Colegas de Quarto do Poongduck 304
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Quem não ama um clichêzinho coreano?
As série coreanas possuem um defeito: o pouco tempo de tela, que somado ao número de eps (normalmente são 8, raramente ultrapassa isso), deixa muito pouco tempo para desenvolvimento, ou seja, ou o roteiro é muito bom ou não funciona, fica sendo apenas mais do mesmo, correndo o risco de ser uma série mediana ou até ruim, que tem a sorte de rostos bonitos para chamar atenção.Essa série se encaixa nos roteiros medianos, por causa da quantidade de clichês, não tem nada de inovador. Foi muito aguardada devido ao sucesso e química absurdos que o casal Seo Bin e Kim Ji Woong apresentaram na série "Kissable lips", que devido ao seu final triste deixou o fandon do casal ávido por outra produção com final feliz.
Na minha opinião, o diretor da série fez um bom trabalho com o roteiro mediano que tinha em mãos. Inicialmente imaginei que seria uma série mais cômica, mas o lado cômico foi apenas para raros alívios, a tensão dramática permaneceu até o fim. Os clichês se apresentaram de todas as formas, patrão e empregado, rico e pobre, inimigos que começam a se amar, gay que tem preconceito com a própria classe e acha que o outro só será feliz casando com uma mulher, romance de escritório, e por aí vai...
Como sempre algumas coisas ficam soltas no ar por falta de tempo para serem exploradas, sempre o foco principal é o romance e nada mais, os detalhes, a gente que lute para descobrir. Fiquei curiosa pra saber quem foram os outros funcionários que mudaram de empresa, o que aconteceu com o amigo safado que mentia para arrancar dinheiro, qual a reação do presidente diante da homossexualidade do filho etc.
A ost dessa série é belíssima, a filmografia é ótima, a atuação é de milhões e pretendo rever várias vezes. Com certeza indico essa série.
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Sei nem o que dizer....
As séries Filipinas são uma caixinha de surpresa, ou eu amo ou odeio. Essa me surpreendeu de forma negativa, apesar de ter alguns aspectos interessantes...Sobre o roteiro: a ideia de ter a série narrada pelos trisais foi bem recebida por mim, até eu perceber que meu conceito de trisal era diferente do da série. Na verdade, existiam dois casais, um casal gay e um lésbico, e ambos se traíram com uma terceira pessoa, que por "coincidência" era a mesma, e também por coincidência era uma pessoa paga para transar. O que a série mostrava não era o mesmo que estava sendo narrado, isso me incomodou. Nada sobre romantizar traição, e blá blá blá, não sou tão puritana! Mas o fato de que poliamor, em seu conceito, deve ter consentimento de todas as partes, e o que vi foi um conglomerado de mentiras, misturadas a uma atuação duvidosa, sem uma ost decente ou fotografia interessante. Obviamente não é uma produção cara, mas um bom roteiro teria feito muita diferença.
Enfim, espero nunca mais cruzar com essa série, mas não desencorajou quem quiser assistir pela pegação, que por sinal é bem gostosinha.
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Quase uma Odisséia
Sendo honesta, é uma série bem mediana. Tem alguns pontos fortes, mas os pontos fracos são realmente fracos.De início, já quero reclamar sobre a quantidade de eps. Muitas séries realmente boas não chegam a 1eps, e essa com uma crítica péssima chegou a 14.
Vamos falar sobre o roteiro. A trama central gira em torno de um casal que morreu há 10 anos, Win e Wit, eles eram apaixonados, mas devido ao preconceito da época, não puderam viver esse amor. Ambos tinham uma amiga em comum, Kaew, e essa personagem foi fundamental para a suspense da trama, que teve vários plow twists. Você ama ela num EP, mas no próximo flash back você a odeia. As intenções reais da moça só são reveladas no penúltimo EP, até lá vc apenas pode formular teorias. Esse trio mora no dormitório da tia de Kaew, uma doce senhora que ao final de tudo é uma assassina sem pudor, que acredita que suas justificativas são suficientes para ela ter assassinado e mantido escondido o corpo de Wit escondido, depois que ele ficou mentalmente perturbado pela culpa que sentia da morte de Win, que foi atropelado ao vê-lo com Kaew, e entender errado o que estava vendo, ou melhor ele entendeu certo, mas o contexto talvez justificasse se ele tivesse ouvido.
