Esta resenha pode conter spoilers
Chegamos finalmente ao fim… obrigado, Deus.
Esse título já diz muito sobre a experiência de assistir a esse drama, que começou com um marketing brilhante e trailers promissores, mas, ao longo do caminho, revelou-se uma maratona de paciência. A direção de arte e os efeitos especiais realmente impressionaram — uma sofisticação visual que, infelizmente, não encontrou eco no texto. O roteiro era arrastado, monótono e mergulhado num melodrama exagerado que tornava cada episódio mais um desafio do que um prazer. Diálogos repetitivos e a falta de ritmo narrativo transformaram uma boa premissa em um fardo.
O desfecho, ainda que coerente, traz decisões difíceis de engolir, como a morte dos personagens mais jovens, cujos sacrifícios serviram apenas para remediar os erros dos adultos. Isso deixou um gosto amargo e um desconforto inevitável. Ficou evidente que Zhuo era o verdadeiro protagonista, enquanto Zhao funcionava como uma espécie de coadjuvante de luxo, conduzindo os eventos principais sem nunca ocupar plenamente o centro da trama. Já o episódio especial, ao invés de oferecer surpresas ou reviravoltas, entregou mais lágrimas e um melodrama barato que reforçou o desgaste de toda a experiência.
Se a ideia era plantar expectativas para uma segunda temporada, o episódio final sequer fez essa gentileza. E, honestamente, talvez seja melhor assim. Esse drama poderia ter sido um épico, mas terminou como um exercício de resiliência para quem se comprometeu a assistir até o fim. Se algo precisa continuar aqui, que seja apenas o silêncio da tela preta.
O desfecho, ainda que coerente, traz decisões difíceis de engolir, como a morte dos personagens mais jovens, cujos sacrifícios serviram apenas para remediar os erros dos adultos. Isso deixou um gosto amargo e um desconforto inevitável. Ficou evidente que Zhuo era o verdadeiro protagonista, enquanto Zhao funcionava como uma espécie de coadjuvante de luxo, conduzindo os eventos principais sem nunca ocupar plenamente o centro da trama. Já o episódio especial, ao invés de oferecer surpresas ou reviravoltas, entregou mais lágrimas e um melodrama barato que reforçou o desgaste de toda a experiência.
Se a ideia era plantar expectativas para uma segunda temporada, o episódio final sequer fez essa gentileza. E, honestamente, talvez seja melhor assim. Esse drama poderia ter sido um épico, mas terminou como um exercício de resiliência para quem se comprometeu a assistir até o fim. Se algo precisa continuar aqui, que seja apenas o silêncio da tela preta.
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