Amor na Cidade Grande (2024)

Doloroso, real e comovente.

"Love the big city" foi o BL mais lindo, real e comovente que já assisti.

É uma obra dramática que explora temas complexos e profundos, levando-me a profundas reflexões ao longo da exibição.
Todas as performances do elenco foram excepcionais, mas gostaria de ressaltar a atuação do Nam Yoon-su.

Acompanhar a trajetória de Yoon-su como Go Yeong foi, em alguns momentos, frustrante e doloroso, mas também trouxe esperança em outros. Foi uma verdadeira montanha-russa de emoções, eu experimentei altos e baixos. No entanto, esses sentimentos não perduravam por muito tempo. Embora as vivências de Go Yeong sejam dolorosas, o drama não nos deixa exaustos ou sobrecarregados, pois alterna de forma eficaz entre momentos intensos e leves.
O desenvolvimento de Go Yeong durante a narrativa é lento e quase imperceptível, mas a resiliência do personagem é clara. A maneira como Yoon-su se apropriou do personagem foi surpreendente, fazendo com que parecesse uma extensão de si mesmo. As experiências do Yeong são dolorosamente reais, algo que Yoon-su conseguiu transmitir de forma impressionante, como se fossem suas próprias vivências. Nos seus olhos, era possível ver o peso das lutas de Go Yeong. E nas cenas ao lado de seus parceiros românticos, a sensação era de que ele vivia aquela paixão verdadeiramente.
Yoon-su me fez sentir uma verdade tão intensa que não consegui separá-los em ator e personagem; parecia que era a mesma pessoa lidando com aqueles desafios, questionamentos e descobertas.
A performance de Yoon-su foi, de fato, brilhante!

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O QUE EU MAIS QUERO É AMOR ?

O ponto alto de reflexão desse drama, pra mim, é a amizade. Quem estaria comigo quando aparentemente não sobrasse mais ninguém? Quem me procuraria se por acaso, eu sumisse por uns dias? Quem me tiraria do fundo do poço? Quem comemoraria verdadeiramente os meus sucessos? Quem me daria os conselhos mais sinceros? O grupinho de rapazes me emocionou muito. Sempre ali. No início, meio e fim. Personalidades conflitantes e ao mesmo tempo tão conexas. A cumplicidade na sua definição mais perfeita.
Go Young criou para si uma máscara, uma armadura. Sempre sorrindo em público, com os amigos. Sentindo a dor de não saber o que fazer e querendo fazer tudo. Querendo viver tudo. Dia após dia, sem medo do futuro. E de fato, vivendo. Mas acima de tudo, amadurecendo.
Mi Ae foi uma boa amiga, daquelas amizades que preenchem um vazio, um espaço em branco. Mas assim como em muitos casos por aí, depois de um tempo, a conexão já não era a mesma. A busca por tentar manter viva essa relação só mostra o quanto não dá pra voltar ao que já foi. Foi uma fase. Uma amizade que não terminou, mas esfriou.
Sobre os romances... Por que tem que ser tão difícil ofertar e receber amor? No início temos o Nam Gyu, um apaixonado, intenso, que faria tudo por ele. Mas não era o momento certo. Não daria certo a longo prazo devido as diferenças, mas era tão estável. Tanto que fez falta em um momento de solidão. A morte dele foi triste, mas foi um marco para nosso protagonista crescer e amadurecer, já que ele procuraria o Nam Gyu em qualquer situação difícil, pois sabia que ele iria. E o Nam Gyu viveria em função do Young.
O Yeong Su, sinto ódio só de lembrar. Queria amar e ser amado as escondidas, não queria aceitar a si mesmo, era frustrado e descontava isso no Go Young. Sem dúvidas, a cena que mais me doeu foi quando eles brigaram no restaurante. Ver as lágrimas que o Young definitivamente não merecia derramar foi triste demais. Vê-lo jogar fora a carta que recebeu dele, com certeza lavou minha alma.
Chegamos finalmente em Gyu Ho. Natural, quase podemos chamar de amor a primeira vista. Depois de passar por situações conturbadas, Young não conseguiu ver nada além do tédio em uma relação tão bonita, tão verdadeira, mas normal. Young via o cotidiano e a rotina como monótonos. Gyu Ho não se sentia pertencente a nenhum lugar, sempre atento para não cometer erros, para não incomodar. Fazia silêncio até ao dormir. Mas amava estar com o Young. Queria mesmo estar com ele. E no fim, temos aquela pontinha de esperança de um possível reencontro entre eles, mas sem descartar a possibilidade de isso nunca acontecer.
O personagem Habib estava quebrado. Era rico e estável. Mas estava simplesmente quebrado. Exausto. Talvez da vida, das pressões, do mundo... Young não estava em posição de cuidar de ninguém. O Habib jamais estaria 100% disponível para essa relação. Young era solitário mesmo estando com ele.
Por fim, a doença da mãe, a kylie, as decepções amorosas e a solidão absoluta criam conexão com quem está assistindo. Assistindo e torcendo por ele. Torcendo para que ele encontre a felicidade, o amor.

