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Uma das melhores da minha vida
Estamos em 2022, e em meio a um lançamento de uma nova série da Mame, uma nova onde de hater surgiu, e eu senti a necessidade de vir falar um pouco sobre a primeira temporada de TharnType.Esse é um dos BL's de estimação para mim, de vez em quando, em meio a uma extensa lista de mais de 400 Bl's assistidos entre 2007 e 2022 de diversos países da Ásia, eu o revisito e mato a saudade desses personagens tão complexos e que me cativaram tanto.
A polêmica inicial se deu em volta de todo o universo Mame, que abrangia Love by chance e TharnType, as duas séries se passam de forma paralela uma à outra. Há quem ame, há quem odeie, mas pouca gente ficou indiferente, e independente da onda de hater a série se configurou um sucesso estrondoso, alavancando a carreira dos protagonistas e a autora, bem como a produtora Me Mindy.
Minha singela opinião sobre essa série: MARAVILHOSA. Tem defeitos? Óbvio! Mas nada, absolutamente nada consegue tirar a genialidade dessa obra. A maior parte do hate se concentra em 3 pontos:
1. A relação entre Tar e Tun:
É fato que aparentemente eles são irmãos, existe uma polêmica que iniciou em Love by chance e vai se estender até a segunda versão de TharnType e A chance to love, e na minha opinião é um furo no roteiro. Vi várias pessoas falando que a novel explica, mas muitas pessoas (incluindo eu) não leem a novel, e nem querem ler. No momento que a obra é adaptada para a TV, se essa problemática tão delicada vai ser abordada, é interessante que seja explicada. Até hoje não entendi se eles são meios-irmãos, irmãos por afinidade, o pai de um casou com a mãe do outro, qualquer coisa que esclarecesse de vez a polêmica do amor de Tun por Tar.
2. A personalidade de Type
Essa é a situação que mais passo pano, quem não gosta, paciência. Cuide da sua opinião que da minha cuido eu.
A série é uma obra de ficção. Type é um jovem extremamente homofóbico, até mais que o normal, agressivo e com um péssimo temperamento. Essas características foram o suficiente para o linchamento virtual feito pelos juízes de plantão. Na minha opinião, Type foi abusado sexualmente aos 13 anos de idade, teve esse estupro exposto e mesmo sendo criança precisou sofrer e ver sua família sofrer lidando com essa situação. Após isso, foi criado longe de todos que pudessem "oferecer perigo", e só agora saiu das asas de sua família por causa da universidade. Existir uma fobia por gays, no caso dele, é totalmente justificável, quem foi abusado consegue entender os medos, inseguranças e traumas terríveis que são levados por toda a vida. O que os haters não entendem, é que a intenção da série (a meu ver), é justamente mostrar esse lado terrivelmente ferido, que ataca pra se defender, e mostrar toda a mudança ocorrida nele no decorrer da série, graças ao amor e a paciência de Tharn. Ao final da série, não se reconhece mais o Type dos primeiros eps, mesmo depois de assumir seu amor por Tharn ele continuava escondendo do mundo, mas a aceitação não acontece de uma hora para outra, principalmente quando existe uma personalidade com tantas chagas, tentando aceitar em si próprio aquilo que ele sempre odiou. Depois do choque de realidade, de ter medo de perder Tharn, ele admitiu seu erro e passou a se modificar, no final ele se transformou num homem totalmente apaixonado, altruísta, que colocou seu amor em risco para expor o vilão e salvar a reputação do seu rival no amor, ao entender que ambos passaram por um sofrimento semelhante. Outro ponto sobre a auto aceitação de Tharn, vai ficar visível no episódio especial, quando conhecermos seu pai totalmente homofóbico, ao contrário da família de Tharn, que sempre o acolheu e aceitou como ele é. Detalhes como ele pedir desculpas ao amigo, e mesmo sem perder o respeito por seu pai por um minuto sequer, lutar para que sua família aceite Tharn, é um dos principais pontos da mudanças dele.
