tvN O'PENing: Our Beautiful Summer
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Nosso Lindo Verão
Fiquei encantada pelos gêmeos e emocionada pela história deles. Esses dois episódios conseguiram contar uma história triste e cheia de camadas, de forma completa.Achei necessário, em pleno setembro amarelo, mostrar como as duas jovens eram tão diferentes uma da outra e, ainda assim, possuíam depressão. Ambas viviam em realidades completamente diferentes, mas se sentiam solitárias.
Fiquei muito triste pela Nara, mas esse pequeno dorama mostrou como as pessoas que ficam precisam lidar com o luto, e que sempre existe um dia após o outro e não estaremos sempre sozinhos.
O elenco maravilhoso. Atuações impecáveis onde cada um demonstrou suas emoções a ponto de eu chorar e sentir a dor junto com eles.
Um dorama sensível e com alguns gatilhos, mas com um final aconchegante e esperançoso.
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"O dia que você desperdiçou hoje é o amanhã que alguém que morreu ontem tanto desejava."
Os pacientes da unidade de cuidados paliativos não só mudaram a vida dos protagonistas, como fizeram eu refletir sobre mim mesma do início ao fim. Chocolate é um melodrama único por colocar as memórias afetivas associadas a comida.Fiquei pensando tanto nisso, que muitos dos nossos desejos, do momentos sejam eles solitários ou compartilhados, envolviam algum tipo de comida. Às vezes parece algo bobo e passa despercebido, mas por trás de uma refeição está uma memória da qual nunca poderemos viver de novo.
A trama muito bem construída, mostrando o contexto do passado dos protagonistas que foi complexo, carregado de traumas e dramas familiares. A Chay-young sem dúvidas foi a minha personagem preferida. Ela teve uma vida muito difícil mas tentou ao máximo ajudar as pessoas ao seu redor, e a forma como ela fazia isso era espalhando amor a cada prato feito.
Todas as cenas que a chayoung cozinhava me deixavam tranquila, eu amava ver ela cozinhando. E todas as histórias naquele hospital envolvendo alguma refeição especial, deixaram meu coração quentinho e ao mesmo tempo me levaram as lágrimas. Mas acredito que o choro seja bom para lavar a alma, né?
Senti falta no final de saber sobre alguns detalhes que foram sofridos pelos personagens mas ficaram com um final aberto. No entanto, a história me emocionou bastante e a forma como abordaram a culinária em torno de todo o peso dramático da trama, foi lindo demais.
A fotografia, as OSTS, até o romance que não teve foco geral, porém a história do casal principal é linda e tem o seu valor, foram bem executados.
Se você está com o emocional em dia e ama o gênero de melodrama, Chocolate vale muito a pena. Envolvente, com inúmeras lições de vida e desperta todas as emoções possíveis.
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2521: Um dorama sobre amadurecimento e a juventude dos anos 90
Repleto de emoções, Twenty Five, Twenty One é sobre jovens em buscas dos seus sonhos no final dos anos 90."Vamos ser felizes juntos, mesmo que seja por um breve momento". Acho que esse trecho é o que melhor define o dorama Tweety Five, Tweenty One.
A trama acompanha a história da jovem esgrimista Na Hee Do (Kim Taeri) e do Baek Jin (Nam Joo Hyuk) a partir de 1998 quando a Coreia do Sul estava enfretando a crise do Fundo Monetário Internacional (FMI). O primeiro episódio inicia quando a filha de Na Hee Do vai passar um tempo na casa da avó e acaba encontrando nas coisas antigas da mãe os diários dela.
Conforme Kim Min-chae (Choi Myung-bin) vai lendo o diário de Na hee-do, somos apresentados aos personagens e acontecimentos da trama no final dos anos 90, na entrada dos anos 20.
Como de costume, vi um trecho de um episódio no TikTok e essa foi a razão pela qual decidi assistir. E não me arrependi. Acho lindo essas histórias ocorridas nos anos 90. O cenário e a fotografia da trama me lembrou de a Garota do Século XX. Em alguns episódios conseguia fazer um paralelo do que os personagens de ambas as histórias poderiam estar fazendo naquele exato momento.
A proposta do enredo em si é coerente, mostra como a Na Hee-do e o Baek Jin se conheceram em meio as dificuldades que ambos enfrentaram durante a crise e apresenta uma realidade, de fato, ocorrida em 1998.
Uma das coisas que eu mais amei na história é, sem dúvidas, o quanto a Na Hee-do é destemida e persistente. Desde cedo ela sonhava em ser esgrimista e lutou de fato para isso, mesmo com muitos desacreditando dela e a relação conturbada com a mãe. Além disso, ela é extrovertida e tem uma energia contagiante.
Já o Baek Jin, que teve sua família separada durante a crise do FMI, estava em busca de uma nova vida em meio a uma realidade totalmente diferente do que ele estava acostumado. O personagem tem um coração gigante, é inteligente, focado e o enxergo como uma esponjinha que absorve quase tudo ao seu redor. É bem interessante acompanhar o desenrolar desses dois personagens, que servem de apoio um para outro em momentos difíceis, e confome vão evoluindo, fica evidente como ambos amadurecem.