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Em busca do amor

Ai que bl lindo. Os temas importantes e diferentes que eu nunca tinha visto abordado q a série trouxe. Ver a trajetória do protagonista em relações amorosas e até mesmo na trajetória da vida foi comovente. Me fez sentir raiva, tristeza e carinho em cada um dos relacionamentos, principalmente o último que me fez apaixonar por eles, a confiança e o carinho, eu mesma senti a dor que eles sentiram. Eu senti tanto q agora não sei nem o q dizer.
Não queria q o final fosse esse, mas entendo o final e não acho que tenha sido um final ruim, acho q foi um encerramento q retrata a vida.

Não podia deixar de dar elogios a atuação IMPECÁVEL de todos os personagens, mas em especial o Nam Yoon Su que interpretou o papel perfeitamente, e ainda deu um arraso nas promoções do dorama defendendo a série.
A cinematografia e a trilha sonora de tocar o coração, me encantaram também.
Por fim adorei esse dorama, foi um bl que bateu de frente com todos os preconceitos da Coréia e teve coragem de fazer o que nenhum bl coreano teve, foi perfeito, aprecio de coração todo esse trabalho.

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🎉A comunidade LGBT+ na Coreia do Sul está ganhando mais visibilidade, mesmo que enfrente resistência, o fato de os conservadores estarem falando sobre eles e sua reação, mostra que estão reconhecendo sua existência, isso é um sinal de progresso, mostra que a comunidade LGBT+ está fazendo barulho e está sendo ouvido.
No ano de 2023 já houve uma "polêmica" sobre a série "A Time Called You" onde os personagens dos atores Ahn Hyoseop e Rowoon demonstraram interesse romântico mútuo ❤ lembro bem que foi uma enxurrada de críticas aos atores, muitas delas preconceituosas e agressivas, os atores deram depoimentos de apoio a comunidade LGBT+ e depois continuaram com as suas carreiras, acredito que essa participação deles foi um passo a frente para dar visibilidade aos romances homoafetivos de maneira inclusiva, 🥰no caso de "Love in the big city" por ser totalmente voltada para um personagem Gay e HIV+ as atenções e reações positivas e negativas ficaram concentradas, no ator Nam Yoon su o qual já admirava e passei ser fã, a história do Go Yeong mostra toda perversidade e sofrimento que são submetidas as pessoas LGBT+, o preconceito que começa na família, os absurdos pelo o que o protagonista passou foram descritos de uma maneira a fazer qual quer um chorar, a forma que contraiu o HIV e entre outras situações absurdas e a pior situação foi a do relacionamento onde o personagem serviu de "cobaia" para um estudo experimental do "namorado" sobre homossexualidade, destroçou meu coração, o ponto positivo mostrado a todo momento foi o amor dos amigos para todos os momentos loucos, muito loucos e sombrios a amizade dos quatro foram um oásis na vida desse cara, como uma "desajustada" e um gay não poderiam dar certo? e o final onde ele encontra alguém onde Go Yeong pode ser ele mesmo, mostrando todo seu amargor, egoísmo, sensibilidade e fragilidade, é pura emoção é a vida dentro de um relacionamento real que foi muito bem descrita.
O que me incomodou muito foi o final medíocre, foi "mais do mesmo de sempre" igual ao da maioria das histórias Gay's onde o personagem está fadado a ser triste, melancólico e solitário, o roteirista perdeu uma imensa oportunidade de fazer uma história positiva e redentora ele não se esforçou para ser inovador preferiu ser clichê, o que é uma pena e o que seria uma obra de arte terminou no marasmo e monotonia uma profunda mesmice.
São os pontos de vista de alguém que reconhece que não sabe de nada mas que sabe do que gosta e do que não gosta.