3. Abuso sexual e ciúme excessivo de Tharn
Sim, não concordo com essa parte, até destoa da personalidade mostrada por Tharn, me senti enojada quando vi ele beijando e tocando Type enquanto ele dormia. Mas também vi o arrependimento dele, o desespero ao saber do passado de Type, e depois disso, nunca mais houve nada sem consentimento. Ele suportou abusos físicos e verbais, desprezo, abandono, mas não desistiu de lutar por Type. Em relação ao ciúme, vi o hate mas não vi o motivo. Sinceramente, achei Type muito mais ciumento do que Tharn, nem quero debater isso. Uso do termo "esposa"? Era 2019, infelizmente era algo natural na Tailândia e que só agora vem sendo modificado. Eu reitero a crítica sobre a situação não explicada ao público entre os irmãos Tar e Tun, e o fato de que Tharn também teve sua primeira relação sexual com 14 anos, e deixa claro que não gostou, ele também foi abusado e não vê isso como abuso, e a série passou pano pra essa situação. Por último, quero falar do vilão, Lhong. A série foi perfeita na construção do vilão. Até o dia em que ele soube do relacionamento de Tharn e Type, eu jamais diria que ele seria um vilão realmente, e ainda depois desse dia, eu ainda acreditei por algumas vezes que o vilão seria Tar. O ator (Kaownah) merece todos os aplausos pois sua atuação foi genial, tanto que o vilão terminou aclamado pelo público, e não odiado como ocorre normalmente. O problema que envolve o fim e o vilão, é a passada de pano fenomenal para os crimes que ele cometeu. Caraleo, ele contratou 3 caras para estuprarem o garoto, destruiu a vida e o psicológico do menino, prejudica a vida de várias pessoas e não tem nenhuma punição? WTF!
A série como um todo tem uma história maravilhosa, roteiro muito bom, direção nem se fala, a fotografia da série é linda e a ost uma das melhores que já vi. A atuação pra mim, com certeza 10/10. A química entre Mew e Gulf é algo realmente surreal, chega a deixar dúvidas se é realmente interpretação (Alice falando). Poucas séries tem um casal tão absurdamente perfeito em cena como eles dois, nas cenas quentes, nos beijos, nos olhares, a tensão sexual, tudo entre eles é muito intenso e sensual, fora que são dois gostosos. Não foi à toa que o casal recebeu o prêmio de melhor beijo do ano, e foi um beijo no pé!!! Atuação e química, conceito, coesão e aclamação. O final dessa série é algo espetacular, um dos melhores episódios finais que já vi.
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Série muito problemática
Infelizmente, esse foi meu primeiro drama BL. Ouvi muita gente do mundo dorameiro dizendo que esse drama era ótimo pra adentrar no mundo BL e tal e resolvi apostar nele.Nossa mais que decepção…
O drama gira em torno de um universitário homofóbico cheio de problemas que na infância foi abusado sexualmente (Type) e de um baterista, rico, bonito e assumidamente gay (Tharn).
No primeiro episódio já tem vários problemas que depois de terminar ele eu já tava quase desistindo da série mas decidir continuar mesmo assim.
Logo no primeira episódio já tem uma cena de assédio ridículo por parte do Tharn. Mais pra frente, o Type que era até então um cara super homofóbico resolve DO NADA virar um amigo de transa do Tharn.
O mais engraçado é que nada aqui é desenvolvido. A homofobia do Type, a relação de colegas de quarto do Tharn e do Type, o assédio, NADA. Todos os assuntos são expostos e TODOS não são levados a sério.
Lá pelo 3º ou 4º episódio, após os dois estarem em uma relação de ficantes, o Tharn começa a sentir sentimentos pelo Type só que este não retribui e diz que quer apenas sexo casual com ele e nada mais. Ele até tenta ter um caso com uma menina lá só pra afirmar a “heterossexualidade” dele (que na vdd não existe) mas depois descobre que ele gosta mesmo é de homem e corre pra pedir perdão pro Tharn por ter dispensado ele.
E advinha o que o Tharn faz? ACEITA. DEPOIS DE TER SIDO HUMILHADO DIVERSAS VEZES POR ELE.
Aí os problemas começam a piorar por que os dois começam a namorar. O Type é um personagem insuportável. Possessivo, agressivo e insensível. O Tharn é um BOBÃO, submisso e lerdo. Todas as merdas que o Type faz ele vai lá com o paninho dele pra passar. Se isso não é um relacionamento tóxico, eu não sei o que é.
Em determinado momento da série, o Lhong, que é vocalista e colega da banda do Tharn começa a contar diversos boatos sobre os relacionamentos passados dele pro Type. E isso deixa ele com pé atrás sobre o namorado e começa a questionar
A única coisa que tenho que elogiar é sobre as cenas íntimas do casal. Realmente, o casal é lindo, fofo e gostosos pra karalh*. As cenas de sexo e beijo são lindas. Algumas são até bem engraçadas, tipo aquela em que o No vai dormir na casa do Tharn e Type. Foi a única parte que o roteirista acertou nessa série.
