Maior perca de tempo da minha vida

Sinceramente, não consigo explicar como consegui assistir. Essa história é problemática em tantos níveis que é difícil de explicar. Assim que começou, como série chinesa geralmente dá uma raivinha por causa da censura, eu procurei a novel para ler... Pra que fiz isso?! A novel é horrível, totalmente tóxica e cheia de violência sexual, humilhações e afins. A série não pode se dizer que é tóxica como a novel, mas também não há nada de similar na história dramatizada da que está escrita.

Transformaram um dark romance que já era péssimo ao meu gosto, em um bromance sem sentido, sem graça e sem nada no roteiro que chamasse atenção.
Óbvio que existe uma boa atuação, mas nada mais que isso.

Deus me livre de perder tempo da minha vida outra vez vendo esse show sem sentido e sem atrativos.

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Prometeu e cumpriu

Esse ano tem sido o ano da Coréia... sempre trazendo plots criativos e bem desenvolvidos. Pra mim, a maior surpresa desse BL (já vi 3 vezes), é o fato de que o protagonismo não está no relacionamento dos dois, e sim nas histórias de vida de cada um, com ênfase em Tae Hyun, que inicialmente é o típico personagem insuportável, mas à medida que vamos descobrindo suas camadas e percebendo o lindo coração escondido em meio ao medo do mundo, da rejeição, da dor da perda, da solidão e traumas. No lugar dele, eu também teria medo de pessoas, iria preferir que sentissem qualquer sentimento que as afastasse, não importa se medo, repulsa, nojo, contanto que não se aproximassem. Em algum momento achei que o amigo dele sentia algo por ele, devido à sua aversão pelo outro, mas jamais saberei da resposta hehehe. Também focaram em um esporte que não é tão explorado assim, e as relações esportivas foram interessantes.

No início da série, ao ver o comportamento dele, eu imaginei que fosse apenas mais um clichê de aluno valentão que se apaixona por um CDF, ledo engano
...

Quando eles se separaram e reencontraram, apesar de não existirem beijos calientes e cenas N/C, o carinho entre os dois aqueceu meu coração. Achei que o foco exclusivo no casal foi devido à série ter menos EPS que o normal, já que normalmente são 8 e ela só teve 7, então contar histórias secundárias faria perder um tempo precioso de nossos protas.

Nos aspectos técnicos a Coréia nunca deixa a desejar, da atuação à filmografia, tudo é feito minuciosamente para nos encantar. Enfim, não há como não recomendar! Amo essa série, e em menos de três horas vc vê essa obra de arte inteira.

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Redenção?

Amo a dupla Force&Book, um dos melhores casais que já vi em séries BL, no quesito química. O título da minha resenha, "Redenção", se trata da forma injusta como os fãs brasileiros receberam a série "Enchanté", o primeiro BL deles dois, numa época em que as pessoas estavam desesperadas por cenas N/C e sem nenhuma preocupação com o roteiro (uma boa parte da fanbase brasileira ainda é assim). Eu reassisti Enchanté procurando os erros que a galera apontava, mas só consegui me apaixonar mais.

Falando sobre "A boss and a babe", o roteiro foi muito bom sem precisar de muitas firulas, grandes dramas e problemas inimagináveis, sem plow twists e mulheres que vinham do nada para serem vilanizadas e os clichês de sempre. A série tem alguns clichês, raramente um BL foge deles, mas traz uma proposta nova, de um CEO que se apaixona por um estagiário (essa parte é clichê), mas o que chama atenção é a profissão extra desse usuário (gamer), e o fato do que o tão temido boss já o conhecia, já era seu fã e precisava de sua voz para dormir bem. Ou seja, o único plow twist já aconteceu no primeiro ep, onde claramente o chefe já se apaixonou pela audácia do garoto. A atuação de ambos me surpreendeu, com personalidades opostas, Gun brilhou com seu jeito sério, enquanto Cher arrasou em seu jeito atrevido, as personalidades se completaram. E vamos combinar, gente, que Force gostoso!!!

Apesar da série ser leve, o relacionamento de ambos ser bem saudável e fofo, alguns problemas são mostrados de forma nem tão velada, mas pouco comentada. O fato dos empregados se acharem no direito de julgarem e fofocarem do próprio chefe e de um colega de equipe SEM NENHUM MOTIVO ALÉM DE SUA SEXUALIDADE é realmente odioso, e me doeu ver que o chefe já sabia disso, mas optava por fingir que não sabia de nada para não se igualar. Outro momento doloroso, foi ver o amigo de Cher convencendo-o a deixar Gun, pois a diferença de status social seria sempre um problema! Amigo, tu é fã ou hater?!
Confesso que quando vi Cher abandonando Gun fiquei bem decepcionada, mas as explicações que se seguiram mostrando que a mãe de Gun tinha feito uma intervenção contra o relacionamento, e que Cher na verdade queria apenas se formar antes de namorar para ter o mínimo de prestígio me aqueceram o coração. O casal secundário era muito fofo, a amizade entre todos eles é linda, e entendi que as intenções de Jack ao aconselhar Cher pelo término era boas, não foi por maldade. Amei a família de Cher e fiquei muito feliz pela mãe de Gun ceder, mesmo pegando ranço dela. Fui muito cativada pelos personagens em geral, todos combinavam com os personagens e o elenco todo tinha muita química, porém Oi tem meu coração, que personagem ótima, o tempo todo passeando entre o humor e a sabedoria. Também gostei de Porsche, que não fez o ex tóxico, mas uma situação clara em que ex podem ser amigos.

