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  • Data de Admissão: agosto 10, 2021
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Unlock of Love
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13 dias atrás
8 of 8 episódios vistos
Completados 0
No geral 6.0
História 6.0
Acting/Cast 6.0
Musical 10
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Afff que negação

Os GL's tem ganhado muita popularidade ultimamente. Mas com essa onda emergente, em meio ao universo Yuri temos algumas excelentes histórias e produções, mas também temos algumas péssimas. Essa série realmente deixa a desejar, claramente foi feita com baixo orçamento, o que explica a quantidade reduzida de locações e atores, atores esses que parecem ser amadores, já que a maioria não atua bem.

A história fala basicamente de 4 mulheres, que por motivos de trabalho precisam conviver juntas. Love, Rain e Pat são amigas, mas Pat é a única que conhece Dean, a tatuadora que precisa alavancar sua marca e por isso contrata as demais: Rain, uma jovem que está no fundo do poço, tem um passado traumático e no mesmo dia em que ficou desempregada flagrou seu namorado com outra. Inicialmente ela é bem rabugenta, mas aos poucos se entrega à Love.
Love é uma fotógrafa muito otimista, a única personagem que se mostra algo sobre a família, e ela ama Rain em silêncio desde a época da faculdade.
Pat é uma patricinha mimada, mas de grande coração. Ela é pegajosa e bem carente, mas seu jeito vai quebrar o muro de Dean.
Dean tem um estúdio de tatuagem, e por causa de seu relacionamento anterior fracassado, não quer nada sério com ninguém, até conhecer Pat.

A série é muito enfadonha. Os diálogos são longos e arrastados, deixam a série chata e se tirassem a metade deles seria melhor para todos. A ost é linda, mas existem falhas técnicas, além do roteiro fraco. O patrão de Rain demorou muito para dar um basta na tal cliente. Como não pode faltar o clichê, aparece do nada uma ex que vai atrapalhar um casal, apenas com sua presença. A série tem dois casais GL, fala sobre a bissexualidade e o diálogo entre mãe e filha sobre sexo, mas poderia abordar de forma mais incisiva o preconceito e descriminação, o machismo e a misoginia.

Eu particularmente não veria de novo... Não gostei.

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Completados
Meu Belo Homem
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17 dias atrás
6 of 6 episódios vistos
Completados 0
No geral 9.0
História 9.0
Acting/Cast 10
Musical 8.0
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Quem bom que no final deu tudo certo (ou não)

Olha... Assisti essa série 3 vezes e não me conformo com esse casal Chernobyl.

A história inicialmente parecia um enemies to love, mas o tempo foi passando e percebi que o relacionamento em si, não era o clichê que eu estava esperando. Apesar de ser algo totalmente diferente do que já vi, existe algo na série que me prendeu até o fim, não consigo explicar o que foi, até pq senti nojo e revolta muitas vezes(a cena do primeiro beijo, a palavra "nojento" dita tantas vezes a ponto de incomodar o expectador, etc).

A história é inicialmente narrada por Hira, mostrando sua obsessão doentia por Kiyoui, permitindo- ser humilhado, feito de empregado por ele e seus amigos, tanta coisa negativa, sem nem ao menos ouvir um obrigado.
A outra parte é narrada dos Kiyoui, e essa parece ser mais interessante, já que fala sobre os sentimentos dele e a visão pessoal diante de cada ato rude contra Hira. Fala sobre os sentimentos que ele na verdade luta para esconder, os seus reais desejos. Obviamente, isso não diminui a toxidade dele, um personagem horrível.

No final da série eles terminam juntos, mas Kiyoui, continua fazendo toda ruindade possível.
Precisamos pensar sobre o que esse jovens trazem de bagagem emocional. As histórias de vida anteriores não são mostradas, apenas um relance pequeno da família de Hira indo embora no primeiro ep. Os dois tem as mentes adoecidas, mas porque? Que trauma terrível transformou os dois nisso? A única coisa que fica clara, é que Hira tem pelo outro adoração, veneração, como se ninguém digno de poder tocar nele... Já Kiyoui, por trás da aparente frieza, demonstra insegurança muitas vezes. Por isso escondeu o concurso, por exemplo.

Uma série muito psicológica, é necessário olhar além das ações e das palavras para compreender minimamente o que está acontecendo. Algumas cenas que foram mostradas a perspectiva dos dois, como a briga na escola e o primeiro beijo, nos dão uma ideia de que nem eles mesmos se entendem, e muito menos se comunicam de forma decente, um nunca sabe de verdade o que o outro está sentindo, pensando, esperando.

Enfim, aspectos técnicos impecáveis, atuação brilhante. É isso, simbora ver essa delícia.

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Completados
Unintentional Love Story
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20 dias atrás
10 of 10 episódios vistos
Completados 0
No geral 9.5
História 9.5
Acting/Cast 10
Musical 10
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Tem espaço para melhorias, mas é muito bom!

