Esta resenha pode conter spoilers
É lindo, Fofo e Cativante!
“Second Chance The Series” é um BL que, a princípio, pode não chamar muito a atenção, mas à medida que a trama se desenrola, você se vê cada vez mais envolvido nas histórias. E isso é algo que falta nas produções atuais de boys love. A série, que foi escrita em 2021, é bem feita, com um roteiro muito bem estruturado.
A trama aborda temas como o sofrimento e o bullying enfrentados por gays nas escolas, a descoberta e acessíveis da sexualidade, além dos conflitos familiares e pessoais sobre a escolha da carreira a seguir, tudo de maneira regulamentada e bem organizada.
Se os dois primeiros episódios não te cativarem, recomendo perseverar; a série melhorou a cada novo capítulo, como um quarto que esquenta gradualmente após ligar o aquecedor.
Há uma atmosfera nostálgica permeando a produção, impulsionada por uma trilha sonora original dos anos 2000, que realmente transporta o espectador a essa época e contexto. A paleta de cores é sutil, quase artística, evocando vibrações de outras obras como “ITSAY” e “Me Chame Pelo Seu Nome”, de forma brilhante, considerando a produção e o orçamento limitados. Fique atento à decoração dos quartos; cada pôster tem seu significado.
O casal principal, Paper e Sky, apresenta uma química impressionante e atuações cativantes. A cena final do episódio 3 é hipnotizante e, a partir daí, uma performance deles só se intensifica. É uma daquelas dinâmicas singulares que poucos casais de BL conseguem transmitir, visíveis em pequenos gestos de carinho, amor e toques delicados entre eles. O Fluke, que interpreta “Sky”, é um novoto, mas poucos atores de BL conseguem transmitir o amor desesperado e profundo que ele expressa apenas com os olhos.
Além disso, me emocionei com a história de amor entre Chris e Jeno. Embora tenha começado de maneira mais discreta, os dois últimos episódios realmente elevaram o nível e nos deram um porquê, resultando em momentos muito fofos.
Alguns enredos puderam ter sido melhor desenvolvidos, especialmente nos dois primeiros episódios. Também sinto falta de mais cenas íntimas entre os casais principais. As interações cara a cara são onde a série realmente brilha, e é uma pena que tivéssemos poucas delas.
Quanto ao final, também poderia ter sido melhor, mas, considerando que a série foi reduzida de 8 para 6 episódios, estou contente com o resultado. Eu teria optado por menos cenas procuradas e investidas mais em momentos de intimidação para tornar a história ainda mais envolvente.
Este é um Boys Love que toca profundamente o coração, despertando torcidas apaixonadas para que os protagonistas fiquem juntos, sem recorrer a cenas sensuais ou similares. Se você aprecia construir críticas, analisar detalhes e fazer comparações com grandes produções contemporâneas, eu recomendo fortemente. E se o que você busca é apenas algo adorável para assistir, também será uma ótima escolha.
Até a próxima!🥰😁
A trama aborda temas como o sofrimento e o bullying enfrentados por gays nas escolas, a descoberta e acessíveis da sexualidade, além dos conflitos familiares e pessoais sobre a escolha da carreira a seguir, tudo de maneira regulamentada e bem organizada.
Se os dois primeiros episódios não te cativarem, recomendo perseverar; a série melhorou a cada novo capítulo, como um quarto que esquenta gradualmente após ligar o aquecedor.
Há uma atmosfera nostálgica permeando a produção, impulsionada por uma trilha sonora original dos anos 2000, que realmente transporta o espectador a essa época e contexto. A paleta de cores é sutil, quase artística, evocando vibrações de outras obras como “ITSAY” e “Me Chame Pelo Seu Nome”, de forma brilhante, considerando a produção e o orçamento limitados. Fique atento à decoração dos quartos; cada pôster tem seu significado.
O casal principal, Paper e Sky, apresenta uma química impressionante e atuações cativantes. A cena final do episódio 3 é hipnotizante e, a partir daí, uma performance deles só se intensifica. É uma daquelas dinâmicas singulares que poucos casais de BL conseguem transmitir, visíveis em pequenos gestos de carinho, amor e toques delicados entre eles. O Fluke, que interpreta “Sky”, é um novoto, mas poucos atores de BL conseguem transmitir o amor desesperado e profundo que ele expressa apenas com os olhos.
Além disso, me emocionei com a história de amor entre Chris e Jeno. Embora tenha começado de maneira mais discreta, os dois últimos episódios realmente elevaram o nível e nos deram um porquê, resultando em momentos muito fofos.
Alguns enredos puderam ter sido melhor desenvolvidos, especialmente nos dois primeiros episódios. Também sinto falta de mais cenas íntimas entre os casais principais. As interações cara a cara são onde a série realmente brilha, e é uma pena que tivéssemos poucas delas.
Quanto ao final, também poderia ter sido melhor, mas, considerando que a série foi reduzida de 8 para 6 episódios, estou contente com o resultado. Eu teria optado por menos cenas procuradas e investidas mais em momentos de intimidação para tornar a história ainda mais envolvente.
Este é um Boys Love que toca profundamente o coração, despertando torcidas apaixonadas para que os protagonistas fiquem juntos, sem recorrer a cenas sensuais ou similares. Se você aprecia construir críticas, analisar detalhes e fazer comparações com grandes produções contemporâneas, eu recomendo fortemente. E se o que você busca é apenas algo adorável para assistir, também será uma ótima escolha.
Até a próxima!🥰😁
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