A temática da homofobia poderia ser melhor trabalhada, por exemplo, com uma punição para quem estava agindo dessa forma, também acho que a garota que criou a confusão com o jogo deveria ser punida, e que a situação entre Gun e Time deveria ser melhor esclarecida, mas enfim, é o que temos pra hoje.

Os aspectos técnicos não desejaram a desejar em nada, tudo sob medida. A série ganhou dois eps especiais na série Our Skyy 2, mas essa é outra resenha. Eu veria essa série de novo mil vezes, e com certeza recomendo, foram quase 12 horas de muita felicidade para mim.

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Não gosto de fazer resenhas negativas, mas não tem jeito.

Bem, antes de tudo quero esclarecer que mesmo quando não gosto de uma série, indico ela para que as pessoas possam ver sob sua própria ótica se gostam ou não, muito raramente eu deixo de indicar alguma obra. Mas esse é um dos raros casos eu que eu não indico, por diversos fatores. Antes de mais nada, pra vc assistir uma segunda temporada, o lógico seria que vc visse antes a primeira, e fiz isso. A questão é que não se trata de uma segunda temporada, essa Season está totalmente desconectada da primeira, inclusive no elenco fixo só tem um personagem da primeira temporada (Ji- Han) e um que faz uma rápida aparição no EP 2 (Tae Woo). Minhas expectativas eram de que a segunda temporada mostrasse como estava a vida de cada personagem da primeira, já que a primeira falava sobre um grupo de jovens vivendo sua juventude de forma individual, apesar de estarem num grupo. A primeira temporada não foi um BL, até existiram algumas cenas, mas o foco era a amizade e os dramas da juventude do grupo. Essa segunda temporada tem um casal BL fixo, mas a relação deles é secundária. Dito isso, na minha opinião, as séries poderiam ser independentes, já que as duas não se conectam.

Sobre o roteiro, ele é bem surreal de uma forma ruim. O foco principal é na narrativa de que existem vampiros, e na série eles realmente existem. Uma garota comum, blogueira de um canal de coisas sobrenaturais, simplesmente descobre (sem maiores explicações de como foi essa descoberta) que um rapaz é vampiro e passa a persegui-lo. A questão é que existem pessoas poderosas que também acreditam, e estão dispostas a gastar alto para encontrar esses vampiros e descobrirem "o elixir da vida eterna". Da mesma forma sem lógica, a blogueira descobre o endereço, entra na casa do vampiro, e no final de tudo ela só quer ajudar a ele e ainda fica subentendido que terminam juntos.

Dona Coréia dessa vez me decepcionou muito, e o pior é que os atores não são ruins, os detalhes técnicos também não, é realmente o roteiro que não faz nenhum sentido, a melhor direção do mundo não salvaria essa série... Misturar sobrenatural com real, mesmo nas ficções, não funciona se não existir um roteiro muito bom, não foi o caso. Tanto é verdade, que o diretor das duas temporadas é o mesmo, e mesmo assim a série perdeu sua identidade e conseguiu ser péssima.

Enfim, assista por sua conta e risco, eu não perderia meu tempo de novo vendo. Minha nota é ruim, percebi que a maioria das avaliações também não é boa...

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Maravilhosa

Ao contrário da grande maioria, eu sou fã incondicional dos BL's japoneses, apesar de reconhecer que eles normalmente tem um humor meio exagerado e personagens caricatos, com atuações extravagantes. Por muito tempo me perguntei se era assim que eles agiam na vida real, já que os dramas eram assim.

Sobre Cherry Magic, foi uma união perfeita de um roteiro apaixonante, uma direção excelente, e atores que muito além da química, conseguiram incorporar os personagens de tal forma que é difícil imaginar outras pessoas interpretando-os.

