A escola é uma segunda casa que ensina seus alunos a crescer em sociedade. Mas se as regras naquela escola se tornarem um problema, esses alunos sem direitos exigirão o que foi tirado deles? Se houver um executor de regras em uma escola, naturalmente haverá aqueles que querem quebrar as regras. Uma sensação de dessemelhança conduzirá o amor entre duas pessoas. (Fonte: Filmow) ~~ Adaptado do romance "คาธ Eclipse" de Prapt (ปราปต์). Editar Tradução
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- Título original: คาธ
- Também conhecido como: The Eclipse
- Diretor: Tanwarin Sukkhapisit
- Roteirista: Yokee Apirak Chaipanha, Chot-anan Kasamwonghong, Kim Minta Bhanaparin
- Gêneros: Mistério, Romance, Juventude
Onde assistir O Eclipse
Grátis (sub)
Elenco e Créditos
- First Kanaphan Puitrakul Papel Principal
- Khaotung Thanawat Rattanakitpaisan Papel Principal
- Louis Thanawin TeeraphosukarnThuaphu / "Thua"Papel Secundário
- Neo Trai NimtawatKhanlong / "Khan"Papel Secundário
- AJ Chayapol JutamatWasuwat / "Wat"Papel Secundário
- Wynn Pawin KulkaranyawichNamoPapel Secundário
Resenhas
Esta resenha pode conter spoilers
Um BL sobre protofascismo estudantil pode ser muito bom˜
Assisti esse BL em 2024, dois anos depois de seu lançamento, e confesso que gostaria de ter assistido antes, agora que sei como termina. A narrativa é tão interessante quanto insana: Akk é o líder dos monitores de um colégio de elite só para garotos, famoso por seu tradicionalismo e no qual qualquer ato que perturbe a ordem é severamente punido. Ayan é um novato que entrou no colégio três semanas após o início das aulas, e deseja descobrir o que levou à morte de alguém próximo. Contra o autoritarismo do colégio, Ayan se coloca em uma posição antagônica à do líder incidental da juventude semi-fascista do colégio, Akk. As reviravoltas vistas no decorrer dos 12 episódios me surpreenderam positivamente, e conferiram celeridade ao show. Em outras palavras, não existem episódios ruins ou desinteressantes, porque tem sempre alguma coisa muito importante acontecendo, e muitos mistérios a serem descobertos. A química entre os dois atores é tão fluida que eles nem precisariam ser bons atores para que esse BL fosse bom como é. Eles não são maus atores, longe disso, mas ainda que fossem, a série não estaria 100% perdida graças às interações entre eles.O uso do termo "fascismo" não é exagero da minha parte, inclusive. Não só a construção visual dos episódios deixa a inspiração fascista clara, como falas e cenas voltadas a certas discussões mais políticas em cada episódio relembram ao espectador qual é o alvo da crítica. Nisso a série ganha muito em termos de coragem, pois não é apenas uma narrativa cheia de acontecimentos às vezes muito exagerados de uma escola fascista, mas uma série que tratou de tudo isso na Tailândia de 2022, que enfrentava (como enfrenta até hoje) governos que se formaram não devido à escolha popular ou à monarquia (afinal a Tailândia ainda é um reino), mas a um golpe militar. Se arriscaram muito para produzir esse BL, e valeu a pena.
É perfeito? Não. Mas dá um banho em muitas produções com orçamentos infinitamente maiores que essa, e é preciso valorizar isso. O mundo dos BLs está cada vez melhor produzido, afinal, como um personagem bem nos lembra, "os bls são o soft power da Tailândia", e The Eclipse merece entrar no tímido, mas crescente panteão de grandes produções dos últimos anos.
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Bom dia, faz exatamente 15min que terminei de assistir esse bl (06:33 2/08/24), fiquei esse tempo refletindo sobre tudo que aconteceu e bateu uma crise existencial.Eu fico até sem palavras pra descrever o quão bom foi a experiência de ter assistido The Eclipse. O bl me prendeu do inicio ao fim, confesso que no começo foi um pouco difícil saber e definir o que era a tal 'maldição'. Assistindo eu acabei tendo vários deja vus sobre a minha adolescência, como difícil passar pela fase de se assumir e se aceitar, como era ter que ouvir que você não era normal, o bl soube abordar muito bem sobre essas situações e eu pude finalmente perceber e entender o que era a maldição e porque de tentas regras, o motivo é bem triste na verdade se for parar pra refletir.
Conseguiram transmitir tudo de forma limpa e coerente, as metáforas e a forma como era visto, basicamente você tendo que se forçar a algo porque aos olhos dos outros amar alguém do mesmo sexo é errado, a maldição o suppalo é sobre isso, como manter as aparências e invalidar essa forma de amor. De verdade, são tantos tópicos que foram abordados que fica difícil falar sobre, e falando sobre os Firstkhao, eles souberam transmitir direitinho cada situação, tenho muito orgulho deles, olhar pra eles é como estar sentada em frente a uma lareira, me sinto confortável e de coração quetinho.
Poderia passar horas falando sobre. ENFIM.
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