Nem vou comentar sobre os personagens secundários. Nenhum é convincente ou memorável o suficiente. Nem mesmo o antagonista.
O que eu percebi é que o Tar, que é ex do Tharn, deve ter uma quedinha secreta pelo irmão. É bem suspeito como os dois se olham e como um cuida do outro.
Sobre a OST: chata. A música de abertura toca 20x durante o episódio.
A música em si não é ruim só que ouvir ela 20x, é irritante.
Sobre a produção, filmagem etc: mediana. Os enquadres de câmera são péssimos. Cenas mais dramáticas que precisam da câmera mais focada no rosto dos personagens não são utilizadas. Isso quebra total a imersão do enredo, parece até um vídeo amador.
Conclusão:
Não é um drama BL ruim, tem personagens interessantes e uma historinha que apesar de ser rasa até que te prende a ponto de vc querer terminar a série entretanto, veja sabendo que aqui tem muitos assuntos que são representados de forma muito errada ou não são aprofundados o suficiente.
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big reputation
Falar de Tharn e Type é como pisar em ovos né? Fandom grande, bastante incomodado, mas algumas coisas precisam ser ditas, pelo menos assim eu acho. eu escrevi uma critica quando assisti mas não achei justo continuar com ela. Essa primeira temporada foi boa, muito boa na verdade. Sim o Type dá uns vacilos enormes que incomodam muito quem esta assistindo e isso é culpa do roteiro que talvez não tenha ( ou tenha) sido muito bem pensado. A produção da serie é realmente boa não deixa a desejar, a parte delicada em se falar de Tharn e Type é a historia, pra os militantes é tremendamente horrorosa, pras tias passadoras de pano é a historia perfeita e pra mim é apenas mais uma historia, sim o ciúmes do Type e a desconfiança do Tharn são insuportáveis. Mas em muitos momentos a gente consegue esquecer tudo isso, os atores são muito bons! a atuação é realmente boa, tanto o antagonista quanto os principais conseguiram vestir a camisa da historia e dar vida a esses personagens tão... interessantes. Obvio que a audiência sabe logo de cara quem é o vilão só que ele consegue cativar tanto que você consegue sentir muito ódio por ele, os casais secundários foram muito bons uma pena não ter um spin off pra cada um, a ost é mediana, mas o que realmente carrega a reputação da serie é a química do casal principal e isso é bom.Esta resenha foi útil para você?
Ouvi falar muito sobre, é meu quinto lakorn, digo assim por ser da Tailândia sei que alguns classificam apenas como BL. Sendo terceiro no estilo escolar e primeiro BL que não é disfarçado de bromance como The Untamed.
De cara aviso que é para maiores de 18, bem de logo me surpreendi com ter cenas mais quentes, sei que tem a classificação para maiores, mas comparando com o último dorama coreano que vi com a mesma faixa etária, tinha pegação, mas aqui supera. Deixo a cargo da atuação de Gulf e Mew, eles falavam com os olhos em muitas cenas.
Não gosto desse tema, ex homofóbico arrependido, muito menos escolar, mas com seu passado tentei entender o comportamento dele, mesmo não concordando. Claro que me incomodou sua agressividade, entendo ser uma pessoa que se irrita fácil ou até ser do tipo irritado, mas nada justifica sempre agredir Tharm. Falando dele, tinha meu respeito, no primeiro episódio já mandando a real do mundo para Type, mas então de repente virou alguém que simplesmente aceita tudo para não perder o outro, até mesmo agressão. De certo que este seria o ponto extremamente negativo se eu não tivesse lido o novel junto. Como disse, li o novel junto para ter melhor entendimento dos personagens, primeiro via a cena depois lia para aprofundar mais, isso fez com que esclarecesse alguns pontos, como idades, os personagens em si são novos, mas os atores parecem muito mais velhos, e certos pontos que pareciam abusivos como a cena do banheiro do bar por exemplo, ela foi mudada deixando um clima estranho como se não fosse consensual, mas no novel a cena é totalmente diferente, porém não nego que ainda há comportamento abusivo e como é normalizado de certa forma, mas tentei levar em consideração que também existe o fator fetiche. O que parecia o caso dos dois, ao meu ver. Então os dois são irritantes, mas mesmo brigando dão certo, o que não faço ideia como.
Com certeza teria uma surpresa maior com o vilão se não tivesse ganhando um grande spoiler antes mesmo de ler o novel, ele foi bem construído, o que também surpreendeu já que achei que o drama seria apenas o que a sinopse dizia sem nenhuma profundidade, até senti um pouco de empatia por ele, mas o que aconteceu foi resultado das suas ações, porém ainda acho que foi brando, deveria se responsabilizar criminalmente.