Roteiro: um roteiro leve, com poucas falhas e um um romance com desenvolvimento decente do casal principal. Os personagens protagonistas são bem profundos, para quem viu atentamente a história, ela não tem nada de simples.
De início, a saída de Ji Won Young de seu emprego mostra um censo de caráter interessante, não sei se é algo cultural na Coréia do Sul, mas me chamou atenção. Ele não foi demitido, mas acreditava que por seu superior ter sido pego roubando, ele deveria sair também, mesmo sem ter culpa. O desenvolvimento desse personagem é bom, mas não aconteceu nada fora do esperado. Ele saiu para uns dias de folga, encontrou Tae Joon e se aproximou dele, se apaixonou e infelizmente não teve tempo de contar a verdade por trás de sua aparição naquela pequena cidade. Isso me trouxe outra interrogação, sobre o caráter do chefe... Ele se despediu de Ji Won dizendo que ele tirasse férias, mas quando Ji Won ligou falando sobre quem ele encontrou, ele mudou o discurso, falando que se Tae Joon conseguisse trazê-lo teria seu emprego de novo (???).
Ainda sobre isso, creio que a falta de comunicação comum nas séries BL foi uma chatice, mas precisou acontecer para que a série chegasse ao final esperado. Ji Won poderia ter explicado tudo para seu amado, e tentado se redimir, mas precisou que o chefe viesse lá da baixa da égua pra contar tudo entes e quebrar a confiança de quem já não confiava em ninguém.

Sobre Yoon Tae Joon, que personagem profundo! Ele tem o rosto totalmente frio, mas seus olhos gritam seus reais sentimentos, o ator é realmente muito bom. Ele se sentiu ferido no final, pois tinha problemas em confiar e se sentiu traído, mas mesmo assim, continuou fazendo o que achava que seria bom para seu amado.
Ainda sobre ele, me ficaram duas dúvidas. A primeira é sobre a valorização do artesanato dele, como assim ele ser tão famoso pelas suas obras? Pergunto com sinceridade genuína, pois essa valorização não é algo que eu sinta no meu país.
Segundo, se ele era assim tão famoso, como conseguiu se manter escondido? Ok, ele se mudou para uma pequena cidade, mas nessa cidade ninguém nunca ouviu falar dele? Nenhum cliente nunca o reconheceu? Como pode isso, já que ele era muito famoso por sua arte? Essa parte não fez sentido. Ele no final se permitir fazer algo que ele.nao queria por achar que isso traria benefícios para seu amado foi lindo! E que bom que o final é feliz!

A série não tem vilões maquiavélicos, não tem cenas N/C, nem tampouco grandes plot twists, mas é linda! O romance na dose certa, a conquista, o jogo da paquera, os sentimentos sendo descobertos aos poucos deixando eles nervosos. São abordados temas relevantes como confiança, comunicação entre os casais, senso de justiça, caráter.
A ost da série é impecável, bem como a atuação e os detalhes técnicos. OBS: para um bom observador, existiram alguns erros de continuidade, mas que não comprometem as cenas.

Os beijos poderiam ser melhores? Sim! O casal secundário merecia um desenvolvimento ou um spin-off? Com certeza!

Enfim, eu amei! Voltarei a assistir com toda certeza, recomendo a todos.

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Completados
Uncle Unknown
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27 dias atrás
12 of 12 episódios vistos
Completados 0
No geral 8.0
História 8.0
Acting/Cast 8.0
Musical 10
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Tinha potencial (mas não foi usado)

Sendo bem sincera, eu gostei muito. Mas apesar da excelente atuação, a série aparenta ser feita com baixo orçamento, haja vista a quantidade diminuta de atores, locações e os pouquíssimos minutos de EP. Parece aqueles mini dramas do TikTok ou desses apps de série coreana no celular, o enredo ficou confuso pois nada se desenvolveu do jeito certo, não havia tempo de tela, só situações que iam acontecendo de forma atropelada e o expectador que lute para entender o que está acontecendo.

Existe um pequeno alerta de gatilho no segundo EP, quando um indivíduo tenta drogar o prota.

Confesso que quando vi que se tratava de um tio e um sobrinho fiquei meio assustada, geralmente vemos irmãos sem laço sanguíneo e isso já se tornou comum, mas tio é outra coisa. Felizmente não era um caso de incesto e a nação pôde dormir feliz.

Confesso que fiquei com pena do amigo apaixonado, mas gostei da postura dele, que não se deixou levar pela maldade do outro indivíduo. O casal principal tinha uma ótima química e eu gostei bastante das cenas deles. A atitude da mãe realmente foi bonita, foi preciso passar por cima de todas as convenções sociais que ela conhecia para poder permitir o amor do filho, mas ela mudou de ideia tão rápido que nem deu tempo de sentir o drama.

Muita coisa ficou no ar, nem tudo são flores. Eu não consegui entender o que de fato afastou o casal no passado, e achei meio ilógico o tio simplesmente chegar e eles já irem ficando, sem maiores explicações. O plot ficou sem lógica nesse ponto, são muitas perguntas... Qual o motivo da separação, já que o tio viajou e eles estavam bem? Como o sobrinho não sabia sobre esse tio que é uma peça importante da família? A facilidade da volta também é estranha....

