O que eu tenho reparado bastante na maioria dos doramas é que: não importa se tem a base da protagonista, ela sempre acaba sendo uma ferramenta para o protagonista na história. São raros os doramas, principalmente coreanos, que há o protagonismo realmente em cima da história da mulher. Digo isso principalmente porque quando há o plot final e o Lee Kang Min fala para ela ter cuidado, logo pensei: ela vai perder seus poderes. Dito e feito, mesmo que temporariamente. Sei que obviamente era um grande sonho dela em viver normalmente, mas senti que a moral era “a missão dela foi completada” por causa de um homem, sabe?
Dito tudo isso, eu não acho que este dorama seja ruim, longe disso, abordou um tema diferente, há vários plots, seja com o Do-Ha e quem de fato matou a ex-namorada dele, quanto a construção do senso de pertencimento da Sol Hee e do Do-Ha com os personagens do bairro onde viviam. A química não é uma das melhores no quesito beijo, porém os dois contracenaram bem juntos e no dorama há várias cenas cômicas que nos fazem rir de maneira sincera.