Sobre o final, foi exatamente o que pedi. Já que a série é sobre fantasia, deveria existir uma que permitisse que ele ficasse na terra. Ele renascer seria estranho pra mim, já que inviabilizaria a história de amor. Rachei de rir quando o amigo dele viu a fantasma kkkkkkk.

No aspecto técnico, também não posso reclamar. Os efeitos especiais foram bem feitos, até tinham cenas que eram cortadas no nada, mas era por bons motivos, pra dar ênfase a uma outra cena na qual envolvia um mistério ou algo assim. A ost é perfeita, a fotografia, filmografia, cenários, atuação, tudo maravilhoso.

Não tem como não recomendar essa série. É umas das minhas preferidas e acho que todos deveriam assistir a essa obra de arte.

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Love Sick: The Series
1 pessoas acharam esta resenha útil
Jun 9, 2023
12 of 12 episódios vistos
Completados 0
No geral 9.5
História 9.5
Acting/Cast 9.0
Musical 10
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A primeira série BL tailandesa fez história

Eu realmente amo essa série, e não me canso de assisti-la. Apesar dela ter inúmeros problemas no roteiro, problemas que são romantizados, é preciso situar a série historicamente e lembrar que ela é de 2014, inclusive é a primeira série com protagonismo BL da Tailândia, com um elenco extremamente jovem, e num contexto socio cultural muito diferente do nosso aqui no ocidente, digo isso pois muita gente no fandom procura cabelo em ovo na busca de motivos para militar!

A história, de uma forma geral, conta a história de dois adolescentes que se apaixonam: Noh e Phum. Noh tem um problema sério na contabilidade de seu clube escolar, pelo qual ele é apaixonado, e só quem pode resolver esse problema é o presidente estudantil, Phum, que para ajudá-lo acaba sugerindo que eles finjam ser namorados para que sua irmã mais nova (e fujoshi) possa ficar ao lado dele e peça ao pai para cancelar o tal casamento arranjado. Detalhe: os dois tem namoradas. Eles começam a perceber os sentimentos um pelo outro já no 3º ep, e o desenvolvimento da relação é bem construído, não tem muita encheção de linguiça e a cada ep os acontecimentos são interessantes. Existem várias histórias paralelas acontecendo, mas elas se interligam e não interferem no plot principal, achei isso excelente também.

Vamos às polêmicas:

1º Acho meio que sem noção que Pang, a irmã do Phum, bem mais jovem que ele, ser a única pessoa a quem o pai dá ouvidos para resolver assuntos sérios, sinceramente, poderiam ter encontrado uma outra desculpa para juntar os meninos. Também achei absurdo que em 2014 se estivesse discutindo um casamento arranjado entre famílias ricas, como se os filhos fossem mercadoria.
2º Plot de traição. Desde o primeiro momento, mesmo quando deveria ser fingimento, não foi levado em consideração que as namoradas estavam sendo traídas. Quando o relacionamento se tornou real, a responsabilidade afetiva foi com Deus, inclusive, até mesmo na cena em que Phum fala que não pode deixar Aim pois já dormiu com ela, fica claro que esse é o único motivo, pois os sentimentos dele já pertencem a Noh, e mesmo combinando de terminarem tudo ali, depois essa promessa é quebrada. As namoradas são as maiores cornas da história do BL.
3º O relacionamento visivelmente tóxico de Taengmo e Moan, onde ela acaba se submetendo a suportar um relacionamento onde não é respeitada e onde Moan não quer nada além de viver na bagaceira.
4º História de Jeed, que é um exemplo clássico da oprimida que se torna opressora. Ela apesar de pobre, consegue entrar numa escola de ricos, e como foi humilhada no início, faz de tudo para ser invejável. Quando consegue um namorado do colégio Friday, acha que tirou na loteria, mas ao descobrir que ele é pobre o trata como lixo, mesmo ela também sendo pobre.
5º Fandom tóxico de BL. É minha gente, Pang e suas amigas eram fãs de BL bem tóxicas, daquelas que se descobrem que o ídolo é próximo de alguma mulher, nem esperam pra saber se é parente, amiga ou namorada, já passam à odiá-la sem motivo nenhum. Não consigo ter certeza se esse plot foi colocado como forma de crítica, afinal ficou claro que Pang se interessou pelo ídolo e era correspondida, mas o importante é que o assunto foi mostrado. Também foi mostrado que o ship ChayPop fazia fanservice para agradar as fãs, mas fica claro que eles são apenas amigos, também não sei se foram inseridos na série para gerar uma reflexão ou para endossar o plot das fujoshi tóxicas que vão pagar com a língua, mas o fato é que eles representaram bem a ilusão das fãs.
6ª O uso de gays afeminados como estereótipos e alívio cômico. Embora a série mostre a luta que foi travada para que elas, apesar do preconceito pudessem atingir seus objetivos de serem líderes de torcida, ainda não considero a abordagem ideal.