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Um vazio absoluto de arrependimento

Acho que todos concordam que algo que define essa obra perfeitamente é o fato dela ser realista de todos os angulos! Um personagem que embora complexo, é facil de entender por tudo que passou, seu passado, suas frustrações, decisões recorrentes que só lhe causavam mais arrependimento, creio que ele não absorveu da melhor forma tudo que a vida jogou em sua vida...e como julgar né? Viver é dificil, mais ainda quando a solidão é o que domina nosso ser, desde o inicio esse foi o sentimento que mais crescia comigo, a solidão do personagem era incessante e nada que ele fazia parecia suprir suas necessidades. Ele machucou um coração genuino, ele deu valor ao amor no momento e com a pessoa errada, ele não valorizou aquele que estava disposto a enfrentar as dificuldades, mesmo a vida lhe dando um amor perfeito em seu maior fervor, um personagem que nos mostra nu e cru de como as decisões podem nos causar dores indescritiveis, de como a vida pode ser uma piada de mau gosto, de como podemos tentar e tentar e não chegar a lugar nenhum, que nossa história se baseia em frustrações com breves momentos felizes, escolhas quase sempre não tem volta, e a decisão de como ele quis lidar com o amor do Gyu Ho foi uma delas, podemos imaginar um final perfeito vindo de um conto de fadas, ele mesmo disse isso ´´eu queria realmente pensar que era o Gyu Ho no app depois de todo esse tempo´´, embora no fundo ele ja sabia que aquele fim foi um fim! Um final onde o personagem se encontra aceito das decisões da sua vida, agora não em busca de alguem para suprir sua solidão, mas apenas no amor, por ele mesmo e por ventura se alguem trilhar seu caminho creio que finalmente ele estará pronto para lidar. To angustiado ja faz uma semana por essa obra, incrivelmente eu consigo entender tudo que ela quis passar, a solidão foi um dos diversos traços que alguem pode se identificar assistindo, uma solidão indireta e emblematica que me fez ficar amargo a cada episodio, irei levar essa no peito!
Parabens a todos do elenco e direção, principalmente a Nam Yoon Su que deu vida e carisma a essa obra e ao seu personagem, gigante nosso menino!

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O quanto vale entrar pra história ?

Quando anunciaram a série e eu dei uma primeira olhada no plot fiquei muito curioso para ver como eles trabalhariam nela. Conforme o tempo foi passando e mais coisas foram saindo, minha ansiedade foi crescendo acompanhada de um pequeno receio. Eu acho que existe uma liberdade de expressão muito grande em livros que acabam sendo mais livres para pautar determinados assuntos que no audiovisual algumas vezes são evitados. Eu li a novel um pouco antes da série ser lançada e fiquei me questionando se eles teriam coragem de retratar as coisas da maneiras que estavam ali. Tive muitas esperanças quando os trailers/teasers começaram a sair e os atores juntamente com a produção começaram a falar sobre o funcionamento da série, parecia que as coisas estavam se encaminhando para dá tudo certo. Quando o protesto contra a série aconteceu e os trailers foram tirados de fora de ar fiquei muito preocupado com o que poderia acontecer. Eu estava acompanhado o autor do livro pelas redes sociais e torcendo para que as coisas dessem certo. spoiler alert: deu tudo certo :)