Em resumo, não achei nem que é tão ruim como dizem ou maravilhoso, ele por vezes é cru, a meu ver parece um pouco real, particularmente gosto de protagonistas anti-herói como Type, imperfeito, porém não nego que há coisas que andam sobre uma linha tênue de relacionamento tóxico e a falta de desenvolvimento de assuntos importantes é uma falha. Se eu tivesse apenas assistido teria uma outra visão, talvez cem por cento negativa, mas lendo também vi que infelizmente o BL perdeu um pouco da profundidade, incluindo o personagem Type, não mostrando tanto seu desenvolvimento pessoal detalhadamente, mas é com certeza um drama que instiga o pensamento que para alguns pode ser oito ou oitenta, então não espere apenas fofura e doçura.
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Superou minhas Expectativas.
Eu já havia escutado bastante sobre esse BL, antes mesmo de começar a assistir doramas do gênero, em outras palavras, ele é famoso e justamente por isso há quem ame e quem odeie, o que é perfeitamente normal. Eu entendo e concordo com as críticas feitas para ele, a série tem diversas problemáticas tanto com coisas explícitas, que nós estamos assistindo nitidamente, como também com coisas mais sutis, situações que podem passar despercebidas, que não possuem muito destaque porém também são problemáticas. Porém tirando o foco disso, a serie é interessante, eu tive uma boa experiência assistindo, manteve minha atenção do começo ao fim e me surpreendeu com o plot final, foi bem sólido, eu gostei. Se você gosta de umas cenas mais quentes, esse é o BL que mais serve nesse quesito, por mais que haja algumas até bastante problemáticas, a quimica dos atores é fenomenal. Outro ponto pra destacar é a atuação, que também me surpreendeu positivamente, os doramas tailandeses do gênero costumam deixar a desejar nesse quesito, mas aqui foi até que bom, principalmente na reta final, houveram cenas que eu pude sentir as emoções dos personagens, foi bom. Pra finalizar, a produção também foi de qualidade, a serie fluiu em um ritmo muito bom, os dramas foram interessantes, foi bom acompanhar a evolução do Type, ele aceitou seu amor pelo Tharn mantendo o seu jeitinho característico, a fidelidade do personagem até o fim.Esta resenha foi útil para você?
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Sobre a história
A atuação na série, as músicas são muito boas, mas a história não me agrada muito, parece ser as vezes algo tóxico o relacionamento entre casal e as vezes até com os amigos. Também há um pouco de enrolação mas entendo que tudo isso depender de outras coisas, mas acho que poderia ter menos disso.Temos muitas normalizações dentro da série que são erradas, um outro exemplo que ainda não mencionei: abuso sexual.
Sobre o passado do Type, normalizam isso também, entendo que passar por isso não é uma experiência boa, mas outras pessoas só por serem gays não significa que irá acontecer novamente isso, por mais que ele ainda tenha um trauma, isso poderia já ter sido tratado desde criança para não se tornar grande ao ponto de acontecer o que mostra na série.
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Bom, porém depende.
IREMOS COLOCAR NOSSOS PONTOS SOBRE THARNTYPE ABAIXO:1. ENREDO
- O enredo em si não é ruim, o problema é como abordaram e construíram ele. Por exemplo, a história tem uma base boa, daria sim para fazer uma superação de trauma, mas simplesmente romantizaram o abuso. Honestamente, gostamos da história apenas pelo plot twist.
Além, de citarem gírias homofóbicas e machistas. Como o "esposa".
2. ABUSO E TOXICIDADE
-A ideia de abordarem o assunto "abuso sexual na infância" é uma ideia "legal" e importante, porém o jeito como os personagens principais são abusivos uns com os outros tira o contexto que era para ser de conscientização. O personagem Tharn (Mew) acaba criando uma obsessão com o Type (Gulf) chegando a até mesmo realizar um b0qu3te no mesmo sem seu consenso, enquanto Type chora no banho. Ao invés da série abordar isso, apenas romantizam esse abuso e deixam passar.
O casal principal tem falas abusivas, comportamento tóxico e de alguma maneira parecem normalizar isso.
3. MÚSICA
- Nada a reclamar, icônico demais.