A história tinha tudo pra ser um clichê de escritório, que tinha o único diferencial da magia. Magia só funciona em BL's se o roteiro for magnífico, e foi assim... De início percebi que minhas percepções iniciais iriam por água abaixo, e que seria difícil prever o fim da série. A personalidade de Adashi era muito simplória. Alguém que não se tem em alta conta, inseguro, que não percebe as próprias qualidades, tem pouquíssimos amigos, sempre acha que os outros são melhores e vive apenas um dia de cada vez, sempre achando que nada vai mudar. Já Kurosawa, é o homem mais cobiçado do escritório, todos sentem inveja dele, é incrivelmente seguro, competente e sabe de suas qualidades, apesar de não se achar superior a ninguém. Um ponto bem interessante, é que Kurosawa entende que é gay e se aceita, sem maiores dramas... Ele não se declara para Adachi de imediato apenas por medo de não ser correspondido.

Aqui temos um paradoxo: Kurosawa, que é o aparentemente mais corajoso, não tem coragem de se expôr de imediato. Já Adachi, medroso por natureza, ao descobrir seus poderes, apesar do susto inicial, recebe bem a dádiva, e a usa para se aproximar de Adachi ao saber dos sentimentos dele, num ato de muita coragem.

A série tem muito humor, claro. O casal secundário é bem fofo e quebra padrões, quando mostra um casal com diferença de idade perceptível. Amei esse detalhe. Assim como também amei a colega de escritório, que a princípio pensei que seria uma pedra no sapato. Sem falar nos virgens pedindo conselhos um ao outro.

Quando eles ficam juntos é algo surreal de lindo... a série tem uma química tão grande que não teve necessidade de beijos e cenas quentes.

Algo que achei estranho foi a falta de mostrar as famílias, mas não acho isso um grande problema. A única coisa que não gostei foi o fato deles serem tão bem resolvidos e manterem seu amor escondido, como se fosse errado.

Sobre aspectos técnicos, apenas elogios. A única coisa que eu não gostei muito foi da ost, de resto, tudo maravilhoso.

A série teve dois especiais, cada um focado num casal. Nada de novo, apenas um pequeno spin- off de como eles estavam felizes. O filme que se seguiu é super interessante. Mostra a vida deles depois de um tempo juntos, superando os desafios comuns da vida a dois. A série fez um sucesso tão grande, que esse ano (2023) a Tailândia está fazendo sua própria versão.

Enfim, amei a série, os especiais, o filme. Recomendo muito. Os episódios não são muito longos e vc pode maratonar em um dia.

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Não é a melhor de todas, mas não é ruim

Precisei ver esse bl duas vezes para entender bem a história.
Na verdade, gosto muito das obras coreanas, por sempre terem plots diferentes, mas confesso que fui um pouco resistente à esse. De início, consegui perceber que o escritor estava escrevendo sua própria história, e seu bloqueio artístico se devia ao fato de que ele não tinha ideia de como sua própria história iria terminar.

Como as histórias coreanas são mais rápidas, imaginei um desenvolvimento mais rápido do casal, achei muito lento. Também senti falta de algum drama, tipo, o cara da produtora podia disputar o amor dele, por exemplo. Da mesma forma que o desenvolvimento foi lento, na hora que eles decidiram foi tudo rápido demais.
Um dos melhores pontos pra mim, é a história ser narrada, eu amo isso, de verdade. A história também amarrou a maioria das pontas soltas através dos flash backs, e explicou o motivo do afastamento de ambos.
Enfim, no aspecto técnico não há o que questionar, a Coréia arrasa em tudo, só temos pequenas falhas no roteiro.

Por fim , recomendo esse drama sim. Minha nota não é 10, é 8, mas apenas pq o roteiro poderia ser melhor.

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Totalmente superestimado, esem motivo nenhum para isso!

Já começo deixando claro que nunca fiz um review sem ver a série pelo menos 2 vezes, para me certificar de que não estou fazendo um julgamento errado, mas enfim, depois de tudo, 2 gether não me convenceu, e pior, ao rever eu consegui gostar menos do que quando vi a primeira vez! Existe uma sucessão de erros nesse roteiro que eu não consigo admitir, mesmo sabendo que é ficção, péssimas construções de personagens, atuações ruins e plots problemáticos. NUNCA vou conseguir entender o motivo pelo qual essa série é aclamada, respeito que gostou, mas minha opinião é essa.

A história já começa errada, quando cria um estereótipo para um personagem gay, fazendo com que ele pareça desesperado por um homem, e depois, sem maiores explicações nos joga que ele já tinha um namorado durante esse tempo... onde estava esse namorado enquanto Green corria atrás de Tine? E o caráter de Green é bem duvidoso se agia dessa forma, convenhamos...
Não existem histórias paralelas interessantes, isso poderia ser bom, mas nesse caso ficou ruim, pois as histórias existem, só são péssimas. Os casais secundários são totalmente desnecessários e não existe um único personagem com profundidade, com uma presença marcante.