Por mais que eu tenha o entendimento de que uma adaptação não funciona como uma cópia da obra original é difícil não fazer o exercício da comparação, ainda mais quando se gosta bastante da original. Fazendo um apanhado geral da série, eu sinto que algumas coisas que foram deixadas de lado poderiam trazer um adicional bacana para série mas em contrapartida, as coisa novas que foram adicionadas e aquelas que sofreram algum tipo de alteração trouxeram um ritmo muito mais bacana pra série. Talvez esse sentimento de achar que algumas coisas foram deixadas de lado se deu pelo fato de que foram coisas marcantes pra mim mas que dado o contexto geral da obra não faria diferença se fosse tirado ou não.
Quero pontuar como o formato da série foi feito de uma maneira genial, dividirem os arcos a cada 2 episódios deixou a série muito fluida de se acompanhar, sem contar que o trabalho de iniciar e fechar um arco em exatos dois episódios foi muito bem realizado. Um outro ponto é quão linda a fotografia está. desde ambientes fechados a abertos tudo parece minuciosamente bem pensado. Fiquei fascinado nas cenas que eram gravadas em ambientes fechados, e os episódios que foram gravados na Tailândia foram deslumbrantes de se assistir. Os atores, cada um desempenhou o seu papel de maneira formidável, o destaque vai para o Yoonsu que me deixou sem palavras. Dá pra ver como cada investimento na série se pagou muito bem, o esforço e cuidado refletiram muito na boa qualidade que a série apresenta.

Sobre a história, acho que o primeiro a se falar pois é algo que perpetua ao longo dos oitos episódios é quão maduro a série está. É muito comum o ambiente universitário/colegial nos BL e apesar todos eles terem seus dramas (e são dramas reais) é muito bacana acompanhar algo que foge um pouco dessa atmosfera. O enredo que aqui reflete em coisas que são carregadas desde adolescência e coisas novas que são confrontadas acaba trazendo um peso muito mais simbólico para toda história.
Falando sobre a história em si tem duas palavras que me acompanharam pelos oitos episódios: linda e cruel. Acho que não teve um episódio em que se fechava algum arco que não me deixou reflexivo sobre algo. É muito palpável os sentimentos do Young durante a série, é inevitável não se identificar com algo em algum momento. Mesmo agora quando paro pra pensar sobre os acontecimentos me vem um sentimento de tristeza, as coisas podem ter acabado dando certo mas é de se perguntar a que custo? Acompanhar o Young e sua relação com o amor foi uma montanha russa de sentimentos. Me parece que ele não se sentia merecedor do amor, ou que a ideia de um amor fácil demais era absurda. Quando ele questiona nos primeiros episódios se um dia ele vai encontrar um amor verdadeiro e nos últimos episódios se tem o paralelo dele falando que teve uma vida amorosa horrível é algo que parte o coração. Eu não acho que ele tenha tido uma vida amorosa no total desastre, o que ele teve com o gyu ho foi genuíno (e ele definitivamente sabe disso) mas sinto que até o último minuto ele tenha se agarrado no medo. É um medo que eu sinto que se esgueirava em absolutamente em todos aspectos da vida dele com os relacionamentos, a kylie, a mãe, etc.
Os 4 relacionamentos principais foram excitante de se acompanhar, a maneira que eles se divergiam entre si com um único ponto comum que era o Young, trouxe uma noção de como relacionamentos podem dá errado por n motivos, acho que um outro ponto é acompanhar o modo como o Young vai amadurecendo ao longo desses relacionamentos. Me pegou um pouco como com cada um ele compartilhou momentos lindos, mas a viagem para Tailândia com o gyu ho vai ficar pra sempre grudada no meu cérebro. Um outro relacionamento muito bonito na série é com a Miae, dava para enxergar o companheirismo da amizade dos dois, era um amor muito refrescante sendo retratado (chorei na cena do casamento).
Em relação a kylie, existe algo de muito revolucionário em terem retratado um personagem com HIV, mas principalmente em terem quebrado barreiras ao retratar um personagem que vive sua vida normalmente. existe uma série de estigmas e preconceitos que são reproduzidos inclusive na comunidade lgbtq+, eles terem mostrado que o Young era uma pessoa que convivia com o HIV mas era muito mais além disso foi de extrema importância. Uma das partes que mais me marcaram na novel é assim que ele está planejando a viagem dele para China e quando não dá certo ele fala que a kylie permitiu ele ter muito mais do que ele imaginava, ver isso ganhar cores na tela foi muito triste, principalmente porque explicitava o fator do Young achar que coisas boas não era pra pessoas como ele.
O que mais me marcou na novel foi toda relação do Young com a mãe, e era o que eu estava mais curioso para ver como seria retratado. Existe uma clara relação de manipulação entre os dois, a mãe tenta de forma constante usar a carta do câncer para que o Young se submeta a suas vontades, eles fizeram de forma tão magistral que eu me sentia irritado a todo instante. Fiquei muito feliz que eles não deitaram pro cristianismo e evidenciaram quão opressor pode ser esse ambiente quando se é gay. Ver a cena do Young sendo levado a força para fazer um tratamento me derrubou muito mais que quando li o livro. Eu quero acreditar que no final, a mãe do Young entendeu que o importante era ele estar bem e feliz, acho de forma genuína que ela torcia para que ele pudesse aproveitar a vida, quando ele vai parar no hospital e os amigos vão o visitar, eu tive a impressão que ali ela entendeu que ele era amado e que isso bastava.

