
Infelizmente o encontro não sai como ele quer e alguns desastres acontecem enquanto conversa com a menina. Além de ficar bêbado e passar uma péssima impressão, Sang Tae acorda no outro dia sabendo que fez merda. No entanto, um aplicativo apita no seu celular dando-lhe a oportunidade de reviver o mesmo dia.
Esse curta-metragem de 6 minutos é bem fofinho, e proporciona aos amantes de Youth of May de shippar o casal novamente. A surpresa fica por conta de um final bem legal e de aquecer o coração.
Esses minidramas sempre me deixam a impressão de que poderia haver mais!
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Merecia mais (tudo!)
Sa Eon e Hee Joo estão em um casamento falso há três anos, sem comunicação, afeto ou parceria, mas isso muda no instante em que um maníaco a sequestra e pede resgate. De primeira, Sa Eon não acredita nas ligações, mas no viva-voz, sua esposa falsa ouve tudo o que ele diz: que não se importa nem um pouquinho e o sequestrador pode retornar a ligação quando ela estiver morta. Hee Joo sai viva com alguns arranhões, mas com o coração lidacerado.Como uma criança que cresceu em um lar conturbado sendo uma filha sem importância após um grave acidente onde perdeu a voz, Hee Joo manteve-se enclausurada em um mundo de mentiras, sendo preterida e manipulada pela mãe. E mesmo após o casamento, com um pouco mais de liberdade, sua vida ainda é um tormento mesmo vivendo ao lado do homem que ama e não se importa se está viva ou morta.
No entanto, é com o telefone do sequestrador que ela começa a atormentar Sa Eon em todos os momentos que consegue. Ela liga e é apenas assim que consegue ser sincera e dizer tudo o que está entalado sobre como vivem e é colocada de lado. Já seu marido, fica inconformado como o "sequestrador" quer que eles se divorciem, afinal, Sa Eon também tem um cargo importante como o porta-voz da presidência, mas muito segredos que nunca dividiu com ninguém.
É maravilhoso como a Hee Joo no começo parece ser uma mulher tão frágil, e após um evento revelador toma uma coragem nunca antes vista. A dinâmica do casamento era muito estranho, e juro que achei bem esquisito como ela conseguiu se manter calada por três anos dentro de um relacionamento mesquinho com um homem que nunca a ouvia direito, e muito menos se dignou a aprender linguagem de sinais para melhorar um pouco o diálogo entre eles. Isso me deixou muito revoltada com o Sa Eon, ainda mais quando descobrimos como ele é apaixonado por ela.
E isso nem é um spoiler, pois no primeiro episódio já descobrimos como ele é louco pela Hee Joo. Aliás, esse é o plot de todo o drama: como ambos são loucamente apaixonados um pelo outro e se importam muito. E esse sentimento só cresce conforme as intrigas se agravam e o mistério expande. Para o telespectador é um tanto enlouquecedor, principalmente para os que foram acompanhando semana após semana os lançamentos na Netflix, os memes nas redes sociais e as teorias que se revelavam a cada dois novos episódios.
E foi assim que navegamos nos 12 episódios desse drama sul-coreano. Muitos segredos, intrigas familiares, mistérios e um casal que esbanjou química. Sinceramente, achei que tinha muita gente suspeita e poucas revelações no meio do drama; parecia que nada se definia. Foram muitos personagens que não tinham uma índole definida (além da âncora do jornal), todos tinham um mistério em volta, e os personagens principais não tinham pessoas de confiança, um amigo para desabafar ou alguém que servisse de suporte. Eu ficava pensando: "como alguém passa na vida sem uma pessoa de confiança?" Claro, que Sa Eon tinha seus motivos para isso, mas a Hee Joo não.
De forma unânime, eu adorei o casal; aliás, foi a minha coisa favorita no drama inteiro. O modo como se amavam, mas tinham motivos relevantes que os afastavam; os atores que se entregaram de corpo e alma aos personagens nos dando a horna de sofrer junto e torcer por ele; e uma trilha sonora viciante o suficiente para perturbar a todos nas redes sociais.
E fora isso, eu achei o roteiro bem enrolado. O mistério que demorava a desvendar mesmo com a chegada dos últimos episódios, um sequestrador/serial killer bem burro, e muitas cenas dignas de novela mexicana. Eu adoro novela mexicana, e creio que o México faria bem melhor com esse roteiro em mãos. O que na verdade me deixa questionando se esse drama não foi um grande copia e cola da webtoon, e não houve nenhum tipo de adaptação para ficar melhor desenvolvido para a mídia em questão, pois sabemos que algo bom nos quadrinhos não é a mesma coisa para televisão.