Em relação aos aspectos técnicos, quero falar primeiro da atuação, que em muitos momentos deixou a desejar. Mas são todos adolescentes, a grande maioria em seu primeiro trabalho, e pra ser bem honesta, até meados de 2017, a atuação não era o foco principal das séries BL tailandesas... (que bom que isso mudou). Independente disso, o elenco tinha muita química, todos combinavam com seus papéis, e o casal principal tinha a tabela periódica inteirinha. A filmografia não é a melhor que já vi, a fotografia também é arcaica, mas a ost é uma das melhores da história, isso pra mim é indiscutível! Inclusive, a música Shake pra mim foi imortalizada, e já fez parte de mais duas séries (Reminders e Love by chance).

Eu passo pano para o final aberto, já que a série terminou informando sobre a segunda temporada, mas eu não teria problemas em rever essa série toda semana, tanto é o amor que sinto por ela. Quem ainda não viu, guarde um pouco do tempo para assistir a esse clássico!

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Star City Police
1 pessoas acharam esta resenha útil
Mai 27, 2023
2 of 2 episódios vistos
Completados 0
No geral 4.0
História 6.0
Acting/Cast 9.0
Musical 2.0
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Que série?

Não é possível falar muito dessa série. O máximo que posso fazer é pontuar o que foi positivo, e questionar o porquê da série, que aparentemente seria promissora, ter apenas dois EPS curtíssimos.
A premissa de um policial que se apaixona por um gangster já é interessante por si só, quando somada à beleza e química dos protagonistas, além de uma boa atuação, fica excelente. Mas... A China foi criada pra fazer raiva à nação Blzeira, e muito provavelmente os eps seguintes foram cortados pela censura. Até hoje não sei quais os nomes dos atores principais, mas posso dizer que é uma bela série desperdiçada por causa de preconceitos idiotas.

Até a produção é boa, mas muitos elementos, que não seriam possíveis incluir em tão pouco tempo fazem falta, como uma boa ost. Com certeza merecia continuação, muito chato esse gosto de quero mais.

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Minha Amizade
1 pessoas acharam esta resenha útil
Mai 20, 2023
Completados 0
No geral 8.0
História 8.0
Acting/Cast 8.0
Musical 8.0
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Triste, mas muito real

É o tipo de projeto que você assiste uma vez e dói a vida inteira... fiquei muito chocada ao ver essa microssérie, foram dois eps que mexeram muito comigo, primeiro por se tratar de uma história que não é BL, não é algo idealizado ou romantizado, é algo muito próximo da realidade, algo que já aconteceu e acontece todos os dias em algum lugar do mundo. O segundo ponto foi o fato da história ter sido real... isso nos deixa mais vulnerável à dor de saber dessa realidade.

Em se tratando da história, ela é bem didática. Os meninos iniciaram um relacionamento pq um deles teve coragem de dar o primeiro passo e tocar o outro, mesmo com medo da rejeição e da reação. Quando esse toque foi recíproco, eles iniciaram o relacionamento, mas o que me chama atenção e dói mais, é saber que eles nem ao menos se falavam, se encontravam transavam e nem mesmo trocavam palavras, isso, ao meu ver, se dá por causa do preconceito estrutural que existe de forma muito forte na Tailândia (no mundo inteiro, na verdade), ou seja, é possível se tocar, beijar, transar, mas se falar em público te "faz um homossexual", enfim, a hipocrisia estrutural nada velada.

O momento da declaração é muito impactante, pq nesse momento sabemos que quando houve aquele primeiro toque, já faziam 2 anos que Jack estava apaixonado por Bank, e eu fiquei imaginando o sofrimento dele durante esses dois anos para buscar a coragem de se aproximar.
Não preciso falar do resto da cena... quando Jack fala que foi expulso e não diz o motivo, e em seguida aparece travestido, fica subentendido o motivo da expulsão. Me julguem, mas eu entendi a reação de Bank... Já seria difícil assumir um relacionamento sexual com alguém do mesmo sexo, imagine se esse alguém fosse trans? O nervosismo dele, o medo dos pais verem, afinal ele é apenas um adolescente no décimo ano... que infelizmente descobriu da pior forma que deveria ter ouvido seu coração. A série deixa muitas lacunas, afinal são menos de 40 minutos de série, a segunda temporada só veio ano passado, dois anos depois da primeira, e preenche algumas dessas lacunas, mas não todas elas.

No aspecto técnico, obviamente é uma obra de baixa produção, mas eu achei que Mon e Oak evoluíram em suas atuações, a trilha sonora combina com a melancolia da série. Não temos uma fotografia maravilhosa, a filmografia tem alguns defeitos, mas não tira o impacto da história.

Eu não pretendo ver de novo, finais tristes não são meu forte, mas verei mais uma vez a segunda temporada para fazer a resenha aqui no site.

