ASTRO como anjos cozinheiros. Tem como não ser uma obra de arte?
Assim que eu li a sinopse já tive certeza que ia adorar. Sempre gostei muito dos dramas da Fantagio, inclusive gostaria que mais empresas fizessem web dramas assim pros seus grupos, eu seria uma pessoa mais feliz e alimentada.O plot é incrívelmente único? Quem diria que uma garota que acabou de herdar a empresa de agricultura do avô chegaria a encontrar anjos caídos que trabalham num restaurante apenas por propósitos divinos? Claro que, como boa "série promocional", Soul Plate tem várias falhas, tanto no roteiro como na densidade da série, mas levando em conta que a função do drama é apenas ser um bishounen pra falar de comida coreana e exaltar os charmes do Astro, não tem muito que reclamar, se você não levar tão a sério.
Uma coisa que me deixou meio triste foi o protagonismo do Cha Eunwoo. Ele já tem uma carreira de ator estabelecida e, por mais que eu saiba que foi exatamente esse o motivo dele ser o par para a heroína, ainda queria poder ter visto um pouquinho mais dos outros membros. Mas não é como se eu estivesse reclamando da atuação dele, não mesmo, ChaEun é o principezinho da Fantagio e a gente sabe disso rs.
A trilha sonora! Eu me surpreendi demais quando começou a todar B1A4 já no primeiro episódio e todo o resto da seleção de músicas continuou sendo incrível. No início eu imaginei que eles colocariam músicas do Astro apenas, mas não me decepcionei nem um pouco por ter me enganado.
Apesar de tudo, eu não reassistiria o drama, por mais que tenha me divertido muito do início ao fim.
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História intensa que te deixa vidrado até o final
Make Your Days Count tem muitos fãs apaixonados por conta da história muito bem desenvolvida, que aborda seus aspectos de forma muito clara e penetrante. Certo, eu também fui esse fã apaixonado enquanto estava assistindo aos vinte episódios de vinte e cinco minutos. Make Your Days Count é, de fato, uma produção que mexe bastante com o emocional do telespectador.Por mais problemática que possa parecer a relação "bully to lovers" que é apresentada no início da narrativa, você acaba se apegando aos personagens principais desde o início, justamente por essa temática de "bullying no colegial" ser expressada de forma tão ingênua. Eu sou definitivamente contra esse tipo de conceito, o que quero apontar aqui é que o espectador consegue sentir que Xiang Haoting, o bully, faz o que faz por puro comodismo, como o tipo de gente que segue os padrões sociais sem nem pensar se eles são bons ou maus, se eles fazem sentido para eles como pessoas ou não. Existem personagens que são maus "concientemente", assim como existem personagens que vão completamente contra os maustratos à Yu Xigu, mas não sabem como agir nas situações de intimidação, justamente por essa imposição social implicita em que o mais forte tem que se impor diante do mais fraco.
Tendo exclarecido esse tema, que é só a pontinha do iceberg de Make Your Days Count, seguimos para o desenrolar do plot:
A namorada de Xiang Haoting começa a dar em cima de Yu Xigu, um garoto quieto e viciado em estudos, então Haoting se vê precionado pelos amigos e confrontá-lo, já que ele é o "garoto popular que tira notas baixas de propósito" e seus amigos afirmam ter certeza de que quem está dando em cima de Meifang é Xigu, não o contrário. Uma vez que os amigos de Haoting já tinham assustado Xigu, ele faz de tudo pra fugir de Haoting, com medo da aparente agressividade do garoto. Naturalmente eles não se dão bem nesse início, até que Haoting percebe que seu comportamento realmente não faz sentido e que, talvez, ele tenha sentimentos confusos em relação à Xigu. É nesse ponto que eles começam a se aproximar, mesmo que Xigu se oponha fortemente a todas as investidas de Haoting em demonstrar seus sentimentos florescentes.
Ao mesmo tempo, Bo Xiang, amigo de Haoting, está apaixonado por Zhi Gang, um cara mais velho que frequênta a academia onde Bo Xiang trabalha. Ele faz de tudo pra chamar a atenção de Zhi Gang, mas sem muito sucesso, já que Gang parece ter fechado seu coração completamente.