Dez anos depois, o irmão de Wit, Tha, um ídolo da internet, é obrigado a ficar preso em quarentena no dormitório por 14 dias devido a um caso de Covid-19. Nesse período também fica preso com ele um grupo de amigos aficcionados por criar e postar vídeos na internet, e entre esse grupo está o seu maior fã, Kin, que é apaixonado por ele e acaba tendo esse amor correspondido durante esse confinamento. Durante esses 14 dias, eles vão conhecer os fantasmas de Win e Wit, e vão iniciar uma busca sobre o porquê Wit se tornou um fantasma ruim, e acabam descobrindo que ele na verdade foi assassinado, e seu corpo permanece no dormitório, eis o suposto motivo pra seu espírito também ainda estar ali.
O roteiro tem tantos furos que nem sou capaz de contar... Como um corpo em decomposição passou despercebido? Ninguém sentiu o odor horrível? Como os fantasmas do nada podiam ser palpáveis, andarem e serem vistos pelos humanos e como se fossem humanos? E os efeitos especiais de quinta série? E pq depois de tudo resolvido, os fantasmas permaneceram em terra, sendo vistos pelos humanos e utilizando coisas terrenas, como bebidas, por exemplo? Pq ninguém da faculdade percebeu que eles eram fantasmas no final? Fantasmas gravando vídeos para internet? Que beijo horrível o do "casamento"! Isso sem falar no final, que deixa a impressão de que vai existir uma continuação (sabe lá Deus como) com a possessão do corpo de Kaew pela tia vaca morta.
A série traz um tema importante, que é a necessidade de exposição e engajamento na internet que algumas pessoas sentem. A série mostrou o lado negativo, onde muitas pessoas acabam passando por cima de princípios para ganhar likes. Também existe uma boa quantidade de alívio cômico (acho que foi a salvação da série).
Em relação às atuações, são boas. Eu já era fã dos atores que interpretam Tha e Win, acabei gostando do elenco, apesar dos personagens serem paspalhões. A ost não é minha favorita, mas é melancólica e combina com a série. A filmografia é razoável, só os efeitos especiais que são péssimos.
Eu particularmente não verei essa série de novo, mas recomendo, vai que você tenha uma opinião diferente da minha não é?
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Sou apaixonada nesse drama
Ultimamente venho me apegando às produções BL's japonesas, pois sou um pouco encantada com a atuação deles, as caras e bocas, os exageros, a comédia quase sempre presente... Ao iniciar esse BL pensei em desistir, pois sempre deixo claro que produções que unem sobrenatural com realidade tem que ter um roteiro muito bem elaborado e dirigido para darem certo, e esse em especial tinhas muitas histórias paralelas, mas posso dizer que amei a série, que conseguiu unir fantasia, colegial, muito humor, suspense, drama, tudo bem dosado.Primeiro, já amei o fato da série ser em parte narrada por Ukon, a Chihuahua que vive com o Kama-sami do templo em questão. Ukon sempre inicia sua fala dizendo que por fora é uma Chihuahua, mas por dentro é uma fujoshi, e apenas mais na frente saberemos o motivo. O enredo inicial gira em torno de Yashiro e seu amor "platônico" por seu melhor amigo de infância, Kenta. Ele está tão desesperado para confessar esse amor que cumpre algo como uma penitência, de ir visitar um santuário durante 100 dias e assim obter coragem (deve ser algo referente ao folclore japonês). Quando Kenta o rejeita, ele é atropelado de forma grave, e ao receber a visita do Kami-sami, pede para voltar à vida num corpo feminino, pensando que assim Kenta pode se apaixonar por ele. Nesse ponto, várias outras histórias começam a se relacionar com essa, e o encontro desses mundos gera um grande caos. Primeiro, a ex namorada de Kenta se aproxima de Yashiro, que agora está no corpo de Kagura, e demonstra simpatia e amizade, para logo depois confessar que gosta dele(a). Segundo, vem o choque de saber que na verdade não está morto, e se não está morto, como seu espírito está andando livremente em outro corpo? Onde está o corpo de Yashiro? e o de Kagura? e por que motivo eles trocaram de corpo? Ocorre que o mesmo pedido que Yashiro fez, Kagura também fez, e o Kami-sama aproveitou suas vontades similares de trocar de vida e recomeçarem para trocar seus corpos, num pedido que não poderia ser desfeito.