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Dear Uranus
1 pessoas acharam esta resenha útil
Abr 29, 2023
3 of 3 episódios vistos
Completados 0
No geral 6.0
História 4.5
Acting/Cast 8.0
Musical 7.5
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Perdi meu tempo

Então... Eu tô começando a gostar de GL's faz pouco tempo. Assisti esse no lançamento, pois me chamou atenção o fato de ser Taiwanês, mas não gostei. Esses dias assisti de novo, mas minha opinião não mudou. São 3 eps de uma história totalmente sem nexo, onde parecem que costuraram vários pedaços aleatórios e nenhum deles tem uma explicação decente. Em questão de qualidade, a atuação é boa, a filmografia e fotografia também, a ost é legal, mas a história em si é uma perda de tempo. Não existe um foco temático em nada, nem no esporte, nem nos romances, nem na relação familiar, apenas pedaços aleatórios misturados... Pra piorar o que já era ruim, a história tem um final que não deixa nem margem pra interpretar com quem a protagonista ficou, a única salvação seria outra temporada com mais eps.

É raro eu fazer isso, mas sinceramente, não indico essa série.

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My Keychain
1 pessoas acharam esta resenha útil
Abr 23, 2023
4 of 4 episódios vistos
Completados 0
No geral 8.0
História 8.0
Acting/Cast 8.0
Musical 8.0
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Tãoooooo fofos

Uma série curtinha, 4 eps de + ou - 10 minutos de pura fofura. Os atores novinhos, a atuação não é perfeita mas também não é horrível, a ost é gostosinha, cantada pelo protagonista, enfim, foi feita com o único intuito de nos fazer suspirar com a fofura.

O roteiro é super simples, não envolve dramas e não tem complexidade.
A sinopse: Tin está animado com o seu primeiro dia de aula na escola, onde está ansioso para mostrar o seu novo corte de cabelo no estilo coreano. Esperando na parada do ônibus, de repente ele é derrubado por um aluno de outra escola, chamado Nan, e ele estava desesperado fugindo dos valentões da escola. As mochilas dos dois se enroscaram, impedindo-os de se separarem e forçando Tin a fugir com Nan, que a partir desse dia passa a ter sentimentos por Tin e faz de tudo para chamar a sua atenção. Enquanto isso, Tin acredita que Nam gosta de seu amigo Pao, e a declaração só vem nos últimos minutos de série.

Bem, eu amei, vou ver de novo com certeza e indico que você gaste esses 40 minutos olhando essa gracinha.

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Mar 20, 2023
4 of 4 episódios vistos
Completados 0
No geral 8.0
História 8.0
Acting/Cast 10
Musical 4.5
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Se não fosse esse final....

Não encontrei a primeira temporada desse Club Friday aqui para fazer a resenha, mas acho que vale a pena fazer sobre a ss2.

Para quem não está familiarizado, a série Club Friday é composta por várias temporadas, e cada uma delas tem vários arcos, falando de assuntos diversos (a mim só interessam os LGBTQIAP+). Esses assuntos são contados em um programa de rádio tailandês por pessoas anônimas, então, as histórias são reais. Deve existir alguma autorização por parte de quem contou, e obviamente a história adaptada para a TV é mais floreada.

Esse arco da série, na primeira temporada me emocionou muito, por diversos motivos. Como já mencionei, os Club Friday são histórias reais, então não pertencem ao gênero BL, onde tudo é idealizado, pertence ao gênero LGBTQIAP+, e todos nós sabemos que pessoas não héteros sofrem muito com preconceito.

Nessa história, contada em 2012, o protagonista Hack e gay, mas ele acredita que gays são fadados a uma vida sem amor, que os relacionamentos entre eles não funcionam. Além disso, ele tem receio de que as pessoas saibam que ele não é hétero, com medo de ser mal visto. Ele conhece Choke através de um app de relacionamentos, e eles tem personalidades opostas. Enquanto Hack é introvertido e tímido, Choke é divertido, e não tem vergonha de assumir sua sexualidade. A ironia é que quando Choke consegue mudar a forma de pensar de Hack, ele sofre um acidente e perde a memória, e sua família aproveita o incidente para afastá- lo de Hack, que acaba sofrendo muito.

Nessa segunda temporada, em 2016, u 3 anos se passaram. Hack conheceu um novo namorado e está recomeçando a vida com ele. Choke continua sem memória, mas também seguiu em frente como pôde, conheceu uma garota e a pediu em casamento.
O destino fez com que eles se encontrassem de novo, quando Choke e a noiva foram comprar a casa, o corretor era justamente Hack, e a partir de então, uma série de fatores vão fazer eles voltarem a se relacionar, traindo seus parceiros, até que a memória de Choke volte e eles optem por ficar juntos sem empecilhos e terminem seus relacionamentos para ficarem juntos. Após essa decisão, seus ex vão se unir tentando fazer com que eles não possam viver em paz e voltarem para eles, e forjarão uma gravidez da noiva de Choke, para obrigá-lo a voltar para ela, deixando Hack sozinho e com o caminho livre pra seu ex.