Aí temos o clichê do cara que quer fingir ser namorado de outro. Até aí tudo bem... mas se ele era hétero, saía habitualmente com várias garotas, qual a necessidade de fingir ser gay para fugir de um gay? A lógica foi com Deus né?

Nos últimos eps geralmente colocam um certo drama para que o casal se reconcilie no final, mas vamos combinar que não funcionou dessa vez. A cena da ex namorada abraçando Sarawat e Tine olhando para sair em um choro desesperado é patética!!! primeiro pela péssima atuação do Bright, segundo pq Tine viu ele empurrando a garota, então não tinha motivo para um drama tão ridículo, poderiam ter criado uma situação mais coerente para causar o conflito.

Outro ponto péssimo é o desenvolvimento do casal. Simplesmente horrível... Era bem claro que estavam tentando forçar dois héteros a entrarem de forma forçada em um relacionamento BL (falando da atuação ruim), e os personagens, apesar de dizerem se gostar não demonstravam isso em nenhum momento, salvo em raros olhares, mas química mesmo, não vi. No final, aqueles flash backs "explicativos", o clichê da viagem universitária, os desentendimentos ridículos que se resolveriam com 5 minutos de conversa saudável, aff, MDS!!! Sem falar na possessividade, sem falar no "esposa" que me enche de raiva, sem falar nos beijos forçados. E pior de tudo é saber que foi até melhor não terem colocado cenas mais quentes, pq a novel me fez vomitar na primeira cena de sexo, que foi basicamente um 3$tup*r0.

Mais um ponto ruim: Type. Mds, que pessoa faz algo como colocar uma fita no chão delimitando o espaço para que um "amigo" fique longe do irmão? que atitude quinta série é essa? e pior, vinda de alguém que vive em busca de evolução... o cara na verdade era um escroto, não defendeu o boy dos amigos lixo dele, escolheu ir no carro do amigo, e o outro ainda quis ele depois, passo pano pra isso nunca!

Teve muito alívio cômico, ri em muitos momentos. Achei engraçado que Sarawat sempre pedia para pegar nos peitos de Tine com uma expressão bem séria, gostei das brincadeiras dos amigos até certo ponto, mas quando eles quiseram ser homofóbicos e fazer Tine "voltar a gostar de mulher" eu quase desisto de ver. Além disso, as fãs tóxicas também me incomodaram, o fato de que as atitudes de alguns personagens eram baseadas no que elas iriam pensar ou fazer principalmente.

Tem uma boa qualidade de filmografia e fotografia, a ost é boa, mas a atuação em vários momentos é ruim. Eu não assistiria essa primeira temporada de novo, vou rever a segunda e o filme e fazer o review. Também não vou dizer que quem está lendo não deve assistir, aqui expus minha opinião pessoal, portanto, veja por sua conta e risco!

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Depois do review, passei a gostar

Assisti essa série quando lançou, em 2020, e assisti super ansiosa por cada novo ep, já que a série foi muito aguardada. Confesso que na época me decepcionei bastante, não foi o que eu havia idealizado, e somado à isso, a crítica negativa sobre a história estava em todos os lugares, de forma absurda. Terminei, gostei do final, mas não foi uma das minhas preferidas. Agora, em 2023, decidi rever a série numa maratona, e como normalmente acontece, mudei totalmente de opinião sobre tudo. A crítica mais contundente na época do lançamento era sobre o personagem do Tonhom, que era homofóbico, e eu como parte da comunidade LGBT me senti bem chateada com esse personagem. Hoje vejo como fui infantil na verdade. As séries são histórias de ficção, mas que retratam coisas do cotidiano, e INFELIZMENTE a homofobia faz parte do nosso cotidiano, por mais triste que seja pensar e dizer isso! Entendi que a ideia da série, era mostrar a evolução do personagem, que no final de tudo virou um gado apaixonado do Chonlatee, que virou o jogo com gosto. Dito isso, vamos às minhas percepções.

