Um amoroso triângulo equilátero / A sweet equilateral triangle
Gosto muito de ficção científica e a ideia de outro drama se debruçar neste tema é sempre emocionante.
Contudo, apesar das potencialidades da tecnologia da inteligência artificial, a forma como Holo se desenvolve é humana de mais, a meu ver.
Por isso, para mim o interesse seria nas relações entre as personagens e não focar no aspeto da tecnologia, mesmo que até tenham incluído os perigos da vigilância, a possibilidade do descontrolo da IA, etc.
Os flashbacks deviam estar em greve neste drama, visto não serem imensos como é costume.
HISTÓRIA
Nan Do é um génio com falta de confiança relativamente ao amor e às amizades, fruto de um atribulado passado. Exceto a sua irmã (Yoo Jin), o único amigo é uma criação conjunta (Holo) entre a sua falecida mãe e ele.
Virgem e inocente no que se refere a relacionamentos amorosos, logo se apaixona por So Yeon, com quem partilha um passado que não é muito claro no início e que sofre de prosopagnosia (uma condição em que é incapaz de reconhecer rostos).
Contudo, So Yeon apaixona-se por Holo, ou pela ideia que tem dele, apesar da taquicardia quando está próxima de Nan Do.
Mais uma vez, a geometria do amor aparece num drama Koreano (tenho até dificuldades em me lembrar de um drama sem triângulos, quadrados, pentágonos amorosos.., deve ser muito bom ser uma mulher na Coreia, cheia de pretendentes). O que difere aqui é que o triângulo é composto por um humano e por um holograma desse humano, com algoritmos misturados de simpatia e empatia, por um lado, e uma missão de proteger e ser sempre amigo de Nan Do.
Bem interessante é a sua irmã, a forma como gere a empresa e as peculiaridades do seu irmão e a tensão amor/ódio com Baek Chan Sung, que dos infernos quer ascender ao paraíso.
Há os detetives da polícia, os funcionários da empresa e um vilão criminoso. Há a corrupção endémica da Coreia, segundo todas as séries que vi (devem pagar para nos rankings da corrupção não estarem nos primeiros lugares...), mas a história baseia-se na forma como Holo descobre o amor e as relações e o casal se reencontra e transfere o amor de Holo para o outro. Como o foco inicial é o Holo e para ser credível So Yeon apaixonar-se por um algoritmo, creio que a personagem Nan Do (mesmo sendo um génio empreendedor incrível) não é muito bem desenvolvida e não há muito espaço para a química entre od dois.
ATUAÇÃO
Suficiente. Yoon Hyun Min faz dois papéis e por isso merece algum crédito. Go Sung Hee esteve bem também, mas não me parece ter um papel muito exigente.
Mas, gostei mais da Choi Yeo Jin, sem me recordar se já a tinha visto atuar alguma vez.
OS BEIJOS NAS SÉRIES COREANAS SÃO PÉSSIMOS!
MUSICAL - Não dei por ela, por isso não achei nada de extraordinário
FIM - O fim poder-se-á considerar bem executado e feliz, mas para mim a última cena é desnecessária e preferia, ao contrário de quase todos, que o mais lógico prevalecesse. Afinal, um holograma pode unir duas almas desencontradas... e ficar por aí.
VOLTAR A VER - creio que não, mas não recusaria se alguém me convidasse
NO GERAL - é um romance sem que sinta que realmente há, que serve como um bom entretenimento. Gostei e nada arrependido estou de ter investido o meu tempo no Holo e seus amigos...
Contudo, apesar das potencialidades da tecnologia da inteligência artificial, a forma como Holo se desenvolve é humana de mais, a meu ver.
Por isso, para mim o interesse seria nas relações entre as personagens e não focar no aspeto da tecnologia, mesmo que até tenham incluído os perigos da vigilância, a possibilidade do descontrolo da IA, etc.
Os flashbacks deviam estar em greve neste drama, visto não serem imensos como é costume.
HISTÓRIA
Nan Do é um génio com falta de confiança relativamente ao amor e às amizades, fruto de um atribulado passado. Exceto a sua irmã (Yoo Jin), o único amigo é uma criação conjunta (Holo) entre a sua falecida mãe e ele.
Virgem e inocente no que se refere a relacionamentos amorosos, logo se apaixona por So Yeon, com quem partilha um passado que não é muito claro no início e que sofre de prosopagnosia (uma condição em que é incapaz de reconhecer rostos).
Contudo, So Yeon apaixona-se por Holo, ou pela ideia que tem dele, apesar da taquicardia quando está próxima de Nan Do.
Mais uma vez, a geometria do amor aparece num drama Koreano (tenho até dificuldades em me lembrar de um drama sem triângulos, quadrados, pentágonos amorosos.., deve ser muito bom ser uma mulher na Coreia, cheia de pretendentes). O que difere aqui é que o triângulo é composto por um humano e por um holograma desse humano, com algoritmos misturados de simpatia e empatia, por um lado, e uma missão de proteger e ser sempre amigo de Nan Do.
Bem interessante é a sua irmã, a forma como gere a empresa e as peculiaridades do seu irmão e a tensão amor/ódio com Baek Chan Sung, que dos infernos quer ascender ao paraíso.
Há os detetives da polícia, os funcionários da empresa e um vilão criminoso. Há a corrupção endémica da Coreia, segundo todas as séries que vi (devem pagar para nos rankings da corrupção não estarem nos primeiros lugares...), mas a história baseia-se na forma como Holo descobre o amor e as relações e o casal se reencontra e transfere o amor de Holo para o outro. Como o foco inicial é o Holo e para ser credível So Yeon apaixonar-se por um algoritmo, creio que a personagem Nan Do (mesmo sendo um génio empreendedor incrível) não é muito bem desenvolvida e não há muito espaço para a química entre od dois.
ATUAÇÃO
Suficiente. Yoon Hyun Min faz dois papéis e por isso merece algum crédito. Go Sung Hee esteve bem também, mas não me parece ter um papel muito exigente.
Mas, gostei mais da Choi Yeo Jin, sem me recordar se já a tinha visto atuar alguma vez.
OS BEIJOS NAS SÉRIES COREANAS SÃO PÉSSIMOS!
MUSICAL - Não dei por ela, por isso não achei nada de extraordinário
FIM - O fim poder-se-á considerar bem executado e feliz, mas para mim a última cena é desnecessária e preferia, ao contrário de quase todos, que o mais lógico prevalecesse. Afinal, um holograma pode unir duas almas desencontradas... e ficar por aí.
VOLTAR A VER - creio que não, mas não recusaria se alguém me convidasse
NO GERAL - é um romance sem que sinta que realmente há, que serve como um bom entretenimento. Gostei e nada arrependido estou de ter investido o meu tempo no Holo e seus amigos...
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