Essa série tem muitas camadas e fala te temas importantes. O primeiro deles é o mal que a homofobia pode causar. Todos os problemas aconteceram pq os pais de Choke não aceitaram a presença de Hack e se aproveitaram do acidente para expulsá-lo da vida de seu filho.
Em seguida, fala sobre possessividade, no que a noiva de Choke se transformou e o que foi capaz de fazer para não o perder.
Outro tema é a traição, mas nesse caso, apesar de traição ser algo injustificável, fala de pessoas que não amam e mesmo assim mantém um relacionamento por serem amados, o que em algum momento vai ocasionar um problema.

As atuação da série são impecáveis. A filmografia e fotografia, para a época são excelentes. Como na primeira parte, também senti falta de uma ost legal, isso em minha opinião é importante.

Se tenho críticas, com certeza. Primeiro por não saber como a série acabou, e com certeza a história real teve um desfecho, então a adaptação deveria ter também. Por exemplo, quem realmente era o pai do bebê? Qual a reação dos pais de Choke? Com quem ele ficou afinal? Hack disse palavras tão depreciativas no final, será que ele ficou com quem? Sozinho? E o amor deles? Enfim, muita coisa em aberto, tanto que fiquei incrédula quando vi que era o final.

Apesar de ter gostado muito, não é o tipo de série que eu vou rever, pois não gosto de finais tristes. Porém, acho que todos deveriam assistir e tirarem suas próprias conclusões.

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Completados
The Warp Effect
1 pessoas acharam esta resenha útil
Mar 18, 2023
12 of 12 episódios vistos
Completados 0
No geral 8.5
História 8.5
Acting/Cast 10
Musical 10
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Muitos temas importantes de forma leve

Inicialmente, essa série não me convenceu... a mistura de realidade e fantasia só é boa quando o roteiro é muito bom e é muito bem dirigida, então não queria perder tempo arriscando. Quando soube da existência de um casal BL e um GL, aí fiquei interessada (dramas héteros não são minha praia)

Sobre o roteiro: A série fala sobre um jovem adolescente chamado Alex, que depois de uma festa muito louca com os amigos da escola/universidade(não entendi direito), acorda no futuro sem se lembrar de como foi parar ali, num mundo onde todos os seus amigos existem e estão vivendo suas vidas de forma boa ou não, mas com destinos que foram modificados naquela festa, onde Alex fotografou a todos com uma máquina que agora pode ser considerada estranha, e essas fotos agora tem uma ligação bizarra com esse futuro paralelo. Para conseguir voltar no tempo e impedir que as coisas tomem esse rumo, Alex precisa da ajuda dos amigos para resolver o mistério das fotos, e isso vai ser feito falando de temas muitooooo importantes e com muitas doses de humor. As histórias de vários personagens acontecem de forma paralela e entrelaçada, mas de forma que nenhuma se sobreponha às outras e se desenvolvam de forma uniforme, esse é um dos pontos mais legais da série. É nítido que a série é uma super produção, mas sem um roteiro bom e bem dirigido, com certeza o produto final seria duvidoso.

Os assuntos abordados nessa série são muito interessantes, polêmicos e importantes, devem ter causado um grande alvoroço na sociedade conservadora da Tailândia. Apesar da abordagem ter sido feita com respeito, propriedade e humor, com certeza essa série foi uma destruidora de tabus. A série também trabalha muito com o elemento surpresa, pois a cada episódio tem um novo plow twist.

Primeiro ponto: Alex e Jean. Alex abusou sexualmente dela na referida festa, num momento em que ambos estavam bêbados. Nesse futuro paralelo, apesar de Jean ser uma mulher de sucesso, uma boa profissional e aparentemente uma mulher forte, ela não conseguiu se livrar do trauma do abuso sofrido e isso a impede de se relacionar com quem quer que seja, mesmo que ela goste da pessoa. Ela não perdoa Alex apesar do desespero dele em tentar provar que mudou, também nunca falou a ninguém sobre o assunto... uma clara alusão ao ciclo de violência sofrida por milhares de mulheres que sofrem caladas com seus traumas, sem ter coragem de denunciarem os agressores e convivendo sozinhas com suas dores físicas e psicológicas. Como o Alex do futuro é ginecologista, existe uma ênfase no sexo seguro e à outros temas ligados a sexo que vão surgir. Não é possível para mim passar pano para o que ele fez, mas é importante citar que ele não fugiu de sua responsabilidade e fez até o impossível para reverter seus erros, pois ele se culpa e busca o perdão dela, e isso traz a reflexão de que ele pôde voltar no tempo e resolver tudo, mas na vida real não é assim.

Segundo ponto: See-ew e Liu. A série mostra eles no futuro como um casal que não mantém relações sexuais, porém See-ew é alguém que tem muitos fetiches e desejos sexuais que ele não compartilha com sua namorada. Essa insegurança dele, e o medo de se abrir com ela, mesmo que ambos se amem e exista uma relativa confiança entre eles, aparentemente é fruto do passado, quando ele era rejeitado devido à sua aparência e jeito de ser, que fez com que ele não tenha coragem de se abrir por medo de rejeição. No final tudo se resolve, e Liu também percebe que gosta dos fetiches dele e sente desejo de transar, mas ela antes também não tinha coragem de falar sobre o assunto, e os dois calados em seus mundos se afastaram. Esse núcleo também trouxe um outro tema importante: o assédio sexual que Liu sofria no trabalho, pelo seu patrão que era bem mais velho que ela, e não denunciava por medo de perder o emprego.