Eu odiei o final. Muita encheção de linguiça nos últimos dois epiśodios, merecia um final mais interessante com tomadas de decisões sérias por parte dos personagens principais que sofreram em todos os episódios, a falta de comunicação entre o casal que prevaleceu até o final. Apesar de haver um final feliz até que satisfatório, ainda acho que a Hee Joo e o Sa Eon mereciam muito mais.
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Roteiro, direção e atuações impecáveis
Cha Jin Woo é um artista surdo, quando não está em uma sala de aula ensinando alunos do ensino médio que também querem aprender desenhar está em pequenas viagens para expressae seu amor pela arte. E é assim que conhece Jung Mo Eun, uma aspirante à atriz que não está em uma boa fase. Ela largou um emprego que pagava as contas para ir atrás de um novo sonho, apesar de não estar sendo fácil com empregos de meio-período, ela não desiste.Com a barreira linguística, Ji Woo não tem muitas pessoas ao seu redor, além do melhor amigo e uma introversão latente. No entanto, o interesse de Mo Eun o fará sair um pouco do casulo quando ela demonstra o interesse sincero de se aproximar dele e aprender linguagem de sinais. A comunicação não é um problema, pois Ji Woo busca aplicativos de celular, além do velho método com papel e caneta.
Senti mais verdade e amor nos primeiros seis episódios do que em vários dramas que já vi na minha longa vida doramesca. As palavras impecáveis roteirista Kim Min Jung (Love in Moonlight) junto com a direção acertada do Kim Yoon Jin (Our Beloved Summer) e as atuações sensíveis do Jung Woo Sung e Shin Hyun Benn, foi a mistura essencial para tornar "Tell Me That You Love" o drama perfeito.
O que mais gostei foi o slow burn, que aliás é meu estilo favorito em dramas asiáticos. A falta de pressa em viver, de criar laços e também de se apaixonar. Um artista que até então só conseguia expressar sentimentos através da pintura precisa sair da sua zona de conforto para dar uma nova chance para o amor; e uma atriz que é boa em transmitir sentimentos por palavras começa a ver no silêncio uma nova forma de apreciação. Foi o que me encantou.
A vida de Ji Woo não foi fácil. Acompanhamos sua infância, o modo abrupto como perdeu a audição e a adaptação em um mundo silencioso. O laço forte que existe com Ki Hyun, seu amigo de longa data, e o retorno do seu primeiro amor, a Seo Kyung.
Já Mo Eun tem muitas pessoas que a amam. A melhor amiga com que divide o apartamento, o amigo que gosta dela, além de uma família amorosa composta por pai, mãe e irmão mais novo. Quando estes conhecem Ji Woo, não há preconceito. Estranhamento? Sim, e fiquei muito feliz por não haver pais preconceituosos, e por mais que houvesse preocupação no rosto deles, não foram intrusivos.
Eu gostei muito do romance, em como cresce aos poucos, e não há problemas graves entre eles que os façam se afastar. Porém, após o episódio 13 o enredo decaiu um pouco. A ex nem é o problema total, pois eu odeio a ex que volta do bueiro; mas aqui eu super entendi a Seo Kyung, em como o Ji Woo foi importante na vida dela e tomou uma atitude errada que fez o relacionamento deles acabar muito mal com culpa, pesar e remorso. Ela demora a dizer o que precisa, mas conseguem chegar num consenso.
O que me matou foi o silêncio entre Mo Eun e Ji Woo. Algo claramente estava incomodando ambos e ninguém tomava a iniciativa de conversar. A falta de comunicação entre o casal deixou uma grande lacuna entre o que vinha sendo muito bem trabalhado no roteiro, e fez a trama virar um incômodo desnecessário onde os dois estavam infelizes. A cena do episódio 15 em que o Ji Woo "ouve" a Mo Eun falando como a situação é frustrante foi uma flecha atravessando o meu peito. Conversar para quê, né? Criou-se ali um mal-entendido que não precisava, além de um clima pesadíssimo, como se ele não ouvir fosse frustrante para ela. Eu fiquei muito triste com essa cena...
