Esta resenha pode conter spoilers
Você já se sentiu "perdido"?
"Pai, eu não me tornei nada."
Essa é uma das frases que Lee Bu Jeong diz no primeiro episódio. Lee Gang Jae também se identifica com ela, dizendo "Pai, eu não fiz nada de mim mesmo". Quantas vezes já nos sentimos perdidos? Como se nada do que fizéssemos desse certo? Como se nossos planos tivessem falhado? Lost é para todas as pessoas que, nem que seja por um momento, já se sentiram perdidas e decepcionadas consigo mesmas.
O mais curioso é como esse drama traz conforto, apesar de ser tão triste. Ver esses personagens em seu cotidiano, ver pessoas tão reais e humanas, que assim como nós, erram e acertam, traz um conforto difícil de explicar. Essas pessoas estão perdidas, tristes e decepcionadas com algo. Lost mostra como esses sentimentos fazem parte da vida. Todos nos sentimos mal e sem rumo em algum momento. Todos temos medo de que, por algum motivo, "não nos tornemos nada".
Mas o que é ser nada? O que é ser humano? Logo no início, a protagonista Lee Bu Jeong se questiona sobre o direito de ser humano. Ela fala sobre como ora todos os dias para uma certa pessoa ser infeliz. Podemos nos assustar inicialmente com esse pensamento dela. Afinal, desejar infelicidade para os outros é algo aceitável? Você por acaso é humano?
Porém Lost não é uma história rasa. Por isso, aqui os personagens não são definidos como bons ou maus. A história irá mostrar todos os motivos para que Bu Jeong esteja tão mal. E não só ela, como mostra todos os personagens, suas histórias e frustrações. No fim, tornou-se difícil para mim julgar algumas decisões. Nós adentramos tanto em cada sentimento dos personagens, que passamos a compreender suas ações e imperfeições, e entender que é isso que faz deles humanos, humanos assim como nós que estamos assistindo.
Com isso, não estou dizendo que você irá simpatizar com todos os personagens dessa história, eu mesma não simpatizei 100%, mas realmente achei interessante em como nesse drama, todos importam e constroem a narrativa. E o roteiro faz essas conexões entre eles de uma forma única. A construção do relacionamento dos protagonistas foi uma das melhores que já vi em um drama. Aos poucos eles vão se tornando um conforto um para o outro, pois os dois se entendem muito bem. Enfim, é lindo. Eu amei esses dois protagonistas.
Eu tenho muito a falar de Lost, porém é difícil encontrar palavras para expressar tamanha profundidade. Comecei a assistir esse drama de forma mais ou menos aleatória, então não sabia muito sobre. Quando terminei os dois primeiros episódios, fiquei extasiada com tanta realidade e profundidade dos sentimentos que foram mostrados. É aquele tipo de obra que toca lá no fundo, pois expressa muitos sentimentos que podemos ter conosco, porém nem sempre conseguimos colocar pra fora.
A solidão é muito bem retratada em Lost. Porém, mesmo com toda tristeza, eu também ri e me diverti em alguns momentos. Para tentar explicar melhor, em muitos momentos sentia um misto de risos e lágrimas. Com todas as tristezas da vida, haviam cenas que demonstravam a importância de termos pessoas ao nosso lado, como vemos a Bu Jeong com seu pai, ou o Gang Jae com sua mãe. Lost mostra além das tristezas as pequenas felicidades, como receber um bolo de presente no dia do seu aniversário, olhar o céu estrelado ou ter uma boa conversa com alguém que você goste. Achei que a narrativa seguiu uma linha muito boa, a cada episódio era uma nova reflexão, e cada uma delas contribuiu para o desenvolvimento dos personagens. E isso fica perceptível, principalmente no final do drama.
Um ponto que gostaria de destacar que contribui demais com a narrativa, são os nomes dos episódios. São incríveis e expressam muito bem o que irá acontecer. O roteiro, direção, atuações, fotografia, ost…tudo possui uma harmonia maravilhosa que contribui com a narrativa, tanto que haviam cenas em que não eram necessárias falas para arrancar lágrimas de nossos olhos. De verdade, eu amei cada momento de Lost, do início ao fim. O final foi lindo, e obviamente eu chorei. Primeiro porque foi lindo, e segundo porque acabou. Eu amei que o final não trouxe uma passagem brusca de tristeza para felicidade, e sim começou a mostrar um processo, uma construção.
Isso já está ficando gigante então creio que tenho que parar por aqui, mas queria dizer que realmente me apeguei demais aos personagens, em especial à Bu Jeong, Gang Jae e ao pai de Bu Jeong.
Enfim, finalizo esse texto parabenizando toda a equipe que fez parte da produção dessa obra prima. Uma história impactante e real, que traz tristeza mas também conforto e um pouco de esperança. Um drama que mostrou que ser humano é falhar, errar, se decepcionar, se sentir perdido... porém junto com tudo isso, também podemos tentar outra vez, recomeçar. Sempre guardarei Lost no meu coração. Obrigada por tudo, Lost!!!