Terceiro ponto: Army e Joe. Sinceramente, um dos pontos mais importantes da série é quando Joe se assume assexual, pois esse assunto é sumariamente ignorado quase sempre! Army teve que controlar seus impulsos sexuais para se adaptar a Joe, pois além de tudo, Army aceitava sua sexualidade e Joe não conseguia se entender. Resolvidos os problemas, Joe não era realmente assexual, porém foi importante abordar esse tema, e principalmente a forma respeitosa como Army lidou com ele.

Quarto ponto: Kim e Ice. A história deles mostra um casal no início de suas carreiras profissionais, quando Kim engravida.
Essa parte é um pouco chocante no começo, pois Ice, apesar da pouca idade, não cogita um aborto e começa a fazer um milhão de planos, enquanto Kim, que não se sente pronta para ser mãe, decide sozinha interromper a gravidez. Esse tema envolveu diálogos riquíssimos, tanto com Jean, que ouviu Kim sem preconceitos e julgamentos, tanto com Alex, que foi necessário para fazer seu irmão Ice entender a decisão da namorada, e apoiá-la no final, com muito amor e respeito.

Quinto ponto: Nim e Molly (e Bew). Esse núcleo também fala de temas importantes. Nim e Molly foram as primeiras namoradas uma da outra, mas nesse futuro paralelo elas terminaram. Molly segue sua vida, tentando alavancar sua carreira de atriz, enfrentando o estigma de não ser uma mulher com um corpo que se adequa às exigências do mercado, ao padrão de beleza considerado ideal, mesmo com seu talento. É importante que a líder do projeto seja uma mulher empoderada (Jean), que não permite que Molly desista de seu sonho, e além da oportunidade, também dá o apoio necessário. Devido aa esse trabalho Molly reencontra Nim, agora uma dona de academia, que namora com Bew, uma garota com quem tinha um relacionamento tão sério, que Nim aceitou engravidar artificialmente e ter um filho com ela, um assunto bem polêmico na Tailândia. Com esse reencontro Bew, de uma insensibilidade e falta de responsabilidade afetiva gigante, simplesmente abandona Nim por ciúmes, sem esperar pra saber se a inseminação artificial deu certo, abandonando Nim grávida. Quando Nim e Molly voltam a ficar juntas, outro tema entra em questão: Nim quer apenas uma bed friend, e Molly não aceita ser apenas isso. Além disso, o tema do aborto volta à cena, e mesmo o aborto no primeiro trimestre de gravidez sendo permitido por lei na tailândia, dois abortos numa mesma série que já traz tantas polêmicas é algo bem corajoso de se mostrar.

Sexto ponto: Jedi e Rose. Rose é uma mulher trans que namora com Jedi, isso por si só já é uma polêmica. Junto a isso vem o fato de ambos terem um relacionamento aberto, que é outro tema contraditório. Os dois enfrentam preconceitos, mas o amor entre eles não se abala.

Sétimo ponto: Kat. Ela também tem um trauma, sempre foi uma mulher que viveu livremente e isso, como é comum no mundo machista em que vivemos, custou caro. Ela, por não querer se apegar, acabou sofrendo violência física de um homem que não aceitou ser rejeitado, e adquirindo traumas horríveis. Seu único alento era o amigo Alex, que sempre a recebia sem julgamentos, e suas amigas mais próximas. Gostei do desfecho da história dela.

Na verdade, todas as histórias tiveram um final feliz. O que me incomodou foi a forma como tudo se resolveu... do nada aparece um padrasto de Alex com uma história sem pé nem cabeça sobre a câmera, que faz com que tudo se resolva magicamente, pensei que teríamos um desfecho mais elaborado.

Os outros pontos, como atuação, ost, filmografia, fotografia, química entre personagens, tudo isso esteve perfeito.

Muito provavelmente não vou rever a série, já que já conheço todos os desfechos, mas realmente gostaria que todos pudessem assistir.

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What the Duck The Series
1 pessoas acharam esta resenha útil
Fev 26, 2023
20 of 20 episódios vistos
Completados 0
No geral 2.0
História 3.5
Acting/Cast 7.5
Musical 8.0
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Quase 20 horas de vida perdidas...

Eu creio que estava fora do meu juízo perfeito, quando pela segunda vez decidi rever esses 20 episódios terríveis... Assisti em 2018 e tinha a esperança que em um segundo olhar eu pudesse gostar mais, acabei gostando menos, pois vi mais problemas....

