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Perda de tempo
A ideia central dessa série é interessante, apesar de ser um clichê moderno, duas pessoas que se conhecem através de uma treta na internet e acabam se apaixonando.Se trata de uma das "séries de quarentena" produzida nas Filipinas no auge da pandemia de COVID- 19. Como eu já disse, a ideia central não é ruim, porém todo, absolutamente todo o resto é horrível.
O roteiro é péssimo, se arrasta por infinitos 15 episódios minúsculos, onde a série só piora. A qualidade da série é das piores que já vi, a câmera tremendo, o áudio cheio de ruídos, as locações péssimas, parece que tudo foi feito por um celular de péssima qualidade, não tem nada que se aproveite. A atuação é vergonhosa, e de forma geral eu não indico essa série.
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Obra de arte
Não tem como definir essa série com outro termo, é uma obra de arte atemporal, de vez em quando eu a revejo para matar as saudades, e sempre sinto a mesma emoção.O roteiro tão simples, e ao mesmo tempo tão complexo, fala de uma história de amor que só pode ser vivida depois de muitos anos, e esse é apenas o tema superficial, pois quando mergulhamos nessa série, podemos encontrar diversas críticas sociais. Insta frisar que Red Ballon foi lançada em 2017, em Taiwan, que já foi território Chinês, e quem acompanha doramas sabe o que quero dizer. Um ponto muito importante que a série trás além do preconceito, é a hipocrisia que se esconde atrás da discriminação, no professor que tinha um caso com seu aluno, mas não podia permitir que viesse a público por causa de sua mulher, na mulher que mandou espancar o jovem gay, mas perdoou seu marido para manter as aparências. No pai que mantém o filho em cárcere privado para que ele não encontre seu amor, mas que ajuda um jovem homossexual que estava sofrendo bullying na escola, enquanto a seu filho ele pede de forma humilhante que pelo menos finja ser hétero para que as pessoas não o ridicularizem, no diretor que sabe do bullying sofrido pelo jovem gay, mas não pune de forma adequada os agressores e ainda pune a vítima... meu Deus, o retrato de uma sociedade hipócrita, falsa moralista, que condena em público aquilo que faz em segredo. Que roteiro senhores, que roteiro!
Outro ponto importante do roteiro, é não ter colocado a esposa do protagonista como vilã, e sim como uma mulher madura que sofreu, porém entendeu que existem coisas que não se podem controlar e tornou-se amiga dele.
A atuação de todos os atores é de milhões, é possível sentir as emoções que eles transmitem no decorrer do drama, como o sofrimento da jovem que se declara e leva um fora, da esposa que perdeu o marido, do menino gay que deu a volta por cima, o pai com Alzheimer, e os protagonistas então, dignos de Óscar.
Além de tudo já dito, também existiu o elemento surpresa, pois confesso que não esperava por um final feliz, queria, mas não esperava.
A ost é perfeita, a ambientação, fotografia, zero defeitos, aliás, o defeito é ser tão curtinha e não ter segunda temporada.
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Não é BL
Essa série é simplesmente maravilhosa, e com certeza fez história. Não se trata de uma série BL, mas de uma série LGBTQIAP+(são gêneros diferentes).O roteiro dessa série é perfeito, eles conseguiram encaixar vários temas dentro da temática, que me pergunto como conseguiram fazer isso em 6 episódios tão curtos. Retratando esse relacionamento de um casal homoafetivo, eles conseguiram mostrar que a vida de casal tem basicamente os mesmos problemas, dentre eles a adoção de Kai Kai, e toda a dificuldade em criá-lo e educá-lo num mundo cheio de preconceitos, chorei quando eles perceberam que Kai Kai estava sendo ignorado pelos amigos por não ter uma mãe. Outro tema importante foi a carreira profissional, quando Jerry praticamente abandona seu trabalho de youtuber para se dedicar a cuidar do filho enquanto Damien trabalha fora. Achei o máximo quando Jerry decidiu gravar seus vídeos de novo e exigiu tempo para si, e Damien não concordou até sua amiga olhar para ele e perguntar: "vc não pode abrir mão da sua carreira, mas ele sim?" A aceitação familiar foi abordada quando Jerry, cansado de ser forçado aos encontros com mulheres pela mãe, teve que sair do armário, e que pai maravilhoso, simplesmente disse que não entendia o relacionamento, mas iria aceitar e tentar entender, pois sabia que os tempos mudaram. A mostra da parada LGBTQIAP+ foi maravilhosa, principalmente num país que já foi parte da China, a presença das crianças participando e sendo educadas para entender que todas as formas de amar são justas foi histórica, um tapa na cara da sociedade conservadora.