Apesar do final feliz no episódio 16, eu realmente fiquei refletindo se esse conflito precisava existir se eles iriam reatar. Porque como eu disse, levei para um lado que talvez eu não reataria sem uma loonnnnggaaaa conversa, e infelizmente em dramas asiáticos a fuga/não conversa sempre é a solução. Ficou devendo mais um episódio para melhor desenvolver isso.
Adorei que mesmo magoada, a Mo Eun é maravilhosa e fez de tudo para aproximar o Ji Woo da mãe. Foi muito emocionante! E mesmo com o término, o reencontro com a família e a viagem, ele volta parecendo mais renovado, mas ainda sentindo saudades dela.
Fiquei muito cativada pela atuação do Jung Woo Sung. Que atuação maravilhosa! Todos ali foram incríveis, pois não deve ser fácil aprender linguagem de sinais para atuar como alguém fluente no idioma.
Mesmo com os apontamentos do que não curti, esse é o tipo de kdrama que eu assistiria várias vezes por conta da sensibilidade da história e a excelente atuação. ENA mais uma vez acertou em produzir um kdrama espetacular!
Agora vou atrás do original japonês de 1995 chamado "Aishiteiru To Ittekure". Será que é tão bom quanto a versão coreana?
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Sempre que vou assistir um filme japonês tomo esses socos no estômago com enredos cheios de nuances que eu não vi chegando.
Quando o primeiro episódio começou achei que fosse um enredo de amor não correspondido, só que é bem mais além.
Fuyuki está casando com outra pessoa que não é a Manatsu, e ela é a fotógrafa mais triste que eu já vi. Durante os episódios percebi que uma simples amizade se tornou um amor bem intenso que parecia ser bem correspondido e estável, mas quando Fuyuki começa a dar vida ao sonho de ser cabeleleiro e quer participar de um concurso entra em contato com outra mulher, deixando Manatsu de lado.
Através de quadros/takes bem sentimentais mostrando como ambos tinham uma relação e química muito bonita, eu amei como a Manatsu é bonita e ama demais o Fuyuki e não vê como ele está se distanciando dela.
Foram muitos sentimentos controversos. Hora eu queria bater muito no Fuyuki por ser um idiota prepotente que nem foi atrás da garota que dizia gostar, e no outro eu queria socar a Manatsu por ser tão inocente e mesmo após meses/anos ainda se sentir tão apaixonada. Mas ao mesmo tempo, eu entendia completamente todos os sentimentos envolvidos, principalmente da protagonista, e queria abraçá-la e que não sofresse tanto.
Terminei o drama perguntando se beijá-lo mais realmente resolveria ou se foi apenas um sentimento de quem foi abandonada, daquilo que deveria ter feito mais para seu próprio benefício.
Amei a ost, quero para mim! <3
P.S: e pela primeira vez senti vontade real de assistir Good Morning Call por motivos de Shiraishi Shunya gatenho e espero que menos embuste, por favor
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Merecia um roteiro melhor
Nossa protagonista acabou de terminar com o namorado atual quando uma amiga liga pra que não esqueça do casamento e que seu amor da juventude vai estar lá. É dessa forma que voltamos no tempo aos dias de ensino médio em que Xiaoxia se apaixona por Chen Yih, o garoto novo transferido.Mas todos na escola acham que Xiaoxi e Yuzi são um casal perfeitos; até a chamam de Sra Yuzi - o que é hilário e também muito surpreendente porque a química deles explode na tela com as implicâncias e a forma como Yuzi a trata com bastante carinho, sabendo exatamente quando ela está triste ou feliz. A amizade deles é linda.
Então, foi muito difícil para mim comprar um instalove que não tinha base em nada. É claro que a história de vida do Cheng Yih nos faz entender porque o interesse da mocinha nele o cativou, visto ser filho único que não tem a atenção da mãe controladora que mesmo na mesma morando na mesma cidade não se viam tanto. Então, ele decide ir pra Taiwan viver com is avós carinhosos.
Creio que a atenção que recebe da Xiaoxi é o que o encanta, visto que isso não fica bem claro no roteiro. No entanto, o sentimento é recíproco, porém não dura muito; o que nos leva para esse possível encontro no futuro.
Apesar de ter um final feliz, eu queria ter gostado mais dessw final, mas infelizmente não conseguir shippar o casal. Meu desejo era que Xiaoxi e Yuzi ficassem juntos, ele era apaixonante e a família dela fazia gosto de tê-lo na família. Sabe quando tudo combina?
