Kinnporche e as Cinco Fases do Luto
Assitir essa série foi uma experiência única. Posso dizer, com toda a certeza, que não sou mais o mesmo, pois não somente meu corpo e mente mudaram, como também minha própria alma...
Acompanhar a saga de Kinn e Porche, em Kinnporche, é uma experiência eclesiástica, cuja exemplificação pode ser somente conectada a outra ocorrência humana tão intensa quanto: as cinco fases do luto.
1 - Negação, já que tudo aquilo que está em tela é tão ridículo, que o expectador é incapaz de acreditar que seres humanos conscientes foram responsáveis pela criação de algo de tamanha natureza. Você implora ao Criador para que a dor acabe, engana a si mesmo dizendo que é tudo um simplório sonho, uma doce ilusão, e grita que vai ficar tudo bem. Mas é tudo verdade, afinal. Nem mesmo o maior dos pesadelos seria tão cruel quanto. O flagelo jamais tem fim.
2 - Raiva, ao pensar como é possível que, em milênios de existência, você tenha nascido justamente durante o período em que essa série também existe. Ódio genuíno dos realizadores desse projeto; de todos eles, sem excessão alguma. E, acima de tudo, raiva de si mesmo, por ainda seguir assistindo.
3 - Barganha, tentando convencer a si mesmo que, afinal, não é assim tão ruim, haha. Mas então, você vê a mesma piadinha sobre o Porche pegar no pau do Kinn, e você percebe que a histérica risada que ecoa pela casa não vem de você, mas sim daquilo que habita a sua alma.
4 - Depressão, pois não parece existir luz no fim do túnel. Tudo é escuridão, medo e desespero. Nada faz sentido: é um pandemônio. Pior ainda: um pandemônio yag.
5 - Aceitação - o que o que está acontecendo o que está acontecendo com os meus dedos o que me ajudem por favor me ajudem eu não consigo droga eu não consigo me controlar o que está acontecendo comigo não não pode ser eu aaaassaaaaaaa QUINQUINQUANCHAI INQUINQUANCHAIIIIII
Melhor série.
Acompanhar a saga de Kinn e Porche, em Kinnporche, é uma experiência eclesiástica, cuja exemplificação pode ser somente conectada a outra ocorrência humana tão intensa quanto: as cinco fases do luto.
1 - Negação, já que tudo aquilo que está em tela é tão ridículo, que o expectador é incapaz de acreditar que seres humanos conscientes foram responsáveis pela criação de algo de tamanha natureza. Você implora ao Criador para que a dor acabe, engana a si mesmo dizendo que é tudo um simplório sonho, uma doce ilusão, e grita que vai ficar tudo bem. Mas é tudo verdade, afinal. Nem mesmo o maior dos pesadelos seria tão cruel quanto. O flagelo jamais tem fim.
2 - Raiva, ao pensar como é possível que, em milênios de existência, você tenha nascido justamente durante o período em que essa série também existe. Ódio genuíno dos realizadores desse projeto; de todos eles, sem excessão alguma. E, acima de tudo, raiva de si mesmo, por ainda seguir assistindo.
3 - Barganha, tentando convencer a si mesmo que, afinal, não é assim tão ruim, haha. Mas então, você vê a mesma piadinha sobre o Porche pegar no pau do Kinn, e você percebe que a histérica risada que ecoa pela casa não vem de você, mas sim daquilo que habita a sua alma.
4 - Depressão, pois não parece existir luz no fim do túnel. Tudo é escuridão, medo e desespero. Nada faz sentido: é um pandemônio. Pior ainda: um pandemônio yag.
5 - Aceitação - o que o que está acontecendo o que está acontecendo com os meus dedos o que me ajudem por favor me ajudem eu não consigo droga eu não consigo me controlar o que está acontecendo comigo não não pode ser eu aaaassaaaaaaa QUINQUINQUANCHAI INQUINQUANCHAIIIIII
Melhor série.
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