Atuação de milhões, boa fotografia, e o único defeito é a falta de uma ost linda, fora isso, não tenho reclamações. Até o final que me deixou nervosa, foi o gancho necessário para uma segunda temporada.
Recomendo a série, é tocante e quem vê uma vez quer ver de novo.
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Terceira série BL daTailândia
Esse final de semana eu maratonei pela milésima vez "Make it right", a primeira temporada, e é incrível a quantidade de sentimentos que essa série consegue nos transmitir.Eu tenho o hábito de situar a série historicamente. Essa série foi produzida quando a Tailândia ainda engatinhava no mundo BL. Antes dela, houve o sucesso estrondoso do filme "Love of Siam", um mês depois o Japão lançou o primeiro filme da série "Takumi Kun", em 2012 foi lançado um arco do "Club Friday", que como se trata de história real, não se encaixa no gênero BL, em seguida o estrondoso sucesso de "Hormones", que começou em 2013 e rendeu 3 temporadas, e em 2014, outro fenômeno: "Love sick", que ganhou duas temporadas. Observem que desde Love of Siam, Hormones e Love sick, as séries BL eram ambientadas nas escolas não nas universidades como é comum atualmente.
Essa série é linda, realmente linda, e o roteiro é sensacional, apesar dos furos. Antes de tudo vou falar sobre os furos (geralmente eu deixo essa parte por último), e nem tem nada a ver com militância, até pq é preciso entender que a minha realidade no Brasil hoje é totalmente diferente de um país asiático, principalmente a seis anos atrás. A série começa com vários adolescentes bebendo até caírem, isso nem é uma crítica, é uma observação, pois não adianta militar sobre algo que infelizmente é normal em qualquer lugar, talvez essa tenha sido a receita de sucesso entre os jovens, mostrar certos pontos da realidade sem pudor causou uma identificação com os adolescentes.
O outro ponto de observação, e aqui realmente é uma crítica, é sobre o sexo sem consentimento. Na primeira vez de Tee e Fuse, Tee estava sóbrio, enquanto Fuse estava totalmente embriagado e não tinha condições de consentir o sexo. Na primeira vez de Book e Frame, Book foi praticamente estuprado, e de forma tão violenta que ficou doente, não tenho como passar pano para isso.
No mais, não tenho problemas com o roteiro. A série mostra o período da adolescência de forma muito real, as dúvidas sobre o corpo, sexualidade, as confusões de sentimentos, a descoberta do amor, as decepções amorosas, os dramas, a amizade, o bullying que muitas vezes é feito de forma cruel pelos próprios amigos, com ou sem intenção, a auto aceitação, o preconceito que muitas vezes começa dentro de casa, nossa! Não sei como conseguiram colocar todos esses temas em apenas 12 episódios e trabalhar bem cada um deles.
Algo muito especial nessa série, é a primeira confissão de amor entre Tee e Fuse, guardarei a cena no coração para sempre. Uma história de milhões, uma ost linda, uma fotografia muito boa. Lembro-me da quantidade de críticas dos fãs brasileiros a respeito da atuação dos meninos, mas lembrem-se, eram adolescentes em seus primeiros papeis, falando sobre um tema que apesar de ter milhões de fãs, tinha um continente inteiro de muito preconceito, e sim, eles andaram para que nossas super produções BL de hoje pudessem correr.
Realmente indico muito essa série, pretendo revê-la muitas vezes ainda.
OBS: O bônus é ver vários amores atuais no início de suas carreiras, como Mean, Plan, Ohm Pawat, Boom e Peak, e diversos outros.