Em meio a tudo isso, também somos apresentados aos personagens secundários Ko Yurim (Bona), Moon Jin-ung (Cho Hyun-wook)e Ji Seung-wan (Lee Joo-myung). A construção da amizade deles é o que traz leveza e torna a história mais divertida.
Twenty-five, Twenty One é um k-drama nostálgico, divertido e realista. Apresenta a transição de jovens para a vida adulta em busca de seus sonhos de uma forma intensa e nos faz refletir sobre como os momentos vividos na juventude são únicos.
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Deveria ser proibido comédia com doença terminal
Não ia falar nada, pois eu só escrevo alguma coisa por aqui quando eu gosto bastante e fico inspirada pra resenhar sobre. Mas acho que tá na hora de falar também sobre pontos de uma coisa que não me satisfez.Mr. Plankton tem um bom elenco, posso dizer inclusive que o dohwan com esse protagonista conseguiu um dos papéis mais complexos e melhores de sua vida, porque ele realmente entregou todo o seu talento incrível na atuação. O casal tinha uma química ótima.
Mas a minha crítica vai ser totalmente pra esse roteiro. Acredito que desde o início a gente já sabe do que a trama vai tratar e como ela vai acabar. Eu só queria entender porque seria de comédia. E mais uma vez, pegam uma doença terminal e não a exploram e nem aprofundam de maneira correta porque tentam transformar tudo em uma tragédia cômica. Não sei se estavam querendo dar sentido as atitudes insensatas do protagonista só porque ele ia morrer.
Achei os acontecimentos engraçados e tudo mais, mas acho que a doença terminal foi muito jogada, assim como a complexidade do passado do protagonista, para mim o final foi aberto e é como as coisas não tivessem resolução.
Sei que tratava-se de uma história sobre jornada final, no entanto a forma como isso foi abordado é bem questionável. Algumas partes foram completamente desnecessárias e fugiam demais da realidade, então como aborda sobre um personagem que vai morrer no final (algo de cunho realista), mas aborda a doença dele com umas cenas tão irreais só pra trazer algo cômico pra história? Acho que pesaram a mão em algumas partes e as coisas acabaram ficando confusas.
Sem contar que mesmo os protagonistas possuindo uma química inegável, a pegada que ficou foi de dark romance. A forma como ele a tratava era muito tóxica e ela também o agrediu diversas vezes, mas, claro, isso era só pra deixar as coisas mais engraçadas entre eles. Mas acho que não precisava ser assim.
O roteiro tinha um potencial enorme mas não soube tratar algumas camadas delicadas do jeito certo e se perdeu na sua real proposta, que pra mim não ficou clara de qual seria.
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Summer Strike: Felicidade é o estado de ser suficiente.
"Pensei no que é a felicidade. Procurei no dicionário: felicidade é um estado de satisfação, realização e alegria na vida. Achei a definição muito longa, então resolvi encurtar: felicidade, o estado de ser suficiente". – Yeo-reumTudo neste dorama é palpável, desde o primeiro episódio até o último. Seja a dor, as alegrias e as frustrações. Consegui senti tudo isso juntamente aos personagens, e me identifiquei muito com a Yeo-reum e também sou "meio" Dae-bum.
Os protagonistas exalam uma química incrível através da troca de olhares, pelos diálogos e os detalhes que permeiam na relação deles. Sobre os secundários, preciso falar que esse personagem é o papel da vida da EunSoo. Eu já tinha visto ela arrasar como Cheongah (Twinkling Watermelon), mas a Kim Bom me tocou do início ao fim. Ela com o Hae Jun sendo um casal de adolescentes com uma troca impecável.
Os demais personagens e até o plot foram suficientes pra fazer de um dorama "simples", uma obra prima e capaz de ser facilmente apreciada. É sempre sobre a simplicidade da vida e as pessoas ao nosso redor, sobre os detalhes escondidos no dia a dia, no final é sempre sobre viver a vida. Summer Strike apresenta, com maestria, que independente dos tropeços, das ciladas do destino, dos finais de ciclos e até do luto, somos capazes de recomeçar porque tudo que nos resta é viver a nossa vida. Mesmo que o processo seja lento.
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Racket Boys: É sobre vencer mesmo quando se perde
Primeiramente, estou aqui mais uma vez escrevendo resenha sobre dorama esportivo. Acho que se me indicarem 10 deste gênero eu irei assistir todos e amar. É incrível o toque de inspiração contido em cada um desses enredos.Racket Boys me prendeu desde o primeiro episódio. Sejam nas partidas acirradas de badminton, até o dia a dia da vizinhança, cada detalhe nesse dorama foi bem interessante de assistir.
O enredo é lindo e aborda vários assuntos de uma forma leve. Uma das mensagens mais lindas dessa série é: nem sempre quando nos esforçamos muito, o resultou será vencer. O treinador usava o lema "vencer juntos, perder juntos", o espírito de dar tudo de si mas saber que está tudo bem perder, pois com os erros você vai evoluindo e ao tentar de novo estará mais forte.