Taiwan faz filmes e dramas muito bem roteirizados, mas infelizmente não sei o que aconteceu aqui. Adoro o tema juventude e quando vem acoplado com a ambientação escolar fica melhor ainda, mas aqui foi um verdadeiro desperdício.
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Talvez reassista
Comecei esse drama super empolgada quando lançou, vi os 4 primeiros episódios em um tacada só. No entanto, com a demora pra lançar a 2° parte desanimei muito. Vi do 5 ao 8 me arrastando, só fui terminar agora: três meses depois. perdi o ritmo e a importância da história.O elenco é ótimo e entrega muito; nem preciso falar sobre a estrutura pra fazer um drama histórico, vai além da imaginação. Acredito que se pegar em outro momento pra rever flua melhor pra mim, mas agora não rolou. Acho até que tenha alguma discrepância entre as partes 1 e 2 que com a minha perda de ritmo eu tenha deixado passar. E respeito muito os meus momentos para assistir as coisas e se não rolou, tá tudo bem tbm.
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Haruta acabou de sair de um relacionamento de longa data e está triste por não querer ficar sozinha, então entra em um site de relacionamento e encontra um homem em busca de alguém para casar. Totalmente seguindo o fluxo do momento, ela aceita se casar com Miura.
Um jovem trabalhador e muito esforçado, mas não quer esperar muito para casar. E em uma cerimônia às pressas, mal sabendo informações sobre o outro, Miura acaba entrando num relacionamento às cegas.
O que me fez começar esse drama foram os episódios curtos e uma dinâmica que me prendeu desde o começo. Mesmo sendo estranhos, Haruta sabe que precisa conviver bem com Miura, e logo nesse primeiro momento em que percebe que casou sem amor, decide que fará o marido se apaixonar por ela.
Fui totalmente sem expectativas, apesar de gostar muito de tramas com relacionamentos fakes e contrato de casamento, e foi isso que recebi. Mas fui totalmente surpreendida por Miura ser um homem amoroso e que sentia o mesmo pela esposa. E é tão bonitinho o modo como eles vão se aproximando, tendo uma rotina normal de casados apesar do desconhecido, como a relação evolui, vão se abrindo e deixando as inseguranças em segundo plano.
Fiquei esperando que o segredo para Miura querer casar rápido fosse algo relacionado ao trabalho, mas quando é revelado o motivo, é tão bonito e faz o personagem ter uma personalidade tão bonita e intensa.
É um drama que apesar de ser avaliado para maiores de 14 anos, tem temas como a primeira vez e sexo, apesar de não serem cenas explicitas, mas muitas delas deixam a intenção bem clara.
Eu amei os atores e fiquei com vontade de ver outros dramas com eles, pois fizeram um casal muito bonito.
Indico muito para quem curto o tema de casamento por contrato e está precisando de um bom drama japonês.
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A única trama que gostei e até me relacionei é a personagem que é solteira e começa a dar em cima de um cara quando ela ingressa num novo emprego, mas a virada é que ele já tem um relacionamento.
Terminei esse mini bem desapontada, pois as conclusões foram sem graça apesar de ter um bom plot.
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Ruo Man é uma mulher intragável. Ela foi totalmente descaracterizada nessa versão. Acha que a própria opinião é perfeita e única. Trata mal os pais e não tem respeito por ninguém, inclusive a si mesmo.
Lu Fei continua perfeito, ainda bem, pois a homogeneidade em todas as versões é a mesma. Porém, ele continua no limbo aguardando a Ruo Man acordar para a vida. E Deus, são 40 episódios!!
Odiei muito. É triste!
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Ambientado num futuro onde o planeta sofre com a falta de água, Yoon Jae é um soldado da agência espacial selecionado para uma operação especial à Lua. Ji An é uma cientista que se junta à missão, mas com o intuito de saber porque sua irmã que morreu, pois nada se fala sobre o assunto.
Mistério, distopia e ficção científica é o que aguarda quem for conferir esse k-drama de apenas 8 episódios com menos de uma hora de duração.
Nada se sabe sobre a estação abandonada Balhae e o que aconteceu lá há cinco anos, mas Ji An nunca desistiu de saber o que aconteceu com a sua irmã mais velha quando foi para a Lua. E ao se juntar como cientista à equipe tem esse objetivo. No entanto, Yoon Jae não deixará fácil, visto que não quer que seu objetivo de salvar a filha seja um fiasco.