Concluindo, me sinto honrado de poder acompanhar uma obra como Love In The Big City ser lançada. Fico muito feliz como todo esforço dos atores (que fizeram um papel incrível) diretores e ao Sang Young que primeiro decidiu compartilhar essa história com a gente foi recompensado com uma obra linda que foi recebida de braços abertos por um grupo muito grande de pessoas. Eu falei em um tweet como que a obra veio para abrir barreiras que se em algum momento da história foram abertas acabaram se fechando e continuo com esse pensamento até o fim. É um pouco assustador como o conservadorismo ainda tem uma força muito grande e como essas forças opressoras operam da mesma maneira em qualquer lugar do mundo mas é reconfortante ver obras como essas sendo lançadas e sendo celebradas mundialmente. Existe contextos diferentes entre Brasil x Coreia mas acredito que essa obra ressoa na vivência de pessoas LGBTQ+ pelo globo todo. Espero que esse seja um início de uma nova era para indústria de boys love e que sirva de exemplo de resistência. Acho que a arte desempenha esse papel muito lindo de unir a pessoas em prol de algo maior e acredito que Love In The Big City já tenha virado uma referência para esse fator.

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Absence of Acceptance 대도시의 사랑법

From the very first scene, you know this show isn't here to play it safe. It hits hard and it tackles the kind of deep topics a lot of people avoid. Go Yeong's story feels painfully real, he is drowning under the expectations of his family, dealing with the constant judgment from society and on top of that struggling with the kind of love that consumes you but might never be enough. And there is also his mom's denial of his sexuality which isn't just a personal issue it's also showing what so many families go through. They love their kids but can't reconcile that love with the traditions they have been brought up to believe. The show doesn't sugarcoat this and it's not here to hand out easy answers. It is messy and uncomfortable, the way it is when you are queer in a world where acceptance is still trying to catch up.

And unlike with other shows, Go Yeong's growth isn't that epiphany that comes out of the blue and then suddenly everything just falls in place. It is slow and it is frustrating at times. The pressure of fitting into the mold wanted by society and family does not just disappear and the show keeps the tension alive. It's his story but at the same time it says something many people are feeling right now....the struggle of trying to figure out where you fit when the world is constantly shifting and when who you are is in direct conflict with who everyone expects you to be. And the beauty of it all is in the balance which is great because the show manages to be introspective and deep without tipping into melodrama and there are still these little moments of humor that remind you that even in the darkest times there is still room for joy.

Mi Ae is another key piece of this puzzle. She is proof of how important chosen family is especially in LGBTQ+ narratives. In a country like Korea where traditional family values are so embedded in the culture, acceptance doesn't always come from your biological family. Mi Ae and Go Yeong's relationship is showing that the people who really have your back aren't always the ones you share DNA with, they are the ones who choose to walk alongside you through the mess and the beauty of it all.

