Grey Rainbow narra a história do romance entre Nuer e Porsche. Nuer é filho do dono de um acampamento de elefantes, enquanto Porsche é estudante de direito. Na universidade, eles são colegas de dormitório e amigos próximos, ambos lutando contra o sentimento que um tem pelo outro. (Fonte: Inglês = MyDramaList || Tradução = KSuuh em MyDramaList) Editar Tradução
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- Título original: รุ้งสีเทา
- Também conhecido como: Gray Rainbow, Rung See Thao , Views of Love the series , มิติรักผ่านเลนส์ , Thematic the series , Grey Rainbow
- Roteirista e Diretor: Boonyawat Thongtong
- Gêneros: Romance, Drama
Elenco e Créditos
- Karn Kasidej HongladarompPorschePapel Principal
- Nut Nutchapon RattanamongkolNueaPapel Principal
- Natee Orapim WongyaiJanePapel Secundário
- Folk Thitiphat ChankaewTaePapel Secundário
- Achi Achirapol JinapanyoKangkhen (Ep. 3)Convidado
Resenhas
Esta resenha pode conter spoilers
Meu Deus, ninguém estava preparado para esse final!
Então... é difícil pra mim fazer essa resenha, pois amo essa série com muita sinceridade, mas é preciso pontuar que apesar dos pontos positivos, ela é uma das séries que tem mais furos que já vi na vida. Vou primeiro falar dos furos, dar minhas considerações e por último pontuar os pontos positivos.Primeiramente, o tempo é algo que não é respeitado na série. Ela segue uma linha cronológica, mas existem saltos temporais gigantes que acontecem sem aviso prévio e nos deixam confusos, além de coisas sem lógica, que não tem explicações razoáveis. No início é mostrado que nosso casal protagonista mora junto enquanto fazem faculdade, ambos se amam mas não admitem e tentam fugir do sentimento. Durante esse período, Nuea chega a sofre violência e estupro, porém não existe nenhum tipo de justiça para ele, isso me deixou abismada. Porsche tem uma namorada que percebe que ele é gay e por isso, ao invés de deixar ele de imediato, simplesmente o trai! Nessa parte nada faz sentido, pois (nem estou vilanizando a traição) ela leva como convidados para sua casa Porsche e Nuea, inclusive ela dirige até lá com eles, e pq do nada me aparece o seu até então amante e espanca Porsche?? De fato, esse foi o ponto de partida para que nossos heróis assumissem seus sentimentos e se entregassem ao amor, até aqui está razoável...Nueng volta para sua família, mas não é mostrado o momento em que ele convida Porshe pra ir ficar com ele lá, até aí tudo bem. Do nada Porshe chaga na cidade de Nuea, não se sabe ao certo quanto tempo demorou para descobrirem o relacionamento, mas esse detalhe não é importante. Literalmente do nada, os pais de Porsche aparecem naquele lugar distante, remoto, e aparentemente sem serem convidados, o que me leva a imaginar se eles tinham uma bola de cristal para descobrirem onde o filho estava. Os pais de Porshe aceitam tudo, os de Nuea não, inclusive, na hora do "casamento", uma fala do pai de Porsche sobre a ausência da família de Nuea me incomodou muito: "ele tem uma posição respeitável na sociedade, temos que respeitar", pra mim isso corrobora com o preconceito ao invés de ajudar a quebrar o tabu, justifica um ato preconceituoso em nome da posição social, da imagem a ser mostrada para a sociedade etc. Mas voltemos ao passado. O pai de Porsche tem uma conversa com o pai de Nuea que deixa subentendido que: 1: sua esposa não o amava 2. Porsche não seria seu filho de sangue, isso foi muito confuso pra mim, pois não consegui entender se ele realmente quis dizer isso, ou se a fala foi mal interpretada. Nisso a ex namorada de Porsche aparece também vinda do além, com uma filha no colo, dando a entender que já se passaram em torno de dois anos após o último encontro deles, pois foi abandonada pelo pai da criança e ficou desamparada, aí simplesmente decide ir atrás do ex pedir emprego (????) gerando um conflito entre o casal principal. Não sei como funcionam as leis na Tailândia quanto à paternidade e adoção, mas isso ficou muito confuso, inclusive o fato de Jane ter ido buscar ajuda justamente de quem ela enganou, traiu, e eles alegam que sempre foram amigos?? Todos a recebem e passam a gostar da criança, até