Mas quando algumas coisas começam a sair errado e um dos tripulantes apresenta sintomas estranhos de uma doença, todos começam a levar em conta as suspeitas da Dra Ji An.
A missão é trazer amostras misteriosas para a Terra, no entanto, tais amostras mostram-se mais letais e um risco para a humanidade. Isso torna a trama ainda mais genial, foi o clique que fez de The Silent Sea um sabor à parte, ainda mais a conexão com o título. Tudo fez sentido!
O enredo foi muito bem pensado e os desejos dos personagens muito motivadores. Ficou apenas devendo um plano de fundo melhor para os outros personagens, era como se estivessem ali apenas para alívio cômico, ser motivo de desconfiança ou lealdade em algumas partes.
As cenas de ação são de tirar o fôlego e os efeitos especiais muito realísticos. Toda a trama deixa o telespectador preso do começo ao final com os flashes do passado para uma melhor compreensão, em nenhum momento quis parar. Foi eletrizante!
Gong Yoo e Doo Na estão impecáveis. Merecem destaque também Kim Sun Young e a atriz mirim Kim Shi Ah que foram maravilhosas.
Estava apreensiva que o final fosse ser ruim, mas adorei o final bem redondinho. Fica a dica para os apaixonados por ficção científica e uma dose de mistério.
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Saiam da zona de conforto!
Kong Ryong é um ginecologista que cresceu criado pelas 3 melhores amigas de sua mãe após a morte dela, crescendo em meio à alguns trambiques. E em seu caminho, apareceu a renomada família do Grupo MZ, cujo filho mais velho não conseguiu procriar por problemas genéticos e a filha mais nova com quem teve um relacionamento. Até ser enviado como turista espacial em prol da medicina genética.O relacionamento com a filha da MZ acontece espontâneo quando ela bate no carro velho dele, ela tem uma grávidez ectópica que desconhecia e precisa fazer uma cirurgia de emergência e o pai dela fica chateado pq realmente não tem sorte, é outro filho que não poderá procriar e levar o legada à frente. E que chato é esse presidente da MZ, hein! Um velho chato que faz birra igual uma criança recém-nascida.
No espaço, Ryong conhece a comandante Kang, uma mulher impaciente, pois não quer ser babá de um cara que foi enviado por um bilionário para nada, sem experiência e ainda poderá causar alguns transtornos - que por sinal, é bem engraçado e um ótimo alívio cômico. É uma delícia ver o Min Ho fazendo algo diferente.
A trama romântica é bem dinâmica nessa trama. Go Eun é a filha herdeira da MZ que está muito apaixonada pelo Ryong. Algum tempo antes ela se relacionou com Gang Su, um astronauta que vai “roubar” o material genético que Ryong leva para o espaço. A comandante Kang já teve um relacionamento com Dong A, por quem Tae Hui tem um interesse, esses últimos sendo membros da corporação espacial aqui na Terra.
Outros astronautas também fazem parte dessa expedição espacial: Lee Seung Jun, Lee Mina e Santi, também responsáveis por mais alívio cômico envolvendo um bilhete de loteria que dá pano para manga. Esse bilhete passa de mão em mão e usando para todo tipo de chantagem, tanto no espaço e quando chega na terra. É um elenco muito bom!
Muito foi falado sobre o investimento milionário para esse drama sair do papel, além de um elenco de peso e talentossímo. E na minha humilde opinião, o drama corresponde ao investimento. Precisamos falar sobre como esse kdrama é nichado, afinal o tema é ficção científica espacial e nem todo mundo gosta ou está disposto a sair da zona de conforto para respirar outros ares.
Eu não curto muito temas cabeçudos, mas “When the stars gossip” é um drama fácil de navegar, o roteiro é muito claro e simples; o que foi escolhido para ser a área de estudo de cada astronauta da trama são de conhecimento comum, não tem nada que um estudante comum tenha ouvido na escola ou em outros filmes/séries.
O tema principal desse drama é a vida humana. Ryong tem a missão de criar uma nova vida no espaço já que há uma deformidade no espermatozóide que dificulta a fecundação no óvulo. Enquanto isso, o objetivo dos outros austronautas é o cuidado da vida na terra e os estudos que são feito para melhorar a vida: a reprodução das moscas, os ratos se relacionando e plantas.