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Um bom bromance
Confesso que comecei a ver esse drama apenas por causa do ator Inukai Atsuhiro, pois já era fã dos trabalhos anteriores dele. Eu particularmente não gosto tanto de histórias policiais pois a possibilidade de final trágico é grande, e sim, eu sei que as pessoas morrem na vida real, por isso vejo séries. A vida não é fácil, eu quero ver séries para me iludir mesmo hehehe.De fato, se trata de uma boa história. Não tem o tom de exagero e as pitadas de humor excessivas que geralmente vejo nas produções japonesas, até por causa da temática, e de início eu, fujoshi que sou, fiquei iludida imaginando que o casal BL iria desenvolver o romance, mas ficou no bromance mesmo (Aprendendo com a China Sr. Japão?)
A história central, o mistério que une os personagens foi muito bem construída, trabalhou muito com o fator surpresa para deixar os expectadores ansiosos por mais episódios, e apesar da química e da atuação fantástica de todo o elenco, os últimos episódios pareciam apenas encheção de linguiça, as coisas foram se arrastando.
Em relação à ost, eu simplesmente amei, é eletrizante e super coerente com as cenas. A fotografia está de parabéns, a cenografia idém.
Indico muito esse BL, não é do tipo que eu gosto de ficar revendo, mas é uma história que fica na mente como uma boa lembrança.
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Saudades
Um drama lindo e leve, foi um dos últimos da Tailândia com foco exclusivo na escola, depois de "Love sick" e " Make it right" antes de adotarem as universidades.Uma história simples, um grupo de amigos adolescentes, entre eles um casal que namorava escondido por medo da reação dos demais, e sendo que um dos namorados ama secretamente outro amigo (e é correspondido), e o outro namorado também tem um admirador dentro do grupo.
Um roteiro bacana, com uma mãe super fofa, amigos que brigaram, mas deixaram a amizade prevalecer no final, e o bônus de ver o primeiro papel do Newyear em séries. O plot da traição eu passei o pano pq eles ficaram lindos juntos.
O fato de que tudo começa por causa do jogo, também é juvenil, o que me incomodou foi o fato deles consumirem grande quantidade de álcool, mas quem nunca? E também o fato de pintarem na menina a vilã.
Então, para mim é um bom roteiro, uma ótima escolha de atores, que mesmo sendo jovens e em seus primeiros papéis, foram razoavelmente bem. Não existem muitas locações, mas tem uma boa fotografia. Acho que a trilha sonora poderia ser melhor, algo que combinasse mais com a adolescência, mas não tem como não recomendar essa série. São apenas 5 eps curtinhos que eu já revi 4 vezes e ainda não cansei de ver. O único problema grave dessa série é ela não ter uma segunda temporada mostrando os meninos mais maduros.
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Diferente
Com certeza esse foi um BL diferente dos tradicionais, como sempre as Filipinas trazendo ideias mirabolantes e conseguindo estragar um enredo que tinha tudo para dar certo. A história se inicia quando Wade e sua mãe, ambos de coração partido pois terminaram seus namoros, se mudam para uma casa antiga. A série deixa subentendido que o motivo da "magia" acontecer é um evento lunar que está em evidência. De uma forma mágica Wade, em 2020, encontra as cartas de amor escritas por José Manuel para seu amado escondidas no forro de seu quarto. O plow twist, é que as cartas estavam sendo escritas em tempo real, numa linha de tempo paralela onde o ano ainda era 1974 e estava em vigor a lei marcial, e sendo José Manuel filho de um militar ligado aos "Marcos", seu amor homoafetivo por Luís ja nasceu condenado a acabar tragicamente. De alguma forma Wade encontrava as cartas, lia e respondia, e José Manuel também, até que se encontraram no espelho e passaram a conversar e chegaram a se apaixonar. Até aqui tudo bem, a história realmente é diferente, e o diferente atrai (quando é bem feito). O roteiro desanda na parte final, quando eles finalmente conseguem se encontrar e o final trágico acontece, parece que os Filipinos tem fetiche por mortes passionais.Agora, vamos aos furos do roteiro. Alguém mais achou que a empregada de Wade era a mesma pessoa que foi empregada da casa de José Manuel? A história já nasceu condenada, pois não seria possível o amor de duas pessoas em linhas de tempo diferentes, mas qual a necessidade de criar toda a história e matar o rapaz?