Agora, analisando os personagens:
Haoting: Como préviamente dito, o garoto popular que tira notas ruins de propósito. Haoting é uma pessoa tranquila e animada, não se importa muito com o colégio e está sempre acompanhado de seus amigos, tem uma boa relação com a família, situação financeira estável e preocupações simples como "vou guardar dinheiro para comprar esse videogame novo". Uma vez que sua personalidade é bastante ingênua, Haoting acaba se chocando com a realidade extrema de Xigu, mas ele não deixa de adimirá-lo e adorá-lo apesar de suas chamativas diferenças. A presença de Xigu na vida de Haoting faz com que ele amadureça, é um caminho bastante bonito de acompanhar, o modo como ele deixa de ser um adolescente bobo que vive comprando frango para os amigos para se tornar alguém preocupado com o futuro e ambicioso, que quer entrar numa das cinco melhores faculdades de Taiwan para poder ficar ao lado de quem ama;
Xigu: Um grãozinho de feijão que foca sua vida inteira em estudar e trabalhar para poder pagar os estudos. Tem a personalidade muito fechada, ninguém em volta para fazê-lo sorrir, a não ser os professores e demais adultos que insistem em alimentá-lo, já que Xigu prefere guardar seu dinheiro em vez de almoçar. Conforme vai se aproximando de Haoting, vai ficando mais emotivo, sorri com mais frequência, não parece sempre estar com medo do externo, passa a se alimentar coorretamente. A partir da metade do drama, o telespectador consegue perceber quão motivado e confiante Xigu se torna depois de conhecer Haoting, como ele parece estar saindo de sua bolha de solidão e se permite olhar para o mundo e ver beleza nele;
Bo Xiang: Bobo apaixonado, mas que acaba escolhendo caminhos bastante errados quando decide expressar seus sentimentos. Aqui tenho uma crítica à problemática não tão bem tratada da "declaração" dele ao Zhi Gang; Não acho certo o modo como as coisas aconteceram nem o fato de não ter se tornado um tópico relevante na narrativa, mas entendo que toda produção tem suas falhas, assim como toda pessoa tem suas falhas (porém ainda esperava um pouco mais, justamente por ser um tópico tão delicado);
Zhi Gang: Daddy da academia, chefe super atencioso do Xigu e o personagem mais sério da história inteira. Também fica relutante quanto à aproximação do Bo Xiang, mas acaba cedendo aos sentimentos do garoto uma vez que eles conversam sériamente sogue isso. Dez pontos pra Corvinal pelo entendimento de que diálogo é a chave para resolver todos os conflitos;
Agora, sobre a problematização final, além de me deixar bem confusa, eu não entendi o conceito "alucinação" expresso nos últimos episódios. Sinto que não era tão necessário, apesar de entender que é um ponto de vista válido e, de acordo com uns spoilers que vi sobre a segunda temporada, até que faz sentido levando em conta o rumo que essa segunda parte (provavelmente) vai seguir.
Como eu já disse, Make Your Days Count foi bem intenso, mas esse é um sentimento que eu não sei expressar por palavras. A intensidade acontece enquanto você vai assistindo aos episódios, mas nenhum ponto em específico me fez sentir especialmente muito apegada à história. Ainda assim, é um drama excelente, eu amo observar como as produções de HIStory vêem melhorando conforme as temporadas vão sendo apresentadas. Todo novo conceito me surpreende, é ótimo poder estar acompanhando esse projeto.
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Plot promissor, mas do meio ao fim tudo é só cansativo
Your Home começou de um modo que me deixou meio animada pela história bonitinha. Bart, o garoto que mora na província e Bryce, o garoto que mora na capital. Um é sonhador e ama sua casa, o outro é sozinho e super frustrado, mesmo que tenha tudo. Eles se encontram e Bryce é todo arrogante, o que já diminuiu consideravelmente o meu interesse original, mas eles acabam se entendendo em algum momento, tanto que Bryce acaba dizendo que, se o sonho de Bart era ir para a capital, ele conseguiria um estágio pra ele lá. Certo, o Bart realmente acaba indo pra Manila e vira um modelo assim como o Bryce. Aí tá um cenário super promissor pra desenvolver muuuuita coisa, mas eu senti que eles só ficavam se enrolando e jogando umas cenas aleatórias que pareciam recortes sem nexo de algo maior.Eu até que gostei bastante do drama, as interações dos personagens são ótimas, mas nada pareceu fazer muito sentido num contexto geral, então tudo que eu pude fazer foi aproveitar a beleza do Bryce (tenho problemas com cabelos compridos, ai) e as poucas cenas de interação romântica deles, porque num geral tudo parecia um grande bromance. Além de o final ter sido confuzíssimo, as reações do Bart são exageradas e a última cena não explica em nada qual foi a real decisão do Bryce, foi só um clichezão jogado do nada pra dar a sensação de que terminou tudo bem.