Ryong e Kang se apaixonam de verdade, e eu comprei muito esse relacionamento. De primeira, parece que é apenas um amor não correspondido por parte do Ryong, mas aos poucos Kang também se abre para a oportunidade de viver algo intenso. Vamos acompanhando na trama que o que Kang e Dong A tiveram não foi tão verdadeiro; e esse entrelaçamento de relações é muito interessante.
Preciso destacar que esse é o personagem mais green flag do Lee Min Ho. Ryong é um homem muito apaixonado e respeitador, e mesmo enquanto ainda tem um relacionamento com a Go Eun ele sabe que não a ama de verdade, e deixa isso bem claro para a comandante Eve. Então a verbalização do que quer ou gostaria é sempre clara durante todo o drama. Ele não desiste da Eve, é sempre muito interessado e amavél, até quando descobre sobre a vida pessoal da sua amada, e como foi abandonada pela mãe ainda bebê e sua busca por sua genitora. Ryong reafirma o tempo todo como a ama e que eles podem criar uma família já que ambos não tem ligações biológicas com ninguém vivo.
E de todas as tentativas sobre procriar tanto humana como animal, apenas uma dá certo dentro de todas as probabilidades. Por isso digo que esse drama é sobre a vida humana, e sabemos que o questionamento que mais se faz dentro da ciência é se há vida fora da Terra, então será que dá para criar uma nova vida no espaço.
Enfim, eu adorei esse drama sul-coreano. A trilha sonora também é muito linda, e até chorei nos dois últimos episódios. Eu tinha visto os 2 primeiros episódios quando lançou, depois deixei rolar e fui ver outras coisas; nesse meio tempo houve todo o burburinho de ser um drama ruim e chato. Esperei acabar e maratonei, então digo com propriedade que não é para todo mundo, tem que estar disposta a sair da zona de conforto e perceber que dramas asiáticos não são só sobre comédia romântica ou romancinhos fofos.
Acredito muito que o roteirista Seo Sook Hyang sabia muito o que estava fazendo quando escreveu esse drama porque tem uma vasta lista de dramas bons, como Jealousy Incarnate, Pasta, Wok of Love e Iron Family (todos estão na Neflix!)
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Um ótimo drama de segunda chance
Como produtora de um reality show, Xing Ruo está atrás do participante perfeito. Então quando tromba com um cara elegante no aeroporto, ela imagina tudo, menos que seja seu ex-namorado. Ela sabe que é um erro, e piora porque os dois viralizam de novo, só que dessa vez na festa de divórcio dos melhores amigos, e as pessoas acabam lembrando do "casal estrela" - como eram perfeitos juntos.É dessa forma que Xing Ruo tem o personagem principal do seu programa por mais que ela tenha certeza que voltarem a se ver não vai dar certo. Os diretores estão empolgados, o marketing está pronto e ela não pode dizer não. Xing Yan vê a oportunidade perfeita de rever a mulher que ama, pois nunca a esqueceu completamente, e seu objetivo é esconder sua verdaderia intenção exigindo no contrato publicidade para seu resort que não anda bem das pernas.
O relacionamento deles acabou de um jeito tenso, muito choro e mágoa. E esse é o mistério da trama: saber o motivo que os levou a terminar.
Xing Ruo no ensino médio é enviada para a casa da família do Xing Yan para se formar, e a mãe dele passa a ter um carinho especial por ela. No começo, ele brigam muito, mas com entre algumas idas para a escola, a ajuda que ela dá para que ele passe de ano com louvor e a cumplicidade se formando, os sentimentos maturam e se tornam inseparáveis.
Citação: "Acho que me apaixonei pelo Lu Xing Yan de novo. Depois que terminamos, fiquei pensando como as coisas estavam mal entre nós. Como ele ne tratou mal. Mas só agora vejo como ele era bom comigo. A intimidade e o jeito que ele mexe comigo são coisas que ninguém mais pode me dar."
Cheng Zu e Chen Zu são os amigos que se casam, mas entram no reality para compartilhar suas experiências de um relacionamento que não deu certo e menos de um ano casados se divorciam. Eles são o lado cômico da trama, não conseguem ficar sem implicar um com o outro e no fundo, ainda se amam muito. O casal ZuZu é um pouco chato no começo, mas quando entendemos que eles se conhecem há muito tempo, mas não entraram num consenso sobre como levariam a vida de casado de acordo com seus hobbys e personalidade, no caso, o jogo de videogame dele e o jeito mimado dela.