I think this show is a gutpunch in the best way possible. Messy love, identity and family are all told so delicately. I also really like how real these characters are: the struggles are real and it doesn't shy away from hard truths with respect to what being queer entails. Heartbreaking at times, hopeful at others and yet another reminder that love in all forms leaves its mark on you, even when the happy ending isn't there. I am STILL not over it!

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Three men, one love.

Kim Nam-gyu : He represents the kind of love that Go Yeong wasn not prepared to face, it was intense, genuine and emotionally demanding. He is everything Go Yeong might have needed but wasn’t ready to reciprocate. Nam-gyu is the "what if" love, the one who could have been a transformative presence in Go Yeong’s life but circumstances, timing and Go Yeong's own hesitations held them back from ever fully realizing that potential. He is the person who stood on the edge of becoming something more, someone who could have brought stability but it never quite happened.

Youngso: He is the love that Go Yeong was finally ready for but the other one wasn’t prepared to meet him at the same place. Unlike the other relationships of his past, with Young-so, Go Yeong had reached a point of emotional maturity where he was willing to invest, to open up and to fully commit. He saw in Young-so the potential for something lasting, something real. But did not get the love he needed in return.

Gyu-ho: His true first love ♡ the one who he genuinely loved and who wholeheartedly loved him in return. There was no pretense in this, Gyu-ho was the love that Go Yeong needed, someone who truly saw him, accepted him and loved him for who he was. I think Yeong found a security that had been missing in his other relationships. It was a love built on understanding and care. He is the one who made him feel safe, seen, and wanted in a way no one else had. He was the anchor Go Yeong needed, the one who grounded him in a world that often felt unstable.

Gyu-ho was that person, the one who embodied everything Go Yeong had been searching for and at last found.

His only Wish.

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On that note, can we just take a moment to appreciate the incredible talent of the actors in this show? they are absolute STARS and they completely brought these characters to life in a way that left me SHOOK! Go Yeong is portrayed so sensible and I am just in awe of how the actor brought all those emotions out. You can literally see the struggles in his eyes, he perfectly shows us the heartache and longing that makes you root for him.

One last thing: as someone who has read the novel, I can confidently say they absolutely nailed it with this adaptation! they managed to keep the essence of the story intact while adding just the right amount of creativity to the characters and their struggles. You can tell the creators really understood the source material and respected the things that make it so impactful.

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To All The Boys I've Loved Before

Gyu Ho was God's apology to Go Young for all the boys he'd loved before, and I cried when he fumbled that blessing for a half eaten hamburger. But, thank God they met again in that bar, moved in together to the new place and decided to get married in the finale. #heartheart XDXDXD

Listen, this drama coming from SK in itself is a wonder. I went into this with high anticipation and I wasn't disappointed. I enjoyed it a lot. I liked the characters, the story, the education it gave me when it came to Kylie, and how realistic it was. I laughed, cried, and related so hard in some parts, I cried some more.

Go Young had three main lovers, one who was too boring to take karaoke-ing, a pretentious prick who came with a side of abs and left scars, and a happy-go-get it boy who wanted a home, and broke our hearts when he left the one he found. Let me explain.

MR SPLENDID:
Listen, Go Young and Nam Gyu could have worked. Sure, he was slow, a classic and drove like his grandmother, but my man was committed and serious. Frankly, I thought he was fast... he pulled out that ring faster than my internet connection. He genuinely loved Go Young. A bit obsessed, sure, but he came off as someone who loved with all his heart, and I felt sad when he was turned down, again and again. In the end, when even his marinated crabs got rejected...poor guy. This is another guy, Go Young fumbled, and it's sad he only realised that when it was too late. Also, are we going to ignore the reason he was speeding or... anyway, rip.

MR. ACTIVIST:
Yeong Su was a fun hating, people pleasing, pretentious bummer! God, I couldn't stand his arse. Yes, I have eyes and went dayummm Susan, come here often?? And that table sexy time scene was... but damn, that brother sucked! I literally wanted to throw rocks at his head whenever he was on screen. Dafug you mean you don't celebrate Halloween because of its history and you look down on people who does? And the mfker even hated pasta. I clapped when Go Young finally clocked him, and threw his stupid arse case study away in the trash. I couldn't get why Go Young didn't see all that glaring red flag, and kept letting himself be hurt to the point he took those meds. But then I understood, some hurt goes deeper than others. Either way, he was beef cake, but if I ever see his arse on the street, it's on sight.