O que Yashiro e Kagura não calcularam, em meio aos arroubos da adolescência, era que suas decisões iam impactar de forma negativa a vida de suas famílias, de seus amigos e deles mesmos. Todas as histórias se relacionam como um novelo, e trazem lições valiosas sobre paciência, resiliência, empatia e coragem. Apesar da confusão, todos os personagens se unem no mesmo propósito, e mesmo quando tudo parece perdido eles ainda estão firmes e fortes acreditando num milagre, e aceitando que mesmo que ele não aconteça vão fazer o melhor possível com o presente que tem em mãos. A cereja do bolo foram as histórias do Kami-sama e de Ukon, que me fizeram chorar bastante. Os jovens e os deuses envolvidos, conseguem deixar seus próprios desejos em segundo plano quando percebem que outras pessoas estão sendo afetadas, com excessão de Kenta, que é mais explosivo, todos deram uma aula de empatia.
Nos aspectos técnicos, a atuação foi maravilhosa, principalmente dos jovens que trocaram de corpos. A cinematografia é muito boa, só senti falta de uma ost melhor. Com certeza pretendo ver de novo, e com certeza indico essa obra.
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Nada a ver com o filme
Esses dias revi essa série, que é uma continuação de um filme de 2013, e foi lançada em 2016. Apesar das minhas críticas ao enredo, tentei situá-la historicamente. A série é Chinesa, um dos países onde o público LGBTQIAP+ é mais rejeitado, e as produções BL sofrem muita censura, e é de 7 anos atrás, então, muita coisa foi liberal até demais para a época.Sobre o enredo: enfim, a China parece não curtir finais felizes em BL'S, talvez como uma forma de punição por algo que é abominado por uma parcela da população, então, de imediato já digo que odiei o final. A série começa de um jeito estranho pra quem viu o filme, pois Wu Shuang havia terminado o filme com Chen Wei, e não existia menção dele estudar fora, por isso achei estranho de imediato. Também estranhei o fato do melhor amigo de Wu não estar mais presente, talvez, por terem se passado 3 anos, houve dificuldade em reunir o elenco antigo.
Wu Shuang agora parece bem mais frio em relação aos sentimentos. Ele parece amar Chen Wei e busca o sonho de ir encontrá-lo no exterior, e só ao final do filme entendemos o porquê da separação dos dois. Ele, independente de sentimentos, se envolve com um professor de educação física que namora uma mulher. Houve muita honestidade desse professor (Wang) para com ele, pois ele deixou claro que não era solteiro. Estou romantizando a traição? Não! Mas infelizmente ela acontece e a série apenas retratou uma a mais. Na cena onde Wu sai do carro de Tao, ele inclusive dá conselhos sobre fidelidade, isso me iludiu.
Gostei de tocarem no assuntos das DST's, inclusive falando sobre a inexperiência de Wu, esse tópico deveria ser abordado com mais frequência. Apesar de Wu ir morar com Wang, eles não fizeram mais sexo ou se relacionaram como casal, achei isso interessante... Wu também buscou outras pessoas, mas acabou cedendo ao sentimento por Wang.
Algumas coisas ficaram mal explicadas pra mim... Wu deu a entender que não estava mais desesperado pra ir ao exterior, mas acabou indo. Wang, que aparentemente estava namorando e casaria por obrigação (e Wu entendia isso perfeitamente), parecia estar disposto a refazer seu destino, mas ao final, ambos terminaram separados justamente pq Wang casou.