E temos os solteiros, Si Yue e Shi Qin, também amigos que não se viram há muito tempo. Shi Qin se casou, mas se divorciou do marido abusivo e ainda sofre nas mãos dele por conta da perseguição. Como uma advogada em ascenção, quer muito ter um pouco de paz e o reencontro com Si Yue a fará relembrar da paixão platônica que tinha por ele. Eles são participantes que falam pouco e tem receio de interagir com outras pessoas - claramente, ansiedade social -, mas adoram passar um tempo junto e ir se conhecendo aos poucos dentro de suas peculiaridades.
Xing Yan foi meu personagem favorito, não só por ser carinhoso e querer reconquistar sua amada, mas também por ser ele o tempo todo. Gostava da sua personalidade amorosa, e mesmo quando tentava disfarçar a saudade ou seus sentimentos pela Ruo, nunca dava certo. Ele falhava miseravelmente. E a recíproca funcionava, Xing Ruo era péssima em dissociar o que queria, tanto que minhas cenas favoritas eram as que confessava tanto para a amiga como para ele, o que soava como um alívio ao ver duas pessoas que se amam tanto se esforçando em disfarcá-lo.
De certa forma, me incomodou como as cenas pareciam realmente um reality show, com pós-créditos no estilo bastidores, mas os flashbacks davam um real entendimento da relação que eles tiveram. Foram bem dissolvidas durantes os 24 episódios, e eu ficava com mais interesse em entendê-los melhor conforme mais do passado se revelava.
O que realmente me agradou nessa história foi o motivo do término. Um casal que parecia tão apaixonado, mas não entendiam os traumas um do outro por falta de comunicação. Eu achei inadmissível como eles passaram mais de cinco anos juntos e Xing Yan nunca teve curiosidade de perguntar a ela porque se mudou para a casa dele, onde estava seu pai ou se algum dia voltaria para casa. Então, quando o motivo foi revelado, eu gostei, mas também me questionei sobre essa falta de interesse.
Como disse, deu um ar de mistério na trama, mas sempre fico pasma com esses segredos escondidos. E fica melhor e melhor conforme o enredo se desenvolve, o passado retorna e os últimos sete episódios viram uma novela mexicana de dar gosto. Diferente de um enredo morno como alguns dramas chineses entregam, esse aqui tem carisma e um tempero diferente, o que na minha opinião vai deixando o casal ainda mais próximo e descobrindo mais e mais coisas importantes um sobre o outro que na juventude não tiveram “coragem” de abordar.
Go Back Lover é para aqueles que amam uma boa história de segunda chance em que o casal ainda está extremamente apaixonado precisando colar alguns traumas de si mesmos que nunca foram devidamente tratados. Apesar dos outros casais não terem me conquistado tanto por não sentir maturidade neles; mas no quesito amizade, o enredo entrega bastante mostrando a cumplicidade na época escolar.
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Nem precisava...
Indico que veja minha resenha da primeira temporada antes de seguir aqui, pois já não fui muito fã dela. Então, vamos para mais sete episódios de encheção de linguiça.Uma coisa eles fizeram de bom: colocaram muitos atores interessantes, o que me gera certa preocupação, afinal, são muito atores bons no meio de muitos atores lixos. O que tem de estuprador, pedófilo e traidor nesse cast tá pra nascer melhor... De onde surgiu esse cast, hein? E fico com dó do T.O.P que só fumou uma maconhazinha e sofreu um monte nas mãos da sociedade coreana mega hipócrita.
É isso, um monte de ator bom que atuaram bem, mas que não tiveram em nenhum momento motivações sinceras explanadas dentro da história que servisse para justificar sua participação nos jogos. Muita escalação, pouco background e mais sangue injustificado. Sigo achando que Round 6 é um besteirol sanguinário à lá Jogos Mortais bem ruinzinho.