A atuação não é maravilhosa, mas também não é péssima. A trilha sonora meio fúnebre, mas condiz com a história.
Tentei ver a série de novo (a primeira vez assisti toda pelo YouTube), mas agora ela só está disponível na plataforma da "Gagaoolala", sendo necessária uma assinatura vip para assistir a partir do terceiro episódio, por isso não pude rever a série, mas quem tem a assinatura, recomendo sim. A história é meio louca, mas se assistir com atenção vai acabar entendendo e talvez gostando.
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Melhor arco de "En of love"
De todos os arcos de "En of love" esse foi o que mais gostei. Não há muito o que ser dito. A história é bem fiel à novel, segue o padrão de ambientação universitária (dessa vez entre dois engenheiros) e as demais locações são apenas o bar e os quartos de Vee e Mark. O roteiro foi tão bom que em apenas 4 episódios curtíssimos conseguiram desenvolver a história de forma genial, sem furos, eles foram do Mark sofredor, a confusão que o levou a dormir com Vee, o desenvolvimento da história de Vee e Ploy, o fim, a reconquista e o recomeço do namoro. Existe uma bela fotografia, e a atuação dos protagonistas foi bem superior à dos outros arcos, Yim e War ganharam meu coração e foram aclamados, ainda hoje, com o lançamento da segunda temporada de "Love Mechanics", que apesar de ter sido o segundo arco, foi o único que teve uma segunda temporada, nesse momento (07/2022) são considerados o casal mais quente da Tailândia, desbancando vários ships de muito sucesso, e batendo vários recordes de audiência com a série. Outra coisa muito boa nesse arco foi a ost, que é simplesmente maravilhosa. Na verdade, já revi várias vezes, e revisitei esse hino agora para me deliciar com a segunda temporada, que está sendo divina. Não tem como não recomendar, é 10/10. O único defeito dessa série é que ela acaba.Esta resenha foi útil para você?
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Wake up
Eu relutei bastante antes de assistir esse série, pois confesso que minha paixão são séries BL, mas quando comecei a assistir me apaixonei pelo Dr. Nan, a inocente Tata, a super focada no trabalho Jane, a assanhada Kluay e a azarada Aei.O roteiro é muito bom, todas as personagens tem igual destaque, e as histórias delas se entrelaçam. O Dr. é praticamente um santo por aguentar tanta loucura delas. A atuação delas é maravilhosa, simplesmente maravilhosa, e a série é uma comédia bem dosada, que não parte para o exagero. A ost é super coerente com a série, a fotografia muito bem elaborada, enfim, apenas enaltecer esse trabalho fantástico e recomendar essa série se vc pretende dar boas risadas com um humor inteligente.
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Takumi-kun Series 5: That, Sunny Blue Sky
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Fecho com chave de ouro
Com certeza esse é meu filme favorito da franquia, e o roteiro dele tem muito a ver com isso, foi como fechar com uma chave de ouro. Continuo enaltecendo a atuação dos atores, a trilha sonora, na maior parte instrumental, a fotografia, e todo o resto.Mas o ponto principal pra mim, é que nesse filme, Gii teve realmente que correr para demonstrar o seu amor por Takumi. Não estou querendo dizer que o amor dele tenha sido colocado em dúvida pelos expectadores do filme, mas falo pela perspectiva de Takumi, pois todas as vezes foi ele a pessoa a sofrer, a sentir a dor, a ter o ciúme, sempre ser submisso aos desejos de Gii, sempre estar disponível para ele. Nesse filme, o Takumi se colocou em primeiro lugar e chutou o pau da barraca, foi ele que deu as cartas e Gii teve que lutar pra não perder o seu amor, pois é óbvio que da forma como Takumi estava magoado, se caso Gii não tivesse chegado a tempo na estação as coisas entre eles não seriam mais as mesmas. Takumi sempre se sentiu inferior, nas suas próprias palavras, Gii era como um milagre, alguém inalcançável que milagrosamente se apaixonou por ele, Gii era o milionário herdeiro de um império, Gii que era bajulado por todos, Gii que era o orgulho da escola, e Takumi não tinha nem mesmo o controle de suas emoções (falo da fobia). Pela primeira vez Takumi se colocou como protagonista de sua história e isso foi lindo de se ver.