Bem, as atuações são boas. A filmografia não é maravilhosa, mas também não é ruim. A ost não é algo que entraria na minha playlist, e eu não pretendo ver de novo, pois finais ruins não são meu forte. Apesar disso eu indico a série.
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Meia-boca
Essa história tem um pouco mais de profundidade do que aparenta. De início, vemos dois amigos gays tentando encontrar outros gays para namorar. Vamos lembrar que na China até bem pouco tempo homossexualidade era crime, e mesmo depois da descriminalização ainda existe um grande tabu a respeito desse assunto, e o filme é de 2016 (estamos em 2023).Analisando esse cenário, podemos ver dois lados: A necessidade física e emocional de Wu Shuang ter alguém para amar nesse contexto social, e a amizade com Zhutou, que ficaria estremecida, sendo que até mesmo achar outro amigo gay confiável, seria muito difícil.
Todos esses fatores somados, levaram a um sofrimento maior de Wu Shuang quando perdeu o pretenso namorado e o amigo ao mesmo tempo, foi lindo ver a amizade prevalecer no final, mas em relação ao namoro, o final ficou aberto, e além disso, esse final não se conecta com a série que dá continuação ao filme. Outra crítica, é que o desenvolvimento da história é muito lento.
Sobre a atuação, apesar de não existirem cenas quentes, e o filme ter um ar melancólico, posso dizer que gostei. Wu Shuang é bem fofo e fiquei encantada por ele.
Sobre filmografia, cenografia e ost, sinceramente, não gostei de nada. Provavelmente não verei de novo, mas indico para outras pessoas sim.
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Conseguiram destruir a segunda temporada
A primeira temporada da série claramente não tem muito investimento, mas tem um bom roteiro que foi bem dirigido, pautando diversos assuntos importantes.A segunda temporada, além de não ter muito investimento, tem muito pouca qualidade, um roteiro péssimo que não faz sentido. Quem teve a ideia de colocar essa mulher na história? e aquela mãe maluca dela? quem coloca uma mulher no meio de um casal gay, faz ela engravidar de forma duvidosa e ainda se dar bem no fim de tudo?
Quando vi eles bem sucedidos, imaginei tudo, menos isso... um show de horrores do qual só podemos salvar a história do rapaz pansexual e o carinho que a mãe dele sente por Emil. Nada mais se encaixa, a série perdeu o sentido.
Sinceramente, jamais veria de novo, aliás, vou fingir que acabou na primeira temporada e tentar viver com isso. Não indico pra ninguém essa ss2
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Decepção total
Não gostei dessa história, no mínimo chamaria de produção duvidosa.Alguns atores já tem experiência, mas sinceramente não fizeram um bom trabalho.
Existem cenas de gatilho que não tinham aviso. Não tem uma boa ost, não tem boa fotografia, e o roteiro, apesar de alguns plow twists interessantes, realmente é fraco e mal dirigido.
Existe um lado bom? Sim. Fala sobre família, perdão, amor, mas as coisas boas não conseguem encobrir os defeitos.
O roteiro gira em torno de Papang, um tio que cuida de 4 sobrinhos, eles não são irmão entre si, são primos, mas são criados juntos.
Andy: um jovem fútil, a quem o pai biológico, para suprir sua ausência dá o que pode em bens materiais. Por diversas vezes ele joga isso na cara dos outros, que é o mais rico, o que mais ajuda...achei ele extremamente infantil, sua atuação estava bem diferente da série anterior em que atuou. Ele mostra seu pior lado quando não consegue ficar ao lado de Coby.
Lauren: não há muito o que dizer, um personagem sem muito carisma, mas que no meio da série tem um plow twist, quando se apaixona por seu irmão de sangue, BJ. Um irmão que ele não sabia que existia. A partir daí ele precisa ser forte o suficiente para abandonar o amor carnal e transformá- lo em fraternal.
Kenji: por ser diferente dos outros, avesso à farras e mais estudioso, seus primos o rejeitam e acham, assim como ele também acha, que é adotado. Vai viver uma história de amor com Angel.
Peng: o mais amado por Papang, por não ter pais. Mais à frente é descoberto que ele é adotado.