Enfim, apesar dos pesares eu gostei da atuação, a ost é encantadora, e ignorando todo o resto, eu recomendo a série sim.

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Completados
Alter
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29 dias atrás
8 of 8 episódios vistos
Completados 0
No geral 5.5
História 6.0
Acting/Cast 6.0
Musical 1.0
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Eu quero de volta o tempo que perdi vendo isso....

Mais uma produção filipina de atuação duvidosa, plot sem lógica e péssima produção. Vamos por partes!

O plot inicial já é até clichê: gêmeas que trocam de lugar e uma delas se apaixona pelo amor da outra. Porém eles incrementaram no absurdo... Uma das gêmeas é uma mulher trans, que mora com os empregados na casa da família, numa área rural. O outro é um homem gay, mas que esconde isso (inclusive tem uma namorada) e mora nos EUA, mas veio visitar a irmã. A mãe é falecida e o pai era um homem mau com quem eles não tem muito contato.

Os absurdos começam quando Sarah, a gêmea trans, "acidentalmente" marca com os dois namorados de virem ao mesmo tempo visitá-la. Ao invés dela desmarcar com um deles, ela prefere pedir a seu irmão supostamente hétero para se travestir dela e ela conseguir atender os dois bofes ao mesmo tempo. Na hora do sexo ela troca de lugar e transa com os dois. Claramente a farsa é descoberta e dá em merda.

O namorado Jessie é rico, pode proporcionar coisas boas. Mas as falhas de produção com esse ator são até engraçadas, a cada cena ele aparece com um corte de cabelo ou cor de cabelo diferente.

O namorado Nathan é mais humilde, mas Sarah o ama também... O babado é que quando o barraco desaba, ele percebe que gostou mais da versão atual da namorada (Elmo), e acaba ficando com Elmo escondido, até Sarah descobrir e eles brigarem feio.

Fiz questão de pontuar isso, não apenas para contar a história, mas para que eu possa explicar onde falta a lógica. Nos primeiros eps é perceptível que Elmo se interessa pelo empregado Alvin, mas nada acontece entre eles. Como Elmo sendo "hétero" poderia substituir a irmã????
A história termina com Elmo confessando pra sua ex namorada da América que é gay e está com um namorado que ninguém sabe de onde surgiu... Os dois envolvidos com os gêmeos (Nathan e Jessie) simplesmente somem sem explicação nenhuma. A cena final é uma festa promovida por Sarah, com toda a família e amigos presentes, mas não mostram nada sobre a reconciliação dos gêmeos entre si ou com o pai, véi, tem tantos furos que parece uma peneira...

Sinceramente, eu não perderia meu tempo vendo de novo, já vi piores, mas é uma tortura visual até mesmo pra quem curte baixas produções... Até a ost é lamentável. Não recendo, sinceramente...

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Completados
TharnType 2
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29 dias atrás
12 of 12 episódios vistos
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No geral 9.0
História 9.0
Acting/Cast 9.0
Musical 8.5
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Muito boa apear das falhas, haters que lutem.

Como prometido, Mame entregou uma segunda temporada para coroar o sucesso de seu universo.
Vejo até hoje (2024) pessoas reclamando, batendo na tecla de relacionamento tóxico, homofobia, falta de cena N/C e blá blá blá. Então vamos falar um pouco do meu ponto de vista.

ROMANCE: Imagino que foi utilizada "a maldição dos 7 anos" para criar a ideia inicial da série (brincadeirinha), mas o que tínhamos na SS1, agora teria que estar evoluído, e está! Os dois ainda estão juntos, se amam, porém a vida cobra muito mais de cada um agora, e obviamente pesa mais para o Type. Tharn é milionário, trabalha no que ama e pq quer, enquanto Type não quer depender de seu amado e busca seu lugar ao sol enfrentando diversos desafios, como assédio moral, desqualificação de sua imagem profissional e várias outras coisas que o mantém estressado constantemente. Em meio às desavenças, eles sempre encontram o caminho de volta um para o outro, e isso num relacionamento de 7 anos é no mínimo totalmente normal. Ao que parece as pessoas esperavam ver um casal idealizado, e não se conformam com a ideia de um casal mais próximo da realidade, que briga, xinga, chora, tem ciúmes, faz birra, defeitos comuns a seres humanos. Type visivelmente amadureceu muito, e Tharn se tornou mais inseguro. Sinceramente, sobre a atuação do Mew, eu só posso dizer que foi forçada, já o Gulf deu um show.

Cenas N/C: a série tem cenas lindas, românticas e bem quentes, se é só isso que você busca numa série, te indico o site xvideos.

Casamento: Type não quer casar e muita gente critica o personagem, mas os motivos dele são obviamente plausíveis. Ele se descobriu gay, ainda tem dificuldades em aceitar isso, mas independente dos sentimentos dele, ele é consciente da homofobia da população e teme que a família de Tharn sofra algum tipo de preconceito, já que têm muita visibilidade na sociedade. Achei isso bem responsável da parte dele... afinal ele sabe como pensa um homofóbico e o que são capazes de fazer. No fim deu tudo certo.