4. CASTING
- Os atores são incríveis, bons profissionais em sua área! É uma pena que o enredo não é não bom e não lhes favoreceu, A NÃO SER, pelo Lhong (Khao). Esse personagem é simplesmente o melhor, enganou todos, ninguém esperava essa reviravolta.
5. PORQUE ASSISTÍAMOS DE NOVO?
- Na verdade, colocamos isso apenas por boas lembranças, porque foi um dos nossos primeiros Bls, porém, obviamente, existem melhores.
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Não sei como gostam de um bagulho desses
Tenham em mente que eu vou críticar tudo, repito TUDO.Como um membro da comunidade lgbt+ eu sempre estive bem informada sobre obras BL e GL porém tharntype foi um dos primeiros doramas do gênero, eu devia ter escolhido melhor
Primeiro que nada faz sentido nessa merda, seja valores morais, personalidades, direção e roteiro. Tudo e uma merda, mas vamos por partes
O tharn e gay assumido, tem familia rica, bom relacionamento com a mesma, e o típico garanhão, tudo certo até aí, mas aí do nada, ele decide assediar seu colega de quarto como "brincadeira" desencadear um trauma do mesmo por ter sido abusado na infância e pra consertar a cagada ajuda ele com um incidente na escola
O type por sua vez e o gay(porque não existe bissexual nessa merda*) que não sabe que e gay, e homofóbico e tem traumas com gays. Que quando descobre que o colega de quarto e bixa já vai querendo expulsar ele como se o ele(type) fosse o dono do dormitório, depois de não conseguir expulsar o tharn e fracassar novamente, ainda arruma briga com as gays de outro departamento e quase foi expulso da escola. ele não conseguindo engolir o orgulho de ter sido salvo por uma bixa decide dar o rabo pra ele como pagamento (viro prostituta fds) QUEBRANDO COMPLETAMENTE O ROTEIRO
Depois de ter entrado numa relação de amigos coloridos com o tharn, o type decide investir numa novinha mesmo sabendo que o tharn gostava dele assim indo afogar o ganso com a gostosa e deixando o tharn como mero brinquedo de quicar para ele. Depois de ter tentado meter a vara na cheirosa E TER BROXADO ele volta pro tharn como cachorro abandonado só porque agora ele não sentia mais tesão em mulher E DEPOIS DISSO E SO LADEIRA ABAIXO
vocês tão vendo como esse relacionamento e tóxico? Essa relação só rola porque o tharn coloca todo a segurança emocional no próprio peito e deixa o vagabundo do type fazer oque quiser
- a mais depois de começarem a namorar isso para né?
Não.... Só piora na verdade, por que agora quem deu de ser um merdinha foi o tharn
Que mesmo sabendo que o type estava ainda se descobrindo e aceitando meteu o fds e começou a apresentar ele pra família querendo que eles assumissem a relação do dia pra noite, mas o type não ficou muito atrás não, não conformado ainda que ser homofóbico e errado ele cometia homofobia em várias ocasiões e ainda teve a audácia de ficar com ciúmes dos ex do thanr MESMO ELE TENDO QUASE TRAIDO ELE SE NAO TIVESSE BROXADO?!?!?!!!!!????????
e quando teve rumores de términos eu estava dando graças adeus EU TAVA BATENDO PALMA COM A BUNDA, EU JA NAO AGUENTAVA MAIS. O MEU DESEJO E QUE ELES TERMINASSEM E CONTINUASSEM O RELACIONAMENTO 5 ANOS NO FUTURO
O thanr tbm e um nojentinho ele não cinseguia fazer um momento fofo durar sem meter uma piada com sexo (até na frente de outras pessoas).
E vamos aqui com uma lista de merda de coisas romantizadas nessa série 👇
1. Pedofilia
O primeiro namoro do thanr estava no segundo ano do ensino médio (16~17) enquanto o tharn estava no 7⁰(12~13) o vagabundo achou que seria uma boa ideia pedir a bunda do thanr em troca de colocar ele na banda, assim tirando a virgindade anal de um muleque que não tinha nem pelo no saco
2. Estupro e assédio
Quando o tar revela que ele foi abusado enquanto estava drogado o culpado dessa tragédia e o long, que por sua vez e perdoado, sim. O roteiro passa pano pra ele na cena que a irmã consola ele dizendo que o tharn só não tinha entendido ele.
