Como um vinho de safra reservada, para ser apreciado por adoradores de boas produções

Depois do sucesso dos Blz tailandeses diversas produções começaram a investir no gênero, esse ano fomos bombardeados com diversos títulos, sendo muitas vezes obrigados a escolher a qual iríamos dedicar o nosso tempo. Mas nem todas as produções valem o nosso tempo investido, assim como em uma safra nem todos os vinhos serão premiados. I feel you linger in the air apareceu em meio a uma época com diversos lançamentos simultâneos, muitos que pareciam promissor, mas apesar de não ter recebido tanto hype essa é uma série memorável, vamos entender o motivo.

Para começar é uma série de época, o que por si só já é um desafio. A ambientação e a caracterização dos personagens trouxe vida a série e nos deixa imerso em Chiang Mai de 1920. Além disso, são discutidos temas importantes e até um pouco avant garde para a época, vale mencionar que algumas dessas questões ainda são relevantes para os dias de hoje e este reforço das produções é muito importante para trazer o problema a tona.

O segundo motivo que faz desta série uma obra-prima é o roteiro. Apesar de ser um romance com raízes no clichê do príncipe rico e do subordinado pobre, a viagem no tempo adiciona sabor a série e deixa tudo mais interessante. Durante a trama os personagens vão se desenvolvendo, amadurecendo e acompanhar essa jornada é uma delícia. Vale destacar que os atores impressionam com suas atuações, vi. em um comentário que eles brilharam tanto que ofuscaram os personagens secundários e isso é verdade. Porém, é melhor uma história que conta bem a saga de uma casal, do que aquela que tenta cobrir todos os fatos e deixa várias pontas abertas e nenhum ciclo fechado.

Em terceiro lugar fica o destaque para a produção e direção. A fotografia é linda! Os tons amarelados evocam a ideia de vintage, os planos bem executados e a construção da narrativa fotográfica que surpreende o espectador. As cenas românticas entram como destaque, uma vez que vão na contramão das demais séries que querem trazer tudo bem explícito, elas contem sim corpos a mostra e erotismo, mas são sempre carregas de sensualidade e na maioria das vezes insinuam sem mostrar, isso sem falar que os sentimentos sempre transbordam e cada um desses momentos mostra uma faceta diferente dos personagens.

Por fim, essa é uma obra com roteiro original, bem trabalhado durante todo o desenvolvimento e que faz com que 1h15 de episódio passe voando. E como um bom vinho, deve ser apreciado pelos degustadores de BL que gostam de bom conteúdo.

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Um lar para o franguinho da meia-noite

Dificilmente vemos uma série com protagonista mais velho e temas mais maduros, combinados com boa atuação e fotografia de primeira. Moonlight Chicken nos entrega uma trama realista, personagens cativantes e resolução em apenas 8 episódios.

Desde o teaser as expectativas para série já eram altas, com direção de Aof e um elenco de peso, era esperado que o conteúdo fosse de qualidade, porém o lançamento de 2 episódios por semana e o fato de serem apenas 8 episódios no total deixou algumas pessoas apreensivas, mas a série não decepcionou.

Tudo começa com o encontro inesperado de Jim e Wen, que fica bêbado e dorme na mesa do restaurante de Jim, que já está nos seus 40 anos e fazendo o possível para sobreviver em plena crise. Depois de uma noite quente entre os dois, Wen continua investindo em Jim e aqui fica um elogio para o Mix que apenas com olhares certeiros conseguiu demonstrar todo o desejo de Wen por Jim. Enquanto vemos o desenrolar da história dos dois, outros personagens cativantes aparecem, como Li Ming, o sobrinho de Jim e Heart, um menino que ficou surdo e vive isolado pelos portões da sua casa. Ainda temos o alegre Gaipa e o apaixonado Alan, sem falar no Leng que aparece pouco, mas faz a diferença.

A história segue com conflitos, aprendizados e amadurecimento dos personagens, que são muito mais próximos da realidade e passíveis de identificação. A atuação foi de primeira, mesmo sendo iniciantes Gemini e Forth encantaram com seus personagens, o Mix parece que ficou ainda mais bonito e sedutor, o First como sempre entregando tudo e o show que o Khaotung deu no episódio 7 foi emocionante.

Por fim, a fotografia estava impecável, o tratamento de cor feito cuidadosamente, muitas cenas não tem fala alguma, só os olhares e movimentos dos personagens, mas a atmosfera construída cuidadosamente, deixa o espectador completamente imerso. Essa série é uma gema, para quem prefere temas mais próximos da realidade e roteiros que investem no amadurecimento dos personagens, Moonlight Chicken é um prato cheio! No final das contas um lar é onde o seu coração está.