HOMOFOBIA DE TYPE: Confesso que tive um sentimento de estranheza ao ver Type socando o cara no bar, mas não vi como algo discriminatório. Obviamente a violência não se justifica, mas eu entendi que ele só aceitava que Tharn o tocasse, não pelo gênero, mas pelo sentimento que os unem. Mas esse temporada definitivamente desmistificou esse lado do Type, de várias formas.

Preciso destacar que surgiram muitos personagens novos, e alguns sinceramente, nem faço ideia de porquê estavam ali... o casal de vizinhos, que não teve nenhum aprofundamento. Do casal Champ e Doc, eu gostei bastante, poderia ter aprofundado mais, mas já tinham muitas histórias sendo contadas ao mesmo tempo. A família de Tharn sendo maravilhosa como sempre, e a de Type sendo o único alívio cômico decente da temporada.

Não gostei nada de não ter aparecido o tal namorado do Techno, nem o casal do fofoqueiro com o dançarino, que não deixou claro qual era a relação dos dois.

Gostei do que foi mostrado sobre a budista, mesmo sendo pouco (os amigos todos com a camisa da marca da série, fazendo #publi).

O que menos gostei na série, é algo que precisava estar lá para fazer a ponte com a próxima série (Don't say no). Eu achei muito sem noção a forma como inseriram Leo e Fiat na série... se fossem dois personagens que não teriam importância isso talvez passasse batido, mas deveria ser o climáx da serie, a causa da separação! E foi super idiota! De onde o Tharn tirou uma traição se ele presenciou tudo e obviamente viu que Type foi forçado? Type aguentou muito e ainda foi simpático. A atuação do Fiat foi horrível, e o plot dele não gera nada mais que ranço em mim, MDS, o menino não tem senso, totalmente infantil, homem vive viçando atrás de macho, pq é apaixonado por um outro macho com quem ele tem uma relação de dormir de conchinha, mas ele acha que nâo sente nada por ele, credo.

Enfim, foi legal evidenciarem a família do Type, o outro lado da Tailândia fora das universidades e grandes centros. Entre amores e rancores, continuo amando muito essa série.

Preferia a Ost da primeira temporada, mas os demais aspectos técnicos estavam impecáveis.

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Jul 24, 2024
2 of 2 episódios vistos
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No geral 10
História 10
Acting/Cast 10
Musical 10
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Uma realidade retratada de forma perfeita.

Gosto muito das Séries Saneha/ Sanaeha, muito por saber que são histórias reais. Claro que existe uma floreada nos enredos para agradar mais aos expectadores, mas mesmo assim não são histórias surreais com as dos BL's. São histórias que acontecem na vida de diversas pessoas e o final é sempre uma incógnita, raramente consigo prever.
Sobre essa série em específico, o próprio título já diz tudo: para o amor não há limites de gênero. Isso fica claro desde o primeiro EP.
A série é composta por 5 arcos, cada um tem 2 EPS. Além dos atores BL que amamos, podemos sentir a verdade e até a dor dos personagens, no meu caso, consegui me identificar muito.
O primeiro arco conta a história de Nicky, um rapaz que já tinha seu futuro definido, uma garota que era amiga de infância para casar depois da faculdade, mas vai descobrir que também ama homens quando se envolve com um amigo. Fazendo um recorte social do LGBTQIAP+ na Ásia, esse EP mostra o quanto é difícil ser bissexual, sabendo que todos passamos por uma fase de auto descoberta, como é confuso entender que para vc o gênero não faz diferença. Se para o bissexual já é difícil, imagine para a sociedade? Segundo arco fala sobre a vida de uma lésbica que não tinha muita sorte no amor. O terceiro sobre um jovem gay que pretende casar com uma mulher pois sua mãe não aceita que seu filho não case com uma mulher. O quarto trata sobre muitos assuntos ligados às questões de gênero e orientação sexual, e o último sobre um rapaz que foi pai na adolescência, e depois veio a entender que era gay.
A lição que eu vejo nessas histórias é que REALMENTE caráter, fidelidade, amor, nada disso está atrelado ao rótulo que você ou seu relacionamento levam. Não importa se é homem e mulher, homem com homem, mulher com mulher, bi, todas as pessoas tem um caráter e levam isso para dentro de sua vida amorosa.
Outros pontos foram falados, e eu gritei ao ver uma história sobre a vida de pessoas transgênero, e principalmente mostrando a diferença entre gênero e orientação sexual. A assexualidade foi abordada, o respeito e consentimento. A maternidade e paternidade de pessoas homoafetivas, a auto aceitação, as críticas, o preconceito de todos, inclusive de si mesmo ou da família. A cirurgia de redesignação sexual, olha, foram tantos pontos contemplados que na minha opinião essa série deveria ganhar um óscar!
Eu realmente terminei comovida, verei de novo quando tiver tempo e sim, indico muitooo!