3. Roteiro horrível
Eu sei que isso não e uma coisa normalizada mas o roteiro dessa merda divia ser um crime
4. Sexualização
Além de desenvolvimento do casal ter sido horrível essa série conseguiu fazer com que eu tivesse nojo das cenas de hot, parecia um filme porno de baixa qualidade
5. Não sei
E por último em sexto lugar
Incesto
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TharnType e a falsa polêmica: a banalização do assédio e abuso sexual em relações tóxicas
Para além da moralidade — e não pretendo ser um juiz para condenar o absurdo que foi essa série, mas já sendo — e para além da perspectiva de “certo e errado” na ficção ou na realidade, apenas três coisas se destacaram em TharnType:1 — A normalização do abuso sexual e do ciúmes tóxico.
2 — A romantização da posse. O “objeto” de apreciação para a ser o “objeto dominado”. Ou seja: a posse assume seu caráter de relação entre um sujeito (Type) que pode ser variável e um objeto (Tharn) que é ou apreciado ou desprezado, ora um é o sujeito, ora outro objeto, que em alguns momentos assumem posições opostas, mas que refletem a mesma coisa.
3 — A incapacidade da obra de trazer a discussão de abuso/assédio de forma crível. Pelo contrário, ela de forma objetiva aborda o tema: > Type sofre abuso por parte de Tharn > Tharn assedia Type > Type passa a ser objeto de apreciação de Tharn > Tharn passa a ser objeto de preconceito de Type. E no final não leva a lugar nenhum, pelo contrário, diretamente — e sem medo de afirmar isto — ela incentiva a relação tóxica de ambos como um amor avassalador que domina a vontade de ambos.
E como se tudo fosse normal, como se esses não fossem tema sensíveis e delicados, ela abandona qualquer intenção de abordar de forma crítica estes temas para desenvolver uma relação extremamente inverossímil, tóxica e que se sustenta apenas por um único motivo — e que está longe de ser um bom motivo — , é apenas o fanservice. A única coisa que é verossímil na obra e que ela se compromete em realizar com tamanho afinco é apenas isto: fanservice. Se ela gastasse metade da capacidade tem para criar essa quantidade gigante de fanservice para criar um roteiro minimamente aprazível, o show seria ao menos digno de pena. Isso nem ao menos pode ser digno de algo fora o desprezo.
Para além da mediocridade roteirística que é este show de horrores, ela não consegue acertar nem mesmo em seus próprios dilemas criados ao longo do desenvolvimento de seus temas e personagens. Ela se nega a resolver os problemas que criou, se nega a solucioná-los, mas em contrapartida, os aceita como são: problemáticos. E ao se negar a solucionar aquilo que ousou criar, não se difere em nada do abandono. Suas criações são descartadas em cada “changepoint” em que se encontra, e para resolver seus problemas que anteriormente foram inseridos sem ter que lidar com as problemáticas que eles acarretam a série apela para o drama excessivo que não convence. Pelo contrário, suas tentativas de criar plot twist e solucionar problemas são risíveis.
Estes problemas começam justamente no cerne da obra, aqueles que são responsáveis por controlar a narrativa: os personagens. Se existe palavra para definir de forma sucinta 90% dos personagens da série essa palavra seria “execrável”.
THARN: é um personagem carismático e bonito que não consegue manter suas relações. Ele é atraente e amado por muitas pessoas por sua boa aparência e por sua personalidade agradável e “abnegada”. Por algum motivo um garoto quase perfeito não consegue manter seus namorados. (Posteriormente se descobre que ele sempre é abandonado por seus namorados por causa das mentiras que seu melhor amigo conta sobre ele para seus pretendentes na intenção de afastá-los de Tharn para que ele o tenha para si). Porém, ele um dia se encontra em um dormitório onde terá que dividir o quarto com um homofóbico que simplesmente o rejeita por odiar gays, porém, a verdade é que Type é um lixo humano ambulante.
TYPE: um garoto bonito do time de futebol que gosta de mulheres em uma primeira instância, odeia gays por um trauma passado (tema completamente descartado pela série e não trabalhado, usado apenas como apelo emocional para justificar o lixo ambulante que é o Type) passa a dividir o dormitório com Tharn a quem odeia quando descobre que ele é gay. Ele é possessivo e completamente irracional. Passa a gostar de Tharn e decide namorar com ele, mesmo sendo homofóbico e ignorando que odiava gays, logo, Tharn.
Temos os dois personagens principais e nada mais pode ser dito sobre eles. Eles não têm nuances, são apenas personagens preto no branco. Não existem nuances neles. É apenas isso: um rapaz possessivo e um potencial estuprador que por mero descaso do roteiro se encontram. Após isso é só ladeira abaixo.