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As linhas que nos separam, nos aproximam ou nunca se encontram

No mundo BL existem vários temas abordados, mas cada vez mais vemos histórias rasas e mais cenas sensuais, que nem sempre são bem executadas. Em meio a essa tendência da indústria, surge 180 graus, com uma proposta completamente diferente, focada em uma boa construção de roteiro, com temas mais densos e filosóficos, por isso, é importante saber que ela não irá agradar a todos, no entanto aqui vão alguns motivos para você assistir a série.

A primeira razão é o roteiro. A série preza por um roteiro bem escrito, com diálogos longos, profundos e com temáticas psicológicas e filosóficas. Muitos dos temas abordados podem causam o sentimento de repulsa, de identificação, de raiva, de tristeza, são traumas, experiências e pontos vistas analisados da perspectiva dos 3 personagens da série, o que nos leva ao segundo ponto: atuação.

Não é fácil para um ator memorizar e exprimir todos os sentimentos em cenas com poucos cortes e diálogos longos, mas os três atores fizeram um excelente trabalho!Algumas vezes eles nem são falando nada, mas o olhar e a expressão já entregam tudo.

Por fim, um dos itens que particularmente me agradou muito, a fotografia. A série não tem muitos cenários, é uma casa com 3 pessoas, mas mantém uma coerência visual que foi muito reconfortante de ver. A paleta de cores sóbria, presente nas vestimentas, na decoração e até na paisagem, ajudam a ambientar e ditar o tom de voz das cenas. Outro detalhe interessante é o uso de vários objetos para fazer analogias cheias de significado, como por exemplo, o biombo no quarto de Inn que lembra uma gaiola, então hora um deles está aprisionado, hora está livre. Essas pistas visuais convidam o espectador a se aprofundar na história e a buscar as respostas.

Em resumo, é uma série mais madura, profunda, que aborda traumas e temas mais psicológicos, não é um romance e não tem pegação, mas nos ensina várias coisas e uma delas é que as vezes os melhores navegadores podem se perder no caminho, mas todos temos um norte que nos ajuda a reencontrar o caminho.

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Pane no sistema!

Os BLs coreanos vem melhorando em termos de qualidade, atuação e storyline, mas até agora Semantic Error entrou para o Hall de melhores produções. Aqui vão alguns motivos:

História: o típico plot e inimigos que se tornam amantes na figura de um designer bon vivant e um programador pragmático, o conteúdo simples, mas bem construído o obteve sucesso na adaptação e ficou bem semelhante ao Webtoon.

Produção: os mínimos detalhes foram pensados, desde paleta de cores até elementos gráficos. Por exemplo, no primeiro episódio Chu Sangwoo fala que detesta vermelho e isso motiva Jang Jae Young a vestir-se com esse tom, ao mesmo tempo Sangwoo também aparece com roupas xadrez com tom de verde escuro, bem sutil, mas não os opostos cromáticos. Além desses detalhes de fotografia e figurino, temos também o Instagram dos personagens! As publicações foram sendo feitas de acordo com os episódios o que facilita ainda mais na imersão.

Atores: No momento em que o Park Seoham apareceu em cena eu pensei: "Nossaaa ficou perfeito!", além de muito bonito, estiloso e alto como o personagem, ele demostrou o seu crescimento como ator sendo capaz de captar a sua atenção somente com olhares. Já o Jaechan eu não conhecia, mas foi uma surpresa positiva. Ele também incorporou o papel do Sangwoo, onde podemos ver a evolução do personagem no decorrer dos episódios através de mudanças sutis de expressão e comportamento.

Em resumo, a série merece ser aclamada e receber muitos prêmios, pois foi um divisor de águas se comparada a outras produções desse mesmo ano. São poucos episódios, mas conseguiram manter um storyline consistente, com começo, meio e fim. Espero que mais produções sigam esse caminho e continuem nos surpreendendo! Se está em dúvidas sobre assistir, não hesite!

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Um clichê bem feito e surpreendente!

Tenho que começar com uma confissão: eu achei que essa séria ia ser ruim. O Universo está aí para provar que as vezes a nossa primeira impressão está errada. E por que eu achei que seria ruim? A história é a mais clichê possível, típico amor impossível com rivalidade entre famílias, no entanto, apensar o storyline comum, a execução feita com maestria e o profissionalismo dos atores fez com que essa série surpreendesse e fosse tão amada pela nação blzreira.