O enredo da série é engraçado, e os atores fazem humor muito bem. Tem muitos clichês, e todos gostosinhos: o casal apaixonado desde criança, sendo que um aceita e o outro mente pra si mesmo, família homofóbica querendo herdeiro, ex- namorada surtada, amigos super do bem. Cada personagem tem sua história independente, e suas histórias todas se interligam entre si, fazendo a série ter coesão. Nai e Ai são "amigos" que em segredo são amantes, justamente por saberem que Tonhon é homofóbico, ou pelo menos demostra ser (essa parte precisa de uma explicação mais elaborada), isso foi algo que não gostei de início, achei um absurdo amigos viverem se escondendo de um outro amigo, era como se estivessem apoiando a homofobia deles. Mirian, que em sua primeira noite no bordel acaba conhecendo Ai e Nai e se salva de virar prostituta. Apesar de toda a carga de humor da personagem, não pude deixar de pensar que essa deve ser a realidade de milhares de garotas por aí, que por falta de dinheiro e oportunidade tem esse destino. Na, que de início eu excomunguei, mas depois entendi que ele tinha um coração enorme, e suas atitudes eram como uma defesa do mundo, que talvez não tivesse proporcionado a ele amigos de verdade, sem interesse em sua riqueza. A irmã de Tonhon, que graças a Deus era a lúcida da família, e seu problema no casamento, que confesso não saber se realmente existe tal transtorno, mas se existe, que bom que foi abordado. A ex de Tonhon que é o estereótipo criado e alimentado pelos BL's durante anos, da ex namorada raivosa. Não gosto desse clichê, e no caso dela ainda existia o agravante dela não amar ele de fato, tinha apenas interesse em seus bens. O amigo da ex, um cara totalmente sem escrúpulos, tenho um ponto positivo e outro negativo sobre a aparição desse personagem: O negativo, é que não percebi ninguém recorrendo à justiça depois que ele tentou ESTUPRAR Chon, isso é totalmente absurdo e super comum em BL'S, totalmente inaceitável. O positivo foi ver ele provar do veneno da amiga, quando percebeu que ela não agia por amor e era totalmente homofóbica, e ele como gay que era, sentiu na pele. Os pais de Tonhon que sinceramente, são a personificação da sociedade homofóbica! Ora, como queriam um filho de outra forma, se ao perceberem a orientação sexual do garoto a coibiram de forma que ele nem percebeu, de todas as formas possíveis? incutindo em sua mente durante toda a vida ideias machistas e preconceituosas? Além disso, o pai extremamente machista, parece achar que as mulheres são incubadoras, só servem para gerar filhos e pronto, não gostei da naturalização disso. Sobre Tonhom, é perceptível que ele não é homofóbico, ele finge pra si mesmo ser, e acaba externando isso para o mundo, como se estivesse o tempo todo em uma briga contra si mesmo, e que bom que ele perdeu a briga e se entregou ao amor. Achei fofo quando foi mostrado que ele sempre gostou de Chonlatee e percebeu os sentimentos dele, e que fez de tudo para tê-lo por perto, mesmo tentando fugir de sua sexualidade. Quanto à Nam, olhei e gritei: perfeita! Mãe exemplar, pessoa maravilhosa, melhor sogra e disposta a brigar com o mundo pelo seu filho, capaz de gritar e exigir respeito quanto à orientação sexual dele. Melhor pessoa!!! Talvez por isso, Chon, apesar de ser fofo e inocente, é forte como uma rocha, íntegro e não leva o desaforo pra casa, ele é morde e assopra na mesma proporção.

Sobre os aspectos técnicos, eu gostei da atuação, da fotografia, da ambientação, das locações, a única coisa que não gostei foi da ost!

Resumindo, depois de rever a série, mesmo admitindo que existem pontos negativos, com certeza passei a gostar mais dela, e com certeza recomendo!

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Muito bom! Eu nem esperava gostar e acabei amando

Confesso que não sou muito fã de sitcons, mas um sitcom BL é algo que não vemos todo dia, por isso decidi ver.

A série tem todas as características de um sitcom normal, se passa em poucos cenários, e temos uma história nova se desenvolvendo praticamente a cada novo episódio, mantendo a característica principal, que é o humor. E nesse ponto, preciso dizer que dou a mão à palmatória, pq o humor apresentado foi de primeira qualidade, embora em alguns momentos algumas atuações parecessem um pouco forçadas, a química entre o casal se estendia a todo o elenco, e isso acabou compensando as pequenas falhas. A série apesar de ser longa (15 eps de mais de 40 minutos), não cansa, não nos deixa entediados, muito pelo contrário, ao término de um ep já existia a grande ansiedade pelo próximo.

A série tem vários clichês em meio à história de amor que se desenvolve, temos os "inimigos" que se apaixonam, temos romance de escritório, temos família pressionando por casamento, amigos inconvenientes e intrometidos. Eu não conhecia os atores principais, e olha, o Rak, que homem belíssimo. Além disso, ele é uma das melhores atuações da série, as expressões faciais dele são incríveis, e ele passa uma vibe de homem maravilha, que sempre sabe o que está fazendo, sabe todas as coisas e está no controle de tudo. Confesso que demorei a gostar do Diao, o menino parece um cão raivoso, mas creio que esse detalhe é importante para a série, pois a partir dele podemos ver o desenvolvimento dele como pessoa.

Gostei do elenco inteiro, gostaria que o irmão do Rak tivesse desenvolvido um romance com a Pleng, e também acho que a série ficou nos devendo o encontro ou a reação das famílias, mas nada pode ser perfeito, não é ?

Por fim, assistam e com certeza vão amar também.

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E que continuação...

