Uma história fofa, boa para entreter

Se você procura uma história extraordinária e surpreendente, talvez esse drama não seja para você! Mas caso você queira um clichê para entreter, vale a pena! A química de MaxNat, é incrível (com os melhores beijos que eu já vi em um Boys Love, sendo bem sincera)!

A história gira em torno de um acordo de casamento entre duas famílias e os problemas causados aos noivos, Khondiao e Hia Yi, por causa do conflito de interesses entre elas. Assim como o seu melhor amigo, Lian, Hia Yi tem uma dificuldade muito grande em dizer o que sente e isso resulta em uma falha de comunicação, que faz com que os noivos se afastem.

Apesar de ter só 8 episódios, a trama enrola um pouco, mas não chegou a me irritar tanto quanto a repetição de Cutie Pie e entregou um final doce, simples e até crítico.

Menção honrosa, a dona e proprietária desse BL: Natasha Romanong Au Au Chen, sem ela esse final não seria possível!

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Definitivamente um dos meus favoritos de 2023

Você já foi ou é um adulto frustrado? Alguém tão insatifeito com a vida que leva, que só enxerga nela tudo que existe de pior. Se você respondeu sim, talvez essa seja uma das coisas que tornem Botkawee um personagem facilmente identificável para pessoas como eu e você.

Ele é um homem de 30 anos que nunca alcançou grandes coisas na vida: não tem amigos, tem um emprego que paga mal e ainda mora de aluguel, não tem namorada e tem dificuldade de socializar e para piorar a garota que ele gosta vai casar com um cara popular da faculdade que ele detesta.

Tudo muda, quando ele recebe a oportunidade de voltar no tempo com ajuda de um senhor meio misterioso. Voltando para época da faculdade, há 10 anos atrás, para fazer de tudo para deixar a vida dele melhor no futuro.

Uma das grandes questões que temos aqui é como você fica preso na forma que você enxerga a si mesmo e aos outros, acabando por perder as oportunidades que se apresentam e como na maioria das vezes essas pessoas com quem você tanto se importa, na verdade não ligam a mínima para sua existência.

Temos um exemplo de pais e mães incríveis aqui e a representação da comunidade LGBTQIAPN+, literalmente está de encher os olhos (de lágrimas), emocionante, sensível e necessária. A personagem feminina aqui não é só um enfeite (senhoras e senhores, que mulher!).

É meu primeiro contato com o trabalho do Krist e achei que ele mandou muito bem intepretando o Kawi, mas o grande destaque para mim foi o Pisaeng.

Com o passar dos episódios meu amor por esse personagem só foi aumentando cada vez mais! (junto com a minha admiração pelo trabalho do Gawin. Meu senhor, o que eram os olhinhos desse homem enchendo de água! Com certeza, eu estarei esperando na fila para ver o próximo trabalho dele.)

Moral da história: quem não viu ainda tá perdendo tempo!

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Quem botou o pé no acelerador?

Ok, vamos lá! Antes de mais nada vou adiantando que ainda não vi o original tailandês e dito isso, posso começar dizendo que achei interessante eles terem trocado para uma faculdade de cinema, de primeira foi isso que me atraiu e logo depois eu descobri que o casal principal da versão original não teve tanto foco por causa da pandemia de COVID-19, mas aqui no remake, eles assumem seu lugar de direito desde o inicio.

Então, para não me embananar toda com a história, eu resolvi começar daqui mesmo.

A história vai girar em torno do Jung Yiwon, um estudante de atuação, que não muito com a cara de um tal de Kim Ji Oh, que quer se tornar um diretor. Coisas acontecem e os dois viram um par na aula de atuação e começa aquele negócio da implicância, que vai acabar em amor. O grande problema disso, a irmã do Jung Yiwon tinha escrito uma novel BL sobre eles, ele começa a achar que tudo aquilo, tá acontecendo porque a irmã dele escreveu.

Tudo aqui é rápido demais, lá pelas tantas eu até precisei dar pause para conseguir acompanhar os diálogos de tão rápido. Não consegui identificar direito quando o Ji Oh se apaixonou (Foi no beijo acidental? Ou não!). A impressão que passava era que a irmã do Yiwon, não gostava de escrever aquela novel, não sei direito, até porque foca bem pouco nisso. Achei o casal secundário fofo, assim como o principal. Não é uma química avassaladora de arrasar quarteirão, mas tá valendo!

Não é uma obra prima, mas para quiser entender melhor a história de Why R U?, fica a recomendação!

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Teoria do amor e as dores, incertezas e dúvidas de um final feliz

Esta é uma visão um pouco mais realista do amor.

Third é um estudante do 3 ano de cinema, apaixonado pelo seu amigo Khai desde o primeiro ano. O grande problema é que o cara não namora amigos e ele não quer perder amizade do Khai, então ele decide que o melhor a fazer é reprimir tudo e sofrer em silêncio.

Estaria tudo bem se o Khai não fosse o típico cara galinha que pega todo mundo por aí e não resolve a própria bagunça, deixando tudo nas costas do Third, coitado! É aquele tipo de amizade que fica abaixo do relacionamento e que só serve quando a pessoa precisa de você para algo. Seria mentira se eu dissesse que não fui completamente antikhai do episódio 1 ao 6, mas por incrível que pareça essa era a intenção.

Todos os personagens aqui são muito humanos, nenhum deles é isento de erros. Se uma frase pudesse definir a série definitivamente seria: "Aceitamos o amor que achamos que merecemos."