Pontos de destaque:
Fotografia e direção - a maior parte do tempo a série se passa na universidade ou no dormitório, porém é perceptível a preocupação com os detalhes das cenas, enquadramentos, elementos no set e tudo isso faz muita diferença. Vale até destacar que até mesmo as inserções de product placement foram feitas de uma maneira interessante e orgânica, nunca mais veremos salgadinho de algas e suquinho da mesma forma.

Atuação - os atores principais são novos, mas dão um show de talento. O Ohm já é experiente em BLs e fez vários títulos pela própria GMMTV, mas ele se superou nesse papel. O Nanon consegue expressar só com o olhar e suas cenas emotivas realmente tocam o expectador.

Relacionamento saudável - apesar das adversidades que o casal enfrenta o relacionamento é saudável e muito gostoso de ver. Outro ponto interessante é que nessa série eles evitaram aqueles termos típicos (e até um pouco pejorativos, na minha opinião) como "bottom, "top", esposa e marido. Uma quebra de tabu.
Também vale mencionar que os personagens secundários são carismáticos e tiveram suas histórias bem contadas e fechadas. É comum ver em outras séries os personagens secundário neglicenciados e sem final, mas em Bad Buddy todo muito tem um desfecho.

Recomendo essa série para quem quer rir, aquecer o coração, chorar, se iludir e aquecer o coração. São muitas emoções em poucos episódios.

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Roteiro nada original e sem surpresas

Uma série coreana chegando no topo do Netflix é uma raridade, então muitos estão assistindo Squid Game mais por curiosidade do que pelo interesse em si. Como eu acho que cada um precisa tirar suas próprias conclusões vou listar alguns pontos que podem ajudá-lo a decidir se essa série é para você ou não.

Produção/ fotografia: logo de início dá para perceber que o alto investimento financeiro da série valeu a pena em termos de produção, os cenários, o figurino e a fotografia são impecáveis, na minha opinião o ponto alto da série.

Storyline: não é nada original, já vimos essa receita de um monte de gente presa em um lugar, onde são obrigados a competir em jogos mortais, não é mesmo? A trama é previsível, não tem plot twists e para aqueles que gostam, e estão acostumados a assistir séries de suspense, dá para desvendar quase tudo na metade da série e assistir só para confirmar.

Personagens: a série não tem nenhum personagem cativante o suficiente para fazer com que o espectador sofra e se compadeça de seus problemas (e sua morte). A construção de personagens é importante para manter o interesse, para despertar sentimentos, para torcer por ele ou contra ele.

Trilha sonora: nos primeiros episódios é interessante como eles colocam alguns clássicos, porém não há uma trilha sonora que embale a série e ajude a construir aquela sensação de antecipação, tipo um hino como em psicose.

Minha opinião: essa é uma série para puro entretenimento, com um ritmo mais americano, onde você assiste para passar o tempo, mas ela não agrega nada e não desperta fortes emoções. Eu gosto muito de séries de ação e suspense, então essa parte deixou bastante a desejar, confesso que quase dormi nos 2 primeiros episódios e esperava que meu coração acelerasse mais nos jogos, mas a previsibilidade me deixou quase que sem expressão. Como eu sou uma dorameira me senti na obrigação de assistir, mas acredito que nesse ano fomos abençoados com thrillers maravilhosos que merecem muito mais reconhecimento do que Squid Game (assistam Taxi Driver, Beyond Evil e Mouse). Agora se você gosta desse tipo de temática e só está buscando uma série para passar o tempo, pode ser que adore esse drama. Cada pessoa tem uma preferência.

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O que é realmente seu?

Mine é aquele tipo de série que capta a sua atenção não pelo enredo original, mas pela forma como ele é apresentado. A típica história da família rica com rivalidade interna e um assassinato misterioso são a fundação da trama, encabeçada por 3 mulheres poderosas. A série vai desvendando aos poucos a história de cada personagem e em paralelo a do assassinato, durante esse processo os personagens vão amadurecendo e, particularmente, gosto quando se nota uma evolução nos personagens durante a série. No entanto, como não é um enredo tão original, algumas coisas ficam previsíveis, mas mesmo assim vale a pena assistir.

Prós: a atuação das personagens principais está muito boa! Além disso, são retratadas mulheres fortes, cada uma lutando por aquilo que acredita ser seu. Outro ponto que merece ser mencionado é o figurino, acho que depois de Hotel Del Luna e It's Okay no to be Okay, essa é uma das séries com melhor figurino que eu já vi.