O roteiro dessa série parece que foi escrito por um grupo de jovens aleatórios e inexperientes, onde cada um escreveu sua parte e juntou com as dos demais. Nada funciona nessa série, os casais não funcionam, não existe uma continuidade decente, muitas coisas sem explicação e pra terminar de enterrar, ainda terminou com um final aberto.
Isso sem falar no casal protagonista mais chato de todos os tempos... O Pop é insuportável! Os dois ambientes de trabalho são bem tóxicos e as relações interpessoais parecem não existir

De início Pop namora com Mo e tudo parece ir bem, até ele iniciar seu emprego e passar a ser assediado por Oat. Um assédio nojento e descarado, que deixava ele totalmente desconfortável... Não consigo entender como ele pode desenvolver sentimentos por Oat, o próprio Oat, quando foi assediado por Peng se sentiu sujo e reconheceu o que fez... Mo merecia, no mínimo, um final decente com o comissário gostosão, mas nem isso....

Aí entramos em outro tópico sensível, Pree e Rambo. Deveriam ser o casal fogo no rabo, mas a relação deles é incompreensível. Rambo ama Pree, mas não consegue enfrentar o pai, até aí ok. Mas na primeira oportunidade ele sai fazendo sexo de forma irresponsável, eu não consegui entender que espécie de amor era o dele. Como se não bastasse, colocam o plot dele se interessar mais uma vez seu primeiro amor, que "por coincidência" é namorado de sua irmã, então o casal Pree e Rambo foi com Deus.

Tem um ost bonita, uma fotografia legal, as atuações são razoáveis, mas a série tem várias histórias que não se encaixam, como um quebra cabeça onde várias peças estão faltando. O casal principal termina sem uma definição de relacionamento depois de 20 episódios! Me senti uma palhaça!

Não vou nem entrar no mérito das polêmicas que envolveram os atores que criaram richas eternas que perduram até hoje, mas sinceramente, é uma das poucas séries que não indico. Eu não perderia meu tempo de novo vendo ela nem se fosse paga.

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Amor Por Acaso
1 pessoas acharam esta resenha útil
Fev 21, 2023
14 of 14 episódios vistos
Completados 0
No geral 9.0
História 8.0
Acting/Cast 9.0
Musical 10
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Saldo: dos 4 casais só se salvou 1

Ora, ora... cá estou eu, depois de cinco anos que vi a série, decidi ver de novo, agora em 2023, com um olhar mais maduro, e trazer meu ponto de vista para cá.
Contextualizando a história no tempo, a série foi a primeira do famoso "Universo Mame", compostas atualmente pelas séries Love by chance; TharnType 1 e 2; e A chance to love (segunda temporada de Love by chance) e Don't say no (spin-off de TharnType). Todas essas séries se conectam, e se formos contar as novels esse número cresce para mais ou menos 16. Por isso fazem parte do mesmo universo. Desde a primeira série adaptada, a série, que apesar de ter sido um sucesso estrondoso, sofreu duras críticas, pois Mame, apesar de quebrar alguns estereótipos em seus trabalhos, tinha o hábito de inserir temas muito complicados, como estupro, relações tóxicas romantizadas, criminosos que não são punidos, e há quem fale até em incesto. Atualmente, existem outras série de grande sucesso dela e que não estão envolvidas em polêmicas, ela própria já se desculpou em entrevistas pela sua forma de escrever no passado, e é notório que ela evoluiu muito, porém vamos à série em questão. A série foi cercada por polêmicas, além das já citadas. Existiram denúncias de homofobia por parte do elenco para com o ator Earth Katsamonnat (Tar), que é assumidamente gay, além de denúncias por parte da empresa contra Saint Suppapong (Pete), a ponto dele não participar dos eventos de promoção da série e precisar fazer seus eventos sozinhos para se promover, já que era excluído de praticamente tudo (até hj não sei o motivo), e inclusive nem foi informado oficialmente que a segunda temporada iria ao ar em 2020, portanto, ele não participou e a segunda temporada não fez o mesmo sucesso da primeira.

Eu não vou falar de um roteiro como um todo, vou falar dos núcleos dos casais separadamente pra ficar mais fácil o entendimento.

Primeiro, o casal principal, Pete e Ae. O casal tinha muita química, tanto que até hoje existem "viúvas" desse shipp. A relação dois dois, apesar dos problemas foi bem saudável. Pete, milionário tinha complexo de inferioridade por ser gay, ele mesmo verbaliza isso muitas vezes. Ae é um rapaz pobre, porém com muitos princípios, tanto que não entra em parafuso ao perceber que gosta de Pete, muito pelo contrário, assume seus sentimentos e tenta o respeitar para que ele não pense que ele só quer sexo, já que ele sabe dos traumas de Pete. Outra coisa importante é a opinião dele sobre presentes caros, de início eu pensei que ele apenas tinha medo de ser visto como interesseiro, mas além disso, ele via Pete como alguém que precisava ser protegido, e quis ensiná-lo a se proteger de possíveis tiradores de vantagem. As famílias de ambos também são bem saudáveis, foi lindo ver Pete se assumir e ser aceito, mesmo depois da mãe ter visto o vídeo. É possível ver que a mãe de Pete tem um olhar triste, não consigo definir se ela superou o divórcio, já a família de Ae é respeitosa o suficiente para não deixar os meninos em saias justas com perguntas indiscretas.
A relação de ambos pode ser definida em uma palavra: consentimento. Ae só beijou quando existiu abertura, eles só transaram quando Pete deixou claro que queria, não por Ae ser difícil, mas ppor que ele tinha medo de avançar e ferir os sentimentos de Pete, já que tinha conhecimento de muitas situações difíceis que ele passou. Minha única única crítica, é que acho que eles deviam ter terminados juntos, não numa chamada de vídeo.