O roteiro gira em torno dessa família nada tradicional, e dá visita inesperada de Coby, um astro em ascenção e amigo de infância de todos, que chega com sua equipe, Angel e BJ, com a desculpa de que precisa se hospedar na casa. Coby é apaixonado por Peng, e ambos já viveram um romance. O intuito dele na verdade, é descobrir qual dos irmãos abusou sexualmente dele um tempo atrás, já que o álcool não permite que ele se lembre. Em meio a essa investigação toda a história se desenvolve.
A ideia do roteiro é boa, apenas mal dirigida. As atuações são deploráveis, a qualidade de som e imagem falha em diversos momentos, e a ost e filmografia não trazem nada de interessante. Os temas, tão interessantes, foram mal explorados. Além disso (como sempre), o apelo sexual está presente.
Enfim, eu não voltaria a assistir, mas se vc pretender perder mais ou menos 2 horas da sua vida maratonando, vá em frente.
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Amo HIStory
Sou uma fã incondicional da saga HIStory, desde a primeira temporada até a quinta, que terminou agora em 2023. Depois de rever essa série que amo tanto, senti vontade de escrever sobre ela...A série só tem 8 eps de + ou- 25 minutos. O roteiro inicia com um clichê, o cara encrenqueiro e o melhor aluno que são obrigados a conviver juntos e acabam se apaixonando. Olhando apenas por essa ótica parece uma série simples, mas não é.
Primeiro, apesar o ambiente escolar, a ênfase maior é no esporte e no quanto ele se relaciona com questões pessoais, como caráter, comprometimento e espírito de equipe. A história mostra Xuan, que é totalmente apaixonado por vôlei, mas não pode mais jogar depois de uma lesão. Independente disso, ele decide não abandonar o esporte e segue ajudando a equipe. Hsia Yu Hao entra na equipe na intenção de causar confusão, mas acaba se apaixonando por Xuan, e sim, apesar dos poucos episódios foi lindo de se ver o quanto esse casal se desenvolveu de forma gradativa, natural, sem atropelos nem apelação. Quando Xuan rejeitou Hsia Yu Hao, eu tive um misto de sentimentos, até entender que ele fez aquilo pelo bem da equipe e do desempenho de Hsia Yu Hao no jogo, mesmo se sacrificando. Foi belíssimo ver a forma como ele aceitou esse amor na hora certa, do jeito certo, e com um beijo que fez história.
Uma outra história de amor se desenrola em segundo plano, e essa me assustou um pouco no início, pois já haviam acontecido algumas polêmicas e cancelamentos de algumas séries por causa de supostos "incestos", mas percebi que não era o caso. O termo irmão, se aplicava a eles por afinidade, o pai de um casou com a mãe do outro, portanto não existiam laços consanguíneos. Esse casal me deixou um pouco decepcionada, pois a história deles foi bem desinteressante, o final deles foi confuso, O menino falou para Hsia Yu Hao que eles "estavam vendo como ia ser", e em seguida beija o outro na boca (??), fiquei sem entender.
Senti falta de saber mais sobre as famílias, mas como o tempo de série era curto entendi que o foco deveria ser no casal principal.
A atuação, mesmo em se tratando de atores iniciantes foi excelente, o ator que interpreta Hsia Yu Hao tem um rosto muito expressivo, ele consegue transmitir os sentimentos apenas com suas expressões, acho isso fantástico. A ost dessa série está na minha playlist até hoje, amo de paixão. Detalhes técnicos como filmografia, fotografia e afins, tudo isso funcionou muito bem.
Com certeza verei outras vezes (já vi 3x), e com certeza indico essa série com muito carinho.
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Uma série que não funcionou
Para mim não funcionou direito essa mistura de fantasia e realidade. Essa receita está presente em produções maravilhosas, mas nessa, em específico, não funcionou.O roteiro é muito confuso, muitas coisas ficam sem explicação e é bem fácil se perder na história. Não foi explicado nada sobre as energias negativas que se mostravam, ora em forma de fumaça esquisita, ora possuindo algum corpo. Não foi explicada a missão real de Dennis, a série se arrastou de forma chata e entediante, e olhe que os eps eram bem curtos! A direção também não foi boa, pq afinal de contas, o resultado foi bem medíocre.