Eu pensava que a sequência de pornographer não poderia deixar a série melhor do que já era, ledo engano. Inicialmente tive uma certa frustração ao ver que Kijiro faria par com Shiro, mas depois entendi tudo e fiquei bem animada. A série superou minhas expectativas e ainda me deu o alento de saber que Kijiro e Kuzumi estão juntos e felizes (as próximas temporadas trarão dores de cabeça, mas vão passar).

Não há muito a dizer sobre a parte técnica que já não tenha sido dita na resenha da primeira temporada, mas é preciso dizer que aqui temos uma grande evolução nas cenas quentes, tanto no teor de sensualidade, quanto na poesia contida nelas, como na fotografia. A atuação permanece impecável...
A série começa com Kijiro e Shiro conversando em um bar, e após isso, começam os flash backs sobre o passado dos dois, a forma como se reencontraram, se aproximaram e o que os levou a ter um tórrido caso de amor regado à muito, muito sexo, tudo narrado por Shiro. Nessa época Kijiro buscava ajuda para engrandecer seu nome no meio artístico, e Shiro consegue convencer um grande escritor de pornografia à aceitá-lo como aprendiz. O escritor já é bem idoso, mas ao perceber que Kijiro é um homem, o rejeita de imediato, pois acredita que pornografia é escrita para homens, e só quem consegue dar prazer aos homens são as mulheres, sendo ele uma rara excessão. Como Kijiro implora, o velho senhor pede para que ele prove que pode dar a um homem o mesmo prazer que uma mulher dá, e para isso deve fazer sexo oral em Shiro. A partir de então se estabelecem duas relações: a de Kijiro com o escritor, que parece com a de pai e filho, uma grande amizade que só termina com a interferência da morte, e a de Kijiro com Shiro, que depois de transarem loucamente se evitaram por um tempo, mas acabaram cedendo ao tesão. Em meio à isso, Kijiro descobre que Shiro tem uma namorada e se revolta, e aí voltamos ao início da série, quando Kijiro pergunta à Shiro por sua filha. As cenas de sexo entre eles são extremamente sensuais e memoráveis, simplesmente inesquecíveis. Ao final do encontro, no caminho de casa, Shiro sente um enorme tesão por Kijiro, mas recua quando vê ele sendo recebido em casa pelo seu novo amor. Minha pergunta é: Pq na primeira temporada, quando esses acontecimentos não tinham sido revelados, Shiro diz à Kuzumi que Kijiro é frio e sem coração? Quando na verdade ele é quem foi filho da put@ várias vezes?

Enfim, foi mais um capítulo dessa história perfeita, com certeza todos devem assistir essa obra de arte.

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Sem palavras!!!

Bem, antes de pontuar qualquer coisa sobre essa série, que é o início de uma saga (quase uma imersão) maravilhosa, vale salientar que ela é de 2018. Apesar do gênero BL ter nascido no Japão, poucas vezes pudemos ver algo tão sensual e artístico ao mesmo tempo. Outro detalhe, é que apesar de existirem adaptações BL desde 2007, em 2018 a maioria dos países ainda patinava em meio à série de qualidade duvidosa, atuações ruins e muita censura.

Dito isso, vamos ao roteiro, que alguém corajosamente escrever e adaptaram para a TV sem nenhum assombro com a crítica . conservadora. O início dessa saga não começa bem pelo início (vc entende quando assiste a sequência- Indigo no kibum). O protagonista, Kijida, é um escritor de contos pornográficos, e está andando na rua quando é atropelado por uma bicicleta e quebra o braço. O jovem que o atropelou acaba indo trabalhar na casa dele, e vai escrevendo tudo o que ele vai ditando, pois segundo ele, seus trabalhos tem um prazo para serem entregues. Dessa relação, onde os diálogos são muito poucos, basicamente um dita e o outro escreve, começam a surgir coisas interessantes, como os sentimentos de Kuzumi, que inicialmente começam a aflorar em forma de um tesão desmedido motivado pela escrita que está fazendo, e traços da personalidade de Kijida, que poderíamos dizer que são peculiares... então começamos a ser instigados, pois percebemos que nem tudo é o que parece ser, pois na verdade Kijido não tem nenhum manuscrito para entregar, na verdade ele nem escreve mais, então por que motivo o levou pra casa e o enganou? narcisismo? egoísmo? amor à primeira vista? necessidade de ter alguém por perto, mas quando percebeu que Kuzumi nutria sentimentos por ele optou por afastá-lo fingindo ser uma pessoa ruim? Bem, não fica clara essa resposta, em especial por que Shiro avisa em um certo momento que Kijido não tem coração, deixando a deixa de que já existiu algo entre eles. Enfim, nenhuma declaração de amor acontece, apenas sexo, e o final fica aberto, depois entendemos o porquê (com as outras temporadas).