MR. NURSE
Gyu Ho, Gyu Ho, Gyu Ho, how I would have loved to be friends with you. Sure, they were not perfect, and his dingdong went on and off like a light bulb whenever they were doing the devil's tango--protected, but, these two were my main ship and I loved every moment with them. In the end, I understood that Go Young was scared, and perhaps wasn't sure why Gyu Ho was so accepting of Kylie and didn't even seem to care about it. Perhaps he didn't trust that Gyu Ho was truly okay with it, and that's why he had one foot out the door and took the first chance to accept their fate, but I still cried. They were in-tuned with each other, and Gyu Ho finally seemed so happy to have found him. In my head, I am full on delulu, and imagined them living together with a dog.

Anyway, I also liked the friendship between Choi Mi Ae and Go Young. I was sad when they had a fallen out, brought back memories of all the friends that were everything at one point, and then... we sort of dimmed out. Seeing their friendship from start to finish brought back memories that added to the tears.

All-in-all, a great show, that many dramas and bl lovers would enjoy. It's a realistic portray and the ending would knock you back into reality. I highly recommend it. Kudos to the cast, especially Nam Yoon Su who did his thing. My man was on, and I loved him for it. I can't wait to see their future works.

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Unenjoyable Art

This is ART, no doubt about it. Stellar acting, exquisite editing & script and gorgeous, breathtaking shots. This Korean BL shouldn't be called just a "BL". This is "the BL" of the year for sure. This is the result when the directors & scriptwriters finally took its audience seriously. It's a near-perfect series. Beautiful & honest. But as it stands, I could NOT wait for it to be over.

STORY & CHARACTERS: It's painful. The whole story. And no, I'm not talking about the heartwrenching scenes. I'm just saying that it drags. GOD, it drags. Painfully dull. I bet that the majority of the people here who rated this a perfect TEN for a rewatch would never watch this again. Because the story is all the same. It's a repetition of self-sabotage. The MC Yeong jumps from one guy to the other and sabotages the relationship himself. Honestly, it's one disappointment after the other. And here lies the pain. It's too realistic that it fails to be enjoyable anymore. I can't even root for the MC because he's a raging asshole. He' a hypercritical, pretentious coward who demands so much from his partners but in the end, he's the one who's going to run away. And I get that this is a drama and supposed to show an honest portrayal of relationships but it just feels dismal and almost cruel.

The ACTING is at least superb. I must say, the casting is so good. Everyone really stepped up to the plate. I just want to give Yeong's gay friends a shoutout too. They stole the spotlight for me. Their shenanigans are very entertaining and very real. Speaking of them, I should mention that whoever wrote the summary for this BL is tripping. What a misleading summary. Thought for sure the girl BFF, Mi Ae would be there for the MC throughout the whole series. Made it looked like she'll play a huge role too, but she was barely there.   She was not even there for Yeong's mother's funeral. Why put her in the summary at all? The summary should've mentioned Yeong's very loyal and wonderful gay friends instead! Not the hetero girl who barely did anything for Yeong. She even outed him just to save her boring-ass relationship with the judgmental guy.

MUSIC: Could not remember any memorable bg music or soundtrack for this BL because I must have fell asleep halfway thru. (Not kidding).

REWATCH: Obviously 1. Would not touch this again. It's not a waste of time. At least I learned something. There were a LOT of memorable quotes and nuances. The scriptwriter really did a great job with MC's lines and POV but they're not just enough for me to care at this point. MC should just be single forever. He's perfect alone. He has great talent and have such great friends. I don't know why he has to feel like he needs to be in a relationship just to feel happy or feel complete.

Bottomline: Most definitely NOT a love story. It's ART & a critical success for sure, but its hopeless and bleak, and awfully unenjoyable. It's like a painting you'd admire for its details but will never keep.

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