As atuações são boa, a fotografia é boa, a ost é boa, a química do casal é boa, tinha tudo pra dar certo, mas deu errado.
Enfim, não é algo que eu veria de novo, mas se pretende assistir vá em frente e tire suas conclusões.
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Faltou orçamento, mas sobrou qualidade
Uma história japonesa encantadora. O drama não foca em um protagonista só, dando a todo o núcleo principal seus momentos de brilho, e eles realmente brilham muito!A história fala de uma fase delicada da vida, principalmente na Ásia, onde me parece que os filhos são jogados à própria sorte quando chegam na idade de tomar as próprias decisões. A série mostra um grupo de jovens entrando na vida adulta, sofrendo as dores e preocupações do mundo adulto pela primeira vez, é impossível não se ver em algum deles em algum momento, pois os problemas deles são triviais, apesar de dolorosos. Os temas abordados envolvem dramas de amor, família e amizade, auto- estima e superação, faça sobre coragem e resiliência. É emocionante ver a evolução dos personagens, e como esse roteiro foi bem feito a ponto de desenvolver bem todas as histórias em apenas 6 eps.
O primeiro tema é sobre ser empata, esse assunto realmente me chama atenção... é interessante e doloroso ver o personagem sofrendo em um ambiente hostil e em um mundo que não o compreende, mas também é libertador ver sua coragem, primeiro de fugir de casa, depois de voltar lá. Gostaria de ter entendido os motivos do comportamento da mãe no início, antes de tomar ranço da personagem, mas infelizmente só entendi no fim da série, que as atitudes dela eram de desespero por ter sido abandonada à própria sorte com duas crianças e nenhuma estrutura emocional ou financeira.
Existe outro tema, que é a auto estima, ou melhor, a falta dela, com Hiranuma Mei, que por não se achar atraente, e por entender que as portas se abrem mais facilmente para mulheres bonitas, tem dificuldades em demonstrar suas habilidades e conseguir um emprego. A evolução dela é linda. Ela traz outro enredo, o de ser apaixonada por um amigo que tem namorada, inclusive ela também é amiga da namorada... no final, a forma respeitosa como ela se comporta é exemplar.
Outra história interessante é a de Ashiro e Uno. Ela, por ser muito bela, consegue rapidamente um bom emprego, enquanto ele ainda está procurando por um com muita dificuldade e pouca expectativa. O fato de estar desempregado faz com que ele se sinta inferior e inadequado para ela, a ponto de terminar o relacionamento mesmo a amando. Esse casal pra mim, foi claramente uma crítica à sociedade machista do Japão, que determina que o homem deve estar em posição de superioridade.
Foi bom ver que eles tiveram um final feliz.
Minha parte favorita é o casal BL. Amei ver a atitude de Ikeda Yujiro, de simplesmente se jogar no relacionamento, e ver o sentimento dele e de Hamaguchi Daisuke evoluindo gradativamente, até amadurecer a ponto de, sem nenhuma pressão, Daisuke se assumir, não só para o mundo, mas pra ele mesmo.
Tem uma outra história paralela entre Kishi Takumi e Arisa, mas foi a que menos me interessou.
As atuações são fenomenais, sem exagero! Apesar do baixo orçamento, o roteiro e a direção são excelentes, os artistas combinaram perfeitamente com os personagens e a química entre todos funcionou muito bem. A filmografia/fotografia não é tão boa, dado o baixo orçamento, mas isso não interfere em nada, a ost também é linda.
Com certeza irei rever outras vezes, e com certeza indico. Essa série é maravilhosa.
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Ora, ora, o Japão tem adolescentes atrevidos assim?
Essa série é japonesa, portanto existem muitos características que não existem nas séries dos outros países da Ásia, que podem causar estranheza em quem não está acostumado. Primeiro, os clichês de lá são diferentes... uma atuação muito afetada, uma timidez excessiva nas personagens femininas, e sempre, um dos dos meninos BL é muito tímido, ou os dois são.Alguns desses estereótipos são quebrados aqui, por exemplo, os meninos que fazem papéis de colegiais claramente são bem mais velhos do que a série supõe, isso me incomodou muito, não existiam atores em idade colegial no Japão?