O policial retorna ainda querendo encontrar o lugar onde sofreu um acidente e nem entendi se ele lembrava que foi o irmão quem atirou nele, já que fica em coma por um tempão. Ficou uma lacuna muito estranha. E ainda teve o personagem principal que adquire magicamente um senso de justiça para ir atrás dos idealizadores dos jogos. E é a motivação principal dele, e consegue, mas apenas para ser considerado louco por outros participantes e depois liderar uma turba sem noção. O que tinha de gente sem um pingo de caráter nessa história, olha... Não sei bem qual é a visão que os roteiristas coreanos tem ao caracterizar pessoas gananciosas, mas acho que passou bem longe. E também, o fato de que muitos estavam num jogo de vida e morte, mas estavam se divertindo com isso. Achei muito estranho.
Não tenho coisas boas para falar desse drama, então encerro por aqui.
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Yoru ga Aketara, Ichiban ni Kimi ni Ai ni Iku
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"Eu te odeio!"
Seiji Fukagawa e Akane Niwa são estudante do ensino médio e da mesma classe. Um dia, do nada, ele diz que a odeia, e Akane fica encomodada com a situação. Há uma grande diferença entre eles: Seiji é muito talentoso na pintura, seus colegas ouvem o que ele diz e seguem suas instruções; já Akane, apesar de ser representante de turma, precisa se esforçar um pouco para que seus colegas de classe prestem atenção nela, pois se esconde através de uma máscara - literalmente.Apesar das provações de Seiji, ele acaba a ajudando em uma apresentação, e é assim que ambos se aproximam. Akane tem a oportunidade de perguntar porque ele a odeia tanto, e Seiji percebe que há coisas das quais ele não tem conhecimento que a impedem de ser ela mesma.
Apesar de parecer que muitos dos filmes japoneses que são ambientados no ensino médio tem a mesma premissa, eu sempre acho que o olhar asiático para as questões juvenis são super válidos. Afinal foi isso que mais me encantou nas produções orientais. O leste asiático, principalmente o Japão e a China, veem com muito carinho e sensibilidade essa fase da vida que geralmente vem cheia de percalços.
E em "You Made My Dawn" temos dois jovens com dores infantis não super superadas, e é de uma delicadeza impressionante. Seiji e Akane estão vivendo a vida no automático, e esse encontro de almas vira uma chave que dá luz e cor em ambos. Adorei o final também, dá um quentinho no coração ao ver como os personagens estão vivendo em sua total plenitude.
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Uma comédia romântica com química
Ayaka Haneda é a mais velha entre 5 irmãos que faz de tudo para ajudar a família financeiramente. Mas por ser extremamente linda, fica difícil manter um emprego, mas ao se candidatar para a vaga de organizadora de casamentos, as coisas começam a melhorar.O CEO da empresa que a contratou, Togo Nitta, quer melhorar os negócios da família e fazer com que os olhos de todos se voltem para o casamento dos sonhos, então propõe a Ayaka que seja sua futura esposa.
É assim que começa um dos melhores dramas japonês de comédia romântica que já assisti. Apesar do título tosco no Viki, "Submissão", ter me afastado muito já que estava na minha lista desde o ano passado, mas foi a tag casamento de conveniência que me fez apertar o play.
Ayaka é uma ótima personagem feminina e destoa de qualquer outra protagonista de j-drama que já assisti. Empenhada em dar o melhor pra família que tanto ama, trabalha intensamente e não tem a ilusão de casar, já que não acredita no amor verdadeiro. E é isso que a torna perfeita para Togo.
Sem nenhuma pretensão amorosa, nosso mocinho é um pouco cheio de si, mas isso não importa muito para Ayaka, já que consegue ser honesta e verdadeira com ele. E é isso o conquista, ela prefere dinheiro, então um casamento por contrato ajudará a ambos.
O casal me agradou muito! As brigas por terem que fingir estar apaixonados, atuarem como o casal perfeito para um canal do youtube, apresentar-se perfeitamente para os pais, foram um grande pacote de puro entretenimento. Yamada Ryosuke ganhou meu coração e Hashimoto Kanna me deu orgulho com uma personagem maravilhosa trazendo nuances das problemáticas femininas em uma sociedade machista e tóxica.
Um casamento falso que se torna real, um mocinho que floresce a cada episódio, pais bem estruturados, um plot onde família é muito importante, são esses os encantos desse drama que cativa muito com um roteiro conciso e algumas reviravoltas em 10 episódios.
Eu amei "Submissão", foi um ótimo lançamento de 2023 que não deixou nada a desejar das produções coreanas com investimento altíssimo. Foi maravilhoso começar 2024 com esse drama japonês, me deu mais incentivo para ver outros!
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