Agora vamos ao casal problema: Kengkla e Techno. Tudo na história deles está errado, absolutamente tudo! Desde o irmão de Techno que "vende" o irmão ao amigo, até chegar ao momento do estupro. Houve penetração? Não sei, mas houve estupro independente disso, pois num ato orquestrado, Kengkla fez com Techno atos que ele absolutamente não tinha como consentir.
A história deles foi tão pesada que nem chegou a ser citada em TharnType... totalmente desnecessária essa parte da história.

Já para a história de Tar e Tum, eu passo pano sim! Não entendo o motivo do hate neles. Minha crítica nesse caso é contra o próprio roteiro, que deixa a história sem ser contada de forma correta e isso dá margens a várias interpretações. A história só será contada em detalhes na primeira temporada de TharnType, e isso foi uma grande lacuna, que deixou a história deles sem sentido. Depois, temos a pauta do incesto, que causou um grande movimento nas redes sociais, até que no último (ou penúltimo, não lembro bem) ep, numa conversa, eles deixam claro que são apenas meio-irmãos. Dando a entender que o pai de um deles se casou com a mãe do outro, e dessa forma eles não tem laços de sangue.

Por fim, Tim e Can. Eu particularmente não gosto desse casal, não sinto nenhuma química. Além disso, a parte deles na história foi péssima, foi bem desenvolvida, Tim abriu o coração, e olha que ele é cheio de traumas e preconceitos, Can aparentemente estava se apaixonando, e do nada me joga um "vamos ser amigos", gente... eu nem soube o que pensar na hora. Hoje eu sei que essa foi a deixa para a segunda temporada, mas na época eu quis esfolar a Mame.

Enfim, a série é apaixonante. Pete e Ae quebram qualquer coração de gelo, Tim e Can tem um bom desenvolvimento apesar do final deles não ser bom, tem muito alívio cômico na série e com certeza uma das melhores osts que já ouvi. Com certeza recomendo, já informando que contém gatilhos, mas a parte boa se sobrepõe.

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Em Seu Coração
1 pessoas acharam esta resenha útil
Fev 21, 2023
8 of 8 episódios vistos
Completados 0
No geral 9.5
História 8.5
Acting/Cast 9.5
Musical 10
Voltar a ver 8.0
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BL chinês com beijo, agora o meteoro vem

Bem, mais uma série revista, e vamos às considerações...
Primeiro, eu lembro muito bem, que quando a série foi lançada eu tive medo de assistir, pois a China tem o histórico de estragar quase todos os BL's transformando-os em bromance, e eles só sobrevivem nosso imaginário se o plot realmente for incrível. Esse fator me fez resistir um pouco, mas optei por dar uma chance. Foi a melhor série que já vi? Não! Mas não acho que mereça todo o hate que sofreu.

Vamos falar do roteiro, na verdade, um grande clichê. Dois amigos de infância, um deles apaixonado e consciente disso, e o outro também apaixonado, mas tapado o suficiente para não perceber, e ainda magoar o outro com suas atitudes infantis e idiotas. Quando eles perceberam o sentimento, creio que muita coisa se misturou na cabeça de ambos. Ling Zi Ming tinha certeza de sus sentimentos, mas não ficou pulando de alegria ao ver uma centelha de sentimento em Cheng Yi, talvez por conhecê-lo tão bem a ponto de saber que poderia ser apenas um fogo de palha, do qual ele seria o único a sair queimado.
Por outro lado, quando Cheng Yi começou a perceber seus sentimentos, talvez a confusão mental que se formou nele foi maior do que ele podia enfrentar, era como se ele não se reconhecesse diante dos sentimentos que agora ele via que sempre estiveram ali. Talvez esse foi o motivo que o fez decidir ir embora com a mãe a quem ele aparentemente desprezava. Óbvio, há quem ache que foi por causa do pedido da avó, mas eu acho que não. Talvez a pessoa mais sábia em meio a isso tenha sido Lu Xiang Xin, que percebeu os sentimentos dos dois e jogou isso na cara dele, o que levou ao meu surto: o beijo... a China liberou um beijo, esse foi o motivo do meu colapso.