Outra coisa, é que os adolescentes da série se apaixonam por personagens mais velhos, mas são extremamente atrevidos e assumem seus sentimentos na maior, enquanto os adultos são apáticos, assustados, sem atitude, esperando que os jovens mudem de ideia ou que a sociedade mude para que os aceite, achei isso péssimo... O personagem principal, na minha opinião não deveria ser Minato, visto que ele não fazia nada além de existir e correr com medo de Shin, por essa apatia dele, o núcleo principal acabou ficando sem graça, e sinceramente, a única cena decente de Minato foi a última.
A série tem muito alívio cômico, com o humor próprio do Japão, atuações exageradas, afetadas e caricatas, mas tem personagens bem cativantes. Esses personagens são Shim, o colegial atrevido, maduro e sem medo de julgamentos. Que amava tanto, que quando achou que Minato amava outro decidiu ajudá-los, se era isso que faria Minato feliz. Outro personagem que me cativou foi o observador e intuitivo Sakuma, porém o personagem do professor foi uma decepção pra mim, tendo o mesmo problema de Minato, sua história só se arrastava e nada acontecia.
Sobre a atuação, não tenho críticas, minha crítica é somente quanto à escolha dos atores do núcleo adolescente, que apesar de bons atores não tem a idade apropriada e isso ficou claro. A ost não é ruim, é até coerente, mas podia ser melhor, e a filmografia japonesa normalmente é em película, isso dá um ar singular à série.
A série não é ruim, só um pouco chata, não acho que vou assistir novamente. Mas não deixo de indicar para pessoas que podem vir a gostar.
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O BL não veio aí
Terminei de ver essa série faz algum tempo, e só consigo me lembrar da frustração que senti ao perceber que atraíram o público BL com um trailler que remetia à um BL, e nem mesmo um bromance decente tivemos... me senti o meme do pica-pau falando: Fui tapeado!A história acabou por me chamar atenção... começa de forma improvável e termina de forma improvável. O que é mais legal de tudo é a resiliência dos personagens, todos crescendo e melhorando enquanto seres humanos à medida que a série vai se desenrolando, esse é o ponto principal.
Não me conformo por meu casal Ding Ding e Zhang Liang não ter acontecido. Se era pra Ding Ding terminar sozinho e triste, muito melhor que não incluíssem esse amor dele por Zhang Liang. Assim o final de todos seria feliz, mas...
A qualidade da série é boa, atuação impecável (Taiwan né, mores?), mas senti falta de uma ost melhor, e achei que a série se arrastou muito, 24 eps é muita coisa plmd.
Não é o tipo de série que eu veria de novo, meu gênero é BL, mas indico sim, afinal trata-se de uma história linda e feita com muita qualidade.
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Me supreendeu
Quando assisti essa série, em 2020, confesso que não tinha muitas expectativas. As Filipinas estavam entrando no mercado BL, em meio à pandemia. E graças a muitas séries de muito sucesso, como Gameboys, Hello Stranger, Ben e Jim, começaram a brotar Studios de todos os tipos fazendo séries terrivelmente sem qualidade.Enfim, não fui frustrada por essa série. Até superou minhas expectativas. Um roteiro tão simples, mas que com uma boa direção ficou fofo e profundo ao mesmo tempo.
Os personagens: Bart mora no interior, mas sonha com a capital. Um dia o destino o cruza com Bryce, um modelo famoso que tem tudo, menos amor da família, e por isso não é feliz e destrata as pessoas. A melhor amiga de Bart é Brendaline, e essa personagem me encantou, por não se encaixar em um estereótipo de perfeição, e por se sentir feliz e bela mesmo assim. Nem mesmo quando sofreu a desilusão amorosa ela mudou seus princípios e valores.