Super recomendo esse slice of life com atores principais juvenis e talentosos. O squad de Racket Boys com certeza é um dos melhores já feitos.
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A Fada do Levantamento de Peso, Kim Bok Joo
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Kim Bok Joo A fada do levantamento de peso (2016)
Kim Bok joo A Fada do levantamento de peso é uma trama divertida, encantadora e inspiradora. Tem romance, comédia e drama na medida certa. Amei todos os personagens, principalmente a Kim Bok Joo, a família dela e o Joon Hyung.Sou apaixonada por um bom clichê e fazia tempo que não assistia a evolução de friends-to-lovers, que é bem presente no dorama. Além disso, foram abordados assuntos como transtorno alimentar, abondono parental e depressão na juventude, a pressão que os atletas sofrem. Temas delicados mas que foram construídos perfeitamente.
Enfim, depois de assistir esse dorama só consigo pensar que mais uma vez uma protagonista atleta (ainda mais uma levantadora de peso) serve de inspiração não só para outras atletas, como para todas as mulheres em si. Mostra dificuldades que enfrentamos independente do cenário em que estamos inseridas. Mas Kim Bok Joo foi uma personagem muito bem construída nesse aspecto de mostrar força e ao mesmo tempo sua vulnerabilidade como apenas uma jovem de 21 anos, e não só uma levantadora de peso.
Joon Hyung é um dos personagens mais gentis dos doramas e mais sensíveis também. Nam Joo Hyuk é um ator incrível e consegue transmitir as emoções de seus personagens com êxito.
Super recomendo!!
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Duas Pessoas Que Não Podem se Apaixonar
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"A única pessoa que pode decidir a minha felicidade, sou eu."
Quando li a sinopse de Koisenu Futari pela primeira vez, não hesitei em ir atrás e assisti-lo imediatamente. E não me arrependi nem um pouco por isso. Os detalhes mostrados em 8 episódios aquecem o nosso coração, nos confortam e trazem uma visão para além daquilo que achamos ser o que deve ser o limite.Uma história com dois protagonistas adultos e aroace, vivendo em uma sociedade onde o padrão imposto é de você nascer, crescer, encontrar alguém, casar, ter filhos e morrer. Um desafio e tanto tentar viver diferente dessa sequência, por qualquer motivo que seja.
O fato da Sakuko estar passando por um processo de auto descoberta na vida adulta e conhecer o Takahashi que também aroace, mas tem uma personalidade muito diferente da dela, é fundamental para a representatividade em torno da história.
Amei o diálogo desses dois personagens, os seus estilos de vida e a complexidade de tentarem se encaixar um na vida do outro, como "Uma Família sem sentimentos românticos".
Além disso, outros personagens também foram desenvolvidos e as formas de amor foram mostradas de uma maneira sutil. É tão cansativo ouvir alguém dizer que você só se tornará adulto quando tiver tal emprego, quando encontrar o amor e ter filhos. É complexo demais querer impor como será o processo da vida adulta de cada um.
Por fim, o jdrama também conseguiu mostrar que não é tarde para nós encontrarmos e fazermos aquilo que realmente nos deixa feliz. O Takahashi ao mesmo tempo que seguia aquilo que acreditava sem se importar com os padrões impostos, também tinha muito medo de sair da sua própria zona de conforto em prol da felicidade. A Sakuko tinha medo de "viver sozinha", o que é comum a todo ser humano, no entanto Koisenu Futari fez com que o fato de vivermos nossa vidas de formas diferentes não significa que precisamos ser sozinhos, podemos ter sempre a quem recorrer no final do dia.
Para além de uma obra conforto e de acolhimento para os arromânticos-assexuais, Koisenu Futari deveria ser assistida por todos, pois serve como uma linda reflexão de que nós como indivíduos estamos sempre em busca da felicidade, e isso é algo de dentro para fora, não o contrário.
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Lovely Runner: a romcom do ano
Primeiramente, queria agradecer o byeon wooseok e a hyeyoon por terem entregado um casal com tanta química e com a melhor dinâmica possível para uma comédia romântica.A Sol e Sunjae foram responsáveis pelos meus surtos das segundas e terças. Cada momento deles juntos foi maravilhoso de assistir.
Minhas considerações finais é que amo plots de viagem no tempo, mas essa trama conseguiu entregar tanto a comédia quanto drama e suspense na medida certa. O que dizer de um vilão que só teve falas no último episódio mas que eu odiei do início ao fim?
E depois de ler o web novel só posso dizer que a adaptação ficou infinitamente melhor. Apesar de alguns furos de roteiro (que estarei ignorando por motivos pessoais), a trama teve um desfecho incrível e conseguiu me prender semanalmente e com certeza sentirei saudades de ter meu humor definido com base no desenrolar de algum episódio de lovely runner.
Uma surpresa agradável e o papel da vida do Wooseok, sem dúvidas!!
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