Esta resenha pode conter spoilers
Uma narrativa com bons fechamentos
Não é novidade para ninguém o medo que fica no telespectador quando um drama começa muito bem: o fim pode ser decepcionante. Porém, não acho que seja o caso desse título, afinal os roteiristas conseguiram dar um bom desfecho a todos os personagens que se mostraram relevantes para a história. Foi muito mais profundo, nessa segunda parte, a questão do passado de alguns protagonistas e secundários que ainda estavam na caixinha do mistério.
Eu já imaginava que a vingança de Dong Eun seria muito sobre fazer eles mesmos cavarem a própria cova. Que eles não poderiam culpá-la depois, já que eles mesmos se enfureceram e foram atrás de suas sentenças. Foi exatamente isso que ocorreu. Nos últimos episódios, Dong Eun sequer precisou se esforçar muito mais: eles estavam se abatendo entre si, mostrando pela milésima vez que nunca foram amigos, que eram apenas pessoas quebradas, desumanas e sem noção de limites que se reuniram e começaram a se chamar assim.
A atuação neste drama é tão incrível, que sequer cogitei simpatizar com qualquer um dos vilões alguma vez. Além disso, gostei do fato de, apesar do romance estar presente na trama, ele não ter se tornado o foco principal. Foi realista e muito inesperado, já que sabemos que em muitas situações o amor começa a tomar frente e fazer com que um protagonista com desejo de vingança amoleça o coração. Acho que Dong Eun foi muito forte e coerente nessa parte. Pelas diversas vezes em que ela chegou até o fundo do poço, e onde foi puxada de volta à vida pela mãe do médico, ela é incrível apenas por ter conseguido viver até o momento em que pudesse dizer que sua vida adulta começou, e oferecer a mesma ajuda a quem lhe estendeu a mão.
É uma história que renderia 10 páginas de resenha. Não me arrependo de ter assistido a esse drama, e fico muito feliz pelo reconhecimento que tanto ele quanto Song Hye Kyo estão recebendo. É super merecido.
Eu já imaginava que a vingança de Dong Eun seria muito sobre fazer eles mesmos cavarem a própria cova. Que eles não poderiam culpá-la depois, já que eles mesmos se enfureceram e foram atrás de suas sentenças. Foi exatamente isso que ocorreu. Nos últimos episódios, Dong Eun sequer precisou se esforçar muito mais: eles estavam se abatendo entre si, mostrando pela milésima vez que nunca foram amigos, que eram apenas pessoas quebradas, desumanas e sem noção de limites que se reuniram e começaram a se chamar assim.
A atuação neste drama é tão incrível, que sequer cogitei simpatizar com qualquer um dos vilões alguma vez. Além disso, gostei do fato de, apesar do romance estar presente na trama, ele não ter se tornado o foco principal. Foi realista e muito inesperado, já que sabemos que em muitas situações o amor começa a tomar frente e fazer com que um protagonista com desejo de vingança amoleça o coração. Acho que Dong Eun foi muito forte e coerente nessa parte. Pelas diversas vezes em que ela chegou até o fundo do poço, e onde foi puxada de volta à vida pela mãe do médico, ela é incrível apenas por ter conseguido viver até o momento em que pudesse dizer que sua vida adulta começou, e oferecer a mesma ajuda a quem lhe estendeu a mão.
É uma história que renderia 10 páginas de resenha. Não me arrependo de ter assistido a esse drama, e fico muito feliz pelo reconhecimento que tanto ele quanto Song Hye Kyo estão recebendo. É super merecido.
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