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Takumi-kun Series 2: Rainbow Colored Glass
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Sensacional
Não é possível para mim terminar esse filme sem chorar! Não importa quantas vezes eu assista, a sensação é sempre a mesma.Gostaria de ressaltar o quão foi maravilhosa a mudança dos atores principais! o Hamao e o Daosuki tem uma química incrível, e até nas cenas quentes eles foram ótimos (lembrando que o filme é de 2008).
Com relação ao roteiro, eu nem tenho palavras para descrever o quão foi incrível. Até senti raiva do Gii no início, achei que faltou responsabilidade afetiva para com o Takumi, isso sobre a situação com o Morita. Também achei que Gii foi muito convencido em alguns momentos, mas diante das explicações, eu tenho que passar esse pano pra ele, e até elogiar a construção psicológica do personagem, que conseguiu manter a calma o tempo inteiro, mesmo nos momentos mais dolorosos. Com relação ao Takumi, totalmente compreensível sua atitude, seu ciúme e sua explosão, afinal ele não podia adivinhar o que estava acontecendo.
O elenco atual de forma brilhante, a fotografia do filme, o momento da morte relacionado com o título, tudo bem desenhado e perfeito, e ainda coroado pela ost excelente, pra mim é 10 de 10 em tudo, pretendo assistir todas as vezes que sentir saudades.
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Takumi-kun Series 1: And The Spring Breeze Whispers
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De todos o que menos gostei
Eu não sei quantas vezes já revi todos os filmes dessa franquia, e uma coisa é clara: esse é o que eu menos gosto. Antes de tudo, esse roteiro tem algo que me incomoda muito, que é a romantização do estupro de Takumi. Que espécie de mãe culpa o filho pequeno ao invés do adolescente? E por que tanto esforço para que a atitude dele fosse perdoada? Não posso passar esse pano. Outra coisa, achei muito exagerada a atitude de Takabayachi ao ser rejeitado por Gii, parecia que ele estava tendo um surto psicótico, e no dia seguinte estava de boa com outro. O casal principal desse filme realmente não transmite química, e a atuação do personagem Takumi realmente ficou forçada, as cenas de beijo nitidamente são feitas através de jogo de câmera. A ost é boa, coerente com a proposta do filme, e óbvio que eu recomendo, até porque os filmes seguintes são perfeitos, mas é necessário ver o primeiro para contextualizar.Esta resenha foi útil para você?
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Meu primeiro BL mucical
Enfim, depois de muita espera, Raimbow prince chegou e com ela uma chuva de críticas. A série foi muito anunciada pelas Filipinas, o que gerou uma grande expectativa nos fãs de BL, quero dar minha opinião.Inicialmente, vi muitas críticas à parte musical, mas se o BL é musical, o que vcs esperavam?
A história é fantástica, não tem como imaginarmos ela como sendo real. Em um reino distante, um rei prepara seu único filho para ocupar seu lugar no trono, enquanto seu filho quer apenas curtir a vida, e ao mesmo tempo, o irmão do rei arma um golpe para tomar o reino, tendo como principal arma o conhecimento de que seu sobrinho não está pronto para largar a farra e assumir a responsabilidade de cuidar do seu país. Para iniciar o golpe ele mata o rei, e o príncipe foge para as Filipinas escondendo sua identidade e levando consigo dois guarda- costas de confiança, pois não está pronto para assumir o trono, e é aí que a história ganha forma, pois nas Filipinas o príncipe Zeyn conhece Mikey, seu grande amor, e por ele será capaz de enfrentar tudo. Esse roteiro tem vários pontos de análise. Pra mim, o primeiro deles é que as Filipinas sempre usam mulheres trans ou travestis em suas produções, algo muito positivo, enquanto a Tailândia recentemente fez uma produção grandiosa (Drag i love you), onde a protagonista era drag queen, e eles utilizaram uma atriz mulher 🤡. Isso é positivo? Com certeza! Quando os papéis não são depreciativos ou apenas cômicos, e isso aconteceu bastante nessa produção. A série teve uma grande produção, isso é inegável. Porém não podemos esperar que uma história de fantasia tenha lógica em tudo, então vou passar meu pano rosa para os outros furos no roteiro.