Primeiro: O relacionamento de ambos não convence. Não existe desenvolvimento e não se propõe a ter. Simplesmente é escarrado na cara do telespectador para servir de fanservice. Se existiu tentativa de desenvolver tal relação ela se perdeu em meio ao fanservice. Em uma bela noite simplesmente ocorre de Type ficar doente, Tharn que outrora abusa de seu homólogo cuida dele. Um gesto simples. Ele presta socorro ao necessitado. Mesmo esse necessitado sendo um homofóbico que o odeia. Depois disso como se Type tivesse uma epifania ao descobrir que seu colega de quarto gay cuidou dele, que ele odeia por ser gay e apenas isso, decide, por mera circunstância duvidosa e completamente grotesca ter um relacionamento sexual com a pessoa que odeia como forma de agradecimento. Para agradecer seu potencial cuidador ele declara que como forma de pagamento realizaria sexo com seu parceiro de quarto. Aqui acaba todo desenvolvimento anterior. Simplesmente as características primárias do personagens se adaptam de forma horrenda para servir de plot twist e gerar através da problemática principal o relacionamento mais intolerante que tive o desprazer de presenciar.
Segundo: O complexo de Tar. O personagem que surge em tela tem traumas pesados e seu tema é abordado de forma sensível no início para depois perder sua importância e servir de palco para a justificativa possessivo de Type para com Tharn. Não é relevante falar sobre ele, é apenas um plot device, um personagem que só existe para servir de trampolim na relação Tharn x Type e que não agrega qualidade ao roteiro. Ele é uma peça descartável, mas para não ser tão frio com o personagem ele serve para nos fazer sentir pena — no meu caso, pena do péssimo uso que ele teve — e com isso criar uma narrativa condescendente com suas ações. Ele sofre um estupro coletivo que é abordado apenas para criar um bode expiatório que serve para solucionar o problema seguinte: Lhong.
Terceiro: Lhong é o antagonista. Para ser sincero é o personagem mais execrável da obra por natureza. Surge para ser a oposição da relação tóxica dos protagonistas e ao mesmo tempo para ser sua solução. Ele é a chave do problema. O amor platônico que antagoniza objetivamente o amor platônico descrito por Platão em seu livro “O Banquete”. O amor de Lhong é o amor impuro, material, sujo, doente por essência, corrompido, nasce de tudo que é ruim em uma relação e serve de contraste para corrigir o amor desprezível de Tharn e Type.
Por isso é a chave: ele é usado para trancar a porta dos problemas de confiança e da priori do relacionamento daqueles que é antagonista. Como criticar a possessividade de Type e a condescendência de Tharn, quando temos Lhong que não apenas afetou a vida diretamente do seu objeto de apreciação (Tharn) como fez um garoto menor de idade sofrer um estupro coletivo? Existe amor mais vil e doente que este? Não preciso dizer mais nada. Apenas reitero que ele não sofre represálias por seus crimes e tudo passa a ser indiretamente um problema de autoestima de quem não foi amado pelo objeto de apreciação e nem pelos pais. Essa solução é porca e completamente desprezível para ser usada.
Quarto: O tema mais bem descrito e mais bem desenvolvido, mesmo que não tenha tido destaque ou tenha tido um melhor tempo em tela, é a relação dos irmãos Tum e Tar, em que Tum, irmão mais velho de Tar mantém secretamente um tipo de paixão romântica pelo seu irmão. As abordagens são bem sensíveis e mesmo que não tenha sido tratada de forma explícita — não existem abordagens que a tornem como tal — ela é palatável, e talvez seja o único ponto de qualidade na série. Deixando de lado qualquer crítica pessoal a relações com conotação incestuosa.
No final, ela abdica de todas seus próprios dilemas e problemas. A série deixa todas as feridas que criou aberta: estupro de Type na infância. Abuso de Tharn à Type. Estupro coletivo de Tar. Problemas mentais de Lhong por seu amor doente por Tharn. A possessividade romantizada de Type. O ciúmes dele que são injustificáveis não agrega valor ao roteiro ou ajuda a desenvolver a relação romântica de ambos. Em diversos momentos Type faz chantagem emocional com Tharn para obter prazer e satisfação em sua posse sobre afirmação de que o objeto em questão é seu objeto de apreciação e somente seu. Tharn que em diversas ocasiões assume papel de abusador em potencial. Tudo isso é trazido de forma relevante não para ser discutido e ser objetivo, mas, infelizmente, para ser um aparato maquiavélico de criar um fanservice e romantizar e naturalizar uma relação que nasce tóxica e se desenvolve sendo tóxica. Para TharnType eu reservo o meu completo arrependimento de ter me forçado a assistir para que tivesse o mínimo de propriedade para discutir sobre ela.