A qualidade da série é muito boa. Desde a filmografia, que traz sempre um ar melancólico, até a fotografia, que nos momentos certos completa os cenários de cenas maravilhosas. A ost é muito bonita, e a atuação é sensacional. Os personagens possuem uma química linda, e a atuação também não tem os exageros comuns das séries japonesas

Enfim, é uma série maravilhosa, tem outras temporadas, e com certeza vale muito a pena assistir.

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Subestimado

Essa série tem tantas camadas que não sei nem por onde começar...
A princípio, confesso que assisti pra apoiar o Saint em sua primeira produção, sou muito fã dele! Mas fui me apaixonando pela série, pelos personagens, e até pelos atores. A história por trás da série é linda. Saint sofreu muito preconceito na indústria, e queria dar oportunidade a jovens atores de mostrarem seu talento e terem oportunidade de aparecer na TV sem que precisassem passar pelo que ele passou. E fez isso com maestria.

De início, gostaria de falar sobre o roteiro, e vou abstrair aqui o fato do protagonista ser um personagem caricato, pois acho que isso é algo intencional, pq claramente ele tem um distúrbio sério que o leva a cometer atos totalmente doentios, que felizmente só afetam a ele próprio, o que justificaria suas ações. Mas, infelizmente a série perdeu a oportunidade de falar sobre transtornos mentais. Um grupo de amigos populares, e um grupo de amigos "invisibilizados", sendo que os populares na verdade são apaixonados pelos invisíveis (o plow twist, meu pai). Esses dois universos se encontram num ambiente universitário, e tudo é envolto em muita comédia.

Gostaria de falar sobre os dois grupos de amigos. Os populares são ricos... Temos um casal GL (quando nos apresentaram as Queens Freen e Becky como casal), mas que não foi muito desenvolvido, talvez pra não tirar o protagonismo dos meninos, Nuea, o mais popular de todos, que está apaixonado por Toh. Sky, que também está apaixonado por KhaoJao. Ainda temos um dos amigos que é hétero, mas super de boa.

O grupo de amigos invisibilizados, são mais humildes, mas creio jamais ter visto uma amizade tão bela quanto a deles. Eles se entendem, choram e sorriem juntos, sabem dos defeitos dos outros e se aceitam sem julgamentos, aconselham quando preciso, e quando os amigos não seguem o conselho eles continuam lá com o ombro disponível para que eles chorem juntos. Impossível não se emocionar quando Daisy passou a tentar ser masculino para ser aceito pela sociedade e seu novo affair, quando eles protegiam Toh de ser julgado por suas atitudes "singulares", e o quanto incentivaram KhaoJao, que tinha problemas com sua auto-imagem por se sentir gordo, a se aceitar e aceitar o amor de Sky, pois sabiam que o que ele sentia era medo de sentir inferior a Sky no relacionamento, o que não era verdade. O próprio Sky sempre deixou claro seus sentimentos, e foi fundamental para essa descontração de imagem negativa que Jao tinha do próprio corpo.

Pra não dizer que não teve um clichê ruim, tivemos Prao como pretendente tóxica, que não aceitava que Nuea não a queria... além do maluco que tentou se parecer com Toh para ficar com Nuea, e o clássico jogo do rei. E é claro, o romance entre os nerds e os populares.

Também teve um efeito surpresa, pois de início, eu jamais imaginaria que na verdade Nuea e sua gangue estavam interessados em Toh e seus amigos, quando isso veio à tona fiquei meio que chocada.
Um ponto positivo foi quando Nuea descobriu o transtorno de Toh, mesmo sem nomear isso como transtorno, foi o que ele aparentou compreender. Ao invés de julgar Toh, ele o abraçou e fez de tudo para deixá- lo confortável.
Outro ponto positivo são as famílias de Toh e Nuea, que simplesmente entendem tudo de braços abertos, em compensação, os amigos de Sky são idiotas que conseguiram deixar Jao mais inseguro do que já é.

Os aspectos Técnicos são bem trabalhados, a ost é perfeita, a atuação (com excessão de Seng) é bem acima do que eu esperava, fotografia e filmografia boas.

Enfim, amo essa série. Gostaria que mais pessoas pudessem vê-la, e com certeza irei assistir mais vezes.

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Tinha potencial, mas teve uma péssima direção

Eu não esperava muito desse BL, e minhas expectativas foram supridas, entregou muito pouco em quase todos os aspectos.
O roteiro nem é ruim, acho que faltou uma boa direção. A história tem um plot que tinha tudo pra dar certo, menos o empenho da equipe. de produção.