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Equilíbrio quase perfeito entre suspense policial e boys love
Manner Of Death é aquele tipo de drama super fora do padrão comum de romance pão com ovo tailandês, mas que vai te entregar nas cenas de interação romantica dos protagonistas o mesmo sentimento e gana que os romances padrão pão com ovo normalmente causam nos telespectadores. A química MaxTul é incrível e muito bem equilibrada durante a série, você consegue sentir que a paixão que eles tem um pelo outro está no mesmo nível da necessidade em se protegerem e até no ódiozinho e na rivalidade do começo do relacionamento.Bun é um médico legista que acabou de se transferir para sua cidade natal, onde ele acaba reencontrando antigos amigos. Poucos dias depois de chegar, uma de suas amigas de infância mais próxima, Jane, comete suicídio e Bun acaba como o responsável pelos procedimentos de necropsia para investigar a causa da morte dela. Ele descobre, então, que Jane pode não ter se suicidado, mas a polícia não parece querer ouvir sua análise médica, então Bun acaba se aproximando de Tan, um amigo próximo de Jane, para tentar descobrir o que realmente aconteceu.
A premissa TanBun é que o dr. Bun suspeita do Tan por ele ser muito próximo da Jane, então eles não iniciam seu relacionamento de uma forma muito agradável, por mais que o Tan demonstre a todo momento que quer proteger o Bun. Demora um pouco para eles confiarem um no outro, mas durante a série tanta coisa acontece que no fim é quase impossível eles não se apoiarem e protegerem contra qualquer coisa. O romance é muito maduro, ele tem seus momentos soft, mas todo o processo de aproximação de TanBun como casal é muito natural, muito fluído. Não tem todo aquele tabu com o primeiro beijo que normalmente é apresentado nos dramas escolares, justamente pelos personagens já serem mais velhos, não tem tabu nenhum na primeira noite deles juntos (mas o drama nem foca muito nessa parte, na realidade) e não tem tanto tabu deles demonstrarem afeto perto de outras pessoas, por mais que o Bun seja do feitio envergonhado. Além disso, o drama trata de assuntos bem pesados como suicídio, tráfico de mulheres, prostituição, aborto, então realmente não tem muito tempo pros protagonistas ficarem de mimimi com a sexualidade deles rs.
Manner Of Death foi um drama que me deixou muito contente pelo seu tema, seriedade e pela química do casal principal. Eu sinto que nada faltou nele, tudo esteve sempre muito bem equilibrado, os episódios fluíram numa velocidade que, quando eu percebi, já tava terminando e eu nem tinha visto o tempo passar (e olha que fui assistindo aos poucos). Sem críticas negativas, Manner of Death é tudo que a tailândia precisa pra espandir seu catálogo de gêneros dentro do gênero BL.
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Clichê básico "assisti pelo cast"
Certo, vamos começar a análise levando em conta que todo o plot de Gen Y é uma grande fanfic do universo de 2Moons. Eu não sei dizer quanto disso é problemático na questão "direitos autorais" mas, em primeiro instância, o nome dos personagens da série é uma versão alterada dos nomes em 2Moons. Por exemplo: O protagonista Wayo, se torna Wayu; Ming se torna Mark e o famigerado P'Phana, se torna Pharawee. Além da história inteira ser uma versão distorcida do original, 2Moons, com uma backstory aleatória pra PhaWayu cheia de frufru e um término precoce que continua nonsense até o último episódio.Mas, deixando essa questão toda de lado, ainda levarei em conta o plot em si, sem pré conceitos e comparações ao trabalho anterior dos atores (porque o elenco fez parte da primeira temporada de 2Moons, caso alguém não lembre rs).