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TharnType é uma série MUITO problemática, tem abuso, tem ciúmes excessivo, no início o Type é MUITO preconceituoso, mas isso vai mudando ao decorrer da série. Mesmo com eles melhorando com o passar dos episódios isso não exclui o que aconteceu. Com breves exceções todo mundo devia ir fazer uma terapia pra melhorar de vida porque olha, complicado.
A MAME (autora de TT) da muitas dessas presepadas e é triste porque a série no geral é boa, tanto essa quanto as outras que ela fez.
Enfim, é gostosinha, mas vamo melhorar esse plot né MAME.
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NÃO É UM ROMANCE PERFEITO E É ISSO QUE ME FAZ AMAR
O que me fez amar essa história é como os personagens não são perfeitos, eles erram (alguns mais do que outros) e evoluem gradativamente.Type é um personagem complexo e cheio de camadas, seu preconceito vem de um lugar doloroso causado pelo abuso e trauma, não é preto no branco, ele tem um motivo para ser assim e eu amo como mantiveram a característica pessoal dele de ser desbocado e reservado com relação a carinho porque ele ainda esta aprendendo a se aceitar e ser feliz, e no meio do caminho ele comete erros que são totalmente justificáveis e me fazem amar cada pedacinho dele conforme ele se esforça para demonstrar que ama o Tharn.
Já o Tharn é um personagem muito mais seguro consigo mesmo e é lindo a forma como ele cuida do Type e o aceita do jeito que ele é. Ele entende cada surto, cada insulto contra ele, cada oscilação de humor, porque no meio de tudo isso o Type sempre mostra se importar verdadeiramente com ele e o Tharn não faz ideia do que é estar no lugar de uma pessoa abusada, então ele se esforça para entender, consolar e dar tempo ao Type até que eles fiquem bem.
É claro que tem uma coisa ou outra na história que é meio chatinho e acaba arrastando arrastando a história mas isso tem haver exclusivamente com os outros personagens que rodeiam o casal (afinal, nada é 100%perfeito), mas num geral é uma série maravilhosa e merece todo o sucesso do mundo.
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Esta resenha pode conter spoilers
O erro foi venderem esse drama como um romance entre um gay e um homofóbico.
Na verdade essa review não contém spoilers, mas eu falarei sobre alguns pontos da história que podem ser específicos demais.Eu já sabia o que escreveria aqui no segundo episódio, me segurei até o final para não começar a escrever e volto a repetir, o erro foi e ainda é as pessoas conceituarem TharnType como um romance entre um gay e um homofóbico.
Para muitos pode parecer incoerente a nota máxima aqui em comparação as minhas outras reviews de drama, mas essa história realmente foi bem elaborada e é muito mais do que se diz.
Type é um personagem muito complexo e com uma trajetória reveladora. Ele, como um mecanismo de defesa, agride verbalmente a todos que o tocam sem seu consentimento e/ou invadem seu espaço pessoal, não apenas por sexualidade ou identidade de gênero como dizem, e sua repulsa é reflexo da vulnerabilidade e medo de quem sofre com as marcas deixadas por um abuso sexual. Logo no início, mesmo antes de revelarem o porque agia de tal maneira, ele me intrigou bastante, consumia muita pornografia e o corpo estava sempre tenso em alerta, até com os amigos, o que me fez não julga-lo logo de cara, que era o que eu pretendia.
Já o Tharn é o completo oposto disso, personagem cativante e fácil de ler que rendia boas risadas por não deitar pro menor de maneira alguma. Os dois apesar de uma relação desbalanceada - onde Tharn fazia muito por Type, mas não pelo relacionamento e Type fazia muito pelo relacionamento, mas não por Tharn - acabaram se completando e essa relação foi moldura para o crescimento e desenvolvimento de todos em volta.
Confesso que o plost no último episódio foi surpreendente em muitos níveis e eu realmente esperava outro desfecho.
Quanto ao vilão, eu já imaginava que fosse fraco, mas não o suficiente para sair impune sem pagar por nenhum de seus erros, mas a maneira como guiaram a história foi muito satisfatória e o crescimento dos personagens e a relação entre Tharn e Type teve uma evolução até que bem realista, eles não são perfeitos e isso acabou sendo o diferencial.
Eu recomendo muito a série para quem gosta e já tem alguma experiência com bl, com certeza voltarei a assistir e planejo ver as continuações.
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