Ps: a única coisa que eu mudaria seria a ost, mas mesmo assim dou um 10 por essa música já fazer parte da identidade dessas séries.

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Alma Gêmea
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Jul 21, 2024
2 of 2 episódios vistos
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No geral 7.5
História 7.0
Acting/Cast 9.0
Musical 10
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Mudou muita coisa não

Em relação aos aspectos técnicos não tem muita mudança. Nem sei se posso chamar de segunda temporada, são só dois EPS de spin-off, que se passam durante as férias dos meninos, quando eles retornam à cidade Natal para descansarem.

A ost mudou, mas também é bem bonita, e talvez a atuação do personagem James melhorou um pouco, mas o segundo EP teve praticamente metade do tempo (quase 15 minutos) de James e sua mãe chorando após ela confirmar sua desconfiança de que os meninos realmente são um casal. Muito tempo de cena desperdiçado, sinceramente. A cena que 5 minutos já seria muito, levar quase 15, pelo amor... Enfim, essa longa conversa e chororô nos trouxe 2 plow twists, o primeiro, que a mãe de James e Sky foram amantes na juventude (falando nela, pq não apareceu?), e que o pai de James trocou a mãe por outro homem.

A atuação talvez melhorou um pouco, o núcleo de atores se tornou bem menor também.

Na cenas seguintes eu quase morri de vergonha alheia. Não consigo entender o motivo da mãe de James "batizar" a água, aparentemente com um afrodisíaco, e como foi ridículo ele se excitando pq Sky estava comendo banana e em seguida mostrando o volume do bilau duro, pedindo ajuda, MDS.

Enfim, não pretendo assistir outra vez, mas não desencorajo quem quer. Primeiro assistam a Roommate e depois venham para essa, facilitará a compreensão.

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Roommate
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Jul 21, 2024
4 of 4 episódios vistos
Completados 0
No geral 7.0
História 6.5
Acting/Cast 7.0
Musical 10
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Não assistam com grandes expectativas

Bom, a série é curta, só tem 5 EPS contando com o especial, os EPS tem em média 20 e poucos minutos e os núcleo de atores se resume praticamente a 5 personagens. Não que esse último seja algo ruim, com tão pouco tempo de tela, a solução inteligente foi focar absolutamente no casal. Até mesmo as locações deixam claro que não houve um bom investimento, o que me faz pensar que a ideia da série era "testar" o ship para futuros trabalhos.

A série conta a história de um rapaz universitário que mora sozinho, até que um dia sua mãe liga avisando que o filho de uma amiga está indo morar com ele, mesmo à contragosto ele recebe o rapaz e em pouco tempo eles passam de colegas a amigos, de amigos a amantes.

É preciso dizer que os aspectos técnicos são nada mais que medianos, não existem histórias secundárias se desenvolvendo. A atuação não é boa, Game (James) é um ator que nessa série não é nada expressivo e aparentemente é bem tenso na maior parte do tempo, como se ele soubesse a fala mas não conseguisse entrar no personagem. A amiga de Sky atua de forma muito caricata, afetada. O único que tem um bom desempenho é Golf Trithep, que atua como Sky. A ost dessa série é a única coisa que não posso colocar defeitos, ela é simplesmente linda.

Apesar dos pesares é uma série fofinha. Não existem dramas nem vilões, apenas um amor se desenvolvendo e um final feliz com beijinho (selinho) e tudo. Eu não pretendo rever, mas com certeza recomendo.

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Room Alone: The Series
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Jul 20, 2024
10 of 10 episódios vistos
Completados 0
No geral 10
História 9.0
Acting/Cast 9.0
Musical 10
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Mais atual, impossível!

A série é de 2014, mas a temática não poderia ser mais atual. Ela fala basicamente solidão. Não é solitude, e realmente a solidão... sobre pessoas que moram sozinhas eu um prédio (aps n° 401 ao 410) e outras que fazem faculdade no mesmo lugar, ou tem algum tipo de ligação com algum deles. De uma forma bem interessante, a série vai conectando a cada EP os personagens, conseguindo dar protagonismo novo a cada capítulo. A solidão da qual a série trata, é de um mundo onde as pessoas estão vivendo "o advento das redes sociais", e muito embora se conheçam, sejam vizinhos ou colegas, cada um deles se sente sozinho e usa as redes para preencher seus vazios de alguma forma.

A série aborda temas muito importantes, como o casal do EP 1 (Jaegun e Terk) que não conseguem expressar um ao outro seus sentimentos e fazem uma grande confusão. Ou quando Neptune de forma ilógica pede a seu namorado pra ele postar em suas redes que é gay para afastar as mulheres dele, sem imaginar que isso iria fazer com que ele se interessasse por um outro homem. Ou quando um jovem conhece e se interessa por uma garota na internet que na vdd é comprometida e ele nem imagina. Irmãos que moram juntos mas vivem cada um em seu próprio mundo, pois o mais novo é viciado em jogos virtuais, casais imaginários, a garota que precisa fingir ser lésbica para ter um grupo de amigas, mas secretamente mantém uma página de redes sociais dedicada à belos garotos. O ator famoso que não pode ter relacionamentos, nem mesmo amigos íntimos, para não desagradar os fãs... Enfim, nada disso é assunto do passado, vivemos hoje isso de forma muito mais séria. Com certeza uma série interessante, consegue desenvolver bem todas as histórias, e de bônus, ainda é possível ver atores que hoje brilham na telinha em sua versão adolescente, como Victor, Toptap, Mek, Off, Tay Tawan, New, Tao, Gun, Jennie, Godji...