Em resumo, a premissa conta a história de Wayu, que levou um fora do seu namorado e está sofrendo e perdido, porque não entende os motivos de ter sido abandonado. Enquanto isso, o melhor amigo de Yu, Mark, tenta conquistar o coração de Kit, que é melhor amigo de Pha. E, mesmo que ele não pareça interessado (nem com o mínimo de paciência), Mark não desiste tão facilmente.
Certo, conceito copy/paste estabelecido. Seguimos para os personagens:
MARK: Ao longo dos episódios, eu senti que a diferença destacada entre o Mark e o Ming é que o Mark tem um pouquinho mais de atitude e é um pouquinho mais irritante. Se você for parar pra pensar, Ming não toma muitas atitudes ativas em relação ao Kit, já o Mark tá determinadíssimo a conquistar o coração do P'. Se em 2Moons o romance deles é pautado pelo sentimento de "deixa acontecer naturamente" (que acaba sendo meio travado porque o Kit não coopera), então em Gen Y dá pra dizer que quem pauta o clima é o próprio Mark, seja com suas investidas diretas que deixam bem na cara seus sentimentos, sejam nas provocações só pra ver o Kit irritado, ou até na parte em que eles brigam, sempre é o Mark quem define o clima, tudo que o Kit faz é seguir ele de longe (sempre fazendo o doce, como a gente bem conhece);
KIT: Mesma pessoa nos dois universos ponto. Claro, isso até a história ir se desenrolando, mas a excência se mantém a mesma. A única diferença entre Kit 2Moons (e aqui me refiro à primeira temporada apenas, já que na segunda o desenvolvimento do personagem vai um pouquinho além) e Kit Gen Y é o tempo. Em Gen Y, por ser uma série protagonizada por MarkKit ~~~em teoria~~~, o Kit tem mais tempo de mostrar sua evolução como personagem (por mais que 2Moon2 consiga fazer um pouco disso mesmo com MingKit sendo secundários). Na minha visão, a linha que separa os dois Kits é a briga do casal principal. Depois que eles se afastam, o Kit acaba tendo que encarar seus sentimentos e se obriga a levar o Mark a sério, mesmo que seu ego insista em lhe prender no padrão antigo de fingir que não se importa. Depois desse marco nós somos capazes de conhecer um novo Kit, um Kit mais maduro que não é guiado completamente pelo ego. Em consequência, um Kit diferente do que vemos em 2Moons;
WAYU: Antes que eu pareça muito dura com o Yu, sinto que preciso contar aqui que eu já não vou muito com a cara do Bas (sorry bae). Não que a atuação dele me desagrade (em parte isso também, mas eu consigo ver que ele evoluiu desde 2Moons), é só que ele tem cara de Bella Swan (FGTYUIJHGVFGTHJsorry again). Levando isso em conta, me sinto mais livre pra dizer que todo o drama do Wayu me irritou PROFUNDAMENTE durante toda a série. Todo o tempo que ele passou sentindo pena de si mesmo, correndo desesperado atrás do Pha me dava vontade de entrar na tela, dar um tapa estalado na cara dessa criança e dizer "ACORDA PRA VIDA CRIATURA". Sinceramente Yu... Mas, certo, roteiro a parte, eu ainda sinto que o Bas não fez um papel incrííível como Yu (as always cof), principalmente depois de observar o desenvolvimento dele com o Thanu. Tinha tudo pra ser um romance lindinho, apesar das tretas envolvidas, eu super queria que eles terminassem juntos, mas toda vez que dava close no Bas eu pensava "Eu sei o que você é... Você é... Um vampiro, P'Thanu!". Blé;
THANU: Um dos personagens mais decentes, até o plot twinst. Eu realmente gostava do P'Nu, apesar dele não aparecer com tanta frequência (quando os produtores ainda estavam dedicados em manter MarkKit como protagonistas /faleiesaicorrendo). Gosto do estilo dele, quieto e meio avoado, daqueles que quando sorri faz você se derreter inteiro. Daí ele começou a se aproximar do Yu, teve toda a questão com o Pha e depois o Phai e aí eu fiquei irritada com ele. Fala sério! O menino não se decidia, mesmo que tivesse plena conciência de que o que ele tava fazendo não envolvia só ele, mas também outras duas pessoas que confiavam nele! Isso me deixou indignada, não gosto de gente que finge não ver a responsabilidade que tá bem no nariz delas. Pff;