que Jane adoece e fica hospitalizada, sendo que nunca fica claro o momento de sua morte, mas subentende-se que ela morreu, e nunca, em nenhum momento ninguém cogitou informar à família dela sobre sua condição. PS: Pq diabos Porsche tinha uma peruca feminina pra se disfarçar de "mamãe"? Antes mesmo da morte, Nuea e Porsche, junto com sua família, já haviam assumido a custódia da menina informalmente, mas no caso da morte da mãe, quem quiser ficar com a criança fica? Não existe nada legal sobre isso? A família de Jane também abandonou a menina? Porshe e Nuea se casam, assinam documentos, mas o casamento não é legalizado, inclusive eles próprios já haviam comentado sobre isso, então como foi possível? Aí vem o pior plow twist da história, pois literalmente depois do SIM, Porsche simplesmente cai morto, pasmem, ele tem um infarto e morre antes de completar meia hora de casado, isso foi tão forçado que me fez mal. Primeiro, pq a série fala muito em preconceito, e pra mim um fato como esse é munição para preconceituosos usarem a desculpa de que foi um castigo divino ou outras coisas piores. Óbvio que nem tudo tem final feliz, mas esse foi sem cabimento de tão ilógico, não fez sentido, não agregou nada à história, não teve nada de poético (se era pra ser triste, que ao menos fosse poético). Depois me aparece uma amiga imaginária de Nuea, MDS, que loucura! Até me questionei se ele na verdade era esquizofrênico e apenas imaginou tudo aquilo. A amiga vai embora e é substituída por Porsche, de uma forma que não deu pra entender se era imaginação ou o espírito, mas independente do que era, ele faz algo muito egoísta, que é pedir pra Nuea nunca mais amar ninguém, ou seja, nunca seguir em frente e viver da memória do amor deles, inclusive Nuea permanece morando na fazenda, e jamais volta para sua família.
Vamos tentar amenizar esse tanto de críticas... a série é de 2016, o BL, apesar da primeira adaptação ter sido em 2007, ainda estava engatinhando a passos curtos, e a série não poderia ir mais longe do que foi, justamente pq a sociedade da época não iria receber bem, e hoje, 2023 existe tanto preconceito, imaginem 7 anos atrás? Apesar disso, a série trata a questão LGBT de forma diferente do que habitualmente as séries BL tratariam, sem muitos clichês, e sem dramas sem nexo separando os personagens a partir do momento em que eles assumem que se amam.
A série teve somente 4 episódios, apesar de todos terem mais de uma hora de duração, isso é pouco pra uma história tão complexa, então a questão dos saltos temporais foram artifícios necessários, só bastava terem explicado melhor. A série tinha foco absoluto no casal principal, todos os outros eram praticamente figurantes, então, a série preferiu explorar a química absurda dos meninos, mesmo sem cenas hot, e deixar todo o resto em segundo plano. Isso poderia ser melhor roteirizado? Claro que sim, pelo menos explicando como cada personagem fazia sentido estar ali, mas optaram por não fazer assim e os personagens secundários e suas histórias não forame explorados, nem explicados mesmo que de forma simplificada. A série foca em algumas coisas positivas, uma delas é o amor incondicional, que não pode ser rompido, e que é possível perdoar e seguir a vida. Também nos mostra que a vida pode nos fazer surpresas, e é importante deixarmos um traço de positividade, pois saímos por várias portas e ás vezes precisamos voltar por elas, e pra isso é preciso deixá-las abertas. Os aspectos técnicos são bons, a fotografia é mágica, locações incríveis. A ost, particularmente não gostei, mas combina perfeitamente com o ar de melancolia da série, bem como a filmografia, que sempre aposta em cenas mal iluminadas, dando um tom meio estranho e obscuro, como se preparasse o expectador para o final triste.
Bem, a série com todos os defeitos consegue ser maravilhosa, marcante. Eu sempre a indico, pois quem a assistiu nunca esqueceu do amor desse casal, com certeza eu assistirei de novo muitas vezes, sempre que penso nela meus olhos brilham a ponto de todos os defeitos que eu mesma pontuei se tornarem insignificantes.
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