A ost deve ser lembrada, é muito bonita! E os demais aspectos, pra uma série de 2014 são muito bons. Recomendo muito!

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Tonari no Kazoku wa Aoku Mieru
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Jul 17, 2024
10 of 10 episódios vistos
Completados 0
No geral 10
História 10
Acting/Cast 10
Musical 10
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Se vc viu e não gostou, veja de novo

Quando assisti esse drama a primeira vez, em 2018, sinceramente achei chato e enfadonho. Esses dias resolvi rever, e para minha surpresa ele me prendeu do início ao fim, chorei e sorri junto com os personagens, consegui ver que cada história tem muita complexidade e lições valiosas.

Vamos lá. Para entender a série, também é preciso entender o contexto sociocultural em que ela estava inserida quando foi lançada (Japão - 2018). Quando conseguimos fazer isso, é quase impossível não achar o diretor e toda a equipe gigantes, pois vários temas que seriam muito polêmicos foram abordados da melhor forma possível, sem enfrentamento, sem deboche, com respeito e responsabilidade, a ponto de se impor seu ponto de vista sem agredir os que pensam diferente.

A escolha das famílias e o fato delas irem morar todas no mesmo complexo nos passa a ideia de que é possível conviver com as diferenças, mudar nosso comportamento para melhor e aceitar que nem sempre as coisas serão como queremos.

O complexo tinha 4 famílias:

A primeira era de um casal jovem e feliz que queriam muito ter filhos, mas mesmo não existindo problemas de saúde, não conseguiam. Essa família trouxe o tópico de que casais sem filhos não são inteiros, que existe a necessidade de crianças para a família ser completa. Confesso que chorei de alegria quando Nana conseguiu engravidar, e de tristeza quando ela perdeu o bb. Chorei ao ver ela e o esposo sofrendo ao tomarem a decisão de desistir, e antes disso, ela abandonando o esposo pq entendia que não podia dar "felicidade" a ele, deixando claro que a sociedade entendia que uma família só era feliz e completa com descendentes. Ainda sobre essa família, quando a cunhada de Nana engravidou, também foram abordados alguns tabus, como o parto cesariana, que é alvo de preconceito até hoje, uma vez que o natural seria o parto normal, o desespero e insegurança dela quando não se achou suficiente para ser mãe, e o suporte das mães de Nana e seu esposo, que foram fundamentais. Isso para não falar do anjo que foi o patrão dela, que simplesmente jogou na cara dos telespectadores que mulheres devem ser valorizadas em seus empregos.

O segundo casal morava junto antes de serem casados, isso por si só já é algo um pouco disfuncional. Fica mais tenso ao se descobrir que eles optaram por não terem filhos, fato que, de acordo com o exposto acima, já esclarece que eles seriam alvo de preconceitos.
A situação piora quando descobre-se que o marido já foi casado e tem um filho a quem nunca (aparentemente) deu atenção. A ex esposa faleceu e o menino ficou com sua avó, agora precisa ir morar com o pai e simplesmente ele tem que convencer sua amada a aceitar um filho de outro relacionamento que ela nem sabia que existia, sendo que ela não quer filhos de jeito nenhum. O plot acontece pq o menino é bem maduro e entende que não ir com o pai vai causar problemas à sua avó doente (sinceramente ainda estou me perguntando quem ficou tomando conta dela), enquanto o pai está lidando com o dilema de escolher entre o filho e a noiva, que acaba cedendo, e afinal acaba amando o menino. Justamente ela, que não queria crianças de forma alguma, recebeu e amou o menino como se fosse dela.
O terceiro casal é um clichê que não é clichê. Um casal homossexual que mora junto, porém sem que ninguém saiba de seu relacionamento. Esse segredo todo se dá por três motivos: 1. Eles tem uma diferença de idade de mais de 20 anos. 2. O mais novo foi criado num abrigo, por isso não tem ninguém nem muita perspectiva de futuro (é o que veremos hahaha), e o mais velho é filho único de uma mãe que espera ver seus netos antes de morrer, além de ser muito homofóbica. 0 3 é que o mais velho mesmo não admitindo também tem muito preconceito, ele se auto discrimina, e não permite que ninguém saiba sobre sua sexualidade. Claro que uma tempestade vem a seguir, pois uma louca é apaixonada por ele e sai colocando cartazes no complexo e no trabalho dele informando que ele é gay, a ponto dele ser alvo de fofocas por todos os lados. Por um lado isso foi bom, pq ele tascou um foda-se e enfrentou a todos em nome de seu amor, que por sinal, depois de ouvir da desquerida que gostava do mais velho que ele não o merecia por causa do status, simplesmente terminou o ensino médio e lutou até entrar em uma faculdade.