PHAI: Pobre alma. Jurava que ele ia ficar com o Sandee, mas aí uma problematização bem aleatória, na minha opinião, surgiu do nada com um conceito meio sobrenatural. A personalidade dele é fofinha, faz você querer que ele tenha um final feliz, mas todo o contexto da história é tão confuso e bad vibes que você fica sem saber o que sentir direito em relação a ele;
PHA: Eu entendo a problematização que as pessoas colocaram na presença dele na série. Não cheguei a pesquisar qual foi a desculpa da StarHunter pra manter o rosto do Pha escondido até o último momento do drama, mas também foi uma decepção pra mim no final. Acho problemático o argumento de "ele poderia ser tão bonito quanto o God" porque, convenhamos, beleza é relativa e não faz sentido comparar um ator com outro, por mais que eles interpretem o "mesmo personagem" (meu coração ainda pertence ao Ben rs). Em relação ao desenvolvimento do personagem em si, eu odiei o que eles fizeram com o Pha. Transformar ele num fuck boy que "roubou" a presença do "verdadeiro amor do Yu" é uma forma bem zoada de ver as coisas. Quer dizer, por mais que ele tenha feito tudo errado a partir do momento que termina com o Yu, não faz sentido desvalidar tudo que os dois viveram com aquela desculpa esfarrapada do final. Pha amou o Yu e ponto, independente do que tenha acontecido antes deles se conhecerem. Ainda assim, também me irrita tudo que o Pha fez, desde afastar o Yu até ficar dando falsas esperanças pra ele. Você pode me dar o motivo que for, desde "ele precisou estudar fora" até "a família dele não aceitava", nenhum desses motivos justifica o fato dele ter fugido e deixado o Yu no escuro. O que o Pha faz em Gen Y é ser um covarde do início ao fim. Um covarde que acha que continua tendo moral, mesmo depois de quebrar o coração do Yu;
Finalizando essa narrativa, minha conclusão é que a trilha sonora não me chamou nem um pouco atenção e eu tampouco reassistiria toda a bagunça que é Gen Y. Aos interessados, eu não desaconcelho que assistam, principalmente se, como eu, vocês gostam da química KimCopter e tenham apego emocional com o cast de 2Moons (que, apesar de eu adorar criticar, estou sempre acompanhando os trabalhos deles todos). Não deixa de ser um drama divertido e intrigante PLUS tem as cenas em templos budistas que eu sempre adoro rs.
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Não sei o que eu tenho com temas de bullying, mas sempre acabo sendo atraída pra esse tipo de drama. Ou talvez sejam os asiáticos que gostam de falar sobre isso? Não sei. Woo Gi Myeong é esse típico garoto que sofre bullying e não diz nada à família, o que deixa a gente do ocidente bastante indignado todas as vezes, certo? Essa mania dos coreanos (e chineses, e japoneses, e tailandeses e ect.) de quererem guardar tudo pra si com medo de "incomodar" as pessoas em volta, aish! E o pior é que, no caso do Gi Myeong, o abuso é publico, explicito! Os agressores não tentam esconder "pra não manchar a imagem de garoto de ouro", as pessoas em volta vêem ele sofrer e não fazem nada! Isso me deixou mais indignada ainda!
Achei genial como o filme se desenvolveu em volta da ideia de empoderamento do protagonista. Normalmente a gente vê isso com as garotas, né? Aquela coisa toda de "era feia, ficou bonita depois de se arrumar", só que dessa vez é um cara! E, vamos lá, Joo Won não tava lá em muita boa forma enquanto filmava, o corpo dele definitivamente não tava nos "padrões coreanos de beleza", e esse foi meu ponto favorito no filme inteiro! Ver um garoto relativamente gordinho (se é que dá pra dizer isso) desfilar num concurso com toda aquela confiança fez meu coração esquentar, até me senti inspirada pra vestir o que eu gosto na escola também!
Esse filme foi responsável por eu me apaixonar pelo Joo Won, apesar de ter um plot tão leve e meio cômico às vezes, vale super a pena assistir! Recomendo ao leitor que se abstenha de preconceitos quando for fazê-lo, a experiência será bem mais interessante .