"Pai, agora eu percebo que não importa o que nos tornamos, e sim o que fazemos."
Essa é uma das frases que Lee Bu Jeong diz no primeiro episódio. Lee Gang Jae também se identifica com ela, dizendo "Pai, eu não fiz nada de mim mesmo". Quantas vezes já nos sentimos perdidos? Como se nada do que fizéssemos desse certo? Como se nossos planos tivessem falhado? Lost é para todas as pessoas que, nem que seja por um momento, já se sentiram perdidas e decepcionadas consigo mesmas.
O mais curioso é como esse drama traz conforto, apesar de ser tão triste. Ver esses personagens em seu cotidiano, ver pessoas tão reais e humanas, que assim como nós, erram e acertam, traz um conforto difícil de explicar. Essas pessoas estão perdidas, tristes e decepcionadas com algo. Lost mostra como esses sentimentos fazem parte da vida. Todos nos sentimos mal e sem rumo em algum momento. Todos temos medo de que, por algum motivo, "não nos tornemos nada".
Mas o que é ser nada? O que é ser humano? Logo no início, a protagonista Lee Bu Jeong se questiona sobre o direito de ser humano. Ela fala sobre como ora todos os dias para uma certa pessoa ser infeliz. Podemos nos assustar inicialmente com esse pensamento dela. Afinal, desejar infelicidade para os outros é algo aceitável? Você por acaso é humano?
Porém Lost não é uma história rasa. Por isso, aqui os personagens não são definidos como bons ou maus. A história irá mostrar todos os motivos para que Bu Jeong esteja tão mal. E não só ela, como mostra todos os personagens, suas histórias e frustrações. No fim, tornou-se difícil para mim julgar algumas decisões. Nós adentramos tanto em cada sentimento dos personagens, que passamos a compreender suas ações e imperfeições, e entender que é isso que faz deles humanos, humanos assim como nós que estamos assistindo.
Com isso, não estou dizendo que você irá simpatizar com todos os personagens dessa história, eu mesma não simpatizei 100%, mas realmente achei interessante em como nesse drama, todos importam e constroem a narrativa. E o roteiro faz essas conexões entre eles de uma forma única. A construção do relacionamento dos protagonistas foi uma das melhores que já vi em um drama. Aos poucos eles vão se tornando um conforto um para o outro, pois os dois se entendem muito bem. Enfim, é lindo. Eu amei esses dois protagonistas.
Eu tenho muito a falar de Lost, porém é difícil encontrar palavras para expressar tamanha profundidade. Comecei a assistir esse drama de forma mais ou menos aleatória, então não sabia muito sobre. Quando terminei os dois primeiros episódios, fiquei extasiada com tanta realidade e profundidade dos sentimentos que foram mostrados. É aquele tipo de obra que toca lá no fundo, pois expressa muitos sentimentos que podemos ter conosco, porém nem sempre conseguimos colocar pra fora.
A solidão é muito bem retratada em Lost. Porém, mesmo com toda tristeza, eu também ri e me diverti em alguns momentos. Para tentar explicar melhor, em muitos momentos sentia um misto de risos e lágrimas. Com todas as tristezas da vida, haviam cenas que demonstravam a importância de termos pessoas ao nosso lado, como vemos a Bu Jeong com seu pai, ou o Gang Jae com sua mãe. Lost mostra além das tristezas as pequenas felicidades, como receber um bolo de presente no dia do seu aniversário, olhar o céu estrelado ou ter uma boa conversa com alguém que você goste. Achei que a narrativa seguiu uma linha muito boa, a cada episódio era uma nova reflexão, e cada uma delas contribuiu para o desenvolvimento dos personagens. E isso fica perceptível, principalmente no final do drama.
Um ponto que gostaria de destacar que contribui demais com a narrativa, são os nomes dos episódios. São incríveis e expressam muito bem o que irá acontecer. O roteiro, direção, atuações, fotografia, ost…tudo possui uma harmonia maravilhosa que contribui com a narrativa, tanto que haviam cenas em que não eram necessárias falas para arrancar lágrimas de nossos olhos. De verdade, eu amei cada momento de Lost, do início ao fim. O final foi lindo, e obviamente eu chorei. Primeiro porque foi lindo, e segundo porque acabou. Eu amei que o final não trouxe uma passagem brusca de tristeza para felicidade, e sim começou a mostrar um processo, uma construção.
Isso já está ficando gigante então creio que tenho que parar por aqui, mas queria dizer que realmente me apeguei demais aos personagens, em especial à Bu Jeong, Gang Jae e ao pai de Bu Jeong.
Enfim, finalizo esse texto parabenizando toda a equipe que fez parte da produção dessa obra prima. Uma história impactante e real, que traz tristeza mas também conforto e um pouco de esperança. Um drama que mostrou que ser humano é falhar, errar, se decepcionar, se sentir perdido... porém junto com tudo isso, também podemos tentar outra vez, recomeçar. Sempre guardarei Lost no meu coração. Obrigada por tudo, Lost!!!
"Pai, agora eu percebo que não importa o que nos tornamos, e sim o que fazemos."
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