O último casal é mais problemático. Eles tem a família de comercial de margarina, tudo aparentemente é perfeito! O marido é uma pessoa maravilhosa, porém está desempregado e sofre com a pressão da mulher. A filha mais velha está sendo obrigada pela mãe e fazer um curso que não quer, pois ama dançar e quer isso para seu futuro, mas a mãe não aceita. A mãe é fofoqueira, preconceituosa, vive de aparências pq quer ser bem vista na sociedade, mesmo com sua família afundada em problemas. Ela é a personagem que tem mais mudanças ao fim de tudo, pq todos os outros 3 casais foram vítimas de seu preconceito cruel, mas são essas famílias que ajudam ela quando ela está em apuros. Só depois de levar muito tapa na cara é que ela entende que viver de aparências não é viver bem.

Enfim, uma série preciosa, profunda, uma ost linda, atuação perfeita, não tenho absolutamente nada para criticar.

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Indigo: Reimagined
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Jun 9, 2024
7 of 7 episódios vistos
Completados 0
No geral 7.0
História 7.5
Acting/Cast 7.5
Musical 10
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Um plot de ótimo nível

Merece um 10? Não! Porém é preciso dizer que para uma série de baixo orçamento filipina, essa foi melhor do que a maioria que já assisti, inclusive tenho elogios à evolução de Rod Grande Corpuz, que realmente vem melhorando. Também gosto de parabenizar a Filipinas por sempre dar oportunidade à pessoas trans em papéis de destaque.

O ponto que me deixa interessada nessas séries Filipinas, talvez seja o que muita gente brasileira não gosta. Elas não séries BL, não tem a romantização do gênero (falo a maioria de baixo orçamento). Além disso são séries que exploram roteiros e cenários muito próximo da realidade de pessoas de baixa renda daquele país e de muitos outros. Ao invés das grandes universidades, empresas, mansões, vemos bairros periféricos e pessoas comuns, muitos sem oportunidade nenhuma na vida, precisando lutar com as armas que tem para ter o pão de cada dia. Nesse contexto, entram a prostituição, o tráfico, a miséria e as facetas mais vulneráveis do ser humano, o que torna as séries realistas.

Sobre essa em específico, tiveram muitos furos, mas apesar disso me prendeu.
Inicialmente percebemos que algumas informações ficam faltando, mas creio que é pelo fato da série estar sendo contada pela ótica de Indigo, que não tem onisciência. Achei que o desenvolvimento do casal foi muito rápido, no começo odiei Miranda, mas foi impossível não sentir empatia diante do que ela sofreu. Achei que faltaram explicações sobre a doença de Xiao, e o final é realmente ilógico... Vemos Indigo terminar sua conversa com a psiquiatra, e descobrimos que ela está a serviço de Miranda quando ela dispensa Indigo e entrega um envelope à ela. Fiquei esperando uma explicação sobre isso, já que Indigo não teve nada a ver com Miranda, e esse final me deu a impressão de que uma próxima temporada está sendo feita, aliás, eu nem sabia que existe uma primeira temporada e essa é a segunda, estou buscando uma forma de assistir e depois venho falar sobre.

Enfim, gostei, quando eu conseguir assistir à primeira temporada certamente verei essa de novo, e espero uma continuação em breve.

Ps: a ost é maravilhosa.

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Zettai BL na Hokago
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Jun 2, 2024
4 of 4 episódios vistos
Completados 0
No geral 10
História 10
Acting/Cast 9.5
Musical 10
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Fora do padrão

As séries japonesas já tem um padrão de excelência no quesito atuação. Essa em especial, já começa bem a partir da abertura, onde ao invés de vários spoillers como é comum nas séries tailandesas, temos os protagonistas cantando e dançando a música principal da trilha sonora, uma música dançante, com uma letra super engraçada.
Quando somamos a atuação, a história totalmente fora dos padrões conhecidos (talvez por isso tão envolvente), a música e a fotografia, temos uma série apaixonante e que nos prende do início ao fim.
O casal secundário é simplesmente lindo e tem uma química perfeita, mais do que o casal principal em minha opinião.
Enfim, super indico essa série, o Japão arrasa nas produções e com certeza voltarei a assistir essa obra de arte.

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Pastsenger
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Jun 1, 2024
12 of 12 episódios vistos
Completados 0
No geral 9.0
História 9.0
Acting/Cast 9.0
Musical 10
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Meu Cooper ????

Acabei de rever Past senger e me senti na obrigação de vir falar sobre ela, pois sempre vi muitos comentários negativos. Essa foi uma das primeiras séries BL que vi com temática de viagem no tempo, apesar de hoje (2024) esse tema já estar saturado.
É um tema que não me agrada, e confesso que comecei a assistir pelo Cooper, pois eu amo ele de paixão, parece que ele vive no formol, faz quase uma década que vejo ele em séries e sempre tem a mesma carinha marota.