Um dos meus filmes de comédia romântica favoritos: He's Just Not That Into You (Ele Não Está Tão A Fim de Você), ganha uma referência em um episódio bem triste. Eu citei ele aqui porque nesse mesmo filme temos um personagem chamado Alex, que tem uma visão bem mais racional (e talvez um pouco cética) do amor. Em alguns momentos dessa trama, eu acabei incorporando um lado desse personagem, na esperança de que Third não aceitasse qualquer migalha oferecida pelo Khai, mas não tem jeito em algumas partes dessa história, você vai acabar se transformando em um pombo.

Quanto a Two e Bone, posso apenas exalta-los como os ótimos amigos que são para os dois protagonistas. A história do Two me surpreendeu um pouco, de início eu achava que ia seguir aquele cliché hétero de sempre, mas a lição que fica é que nem sempre o primeiro amor é o verdadeiro amor de uma pessoa.

Fiquei triste pelo Bone, mas às vezes mesmo que aquele amor não correspondido, te machuque, o melhor que você pode fazer é desejar toda a felicidade do mundo para aquela pessoa e sempre respeitá-la.

O que eu mais gostei nessa história é que ela não é uma das histórias que enganam. O propósito dela é claramente definido e nenhum personagem te faz de idiota. Não é como algumas histórias que eu já encontrei por aí, onde alguns personagens começam como pessoas ditas boas e do absoluto nada cometem uma porção de atitudes questionáveis e até mesmo criminosas, vendidas como algo super normal ou para lá de romantizadas.

São personagens cinzentos, humanos, definidos claramente desde o início.

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Uma pancada acolhedora

Essa foi a primeira vez que eu assisti a um trabalho de EarthMix e esse também foi meu primeiro contato com a direção do Aof.
Devo dizer que cada elogio que ouvi sobre eles, não é apenas conversa fiada. Nada em Moonlight Chicken está ali por coincidência, tudo foi pensado e colocado por um motivo específico.

Jim é um personagem que cuida de todos e esquece de si mesmo, sempre guardando as próprias dores em um lugar difícil de alcançar, isso é até Wen aparecer e quebrar tudo na base de muito diálogo e insistência. Wen é alguém solitário que encontrou no restaurante de arroz de frango e no dono dele também, aquilo que ele procurava.

A principal mensagem que Moonlight Chicken me passa é sobre a importância do apoio. Às vezes só o que alguém precisa é de uma pessoa o que ouça e seja um porto seguro nos momentos difíceis, simplesmente alguém para estar com você. Assim como Wen é para Jim, Li Ming é para Heart e Jim é para Saleng. Lá pelas tantas até o Alan meio sem querer querendo, se mete no meio dessa grande família que é o Moonlight Chicken.

Tivemos Tailândia sendo criticada, por não assegurar os direitos LGBTQIA+ e foi tudo! Mas quem sofreu com essa história toda foi o tio Jim, fiquei só a revolta, quanta cruz esse homem teve que carregar na vida!

Li Ming e Heart são lindos! Gemini e Fourth esbanjando fofura! A abordagem da surdez do Heart, foi uma das melhores que já vi, tão delicada e sensível! FirstKhao marcam presença aqui também, só não esperem muita coisa no quesito romance. E falando em Khao, Gaipa é um amor de pessoa, gentil, prestativo, um bom filho, um bom amigo e é isso que torna tão difícil ver ele sofrer, cada lágrima desse menino me fez desabar junto. Mérito total do ator.

Indico para quem quiser uma história com temáticas mais adultas e personagens cinzentos.

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Nada extraordinário, mas tampouco é péssimo

Não entendo a causa de tantas avaliações ruins. O roteiro é simples e tem sim muitas repetições, mas não é terrível como falam. Talvez com alguns episódios a menos, um cuidado maior para evitar redundâncias de diversas situações e reiterações de um mesmo "segredo" a cada episódio, aliviasse um pouco as críticas.

O que me incomodou de verdade foi o fato de Kuea ser tratado como criança pelo noivo e as demais pessoas ao redor, ninguém o avisa de nada, ele deve apenas viver sua vida despreocupada, enquanto outros tomam as decisões importantes. E não ajuda muito o Lian usar de persuasão para convencê-lo a morar com ele. Além de Kuea e Khondiao precisarem sempre informar onde estão indo. (É um noivado ou uma história de perseguição?! Francamente!)

Fora, isso não tenho mais nada do que reclamar. A química dos atores é incrível e se vocês querem beijão de qualidade, aqui nós temos!

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O que foi isso?

Para começar essa história começa do meio, fato que deixou confusa, já que a primeira cena mostra o protagonista sendo convidado para morar com o Mizuki.

Yoh é um mangaká falido, especializado em títulos eróticos, que mora com Segasaki Mizuki, um meteorologista, em troca de realizar os serviços domésticos.

De início, alguém que caiu de paraquedas como eu, pode pensar que é apenas mais uma das muitas histórias, onde ambos os personagens tem uma dificuldade tremenda de expressar seus sentimentos, mas fiquei chocada ao ir percebendo por conta própria que se tratava de um relacionamento tóxico. Sabe é um daqueles que manda pequenos sinais lentamente e quando você menos espera uma única cena pode te fazer perguntar: " O que é isso que eu estou vendo?". Mais do que uma simples demonstração de possessividade por parte de um Mizuki controlador que constantemente precisa que o outro o informe tudo que faz e com quem está o tempo todo, foi um choque de realidade para me fazer entender com que tipo de drama eu estava lidando.

Quase nos episódios finais, a história explica como esse "relacionamento" (se é que dá para chamar assim) começou, e é até ok, mas aquela cena veio logo depois e me assustou bastante.

Honestamente, eu estava esperando qualquer coisa menos isso. Se você caiu de paraquedas aqui como eu não, se deixe enganar pela pouca quantidade de episódios e pense com mais cuidado antes de assistir.

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