Contras: a trilha sonora não me marcou muito, acho que poderiam ter explorado mais. O casalzinho cinderela achei superficial e parece mais uma participação especial, alguns dos personagens secundários são irritantes e a comédia é um pouco forçada.

No geral vale a pena assistir porque a série foi bem construída e prende a atenção, além de retratar personagens femininas fortes e questionar diferentes formas de amor.

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Uma outra forma de ver o amor

Comecei a assistir essa séries de pois de ver um vídeo no Tik Tok com o título "This drama hits differently" e algumas cenas do drama. O fato dele ter um protagonista cego me chamou a atenção e embora eu não seja fã de romance resolvi dar uma chance e não me arrependi.
A série narra a história de Sang Wu Yan, uma estudante de psicologia com temperamento forte, que conhece Su Nian Qin, um professor de Braille com alguns segredos, durante o seu estágio em uma escola para alunos com necessidades especiais. Gostei muito de como a série aborda os aspectos e dificuldades das pessoas com deficiência visual e também alerta sobre o preconceito que elas sofrem diariamente. A trama desenrola bem e o casal tem uma boa química, porém na metade da série ocorre uma reviravolta e a história muda de ruma e fica um pouco "cinderela", o que particularmente não me agradou. No entanto, mesmo com essa mudança de eventos a série ainda prende a atenção e te deixa curioso para saber qual será o final desse casal turbulento.
Dois pontos que merecem destaque são: a fotografia e a trilha sonora. As cenas são bem construídas para oferecer um ponto de vista diferente e o Evan Lin convenceu bem com a sua atuação. A trilha sonora é linda e fundamental para o sucesso da série.
Por fim, essa é uma série bem leve e gostosa de assistir, alguns episódios vão te fazer chorar e a parte cinderela poderia ter ficado de lado, mas no geral é uma série boa para passar o tempo.

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De tirar o fôlego

The Devil Judge foi uma excelente surpresa dentre as séries coreanas desse ano. A história em si não é tão original, mas vem com uma nova roupagem e consegue prender a atenção do espectador do começo fim. E que final!

Motivos para você assistir a série:

1. Atuação
Jin Young mostra uma evolução considerável na sua atuação se comparada à série He's Psychometric, suas cenas de emoção conseguem transmitir o estado do personagem e ele tem muita química com o outro male lead, Ji Sung, e ele está espetacular! Vale destacar também a vilã interpretada por Kim Min Jung que dá um show.

2. Produção e fotografia
Essa série deve ter tido um bom orçamento porque está recheada de cenas de ação e efeitos bem executados. Como eu sou dessa área não consigo deixar de prestar atenção nos detalhes, mas The Devil Judge não desaponta.

Alguns aspectos importantes de saber antes de ver:

Xenofobia
A série apresenta uma realidade distópica na Coréia do Sul e trás alguns elementos um pouco xenofóbicos, mas é sempre bom lembrar que é uma obra de ficção científica, então não leve isso como verdade e nem para a sua vida.

Personagem principal com moral questionável
Particularmente eu adoro personagens conflitados e com moral duvidosa, mas é bom saber que o nosso querido juiz Kang Yo Han está mais para vilão do que para herói.

Para concluir, essa série vai prender a sua atenção desde o primeiro episódio e trás diversas reviravoltas, alianças inusitadas e traições. E o mais importante, o final é bom!

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Você nunca mais verá borboletas da mesma forma