Sobre o plot, eu tenho dificuldade de entender viagens no tempo, mas essa eu consegui entender muito bem. Os amigos prestaram mérito na tal árvore milagrosa e prometeram que se passassem nos cursos desejados voltariam lá e fariam uma dança, e naquele momento, Kiaw também fez uma prece silenciosa, já que fingia não acreditar. Quando tiveram o desejo atendido voltaram todos pra pagar a promessa, mas Kiaw não pagou, e ainda zombou de seus amigos, sendo assim punido com uma viagem no tempo de 20 anos no futuro.

Existem algumas nuances que fazem com que essa viagem no tempo seja tão importante. Primeiro, para que Kiaw aprendesse a dar valor às pessoas que amava. A segunda, para que ele entendesse que não se brinca com coisas sagradas, e a terceira, mudar a vida do pai do seu amado, pois quando voltou no tempo sabendo que ele morreria em decorrência do álcool, ele conseguiu convencer ele a parar de beber.

Enfim, viagens no tempo não tem um tempo definido em horas iguais, já que se tratam de espaços diferentes, como um universo alternativo. Ele passou meses no futuro, conheceu seu grande amor, conseguiu salvar a vida de seu futuro sogro e aprender a amar de verdade. Quando ele voltou só tinham se passado 5 minutos, e a solução que encontraram para a viagem no tempo não interferir no futuro foi fazer todos esquecerem da existência dele, a única lembrança vaga ficou com seu amado, mas mesmo assim só foi esclarecida bem depois. Quando ele voltou no tempo, as coisas que ele trazia (celular e relógio) não vieram com ele, pois isso poderia alterar o futuro de alguma forma. No final tudo ficou bem definido, os amantes se reencontraram e happy end.

Sobre o enredo dos romances, não senti que foi o foco principal, não senti tanta química entre Cooper e Marc, já o casal secundário teve química para dar e vender. A situação da amiga dele também não foi definida de forma correta (minha opinião), já que não houve uma cena em que ela fazia sua escolha entre os dois garotos.

Drama familiar, tivemos o do nosso prota. Tentei entender os dois lados, ele perdeu a mãe e o pai, foi criado pela madrasta, com um meio irmão mais novo, vendo esse irmão receber amor e carinho todo dia, era natural que ele fosse um jovem introvertido. Já a madrasta, perdeu também seu amor, e teve que seguir em frente para cuidar de seu filho e do filho de outra mulher, um fardo muito pesado para ela, e junto com a falta de tato que surgiu entre eles era certo que haveriam problemas familiares.

Os aspectos técnicos são todos ok, com um grande parabéns para a ost perfeita.

Amei ver Cooper de volta aos BL's, amei a série no geral, além de tudo existe um tom de comédia em vários momentos. Com certeza verei de novo e recomendo.

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Part Time: The Series
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Mai 31, 2024
26 of 26 episódios vistos
Completados 0
No geral 9.0
História 9.0
Acting/Cast 9.0
Musical 9.0
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Até que enfim algo realista!

Esse drama tem uma característica que pode ser considerada um defeito ou uma qualidade, depende do expectado. É o fato de não florearem a vida dos jovens estudantes e mostrarem algumas situações que podem acontecer facilmente na realidade.
Sempre me perguntei como é realmente a relação de pais e filhos na Ásia, já que as séries sempre mostram jovens que vivem sozinhos e bem independentes, e quando muito, visitam a família, isso me deixa confusa pois vejo uma realidade totalmente diferente do Brasil, onde a maioria das vezes os jovens não moram sozinhos antes de concluírem seus estudos universitários, a menos que se casem ou juntem com alguém. Minha dúvida é: todos esses jovens vem de família muito rica que pode mantê-los em apartamentos, ou as séries apenas nos mostram uma ilusão? Part Time nos mostra um pouco mais de realidade, que nem todos os estudantes podem contar com as famílias, ou pela família não ter condições financeiras, ou pela família achar que o filho deve de fato se virar sozinho. Logo na primeira cena, vemos Mong ficar entregue à própria sorte, e nos eps futuros a união dele e seus amigos que tem que se virar de todas as maneiras para poderem comer e dormir de forma precária, e como é bonito ver esses jovens lutando, acreditando que a educação pode mudar suas vidas para melhor, se ajudando em tudo.

Existem muitas histórias paralelas, e todas elas são bem desenvolvidas, isso é um ponto positivo numa série que tinha tudo pra ser enfadonha e arrastada em seus 26 eps. O desenvolvimento e a química de todo o elenco acontece de forma natural.

Apesar de ser das séries mais antigas, pois a Tailândia teve seu primeiro BL televisionado em 2007 e dessa época até 2014 as produções eram raras, então o crescimento iniciou em 2017 e não parou mais. Essa série é de 2016, quando o que tínhamos de referência era basicamente Hormones e Love sick, podemos dizer que os atores, direção e demais profissionais fizeram um bom trabalho.

Com certeza indico essa série, e quando possível irei assistir de novo.

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