
- Português (Brasil)
- Polski
- English
- magyar / magyar nyelv
- Título original: ハングリー!
- Também conhecido como:
- Roteirista: Omori Mika
- Diretor: Shiraki Keiichiro, Motohashi Keita, Kinouchi Kento
- Gêneros: Comida, Romance, Drama
Elenco e Créditos
- Mukai Osamu Papel Principal
- Takimoto Miori Papel Principal
- Sato ShoriOkusu SasukePapel Secundário
- Suzuki SawaShirayama YukiPapel Secundário
- Hayashi TantanTotsuka AnPapel Secundário
- Tobita Hikari13 year-old EisukePapel Secundário
Resenhas

Me surpreendeu
Essa é uma daquelas resenhas que escrevo com o coração apertado, porque Hungry! me pegou de surpresa e me deixou com saudade dos personagens e da atmosfera gostosa do drama assim que terminou.Adoro quando encontro essas pérolas escondidas que se revelam cheias de personalidade, carisma e originalidade.
A proposta é simples, mas muito cativante: um rapaz que sempre teve talento para a cozinha decide seguir o sonho de ter uma banda de rock. Ele insiste nisso até os 30 anos, sem sucesso, e após a morte da mãe decide assumir o restaurante da família. Nessa transição, ele acaba descobrindo uma nova vocação e um novo propósito de vida, tudo com o apoio dos antigos colegas de banda, que, assim como ele, também estão buscando um rumo.
É uma comédia dramática com toques de slice of life, bem humana e bem natural, focada em amizade, amadurecimento, redescoberta e na busca por algo que realmente os faça felizes.
O ritmo vai se acertando com o tempo. O primeiro episódio é um pouco caótico, mas a história se aprofunda a cada capítulo, e os personagens vão ganhando vida de um jeito tão sincero que foi impossível não me apegar.
O protagonista é aquele típico baixista arrogante, bocudo, grosseirão, mas com um bom coração escondido por trás da pose roqueira. Pena que ele não tinha nenhuma veia romântica (sofri, tá?).
E a protagonista feminina... que dor no coração. Ela é um amor de pessoa, e o sentimento não correspondido que carrega por ele me destruiu. A química entre os dois era visível, a conexão era genuína, e ela foi quem mais acreditou nele, quem mais o incentivou a seguir seu novo sonho, ao contrário da namorada, que queria que ele continuasse na música.
Fiquei com o coração em pedaços ao vê-la não sendo escolhida, mesmo com tantas demonstrações de afeto e apoio. O protagonista claramente sentia algo por ela, mas, por insegurança ou ignorância emocional, nunca teve coragem de admitir, e isso doeu, muito.
O drama tem sim alguns momentos de comédia exagerada e caricata, especialmente no começo, e o antagonista também parece meio aleatório, mas de alguma forma isso não atrapalha tanto. Com o tempo, até passei a gostar dele. O foco principal — o crescimento pessoal, a redescoberta e o valor das amizades — é tão bem conduzido que essas pequenas falhas se tornam toleráveis.
A única coisa que realmente me frustrou foi o desfecho do romance. Eu, iludida, acreditei até o fim que os dois ficariam juntos. A química estava ali, os sinais estavam todos ali, até o nome do restaurante foi escolhido pensando nela, mas o roteiro não seguiu por esse caminho, e confesso que isso me deixou com uma ferida aberta (um pouco frustrada também, confesso).
Mesmo assim, Hungry! é um drama muito especial. É leve, divertido, tocante e com um protagonista pelo qual vale a pena torcer, mesmo quando ele age feito um idiota estúpido. A jornada dele é sincera e cheia de amadurecimento. Recomendo muito, principalmente para quem gosta de histórias sobre recomeços, amizade e descobertas inesperadas da vida.
Esta resenha foi útil para você?

It left me hungry for more of these adorable characters, and made me hungry for mouth watering food while watching. In short, the title says it all.
The pairing food=hunger may seem obvious, but there's much more to it than what meets the eye. I love the food philosophy as it is portrayed here, because almost each character is defined by his or her way to interact with food. For some it is a simple nourishment, for others, a vehicle to express themselves, the means to capture someone's heart, to force out a smile or the way to forget a childhood of privation.
I was more than once reminded of "Ratatuille", the disney animation film, and the moment in which the merciless food critic savours a bite of ratatuille and is immediately catapulted back to his childhood and the memory of his mother's love.
Food really has the power to stir up memories and rouse imagination.
I came to love all the characters and was impressed by the performance of the entire cast. Granted, Takimoto Miori is basically playing Mio from Ikemen desu ne all over again, but as somebody else wrote before me, she's so adorable I'm ready to forgive her for being still an unripe actress. Osamu Mukai is spot on, and I particularly enjoyed him when he would start talking like a dockworker, rolling his "rrr" and using foul language. But my favourite character is without a doubt Taku with his absent-minded ways and his infectious smile. Their friendship and ties are a pleasure to watch: hilarious, sincere, believable.
The music is great. Every piece fits the scene to perfection without ever overpowering it.
There's much more to say about this drama, but I believe it has to be... eaten, instead of read about. Re-watch value is very high because once you've tasted something good, you definitely want to eat it again, sooner or later.
I may just add that this is a further evidence that reviews and recommendations can be truly useful: I watched hungry! because I trust the opinion of other reviewers here and I'm very glad I did.
Esta resenha foi útil para você?