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Bom, pelo menos na minha visão, 2 Moons não teve todo aquele mimimi de clichê BL em que os personagens sofrem sozinhos e não contam pra ninguém o que está acontecendo. Isso realmente me incomoda enquanto telespectadora, mas 2 Moons não me fez sofrer isso, felizmente! Claro que houveram conflitos e clichês, mas eles foram muito bem resolvidos em espaços de tempo quase perfeitos, isso me agradou muito!
Bem, sobre a história, ela é bastante simples. "O garoto que usava óculos no ensino médio e passou a se cuidar depois de levar um fora agora é um dos mais bonitos da faculdade", simples e adorável. Tem esse concurso na faculdade do Yo pra eleger "A Estrela e a Lua" da escola, e essa é basicamente uma referência à um conto tailandês que eu não cheguei a pesquisar direito, mas no contexto da história é um show de talentos pra decidir quem dos novatos é mais popular. Okay.
Demorou pra eu entender o significado do título da série, e acho que não conta como spoiler dizer que o Yo é apaixonado pela Estrela do ano anterior da faculdade, um menino que estudou com ele no ensino médio. A coisa é que esse menino não reconhece ele sem óculos (efeito Superman mesmo), dai eles começam a tretar já no início da história.
A única coisa que me decepcionou nesse drama foram as caras e bocas do protagonista (risos). Ele faz umas caretas estranhas que não parecem bater com os sentimentos que deveriam ser retratados naquele momento, como se o rosto dele tivesse dado bug por causa do crush ???????, não sei. Isso não atrapalha taaanto a história e, num geral, o resto da atuação é bastante boa.
Eu estava (estou) assistindo mais dois dramas enquanto via esse, mas chegou um ponto que eu simplesmente não queria mais ver outra coisa além de 2 Moons, foi hipnotizante! É um drama muito fácil de ver e divertido, valeu muito a pena.
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Ou vai dizer que você nunca pensou em quão incrível seria estar no meio de um triângulo amoroso com o casal protagonista do seu drama preferido? Quer dizer, eu nunca, mas vou começar a imaginar isso a partir de hoje!
Claire, a "não protagonista", representa muito bem aqueles que amam dramas. Ela é apaixonada por esse ator e conhece todos os trabalhos dele, briga com o drama quando as coisas não dão certo e, quando ela entra no tal "Dramaworld", faz de tudo pra ajudar o casal principal a ficar junto. Pena que isso não funciona.
Ela é muito exagerada, meio desesperada como a gente que assiste, quer que sua lógica seja ouvida e isso confunde um pouco os personagens do drama. Tanto que, no fim, as coisas terminam de cabeça pra baixo, mas acho que essa era a ideia desde o início, certo? Fica muito na cara que ela vai deixar tudo de pernas pro ar, típica heroína estabanada.
Num geral, é uma história divertida de assistir, bem curta - os episódios tem média de 15 minutos -, bastante clichê por conta do conceito, mas você consegue se identificar. É quase como uma sátira aos dramas no geral, eu gosto de pensar que a pessoa que teve essa ideia conhece muito bem o coração do adolescente apaixonado por dramas, porque essa ideia deu muito certo!
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Desejo A Você: Sua Melodia Do Meu Coração
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Muito mais do que só fanservice idol
Eu só me toquei que tinha acabado de assistir kpop idols atuando em um BL quando fui olhar a página dos atores, no final da série. Foi a melhor surpresa que eu poderia ter tido, obrigada MYTEEN e IMFACT.A história é bonitinha, no início parece ser só um bromance bem escrito e bastante cativante, prícipalmente se você já estiver envolvido nesse universo de música coreana. Estagiário de produção musical se apaixona platonicamente por um cantor de busking, plot interessante check. Eles se aproximam quando vão morar juntos por motivos de a empresa mandou, clichê nosso de cada dia check. Reviravolta no final por conta de uma força maior que impede os personagens de seguirem seus sonhos, drama check.
A química entre o Insoo e o Sangyi é surpreendentemente adorável, principalmente por ter essa troca entre "garoto confiante" e "garoto tímido", isso faz a amizade deles fluir de forma bem natural. Outra coisa que me deixou bastente surpresa por não forçar a barra, foi a reação dos dois depois do primeiro climax na casa do Sangyi. Se você espera por fanservise e personagens se apaixonando simplesmente porque sim, você vai se decepcionar um pouco. Esse drama é muito mais sobre a história, o relacionamento deles é apenas uma consequência de um todo (por mais que o Sangyi seja um bobo apaixonado do início ao fim rs).
