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  • Última vez online: Mai 12, 2023
  • Gênero: Feminino
  • Localização:
  • Contribution Points: 0 LV0
  • Papéis:
  • Data de Admissão: fevereiro 20, 2020
Completados
2 Luas: O Embaixador
1 pessoas acharam esta resenha útil
Mai 12, 2023
12 of 12 episódios vistos
Completados 0
No geral 7.0
História 7.0
Acting/Cast 8.0
Musical 3.0
Voltar a ver 6.0

ISSO ESTÁ LONGE DE SER 2 MOONS

Demorei um ano inteiro para assistir essa série e eis aqui o meu comentário sobre o encerramento dessa história que foi uma das introdutórias para mim nesse mundo. Eu acompanhei 2 Moons desde a primeira temporada (confesso que ainda estou apegado ao primeiro elenco) e me informei devidamente das tretas envolvendo a série para que mudasse o elenco em todas as temporadas (particularmente não gosto da Motive Village). Imaginei que 2 Moons: The Ambassador fosse uma devida continuação dos momentos finais de 2 Moons 2 e fiquei decepcionado ao descobrir que o foco era outro casal, pois eu queria realmente ver como o Phana ia tirar o Wayo daquele limbo em que ele se colocou por culpa do Park. Eu li a novel há muito tempo, então não tenho certeza se o Tatch e o Lom realmente são personagens canônicos ou foram criados para a série, vou me abster de comentar isso para não passar informação errada. Nos primeiros episódios, fiquei muito chateado por achar que a Motive Village tinha destruído uma das minhas histórias favoritas, uma das histórias que me introduziu no mundo dos BLs. Todavia, eles contaram a história dos seis personagens principais de 2 Moons ao longo do BL e, ainda que não fosse da maneira que eu imaginei, já me senti satisfeito por ter tido essa conclusão.

O relacionamento entre o Lom e o Tatch só fica aparente do meio da série em diante, que é onde o BL começa a ficar realmente bom, pois os primeiros capítulos não tem nada que remeta a 2 Moons que conhecemos. Confesso que fiquei apaixonado. Para atores iniciantes, pois aquele foi o primeiro trabalho deles, acredito que eles mandaram muito bem. É uma série boa, mas para quem acompanhou 2 Moons desde o seu início, é óbvio que esse encerramento não é o melhor de toda a franquia, de longe também é a melhor temporada; na minha opinião, é a pior, e isso porque eu tenho algumas ressalvas as temporadas anteriores. Defendo arduamente a primeira temporada, porque por mais que eu ame o Nine, o Joong, o Earth e o Phoom que protagonizaram a segunda temporada (a temporada que teve as melhores atuações de toda a franquia), o elenco da primeira ficou marcado em mim mesmo com a atuação engessada do Bas e do Gxxod. The Ambassador poderia ter funcionado melhor se fosse trazida como uma série original sem vinculação com uma outra. Ainda espero ver os atores que interpretaram o Tatch e o Lom em outra produção, e também o ator que interpretou o Wayo, porque ele é muito fofo.

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The Director Who Buys me Dinner
0 pessoas acharam esta resenha útil
Mai 12, 2023
10 of 10 episódios vistos
Completados 0
No geral 5.0
História 8.0
Acting/Cast 8.0
Musical 3.0
Voltar a ver 1.0
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UM CLICHÊ RAZOAVELMENTE TRABALHADO COM UM FINAL DECEPCIONANTE

Inicialmente, não achei que esse BL fosse uma fantasia que referenciava vidas passadas (Sim, meus amores, é um BL à la Fluke Natouch), acreditava piamente que tivesse um enredo mais parecido com A Business Proposal. Me decepcionei com ele? De maneira alguma, pois eu sou aficionado por fantasias. Não sou do tipo que analisa fotografia e produção, meu foco é mais a atuação dos atores, a composição das cenas e o enredo da trama em si. Os atores atuam muito bem, realmente se empenhavam nas cenas, embora a química do casal principal deixasse muito a desejar. O enredo em si é meio batido, principalmente com quem já está acostumado a assistir os BLs tailandeses em que enfiam o Fluke (Sério, vivem enfiando esse homem maravilhoso em todo o drama que tem reencarnação, é uma patifaria danada), porém é uma fantasia gostosa de se acompanhar. Os episódios são curtinhos e super rápidos, então é algo que você maratona em cerca de três horinhas. Infelizmente, eu tenho uma enorme preguiça e o ódio abismal por finais em aberto.

Eu sou o tipo de telespectador que não serve pra imaginar o futuro dos personagens, porque eu acabo sempre criando inúmeros finais possíveis e, honestamente, quase nunca são finais felizes. Particularmente, os finais em aberto me deixam extremamente desconfortável e, realmente, acabei sentindo a dor do Seol Dongbaek nos últimos minutos do drama. Para quem gosta de dramas com finais em aberto e que sejam curtinhos e rápidos de serem assistidos, é uma ótima pedida. Contudo, se assim como eu, finais em aberto te deixam desconfortável e te deixam emocionalmente mal com as inúmeras possibilidades para o futuro das personagens, por favor, dê uma chance porque o dorama ainda vale a pena mesmo assim. Não entrou para a minha lista de favoritos e, certamente, não irei assistir novamente como sempre costumo fazer com os doramas e BLs que me apaixono. Apenas assisti ele, pois o hype estava muito grande e o pessoal parecia estar curtindo. Mas o final em aberto é uma grande questão para mim.