Nevertheless é uma série com uma abordagem um pouco diferente sobre relacionamentos, ela começa focando no casal Principal Nabi e Jae-on, mas aos poucos apresenta outros personagens encantadores e cada um com a sua visão sobre romance. No geral é uma série boa e que trás algumas reflexões sobre as formas de amor, o que é o amor, sexo, amizade e outros dilemas da vida a adulta, mas eu senti que alguns pontos da história ficaram abertos e poderiam ter sido melhor trabalhados.
Outro detalhe que me incomodou um pouco é que o enredo foca bastante nos sentimentos e pensamentos da Nabi, mas dá somente uma pincelada sobre o Jae-on. Embora eu tenha minhas próprias teorias sobre ele e, particularmente, é um personagem que me identifico e me intriga bastante, eu queria que algumas dessas perguntas tivessem sido respondidas e elas ficaram em aberto. Os casais secundários também poderiam ter sido um pouco mais explorados, talvez de não tivessem desperdiçado os episódios 8 e 9 ou se a série tivesse 12 episódios o fechamento poderia ser melhor.
Vale destacar alguns pontos positivos da série, o primeiro deles é a fotografia, Nevertheless trás alguns enquadramentos diferentes e mais focados, tem uma uniformidade de cor e consistência durante toda a série e gostei muito de ver como eles trazem os elementos artísticos em cena. Em segundo lugar, a escolha do casting foi muito feliz, os personagens tem química e interagem muito bem, isso também se dá por conta da excelente atuação, sou suspeita para falar porque o Song Kang é um dos meus atores prediletos. E por fim, a trilha sonora embala a série e combina com a atmosfera.
Concluindo, apesar de achar que a série poderia trabalhar melhor alguns elementos da história, no geral ela desencadeou muito bem, apesar de ter ser perdido nos episódios 8 e 9 (se você desanimar aí não desista), conseguiu um fechamento bom e vale muito a pena assistir não só pelo conteúdo, mas pela reflexão que ela trás.

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BL fofo para descontrair

A história de Light on me não é exatamente a mais original, mas é envolvente e encantadora. Em resumo, Woo Tae Kyung, um estudante introspectivo e reservado decide tentar mudar e fazer amigos, para isso, busca a ajuda do seu professor que o aconselha a entrar no Conselho estudantil onde ele conhece Shin Daon, No Shin Woo e Nam Goong. O jeito direto e sincero de Woo Tae Kyung desperta a atenção de Daon e ShinWoo, com situação engraçadas, mal entendidos e muita fofura.

Apesar de ser um elenco mais jovem e não tão famoso não ficaram devendo em nada na atuação, os personagens estão bem caracterizados e a narrativa foi condizente e bem arquitetada. Eu não li o webtoon, mas achei que a série tem na sua fotografia alguns elementos que remetem bastante ao universo do webtoon, principalmente na paleta de cores e no figurino escolhido. A trilha sonora também ajuda na atmosfera e combinou bastante com a série.

Por fim, eu não sei explicar o que os coreanos fazem, mas mesmo com uma ideia simples a execução foi muito bem feita e certamente valeu a pena assistir. Inclusive planejo assistir novamente quando estiver completa no Viki (normalmente eu não gosto de assistir séries mais de uma vez).

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Anti-herói + Justiça com as próprias mãos + cenas de ação empolgantes

Taxi Driver é uma série muito completa para que gosta de ação, suspense e personagens com moral duvidosa. A história consiste em uma empresa de Táxi que oferece serviços exclusivos para passageiros que foram vítimas de crimes, perderam a vontade de viver e buscam a vingança que a lei não pode dar. São várias histórias dentro de uma esfera maior e aos poucos você vai conhecendo os personagens e suas motivações para trabalhar na Rainbow Táxi.

Além da história cativante, as cenas de ação são um show a parte! Perseguições em alta velocidade, cenas de luta, batalhas virtuais, é muita emoção a cada episódio! A produção está muito boa e a trilha sonora ajuda a manter o ritmo de adrenalina da série.

Por fim, a atuação do Lee Je Hoon está fenomenal! Ele já tinha dado um show em Move to heaven, mas em Táxi driver é ele tem diversos papéis e, por isso, pode mostrar as suas facetas de atuação. Não pense duas vezes e coloque essa série na sua lista!

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Aquele tipo de série que cura

Eu resolvi escrever uma resenha aqui porque acho que corre um grande risco dessa série ficar perdida na lista do Netflix, tanto que ela nem apareceu em recomendadas ou em lançamento para mim, eu tive que procurar pelo título. Então para garantir que as pessoas vão encontrar essa preciosidade eu resolvi escrever a resenha.

A história é muito comovente, ela vai sendo construída aos poucos, apresentando os personagens, seus conflitos e suas realizações e quando você percebe já está envolvido e cativado. De modo simplista o enredo é sobre Geu Ru, um jovem com síndrome de Asperger, que perdeu o pai e agora precisa se virar sozinho e cuidar do negócio do seu pai, uma empresa de limpeza pós-trauma para famílias que perderam seus entes queridos. O seu tio problemático, Sang Gu, é nomeado como tutor e vai morar com ele, trazendo o caos para a vida pacífica de Geu Ru. Mas Geu Ru não está sozinho, ele conta com a ajuda da sua vizinha Namu para superar essa fase difícil.