A OST é incrível, claramente, não esperava menos de cantores profissionais, mesmo que os grupos deles sejam meio (bem) floopados. A voz dos dois protagonistas juntas é uma coisa muito linda, eu nunca imaginei que além da química eles podiam soar tão bem cantando juntos nesse nível. Stan talent.
Eu não sou alguém que reasiste dramas, mas eu poderia recomendar esse pra todas as pessoas possíveis, só pra ter uma desculpa pra assistir de novo rs.
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Quer dizer, essa deve ser a ideia, né? O filme é baseado num mangá, afinal. Mas, o que eu quero dizer é que a fofura referente vem acompanhada de vários clichês típicos japoneses. Esse foi, provavelmente, meu primeiro filme japonês, mas consegui sentir a mesma energia dos animes que assistia quando era mais nova. Foi interessante observar pessoas de verdade agindo como animações 2D asiáticas, haha!
O plot é criativo e muito fofo! Conta a história de Akira Shiraishi, um garoto que é muito popular em sua escola por ter feições femininas. Ele é tratado como uma princesa por seus colegas, com direito à paparazzi, fanclube e tudo mais! Só que o Akira é apaixonado por essa garota, a Mizuki Sakurazaka, que é guitarrista de uma banda famosa. Ela estuda numa escola só pra garotas e, adivinha, ela parece um garoto, então faz muito sucesso com suas colegas!
Eu estava louca procurando esse filme pra assistir, quase tive que ver em inglês, porque o plot me chamou muito a atenção. E eu gostei muito, de fato, o ritmo da história é muito bom, os amigos do Akira são engraçados daquela forma boba dos animes, sabe? (nem preciso dizer que eu encontrei esse filme por causa do Terada Takuya, né? Só amores pra ele <3), as amigas da Mizuki são m-a-r-a-v-i-l-h-o-s-a-s e o visual lolita gótica de praticamente todas as meninas que aparecem na história me deixou com saudade da minha infância nos animes (me senti velha agora, ixi). O que me deixou meio desapontada, mesmo, foi o primeiro beijo do casal. Pra não dar nenhum spoiler, só vou dizer que o Japão precisa se tocar que existe uma linha bem grossa entre romance e assédio, eles só não vêem porque não querem! Ainda que o filme seja de 2012, isso me incomoda um pouco.
O final é comum e fofinho, nada que eu já não esperasse, por ser um romance bobinho. Num geral, foi uma boa história, me fez querer voltar a consumir conteúdo japonês e eu acabei pesquisando e descobrindo que a Kaoru (Disaconde Akira) tem uma banda de J-Rock que eu vou definitivamente procurar saber mais sobre!
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Quer dizer, é sobre isso que o drama tenta falar desde o início, mas, é, nós sabemos como essa coisa de "beleza" é padronizada.
A protagonista, desde o início, é mostrada como alguém que não tem confiança nem cuida de si mesma, usa roupas sem graça e não passa maquiagem. Tá, já encontramos um padrão. Não que eu esperasse algo muito profundo vindo de um mini drama pra divulgar a Lotte Duty Free, não é mesmo? O prequel (7 First Kisses), na realidade, também tem uma pegada bem parecida, então vamos lá.
Deixando de lado todo o clichê de dramas fáceis de assistir, não dá pra dizer que a história não tem boas intenções. A trama é, sim, sobre uma "garota feia que fica bonita" depois de ser ajudada pelos tais Mensageiros da Beleza, mas a todo momento os garotos enfatizam que a beleza não é só externa, ela está dentro de você e você é o único que pode externalizar ela para o mundo. Claro, Ahn Gongjoo teve ajuda nesse processo, mas, apesar disso, ela só conseguiu mostrar ao mundo sua beleza quando passou a acreditar em si mesma (ou nos mensageiros, como o Peter Pan aka Chanyeol deixa bem claro. Crianças, acreditem em fadas, ou elas morrem!).
Num todo, esse é sim um bom drama. Não tem nada de muito emocionante, é bem curtinho e previsível, mas vale a pena por conta do elenco principal (risos). Vamos ser francos, né, tá todo mundo assistindo isso por causa dos oppa, eu sei bem haha
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