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Completados
Triagem
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Mai 12, 2023
13 of 13 episódios vistos
Completados 0
No geral 8.0
História 9.0
Acting/Cast 9.0
Musical 5.0
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UM DOS MAIORES ACERTOS DA TAILÂNDIA

Quem conhece o famoso casal TaeTee que atuam juntos há algum tempo, já imaginava vê-los nas telinhas com um drama protagonizado com eles, pois em 2 Moons o casal que eles estrelavam sequer chegou a ser desenvolvido. Além disso, quem poderia imaginar que após aquele curta-metragem lançado em meados de 2019 fosse originar essa série tão maravilhosa e com uma trama envolvente? E sabem o que é melhor, ela foi gravada em segredo e teve a mesma direção de "Manner Of Death". Como todo drama médico (um gênero pelo qual sou viciado), temos Tin (Tae Darvid), um médico que trabalha na emergência em seu terceiro ano de residência. Em determinado dia, após não ter conseguido salvar a vida de um jovem, ele se encontra em um loop temporal e sempre retorna ao passado na missão de salvar a vida de Tol (Tee Tanaphon) que morre todos os dias às 22h55. Contudo, há uma trama muito mais obscura e profunda girando em torno do hospital que acaba conectando todos os personagens envolvidos.

Vocês que estão acostumados com dramas médicos, podem entender como traduzir isso para as telinhas é algo trabalhoso e, por vezes, ambicioso; os procedimentos médicos, os jargões utilizados na sala de cirurgia, tudo isso acaba influenciando a qualidade da trama. Com Triage não é diferente. Para a nossa sorte, o roteiro e a direção são impecáveis, afinal, como duvidar da direção que produziu Manner Of Death? Honestamente, eu acho a ideia de loops temporais um pouco perigosa, uma vez que as chances de furos no roteiro aumentam. Entretanto, a narrativa é muito bem trabalhada e quase não há (ou não há) pontas soltas. Devo alertar que aqueles que irão assistir a série esperando foco no romance e seu desenvolvimento, estão se enganando. O BL é um suspense, um thriller que foca principalmente nos loops temporais e nos crimes praticados dentro do hospital, enquanto o romance é jogado para terceiro plano com algum desenvolvimento satisfatório por parte do casal principal. Em momento algum, a série se propõe a desenvolver um relacionamento apenas para satisfazer a audiência. Porém, o romance chega, meus amores. E quando ele chega, nossa, que satisfação. Ocorre uma quebra prazerosa entre o thriller, a comédia e a interação entre os protagonistas.

Meu primeiro contato com Boys Love foi com os dramas Together With Me e 2 Moons, então tenho um apreço e um carinho gigantescos pelo Tae e o Tee. Se eles não puderam se provar com 2 Moons, meus amores, aqui eles entregam e entregam tudo. Fome nós não passamos. Seja através do médico bem intencionado que ainda sofre com a morte da irmã que o impede de cuidar de certos tipos de pacientes, até mesmo o médico mais ríspido e seco que encontramos em outra linha do tempo; certamente, o Tae Darvid nos ofereceu um show de atuação com sua fluidez para moldar o seu personagem à trama do início ao fim do drama. Tee se mostra como o príncipe gelado no início e externando muito pouco seus sentimentos (o que pode dar a impressão de que ele não tem muitas expressões), mas que se entrega a paixão que sente por Tin no meio do drama em diante. Algo que vale a pena destacar são os cuidados com a descrições de procedimentos e dos jargões médicos utilizados para o drama, pois para aqueles que não sabem a autora é verdadeiramente uma médica. Além disso, a série traz a luz uma importante crítica social sobre o tráfico de órgãos humanos.

Mesmo que a série tenha sido ótima do início ao fim, tenho minhas ressalvas quanto ao último loop temporal que sofreu com um roteiro disperso e apressado, utilizando-se muito do recurso que conhecemos como "Deus Ex-Machina" para a resolução do crime. Outra coisa que me deixou incomodado foi o casal secundário, pois ainda que o foco da série não seja o romance, temos para nós desde o primeiro episódio que ambos gostam um do outro, contudo eles se bicam demais para que no último loop temporal, eles se tornem um casal de uma hora para a outra sem qualquer tipo de desenvolvimento mais sólido. Os vilões também se tornam mais caricatos nos últimos episódios. Talvez minha análise seja parcial, porque amo dramas médicos e os atores principais estão na minha lista de favoritos, então passo pano, sim! Todavia, ainda considero que "Triage" foi um dos maiores acertos da Tailândia até os dias de hoje, mesclando suspense, ação, romance e crítica social, nos mostrando que BLs não são só casalzinhos e pegação, podendo ter uma profundidade mais ampla e tratar de temas mais sensíveis sem apelação. Quem estiver interessado em assistir, vá em frente, porque não irá se arrepender.

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