E enfim chegamos aos dois últimos eps. Há quem diga que eles são desnecessários, que a série deveria ter acabado no ep 6, que foi tudo estragado por esses dois capítulos, enfim... tenho sentimentos conflitantes quanto a isso.
A maior e mais pesada crítica, paira sobre a relação sexual que eles tiveram, onde aparentemente Cheng Yi forçou em relutante Ling Zi Ming a transar, e na verdade a sensação de estupro que a cena passa é terrível (me senti lendo Addicted heroin). A cena não foi mostrada inteira, mostra a parte em que Cheng Yi se impõe, e a cena corta para após o ato, quando eles estão bem, conversando sobre sua relação e sentimentos. Não acho que posso dizer com certeza que foi um estupro, ele se impôs, mas como a cena é cortada, posso também sopor (hipoteticamente) que Ling Zi Ming cedeu, vai saber o que se passa na cabeça desses roteiristas... de qualquer forma, havia inúmeras maneiras de fazer essa cena de outra forma mais suave, sem gerar esse sentimento negativo, que para muitos, manchou a série inteira. E mesmo que aqui no ocidente não entendamos tanto da cultura chinesa, é perceptível que a visão que eles tem de pessoas e relações homo afetivas é bem preconceituosa, como se essas pessoas sejam promíscuas, más, sujas... talvez venha daí a ideia de certas cenas que nos deixam desconfortáveis.
O que realmente foi desnecessário pra mim, foi a separação dos dois, foi o fato de precisarem estar tão longe para poderem finalmente dizer que se gostavam.

Sobre os aspectos técnicos, já falei sobre o roteiro, o que automaticamente nos leva a direção. A série não tinha um grande orçamento, até pq não creio que exista muito patrocínio para séries BL na China, mas a atuação, fotografia e ost estiveram impecáveis.

É uma série que recomendo, com aviso de gatilho, mas recomendo.





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Sr. Coração
1 pessoas acharam esta resenha útil
Jan 18, 2023
8 of 8 episódios vistos
Completados 0
No geral 8.0
História 8.0
Acting/Cast 8.0
Musical 10
Voltar a ver 8.0
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Inovador

Mr. Heart foi o precursor da nova fase dos BL's coreanos instaurada em 2020. Foi muito aguardado, muito comentado e aclamado. Confesso que obras assim me assustam, muitas expectativas às vezes frustram, mas na época eu fiquei feliz com o desenrolar da trama, apesar do grande defeito dos dramas coreanos: poucos e curtos episódios, que muitas vezes deixam lacunas imensas por falta de tempo para explicar tudo.

O roteiro conta a história de Sang Ha, um jovem pobre que tem uma dívida com agiotas. Não fica bem explicada a origem da dívida ou onde está a família do garoto, pelo menos algum parente. Ele, para sobreviver, tem um emprego de entregador de leite, e depois ele confessa que esse emprego lhe proporcionou a capacidade necessária para ser o marca-passo de seu ídolo, Jin Won, e também de entrar na mesma universidade que ele, tão grande era seu amor.

Apesar de curta, a história revela que o amor que Sang Ha sente por seu ídolo existe desde os tempos da escola, onde ele sempre fazia o possível para incentivá-lo de forma invisível, seja com caixas de leite para fortalecer seu organismo, ou o ajudando escondido. A personalidade dele é uma das mais marcantes que já vi em BL's, ele tem uma vida miserável, um emprego que lhe paga muito mal, todo o seu dinheiro vai para os agiotas, e mesmo assim ele consegue força para seguir lutando por seu amor, um amor pelo qual ele não demonstra culpa, medo, preocupação com os julgamentos, ele apenas ama e afirma isso como a coisa natural que isso é. Amor é amor, não importa o gênero.

Sobre Jin Won, ele simplesmente não tem outro interesse na vida além do esporte. Foi o esporte que o levou para a faculdade de seus sonhos, mesmo contra seu pai (é só o que sabemos sobre sua família, que aparece em uma única cena). Ele recebe os "presentes" de Sang Ha, mas como tem muitos fãs, apenas os recebe sem se importar muito com o doador. O mundo de Ji Won entra em colapso quando ele conhece o "calouro" Sang Ha, já que ele não lembra de imediato que já o conhecia da escola. Pra ele, foi um choque conhecer um garoto que o enfrentou na maior naturalidade, com conhecimento técnico sobre as corridas (tanto que o treinador o quis de imediato como marca-passo), com a confiança de quem não estava ligando para a opinião de ninguém, direto e reto, sem meias palavras e sem adulação, que na primeira chance confessou seu amor e já tentou beijar (ela é atrevida, ela). Além disso tudo Sang Ha também é um exemplo de dignidade, enquanto Jin Won precisou sair de sua bolha de garoto rico para entender que nem todos estão dispostos a trocar seus princípios por dinheiro.

O final me chocou um pouco, entendi o mal entendido que fez com que Sang Ha tivesse medo da reação de Jin Won e tentasse se afastar, mas não acho que esse afastamento justifique a agressão.

Por fim, recomendo a série, que é bem curtinha, é fofa, tem muitos clichês e final feliz. As atuações são boas, os personagens principais são cativantes, apesar dos outros serem meio que invisíveis, a ost é linda e eu veria de novo, com certeza.

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