A série é muito bonita, eu aprendi e relembrei muita coisa assistindo ela, pois além da trama principal também existem as histórias paralelas que são os casos da empresa Move To Heaven. Prepara um lencinho se você for emotivo. Vale a pena assistir! Não deixe essa gema se perder no seu Netflix.

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Desafiando a censura

Word of Honor foi uma série que comecei a ver sem nenhuma expectativa e me cativou de uma maneira que fazia muito tempo que não acontecia, tanto que assisti os behind the scenes (recomendo que vejam), os episódios especiais, as resenhas, fan-videos e todo tipo de conteúdo que eu pude absorver via internet. Eu queria muito dar nota 10, mas a série tem alguns pontos que impactam na nota final, mas mesmo assim é uma das minhas favoritas!

Pontos positivos:
Superando a censura
A série conseguiu driblar a censura chinesa de uma forma brilhante, o Wen Kexiang chega a ser descarado nos flertes com Zhou Zishu. Eu recomendo que assistam os vídeos da Avenue X no Youtube com a leitura labial das falas originais do drama. É um desafio para os produtores fazerem um BL na China.

História envolvente
A história é cativante, além dos personagens principais que foram bem construídos e conquistam o espectador com carisma e excelente atuação, os personagens secundários também despertam interesse com seus mistérios, conflitos e intrigas.

Trilha sonora
A música fica na sua cabeça e não sai mais! Na minha opinião existem dois tipos de boas trilhas sonoras: aquela que você quase não percebe, mas ela conduz as suas emoções e aquela que você consegue visualizar um flashback da série quando escuta, no caso de Word of Honor é esse segundo tipo e toda vez que eu escuto eu consigo rever os meus momentos favoritos na minha mente.

Pontos que poderiam melhorar
CG e low budget
Infelizmente Word of Honor não tinha muito orçamento e isso fica perceptível nas cenas que envolvem computação gráfica e também na repetição dos cenários. Eu acho que eles usaram a verba para as roupas, porque o figurino é muito bonito, porém, em alguns momentos fica claro como faltou orçamento para fazerem uma determinada cena (a debaixo água é um exemplo clássico).

Final apressado
A série foi construída com tantas histórias secundárias, mas no final parece que apressaram para encerrar e algumas coisas ficaram abertas e mal explicadas.

Minha opinião:
Eu costumo evitar C-dramas por serem muito longos, mas no caso de Word of Honor eu gostaria que tivesse mais episódios. A série tem alguns pontos que poderiam ser melhorados, mas isso não impacta tanto no resultado final e certamente vale a pena assistir. Seria tão bom se não tivesse censura, porque seria um BL maravilhoso, mas por causa da censura vira um bromance. De qualquer forma é uma das minhas favoritas no momento e eu fiquei simplesmente obcecada por ela (sofrendo depressão pós-série agora que terminou).

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Questo edificio è mio! Essa frase não vai sair da sua cabeça

Vincenzo é aquele tipo de série super hypada que nem sempre cai no gosto de todos. Por isso eu vou listar aqui os pontos positivos e negativos, assim você decide se combina com o seu estilo.

Pontos positivos:
Produção impecável
Logo no começo nota-se que essa série tinha orçamento e que eles não pouparam em aproveitar os recursos para trazer um conteúdo de qualidade para os espectadores.

Casting
Não sei como eles conseguiram reunir um casting tão bom! Todos os atores nessa série são veteranos e desempenharam muito bem os seus papéis. Vale destacar que o Song Joong-Gi ficou perfeito no papel do mafioso bonzinho, mas na minha opinião a grande revelação foi o Taec Yoon, ele deu um show.

Trilha sonora
A trilha sonora se encaixa perfeitamente com a série e ajuda a construir a ambientação.

Pontos negativos
Episódios muito longos
A maioria dos episódios tem 1h20min de duração e algumas vezes fica um pouco cansativo para assistir. Embora o conteúdo seja interessante em alguns momentos ele poderia ter sido encurtado e ainda oferecer a mesma qualidade para a história.

Um pouco forçado
Particularmente eu não sou fã de conteúdos muito forçados que beiram o impossível, então, por mais que eu ache que a história foi bem construída, que as reviravoltas são inteligentes, em alguns momentos as soluções encontradas beiraram o impossível, quase parecendo uma série de super heróis.

Minha opinião final: a série é boa para passar o tempo, mas é um pouco "pastelão", então eu sugiro intercalar com outra série, pois pode ficar cansativo maratonar Vincenzo. Eu gostei de ver, me divertiu, mas não amei.

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