Esta resenha pode conter spoilers
Cada vez que assisto uma produção coreana com o tema bullying fico horrorizada com as cenas de violência, especialmente quando as autoridades escolares são omissas.
A premissa do filme é uma professora temporária contratada para dar aula de ética em um colégio onde o bullying é uma prática comum e os professores são coniventes por omissão. A professora novata é aconselhada pelos mais antigos a ignorar tudo o que vê pelo bem dela e para garantir a tão sonhada efetivação no trabalho. Acontece a professora novata é uma ex-atleta de boxe e além disso dá aula de ética. Fingir que não vê e não fazer nada vai contra o que ela ensina a seus alunos. Ainda mais quando um aluno pede sua ajuda. Inicialmente ela tenta denunciar pelo meios legais e oficiais, mas quando percebe que a omissão das autoridades da escola está ligada a corrupção institucional e ameaças da mãe do principal agressor, ela decide buscar vingança com as próprias mãos, usando uma máscara para punir o agressor do seu aluno.
Assim como o filme pode ser revoltante e desesperador nas cenas de bullying também é catártico quando nossa heroína está descendo a porrada no valentão da escola. Mas apesar disso, acho que o filme peca um pouco no exagero das situações. Especialmente nos momentos finais no ringue de boxe. Não pela luta em si, mas pelo falto daquilo estar acontecendo dentro da escola com o aval do diretor e os professores assistindo. É necessário muita suspensão de descrença para aceitar essas premissas hiperbólicas do filme.
Além disso, Lee Jun Young como adolescente não convenceu. Obviamente ele interpretou um pessoa desprezível de forma brilhante, mas não convenceu como um adolescente desprezível. Não é uma crítica a atuação dele, mas a inadequação ao personagem. Ele é jovem, mas não tem mais cara de adolescente e ao lado da Shin Hye Sun, que fez professora, ele parecia muito mais um cara da mesma faixa etária dela do que um aluno e confesso que isso pesou um pouco para minha imersão na história.
Enfim, um filme para passar raiva com as cenas de violência, a omissão dos professores, da sociedade e a corrupção institucional e com alguns momentos catárticos e algumas boas cenas de luta. No final vemos uma certa sinalização de esperança quando pessoas envolvidas nas agressões decidem romper o silêncio e denunciar como a professora ensinava nas aulas de ética. Mas sinceramente não acho que acrescente muito ao tema, já vi outras produções melhores nesse sentindo.
A premissa do filme é uma professora temporária contratada para dar aula de ética em um colégio onde o bullying é uma prática comum e os professores são coniventes por omissão. A professora novata é aconselhada pelos mais antigos a ignorar tudo o que vê pelo bem dela e para garantir a tão sonhada efetivação no trabalho. Acontece a professora novata é uma ex-atleta de boxe e além disso dá aula de ética. Fingir que não vê e não fazer nada vai contra o que ela ensina a seus alunos. Ainda mais quando um aluno pede sua ajuda. Inicialmente ela tenta denunciar pelo meios legais e oficiais, mas quando percebe que a omissão das autoridades da escola está ligada a corrupção institucional e ameaças da mãe do principal agressor, ela decide buscar vingança com as próprias mãos, usando uma máscara para punir o agressor do seu aluno.
Assim como o filme pode ser revoltante e desesperador nas cenas de bullying também é catártico quando nossa heroína está descendo a porrada no valentão da escola. Mas apesar disso, acho que o filme peca um pouco no exagero das situações. Especialmente nos momentos finais no ringue de boxe. Não pela luta em si, mas pelo falto daquilo estar acontecendo dentro da escola com o aval do diretor e os professores assistindo. É necessário muita suspensão de descrença para aceitar essas premissas hiperbólicas do filme.
Além disso, Lee Jun Young como adolescente não convenceu. Obviamente ele interpretou um pessoa desprezível de forma brilhante, mas não convenceu como um adolescente desprezível. Não é uma crítica a atuação dele, mas a inadequação ao personagem. Ele é jovem, mas não tem mais cara de adolescente e ao lado da Shin Hye Sun, que fez professora, ele parecia muito mais um cara da mesma faixa etária dela do que um aluno e confesso que isso pesou um pouco para minha imersão na história.
Enfim, um filme para passar raiva com as cenas de violência, a omissão dos professores, da sociedade e a corrupção institucional e com alguns momentos catárticos e algumas boas cenas de luta. No final vemos uma certa sinalização de esperança quando pessoas envolvidas nas agressões decidem romper o silêncio e denunciar como a professora ensinava nas aulas de ética. Mas sinceramente não acho que acrescente muito ao tema, já vi outras produções melhores nesse sentindo.
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