A história tem seus clichês, mas em sua maioria é inovadora. Um jovem com o coração partido por ter levado um fora, adoece da coluna e o médico que o atende se apaixona por ele à primeira vista. Fora o fato do paciente aceitar o médico morar em sua casa sob o pretexto de cuidar dele (???), cada um deles tinha uma história anterior que tinha potencial para ser explorada e não foi. No caso de Milk, seu ex sofre de depressão. e como esse tópico é pouco abordado de forma correta e aprofundada, seria uma boa oportunidade para abrir essa discussão, já que a série é sobre médicos. Já o Dr. Pun não tem uma ex, mas praticamente uma perseguidora. As famílias de ambos decidiram que eles deviam se casar, ele não aceitou, mas ela queria obrigá-lo a isso de qualquer jeito. O assunto a ser abordado aqui não seria a toxidade da ex, e sim essa prática recorrente nas séries, que eu creio ser comum em famílias muito ricas, de ainda, em pleno século 21, quererem casar filhos por conveniência.

As histórias paralelas que acontecem em volta do casal principal acabam os envolvendo, como o do Dr. Yang , que acaba tendo sua sexualidade exposta sem seu consentimento (outro ponto de discussão importante), sobre a jovem que não queria se casar para focar na carreira, entre tantos assuntos pertinentes e mal abordados.

Algumas coisas acabaram ficando sem muita explicação, por exemplo, no início todos alegavam que a situação de Milk era gravíssima, e do nada ele estava bem com algumas seções de fisioterapia. O porquê Yamyen expôs o doutor, a situação da moça que não queria casar, que aparentemente gostava do patrão de Milk... enfim, mal trabalhada, mal elaborada, muitos furos e pra completar, uma atuação péssima e o pior prota da Tailândia em 2022, meu Deus como o Milk é chato pra c@r@lh#! Coitado do Dr, Pun, com toda aquela paciência.

Os aspectos técnicos não tem nada de marcante, com exceção da ost, que é linda! Enfim, eu não veria de novo, duas vezes foi suficiente, mas não desencorajo quem pretende ver, cada um deve tirar suas próprias conclusões.

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Fofo

Uma história curta, mas super fofinha. Dois jovens que aparentam ser de universos diferentes se aproximam, se apaixonam e acabam juntos.
Apesar de não existir apelação, beijos, a química entre eles é muito boa e os dois atuam bem.

Como é basicamente um especial dividido em duas partes bem pequenas, não tem muito espaço para um desenvolvimento elaborado, dramas ou histórias paralelas, mas é bem bonita a forma como eles trabalharam os sentimentos, ficou tudo muito sincero. Amei ver o Rossi com o Non, super shipaveis!

Enfim, não tem muito o que falar, faltou uma boa ost, mas o resto dos aspectos técnicos não deixa a desejar. Eu amei, verei outras vezes e indico com certeza.

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Me surpreendeu positivamente

Uma das séries que a Filipinas produziu em 2020, um ano em que eles entraram no mercado BL e tivemos dezenas de séries num formato único, onde os personagens estavam confinados e se falavam pelas telas. Essa minissérie foi diferente, conseguiram fazer de uma forma que não comprometia a quarentena, e não expunha os atores. Percebe- se o cuidado com a locação, aliás, uma belíssima locação e uma fotografia linda, os atores, basicamente apenas o casal principal, claro que existe todo um staff por trás das câmeras, mas provável menos gente que o habitual, e todos provavelmente testados e monitorados.

Me interessei inicialmente pq vi a presença de Gênesis Redido, e eu amooo esse ator. Mas caí de amores pelo Kaloy também.
A história é basicamente sobre um digital influencer de sucesso que vai visitar um hotel. Ele deveria ir com seu namorado, mas às vésperas da viagem o romance acabou e ele decidiu viajar mesmo assim. Lá ele conhece um recepcionista e eles acabam se envolvendo. Gostei muito do fato de não ter muita apelação sexual, isso é comum em séries pinoy. Também gostei muito de não ter tanta enrolação, eles se interessaram, se aproximaram, sem muitos pudores, sem muita frescura.
Uma cena me chamou atenção, a cena em que James convida Dale para tomar vinho no quarto, e assim que Dale entra começa a tirar a roupa, nesse momento James deixa claro que se Dale quisesse fazer sexo, ele faria, mas que não foi esse o motivo pelo qual o chamou, ele realmente queria companhia para um vinho. Essa cena é importante para desmistificar a ideia da promiscuidade homossexual, e foi lindo a forma como eles beberam, mas nem mesmo sob efeito de álcool fizeram nada mais que dormir de conchinha.

A série não tem tempo para ser complexa demais, para grandes dramas, só sabemos que ambos saíram de relacionamentos que não deram certo, e ambos se dispõem a tentar de novo quando se conhecem. Até mesmo o mal entendido das mensagens de celular foi rapidamente resolvido, e tudo isso acontece de forma bem fofa. Senti falta apenas de uma ost legal, mas fora isso, gosto da série, com certeza irei ver outras vezes, e indico muito.

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