Esse encontro de Bart e Bryce, que acabou numa bebedeira onde eles ficaram enquanto o carro de Bryce era consertado, me chamou atenção em uma coisa: qual a explicação para Bryce estar ali? Não entendi. Em outro momento Bart fala que seu dinheiro não é suficiente para ir à Manilla, mas ele vai. E em meio a uma capital de milhões de pessoas, ele encontra Bart. Esse encontro eu até passo pano pra ele, pois eles se falaram ao telefone e tal, mas Brendaline encontrando Bart por acaso assim que chegou foi muita forçação. Outro ponto: Bart chegou e no mesmo dia já estava se preparando para ser modelo, será que é realmente assim tão fácil?
Pra continuar as coincidências sem sentido, o dançarino que Brendaline é fã no Tik Tok do nada aparece na frente dela... Mais forçado impossível. Ela se apaixona por ele, ele se apaixona por Bart, que se apaixona por Bryce e é correspondido, o mesmo Bryce de quem o melhor amigo gosta. Que confusão! Me lembra aquele poema chamado "Quadrilha".
Tirando essas "coincidências exageradas", a série foi bem. A atuação dos meninos me surpreendeu, os personagens são cativantes e os atores lindos. A fotografia é ótima e a ost também.
Acho que poderiam ter caprichado mais no final, não ficou claro se Bryce veio apenas se despedir ou se decidiu ficar. Gostaria de uma segunda temporada que pudesse ter alguns beijos mais proveitosos e uma situação melhor definida.
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Quem me indicou essa série deve ter raiva de mim
E vamos de crítica negativa...decidi rever essa série que tinha assistido em 2019, pra ver se mudava a minha opinião, e mudou pra pior, pois percebi mais detalhes negativos que não tinha visto da primeira vez.Tinha chance de dar certo? Talvez... o Mild é um bom ator, super carismático, mas ele não se encaixou nesse protagonista da mesma forma que em "Love's coming". Achei que a produção foi razoavelmente boa para a época, pois as cenas do Pond quando os gêmeos estavam juntos foram bem feitas (repito, para a época). Mas também foi a situação dos gêmeos uma das coisas que mais me incomodou. A série se chama "Os melhores gêmeos", dando a entender que o plot é sobre eles dois, mas o gêmeo de óculos é totalmente apagado na história, se não fosse o fato de ser um gêmeo, ele passaria despercebido facilmente.
Todos os núcleos são fracos, desinteressantes. Os garotos da escola que ganharam um fã clube que os shipavam, fizeram nada mais do que tirar fotos, até o plot com a professora irmã dos gêmeos foi fraco, aquele retiro espiritual que ela foi, pelo amor, que coisa sem graça... pq ela era tão homofóbica? O que aconteceu com os pais dela? Por qual motivo ela era tão amargurada com tudo e todos? Quando o professor passou a dar lições de moral nela em defesa dos alunos, pensei que iam mergulhar na história dela, e quem sabe, num plow twist eles até ficassem juntos, mas ela foi simplesmente descartada...
Sobre a família de Tee, seus pais não são mencionados. Ele e a irmã são apaixonados por Pond, Pond decide ficar com ele e a irmã descobre, mas ele não tem culpa de ser o preferido. O mais incrível é que de forma imediata, literalmente, o gêmeo que nunca demonstrou interesse na irmã de Tee se declara e ela se apaixona instantaneamente, oi????? Pode ser mais forçado que isso? Acho que não.
O núcleo da academia só serviu pra alívio cômico... a personagem trans foi reduzida a uma caricatura, isso me incomodou tanto quanto o fato de Pond não ter responsabilidade afetiva com Tee, trai, ilude o menino... e a série no começo passa uma sensação de que a relação entre Pond e Tee é unilateral, um amor platônico de Tee, pois fica mostrando aquelas cenas da imaginação dele...
Outra coisa forçada foi a chegada do coreano falso... a explicação que deram para a entrada dele na história foi péssima. Pelo menos serviu de alívio cômico e fez Pond criar vergonha na cara, mas o fato do ex de Pond não ser punido e ainda terminar de paquera com o outro professor me revoltou.
Gosto da ost, a atuação foi razoável, a abertura é enorme sem necessidade. Não, definitivamente não pretendo assistir de novo.
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