A atuação do elenco não é magnífica, mas o ator principal é tão lindo que eu nem prestava atenção atuação dele, e não podemos esquecer que a série tem um lado cômico que despretensiosamente nos envolve.
A série tem uma ost maravilhosa, boa parte cantada pelo ator principal, que tem uma voz linda, não posso evitar de recomendar.
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Real demais para ser um BL
Apesar de ser uma micro série, com apenas dois episódios curtíssimos, baixa produção e atores iniciantes, a história é tão real que chega a doer. Geralmente um BL não me toca tanto, por se tratar de histórias ilusórias, mas nessa tem muito da realidade. O título é uma referência à chave do quarto que Teng entrega a Neung.A história é sobre dois amigos na adolescência, uma fase que já é confusa por si só, em meio a descoberta da sexualidade e se sentindo atraídos um pelo outro, até que cedem ao desejo. A frase: "Você acha que vale a pena? Se mantivermos o relacionamento em segredo em troca da felicidade?" parece poética mas é muito cruel! Nessa frase eles externam que para poderem ser felizes juntos, é preciso manter o relacionamento em segredo, pois a partir do momento em que esse segredo for revelado ambos irão sofrer com o preconceito e a rejeição, inclusive Teng já vinha transferido de uma outra outra escola por esse motivo. Eles tinham razão, no momento em que o assunto surgiu, mesmo que sendo apenas uma suposição, os amigos se voltaram contra Neung, o que fez Teng ir embora, justamente para que os boatos sobre Neung acabassem. E olha que surpresa, o amigo mais homofóbico, o que teve a reação mais preconceituosa e violenta, na verdade tinha interesse em Neung, e prontamente ocupou a vaga de Teng no coração do amigo (isso diz muito sobre pessoas muito homofóbicas). Não tem uma ost marcante, mas é coerente com a série, e eu recomendo sim, gosto de ver o Mon (Neung) e o Oak (Tui) trabalhando juntos, hoje eles já melhoraram muito a atuação e fizeram diversos trabalhos juntos.
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I's
"I stories", é uma sequência de 4 histórias com temática LGBT, não necessariamente na ordem da sigla.A primeira história é sobre a transexual "I", que após fazer a cirurgia de mudança de sexo encontra um belo homem e acaba entregando a ele sua "virgindade", e ele na verdade queria apenas usá-la e roubá-la. Para conseguir reaver a moto que ele roubou, ela conta com a ajuda de um colega de escola que a anos não via, e relembrando um momento doloroso de seu passado.
No segundo episódio, "I" é uma jovem que tem uma namorada e se considera lésbica, mas um acaso do destino faz com que ela se descubra bissexual.
Na terceira história, I e seus 3 melhores amigos se conheceram no pior dia de suas vidas, quando descobriram que todos namoravam o mesmo cara, Joe. A amizade entra em conflito quando um dos amigos de I, Pete, assume que está num relacionamento com Joe e pretendem se casar em breve, o que deixa I devastado, por ainda aparentemente gostar de Joe.
Na quarta história "I" é uma atriz principal em meio a uma gravação, que apesar de relacionar com um homem acaba se interessando por uma lésbica da equipe de produção.
Um ponto interessante, são as similaridades nos episódios. Uma frase de efeito dita no ep “B” é dita novamente no ep “L”: “Algumas coisas precisam ser colocadas juntas para ver se elas pertencem uma à outra”. O locador de motos dos três primeiros episódios aparece no último episódio como figurante. Nos eps T, B e G aparece um cenário de bar, com o mesmo nome: “The last good bar”, com a mesma atriz sendo atendente, sendo que no último ep esse bar é apenas um cenário, e a atriz que era atendente nos três primeiros eps, no quarto interpreta uma atendente, no filme que está sendo gravado, ou seja, todos os episódios estão interligados.
São histórias interessantes, a temática é adulta e não é BL, são histórias que facilmente podem ocorrer na vida real. A atuação é excelente e a trilha sonora muito coerente. Interessante ir percebendo como as histórias estão entrelaçadas. recomendo a série para quem gosta de um conteúdo mais real e menos idealizado.
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